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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E ZOOTECNIA - ICSEZ LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ADSON GOMES DA SILVA A CONTRIBUIÇÃO DA PRÁTICA DO JIU-JITSU NO COMPORTAMENTO ESCOLAR DE ALUNOS DA ACADEMIA ANGEL RAFHAEL TOP TEAM PARINTINS 2017 2 ADSON GOMES DA SILVA A CONTRIBUIÇÃO DA PRÁTICA DO JIU-JITSU NO COMPORTAMENTO ESCOLAR DE ALUNOS DA ACADEMIA ANGEL RAFHAEL TOP TEAM Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Educação Física da Instituição de Ensino como pré-requisito para a obtenção do grau de Licenciatura, sob orientação do Prof. Luciano Kleber Pinheiro da Rocha. PARINTINS 2017 3 Ficha Catalográfica Silva, Adson Gomes da D111c A contribuição da prática do Jiu-Jitsu no rendimento escolar de alunos da academia Angel Rafhael Top Team / Adson Gomes da Silva. 2017 49 f.: il.; 31 cm. Orientador: Luciano Kleber Pinheiro Rocha TCC de Graduação (Educação Física - Promoção em Saúde e Lazer) - Universidade Federal do Amazonas. 1. Jiu-Jitsu. 2. Criança. 3. Adolescentes. 4. Comportamento Escolar. I Rocha, Luciano Kleber Pinheiro II. Universidade Federal do Amazonas III. Título 4 ADSON GOMES DA SILVA A CONTRIBUIÇÃO DA PRÁTICA DO JIU-JITSU NO COMPORTAMENTO ESCOLAR DE ALUNOS DA ACADEMIA ANGEL RAFHAEL TOP TEAM Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao curso de Educação Física da Instituição de Ensino como pré- requisito para a obtenção do grau de Licenciatura pela Banca Examinadora composta pelos membros: Aprovado em / / __________________________________________ Prof. Luciano Kleber Pinheiro da Rocha ___________________________________________ Prof. Dr. Guilherme Eugênio van Keulen __________________________________________ Prof. Ms. Raimundo Inácio Pinto 5 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, me dando saúde e força para superar as dificuldades, que não foram poucas. A minha esposa querida Rayna Gomes, pelo apoio, pela força moral e incentivo para não desistir dos estudos, suportando meus dias de estresse mantendo-se fielmente ao meu lado, sendo uma verdadeira companheira, parceira. Ao professor Darllon Guimarães que me permitiu fazer esse estudo em sua academia, por todo incentivo e confiança. Aos professores da instituição de ensino, pelo privilégio de compartilhar comigo seus conhecimento, em especial aos professores, Raimundo Inácio Pinto, Guilherme Eugênio van Keulen, Luciano Kleber Rocha, Raymara Santos, Thaís Silva, Sueyla Santos, Michelle Laureano, Mariana Andrade, Elizandra Garcia, Giseli Santos Dalpiaz Duarte, Dirceu Gama e ao Técnico senhor Aguinaldo Sousa Ferreira pelo suporte com materiais. A meus pais Aluízio Souza e Maria José Gomes e irmãos, por acreditarem em mim. Aos que me criticaram, pois através as críticas me impulsionara a lutar e consequentemente vencer. Muito obrigado, pois o que não destrói, fortalece. 6 Dedico ao Senhor meu Deus que é a minha fortaleza, em quem confio, o meu escudo, a força da minha salvação, o meu alto refúgio. 7 RESUMO O objetivo do presente estudo foi analisar a contribuição da prática do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de alunos da Academia Angel Rafhael Top Team no Município de Parintins. Para a realização do estudo utilizou-se como instrumento de coleta de dados três questionários. O primeiro questionário de Almeida e Rossetti Júnior (2008), os demais questionários foram de Silva (2012). Os questionários foram aplicados tantos com os alunos, quanto com pais e professores em data previamente estabelecida. A análise dos dados foi realizado através de estatística descritiva. Os resultados obtidos demonstram pequenas alterações em diversos fatores responsáveis pela melhora no comportamento dos alunos na escola e no convívio familiar e pela aquisição de noções de responsabilidade durante o amadurecimento comportamental do indivíduo. Portanto, conclui-se que a prática do Jiu-Jitsu contribui para melhorar em diversos aspectos de sua conduta e comportamento social e escolar. Palavras-chave: Jiu-Jítsu. Crianças. Adolescentes. Comportamento Escolar. 8 ABSTRACT The objective of the present study was to analyze the contribution of jiu-jitsu practice in the school behavior of students of the Angel Rafhael Top Team academy in the municipality of Parintins. For the accomplishment of the study was used like instrument of data collection three questionnaires. The first questionnaire of Almeida e Rossetti Júnior (2008), the other questionnaires were by Silva (2012). The questionnaires were applied as many with the students as parents and teachers on a previously established date. The analysis of the data was performed through descriptive statistics. The results obtained showed small changes in several factors responsible for the improvement in the behavior of the students in the school and in the family conviviality and by the acquisition of notions of responsibility during the behavioral maturation of the individual. Therefore, it is concluded that the practice of jiu-jitsu contributes to improve in several aspects of its conduct and social and school behavior. Keywords: Jiu-Jitsu. Children. Tens. School Behavior. 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Alunos: Motivo da prática do Jiu-Jitsu. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26 Tabela 2 – Alunos: Ocupação no contra turno escolar antes da prática do Jiu-Jitsu. . . . .27 Tabela 3 – Alunos: Notas escolares antes da prática do Jiu-Jitsu. . . . . . . . . . . . . . 27 Tabela 4 – Alunos: Rendimento escolar após a prática do Jiu-Jitsu. . . . . . . . . . . . 27 Tabela 5 – Pais: Classificação e Evolução dos alunos quanto interesse pela escola. . . . . .28 Tabela 6 – Pais: Classificação e Evolução dos alunos quanto à disposição para tarefas. . . .28 Tabela 7 – Pais: Classificação e Evolução dos alunos quanto à responsabilidade, disciplina e respeito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Tabela 8 – Pais: Classificação e Evolução dos alunos quanto à prestatividade. . . . . . . 29 Tabela 9 – Pais: Relação entre mudanças e a prática do Jiu-Jitsu. . . . . . . . . . . . . . 30 Tabela 10 – Pais: A prática do Jiu-Jitsu traz benefícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Tabela 11 – Professores: Classificação e Evolução dos alunos quanto à cognição, interação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 Tabela 12 – Professores: Classificação e Evolução dos alunos quanto à socialização, respeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 Tabela 13 – Professores: Classificação e Evolução dos alunos quanto à respeito, assiduidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 Tabela 14 – Professores: Relação entre mudanças ea prática do Jiu-Jitsu. . . . . . . . . . .32 10 LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS CBJJE – Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo.........................................................14 FPJ – Federação Paulista de Judô.............................................................................................15 MMA – Mixed Martial Arts (Artes Marciais Mistas)...............................................................16 IBJJF – International Brazilian Jiu‐Jitsu Federation…………………………………………17 11 SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO................................................................................................................................12 1.1 Objetivo geral.....................................................................................................................12 1.2 Objetivos específicos..........................................................................................................12 2 REFFERÊNCIAL TEÓRICO......................................................................................................... 14 2.1 Jiu-Jitsu..............................................................................................................................14 2.1.1 Caracterização da luta.......................................................................................................17 2.1.2 Luta e violência ................................................................................................................18 2.2 A influência das Artes Marciais no comportamento de crianças e adolescentes...........20 3 PROCESSOS METODOLÓGICOS...............................................................................................23 3.1 População e amostra..........................................................................................................23 3.2 Instrumentos de coleta de dados.......................................................................................23 3.3 Procedimentos de coleta de dados.....................................................................................23 3.4 Análise Estatística..............................................................................................................25 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...............................................26 4.1 Quanto aos alunos..............................................................................................................26 4.2 Quanto aos pais..................................................................................................................27 4.3 Quanto aos professores......................................................................................................30 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................33 REFERÊNCIAS......................................................................................................................34 APÊNDICES............................................................................................................................37 12 1 INTRODUÇÃO O Jiu-Jitsu é considerado um dos esportes mais praticado na atualidade. Segundo Feitosa (2006), o Jiu-Jitsu é um dos métodos eficazes para a autodefesa, sem o usa de armas, tem o seu melhor aproveitamento na área do bem estar físico e mental. Nesse sentido o presente estudo teve sua elaboração voltada para dois temas essenciais: o comportamento escolar e a prática de Jiu-Jitsu, mais especificamente a contribuição da prática de Jiu-Jitsu no comportamento escolar de alunos da Academia Angel Rafhael Top Team no Município de Parintins, Amazonas. Acredita-se que a prática do esporte aliado a educação exerce influência positiva sobre o comportamento do indivíduo. Oliveira (2012) ressalta que ao se pensar em esporte na escola ou fora das aulas de educação física, é preciso compreender que o mesmo deve influenciar positivamente na formação humana, como também a educação dos alunos. No Município de Parintins existem cinco academias registradas pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo, onde foi selecionada através de sorteio simples a Academia Angel Rafhael Top Team para a realização do presente estudo. O interesse pela temática surgiu a partir de observações realizadas durante os treinos nas academias de Jiu-Jitsu, visto que no espaço de luta, os indivíduos apresentavam bom desempenho esportivo, demostrando respeito, disciplina e autocontrole. Surge então, a curiosidade de saber se o comportamento apresentado pelos indivíduos, dentro do tatame na academia de Jiu-Jitsu, é o mesmo no ambiente escolar. Perante esse cenário estruturou o seguinte problema da pesquisa: Qual a contribuição da prática do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de alunos da Academia Angel Rafhael Top Team no Município de Parintins? 1.1 Objetivo Geral Analisar a contribuição da prática do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de alunos da Academia Angel Rafhael Top Team no Município de Parintins. 1.2 Objetivos Específicos Verificar a contribuição do Jiu-jitsu no comportamento escolar de acordo com a percepção dos alunos; 13 Verificar a contribuição do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de acordo com a percepção dos responsáveis; Verificar a contribuição do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de acordo com a percepção dos professores. 14 2 REFERENCIAL TEÓRICO Nesse capitulo foram discutidos os trabalhos já realizados na área acadêmica que tratam dos assuntos que embasam o presente estudo. Foram abordados, portanto, o Jiu-Jitsu, característica da luta, luta e violência, a influência das Artes Marciais no comportamento escolar de crianças e adolescentes. 2.1 Jiu-Jitsu O Jiu-Jitsu têm seus primeiros registros na Índia, a mais de três mil anos, onde monges budistas, que por não poderem utilizar-se de armas (– facas, lanças ou arcos e flechas –) por norma da religião, teriam desenvolvido técnicas de defesa pessoal na busca de se defender de saques, roubos e agressões, muito comum em suas peregrinações (PACHECO, 2010). Mas as técnicas desenvolvidas não poderiam ser usada de forma violenta com os agressores, o que levou os monges a buscarem através de estudos, diversos movimentos que fossem compatíveis com os seus biótipos. Dessa forma, utilizaram-se da luta de curta distância, aplicando técnicas de estrangulamentos e chaves de articulação, com o objetivo de imobilizar o agressor. As vantagens dessa técnica eram que os golpes não necessitavam de força, por usar a força do, adversário contra ele mesmo, e principalmente por não se utilizar de socos e chutes não ia contra a religião dos monges, sendo estes então capacitados a se defender (GRACIE, 2008). Na china, as técnicas de Jiu-Jitsu somadas a outros estilos de artes marciais se tornaram uma importante arma de autodefesa (PACHECO, 2010). A propagação dessas técnicas ocorreu devido às viagens dos monges que ensinavam a outras pessoas nas regiões onde passavam. A vestimenta adequada para sua prática era um kimono curto, com as mãos livre o que tinha uma grande importância no desarmamento de inimigos na batalha. Era também proibida a referência, escrita ou falada, desta forma de se defender, para evitar que ela caísse em mãos inimigas (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JIU-JITSU ESPORTIVO, 2010). Quanto a chegada do Jiu-Jitsu ao Japão, Pacheco (2010) ressalta que por volta de 1600 a. C. o monge chinês Chen Gen Pin teria ensinado a três samurais japoneses seus conhecimentos. Só que a cada um foi ensinado uma técnica diferente: para um foi ensinado às projeções; a outro,as chaves de articulação e ao último os estrangulamentos (CBJJE, 2010). Pacheco (2010) afirma que estes três samurais difundiram as suas técnicas pelo Japão inteiro, levando assim a criação de diversas técnicas de artes marciais fundamentadas no Jiu- 15 Jitsu, tais como o Aikiitsu, o Tai-jitsu, o Yawara, e o Kempô. E o próprio Jiu-Jitsu foi dividido em três escolas: Kito Ryu, Shito Ryu e Tejin (CBJJE, 2010). O Jiu-Jitsu se desenvolveu no período do Japão feudal, onde o Samurai era elogiado pelas diversas classes sociais da época. O Jiu-Jitsu se tornou prática fundamental para aprendizes de samurais junto às técnicas de esgrima, literatura, pintura, cavalaria, entre outros (FEDERAÇÃO PAULISTA DE JUDÔ, 2010). Pacheco (2010) salienta que com o passar dos anos o Jiu-Jitsu, que vinha figurando como uma prática de guerra, começa a ser contestado devido à grande incidência de lesões. Surge para a história Jigoro Kano (1860-1938) que viu no Jiu-Jitsu uma luta defasada para a época, com golpes violentos que impossibilitavam um treino real das técnicas, pois as mesmas ocasionavam inúmeras lesões. Sabedor disto ele criou uma nova arte marcial fundamentada no Jiu-Jitsu, o Judô (PACHECO, 2010). De acordo com a FPJ (2010), foi que graças ao randori que o Judô ganhou credibilidade, mostrando a superioridade sob o Jiu-Jitsu, com o treino real os judocas conseguiram um melhor desempenho do que os praticantes do Jiu-Jitsu, que sabiam mais técnicas e técnicas mais eficientes, porém não tinham o treinamento necessário para utilizá-las. O Judô conquistou a credibilidade no Japão, mas Jigoro Kano pretendia levar o Judô para fora do país. Porém, devido a escassa veiculação em mídias; jeito encontrado por Jigoro Kano para a disseminação do Judô foi levar seus alunos mais experientes para diversas partes do mundo, onde eles poderiam iniciar a transmissão dos seus conhecimentos de Judô (FPJ, 2010). Dentre estes discípulos está Mitsuyo Maeda, nascido em 1878, falecido em 1941, conhecido popularmente como Conde Koma, que chegando ao Brasil procurou disseminar o seu conhecimento. Mas para conseguir alunos se utilizou de demonstrações em desafios públicos, porem estas demonstrações feriam os princípios do Judô (PACHECO, 2010). Gracie (2008) afirma que para não criar mais problemas com os seus superiores do Judô, Maeda afirmava a todos que ele era apenas um praticante de Jiu-Jitsu, uma arte marcial que não tinha o rigor do Judô, podendo então ser usada para representá-lo enquanto lutador e desafiante de outras modalidades. Em 1921, Conde Koma fundou sua primeira academia na cidade de Belém, onde lecionava Judô e Jiu-Jitsu (PACHECO, 2010). Nessa mesma cidade, Conde Koma conheceu o influente empresário Gastão Gracie, que o auxiliou sempre que necessário. O filho mais velho de Gastão, chamado Carlos Gracie nascido em 1902, falecido em 1994, era hiperativo, e ao ver a luta de Conde Koma, ficou deslumbrado pediu ao pai que 16 deixasse aprender aquela luta. Sabendo que aquilo poderia melhorar o comportamento do filho, Gastão foi falar com Conde Koma. Koma muito agradecido a Gastão aceitou Carlos como aprendiz (GRACIE, 2008). Conde Koma se identificou com Carlos que se tornou seu principal discípulo, mesmo que por curto espaço de tempo. Gracie (2008), ressalta que Koma não ensinou apenas a arte do Jiu-Jitsu a Carlos, mas também toda uma filosofia acerca da natureza do combate, baseado nas suas viagens e na sua formação ao longo do tempo, que uniu sua experiência com vários outros estilos que ele combateu (pugilistas, lutadores de luta livre e estilo grego romano, caratecas, dentre outros). Mudando-se para o Rio de Janeiro, Carlos Gracie ensinou as técnicas aprendidas com Gastão para os seus irmãos Osvaldo, Gastão Junior, Jorge e Hélio. Os irmãos Gracie tiveram algumas vantagens que lhe permitiram avançar rapidamente no aprendizado do Jiu-Jitsu, tais como dedicar-se integralmente ao aprimoramento da arte marcial e o fato de não responderem a nenhum professor ou método limitador, possibilitando a criação de novos golpes (GRACIE, 2008). Os irmãos Gracie focaram-se na eficiência da luta, pensando sempre no que era mais viável e uma luta real, deixando de lado os métodos institucionalizados, como o Judô. Pacheco (2010) salienta que por isso utilizavam à estratégia de levar a luta para o chão sempre que assim quisessem. Essa forma de luta no chão era desconhecida para a maioria dos lutadores de outras artes marciais e era onde os lutadores de Jiu-Jitsu mais se sobressaíam (GRACIE, 2008). Segundo Pacheco (2010), a modalidade praticada por Carlos Gracie e seus irmãos cresceu em uma determinada proporção que foi denominada Gracie Jiu-Jitsu e mais recentemente Brazilian Jiu-Jitsu. Essa arte marcial têm se tornado muito popular, pelo fato dos seus praticantes obterem grandes vitórias em eventos de Mixed Martial Arts (MMA) pelo mundo todo, trazendo mais e mais praticantes devido à grande cobertura da mídia sobre estes eventos (CORRÊA et al., 2010). Hélio Gracie, quando tinha 14 anos de idade, ocupava seu tempo assistindo as aulas do irmão. Certo dia, Carlos atrasou-se e Hélio Gracie substituiu o irmão, adaptando, a partir daí, o Jiu-Jitsu ao seu modo (ARRUDA; SOUZA 2014). Ele é considerado o criador do Gracie Jiu-Jitsu, que devido a seu físico franzino, derrotava os adversários com sua técnica. Hélio transformou o Jiu-Jitsu em mais agressivo e letal. O Jiu-Jítsu hoje, é um dos esportes individuais que mais cresce no país, possui cerca de 350 mil praticantes, com 1 500 estabelecimentos somente nas grandes capitais. Com a criação da Federação de Jiu-Jítsu Brasileiro, as regras e o sistema de graduação foram 17 sistematizados, dando início a era dos campeonatos esportivos. Hoje mais organizado, o Jiu- Jítsu Brasileiro já conta com uma Confederação e uma Federação Internacional, fundadas por Carlos Gracie Junior (das duas entidades) e José Henrique Leão Teixeira Filho como vice- presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu. Os dois partiram para uma organização nunca vista antes em competições de Jiu-Jítsu, as competições nacionais e internacionais que vem sendo realizadas confirmam a superioridade dos lutadores brasileiros, considerados os melhores do mundo, e projetaram o Jiu-Jitsu ou Brazilian Jiu-Jitsu, como umas das artes marciais que mais cresce no mundo. 2.1.1 Caracterização da luta A modalidade de Jiu‐Jitsu na qual os praticantes lutam contra adversários durante uma competição é chamada de Jiu‐Jitsu desportivo. Os fundamentos do Jiu-Jitsu desportivo estão colocados basicamente como os de uma luta de chão (GUIMARÃES, 2002). Quem organiza as competições de Jiu-Jitsu em território nacional é a Confederação Brasileira de Jiu‐Jitsu, que foi fundada em 1994 por Carlos Gracie Júnior e em março de 2007 foi fundada também a Confederação Brasileira de Jiu‐Jitsu Esportivo (DELGADO, 2014). As lutas ocorrem num tatame de dimensão mínima de 64 m² e área de combate de 36m², onde estarão apenas os dois lutadores devidamente uniformizados com kimono e faixa, e o árbitro (PACHECO, 2010). Em competições só podem lutar com kimonos azul, branco ou preto. E quando ocorre dos atletas estarem utilizando kimonos da mesma cor, o arbitro disponibiliza uma faixa amarela e preta para diferenciar um dos atletas. E do lado de fora do tatame ficam os mesários anotando a pontuação e cuidando o tempo de luta (CBJJ, 2010). A graduação compete as faixas: branca, cinza, amarela, verde, azul, rocha, marrom e preta. O sistema de graduação corresponde as faixas branca (qualquer idade), cinza (4 a 6 anos), amarela (7 a 15 anos), laranja (10 a 15 anos), verde (13 a 15 anos), azul (16 anos e acima), roxa (16 anos e acima) e marrom (18 anos e acima) são divididas em 5 níveis de graduação ‐ faixa lisa e mais 4 graus, sendo de responsabilidade do professor conceder essesgraus em cada uma dessas faixas (DELGADO, 2014). Já a faixa preta (19 anos e acima) é subdividida em sete diferentes níveis de graduação: faixa preta lisa e mais 6 graus que são concedidos exclusivamente pela International Brazilian Jiu‐Jitsu Federation (IBJJF). Um atleta que é faixa preta só pode requerer a faixa vermelha e preta após 7 anos no 6º grau da faixa preta. O mesmo vale para o atleta da faixa vermelha e preta requerer faixa 18 apenas vermelha (DELGADO, 2014). A faixa vermelha 10º grau é conferida apenas aos pioneiros do Jiu‐Jitsu: Carlos, Oswaldo, George, Gastão e Hélio Gracie ‐ os irmãos Gracie. Cada combate é conduzido por um árbitro central, que por sua vez é supervisionado por uma comissão de arbitragem (DELGADO, 2014). De acordo com a técnica e golpe aplicado, o árbitro faz determinado gesto que é interpretado pelo mesário, que por sua vez lança a pontuação no placar. Ao sinal do arbitro a luta terá seu início em pé, onde os atletas usufruirão de técnicas de queda, afim de deslocar o centro da gravidade do oponente causando desequilíbrio e a queda do mesmo (PACHECO, 2010). A luta será continuada no chão, onde os lutadores terão de aplicar golpes e obter posições vantajosas a fim de demonstrar superioridade ao arbitro. O vencedor da luta será aquele que finalizar o adversário por submissão ou alcançar o maior somatório de pontos (PACHECO, 2010). A pontuação é resultado das quedas (dois pontos), raspagens (dois pontos), joelho na barriga (dois pontos), passagem de guarda (três pontos), montada (quatro pontos) e pegada pelas costas (quatro pontos). Em caso de empate por pontos, o árbitro analisará as vantagens, persistindo o empate serão analisadas as punições (falta de combatividade, fuga da área de luta, etc.), e se mesmo assim mantiver o empate caberá ao arbitro decidir o vencedor, não podendo haver empate (CBJJ, 2010). O Jiu-Jitsu é divido em categoria de peso, faixa e idade. A categoria de peso adulto define-se galo (até 55 Kg), pluma (de 55 a 61 Kg), pena (de 61 a 67 Kg), leve (de 67 a 73 Kg), médio (de 73 a 79 Kg), meio pesado (de 79 a 85 Kg), pesado (de 85 a 91 Kg), superpesado (de 91 a 97 Kg) e pesadíssimo (acima de 97 Kg). A categoria por idade ordena-se da seguinte maneira, pré-mirim (de 4 a 6 anos), mirim (de 7 a 9 anos), infantil (de 10 a 12 anos), Infanto Juvenil (de 13 a 15 anos), juvenil (de 16 a 17 anos), adulto (de 18 a 29 anos), Master (de 30 a 35 anos) e Sênior (acima de 36 anos). E o tempo é determinado de acordo com a graduação, sendo, branca 5 minutos, azul 6 minutos, roxa 7 minutos, marrom 8 minutos e preta 10 minutos. 2.1.2 Luta e violência Atualmente, muitos casos de violência envolvendo praticantes de artes marciais têm sido abordados através da mídia. Este meio de comunicação com bastante influência no meio social pode induzir uma parcela da população que não conhece os ensinamentos e a filosofia das lutas de que essa prática aumenta a agressividade de seus praticantes, transformando-os em um tipo de ameaça para a sociedade. A partir do momento em que se pratica esta arte sem os critérios assumidos em sua origem (a prática pela prática), a filosofia real do Jiu-Jitsu é 19 subvertida e se institui através de grupos ou sujeitos isolados, procedimentos reprováveis, como por exemplo, a violência (ARRUDA; SOUZA, 2014). Dentro do contexto histórico das lutas, as práticas corporais necessitam da utilização de técnicas combativas para sobrevivência. Ferreira (2006), expõe que os movimentos de combate surgiram da necessidade dos seres humano em se defender de animais e de tribos rivais. Dessa forma, podendo alcançar determinada posição social, segurança e ampliando suas chances de sobrevivência. Determinados povos são unidos não somente por uma característica genética ou biológica, mas também por suas tradições sociais e por criação de uma cultura em comum. Porém, a cultura não é apenas acumulação de tradições sociais, ela está entrelaçada com todo o sistema cognitivo, sendo a visão do mundo, em cada indivíduo, construída pela experiência da cultura a que ela está sujeita (UENO, 2011). Considerando assim, que a cultura pode ser definida como sistemas de significados criados por grupos sociais e compreender as culturas significa interpretar os símbolos, ritos, mitos. Portando, ressalta-se os aspectos culturais locais como fator importante para entender o processo civilizador como fator que existe em diferentes sociedades. Pois, de acordo com Elias (1994), o processo de civilização se dá através dos mecanismos de regulação e controle do comportamento, passando a referir-se a um padrão universal de moral e costumes, sendo a civilidade entendida como controle de emoções e formação disciplinada como um todo. Freud (1974) cita que a civilização é fundada na base de uma renúncia à satisfação pulsional, uma constante repressão das pulsões, podendo caracterizar o desenvolvimento da civilização como um processo singular que a humanidade experimenta, referindo-o às “modificações” que ele ocasiona nas habituais disposições pulsionais dos seres humanos. Desta forma, o controle dos impulsos e das paixões inclui a discussão sobre a instalação e o desenvolvimento do autocontrole nos indivíduos. Elias (1994) aponta um dos motivos para o aumento do autocontrole, sendo a pressão da competição pelas diversas funções sociais, entendendo que o controle social não se dá por imposição do Estado sob os indivíduos, mas a partir de uma internalização dessas regras de condutas pelos mesmos. Uma vez que o indivíduo é condicionado desde a infância a controlar suas emoções, este autocontrole desenvolve a partir de uma supervisão automática das paixões, dos impulsos violentos, agora confinados e domados por inumeráveis regras e proibições envolvendo toda a conduta do indivíduo (UENO, 2011). Segundo Freud (1996), agressividade é um resultado das misturas das pulsões de vida ou sexuais com as pulsões de morte, uma vez que ela necessita de uma ligação com o outro, e 20 indica uma tentativa de expulsão das pulsões de morte, que se ficassem somente voltadas para o eu, poderiam realmente levar a autodestruição. Fromm (1987) acrescenta que é importante dos pulsionais dos desejos sexuais, contudo, fornecerá uma visão mais humanista e social a essas pulsões, defendendo não existir qualidades boas ou más inatas no ser humano. Fromm (1987) ressalta que a agressividade do homem, expressa no seu comportamento perante situações de risco, está relacionada a um instinto programado, inato, que procura o momento exato, a ocasião propícia para ser descarregado. Dessa forma, é utilizada como defesa para conservar a sua integridade, assim como também, saciar suas necessidades vitais. Mas, existem momentos em que essas manifestações de impulsos contidos podem ser liberadas, como ocorre na prática esportiva. Na tentativa da diminuição do grau de violência e aumento da ética e lealdade, o esporte torna-se, progressivamente, menos violento e mais regulador (UENO, 2011). Nesse sentido articula-se a diminuição do nível de violência tolerável, acompanhada por uma ética de lealdade, que não separa o desejo de vitória do respeito às regras e do prazer do jogo. Para Elias e Dunning (1992), o esporte é uma atividade organizada, centrada no conforto de pelo menos duas partes que exige certo tipo específico de esforço físico, podendo ser realizado com regras que definem os limites da violência que são autorizadas, incluindo aquelas que definem se a força física pode ser totalmente aplicada. Bracht (1997) ressalta que o esporte passa a ter uma função de atenuar, ou mesmo desviar as tensões sociais, de modos exploratórios de trabalho gerando uma precária condição de vida, transferindo a agressividade para as ações esportivas, não acometendo as verdadeiras causas, mas direcionando o agir agressivo nas competições desportivas.2.2 A influência das Artes Marciais no comportamento de crianças e adolescentes Para Drigo (2006) as artes marciais são atividades corporais de ataque e defesa, podendo também ser caracterizadas como lutas. Barreira (2002) complementa, afirmando que as artes marciais são acompanhadas de um conjunto de valores considerados virtuosos. No século V a.C., existiam dois sistemas filosóficos predominantes na China, o Taoísmo e o confucionismo, que se fundiram ao Budismo. António et al, (2008) expõe que “na província de Henan havia um mosteiro budista conhecido como Mosteiro Shaolin onde monges Budistas receberam a visita de Bodhidharma” que deparou-se com os monges que praticavam rotinas religiosas, principalmente a meditação, e geralmente adormeciam ou adoeciam com facilidade. Vendo isto, Bodhidharma ensinou-lhes técnicas especiais de respirações e exercícios 21 físicos que pudessem ajudá-los a suportar as rígidas exigências da vida religiosa, propondo a eles uma consciência corporal para um melhor desempenho em suas práticas religiosas (ANTONIO et al., 2008). Há algum tempo já se ensinava arte marcial em diversas escolas budistas, mas Bodhidharma deu-lhes uma nova abordagem, valorizando a disciplina, a humildade a contenção e o respeito pela vida, usando a arte marcial somente para saúde e o combate era sua última finalidade. Mesmo com o ensinamento do mestre, os monges Shaolin eram famosos como lutadores. Ruffoni (2004) expõe técnicas eram usadas para defender os mosteiros, e nos momentos de crise no império, eles também contribuíam com o imperador, e este assegurava a Shaolin um longo mandato imperial. Segundo Ruffoni (2004) as lutas, jogos de oposição e os esportes de combate existem desde o início das civilizações. Neto (2003) destaca que a Artes Marciais ajuda a criança a iniciar um princípio de profundo respeito e gratidão, entre o mestre e seu discípulo, que se sente realizado com o progresso do aluno, formando uma perfeita interação filosófica, física e sociocultural. Da Silva (2000) discorre que a arte marcial é classificada pelos sujeitos como uma forma de desenvolvimento pessoal, levando a uma melhor qualidade de vida. As características dos treinos, como a hierarquia, a exigência de disciplina e controle, podem ser um dos fatores que interfiram no comportamento dos indivíduos. Oliver (2003) observa que nos dias atuais, as lutas ou esportes de combate, fazem parte das disciplinas curriculares, podem ser vistas como um instrumento pedagógico na formação da criança. Ainda, para Ruffoni (2004), a função das Artes Marciais é ensinar, educar e promover a saúde física e mental do indivíduo que a pratica. Percebe-se que a prática das artes marciais promove benefícios para o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social. Vieira et al. (2002), expõe que a prática do esporte contribui no desenvolvimento de crianças e adolescentes e na redução dos riscos de futuras doenças, além de exercer importantes efeitos psicossociais e várias outras influências positivas estão relacionadas à atividade física regular, entre eles o aumento da massa magra, diminuição da gordura corporal, melhora dos níveis de eficiência cardiorrespiratória, de resistência muscular e força isométrica, além dos importantes efeitos psicossociais. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) os objetivos da prática das lutas na escola destinam-se a fazer o educando compreender o ato de lutar, conhecendo o por que lutar, com quem lutar, contra quem ou contra o que lutar; e vivenciar as lutas no contexto escolar, compreendendo lutas versos violência; vivência de momentos para a 22 apreciação e reflexão sobre as lutas e a mídia; análise dos dados da realidade positiva das relações positivas e negativas com relação à prática das lutas e a violência na adolescência (luta como defesa pessoal). A luta, enquanto prática na área da educação demonstra um fator de função motora, cognitiva e social de importância, uma vez que a prática do esporte, além de sociabilizar o aluno, contribui significativamente para o desenvolvimento mental e social. Trata-se de uma maneira de integração e atividade coletiva e individual que o aluno exercita a atenção, a percepção, a colaboração e a solidariedade. Para Rufino e Martins (2011), o Jiu-Jitsu é uma ferramenta de aprendizagem esportiva e educacional, não somente uma arte marcial, mas uma filosofia de vida que permite ao aluno desenvolver a parte física, além de trabalhar e melhorar o seu estado psicológico, em um ambiente propício à tomada de decisões, e ao trabalho em equipe, além de estimular o companheirismo. Vita (2014) cita como vantagens do Jiu-Jitsu, a disciplina e o respeito às regras; autoconfiança e autoestima; controle das emoções; desenvolvimento da coordenação motora; condicionamento dos reflexos; alívio de tensões; controle da ansiedade e de si mesmo; integração social; auxílio no desenvolvimento da inteligência, audácia, coragem, agilidade e resistência à dor. Promove ainda, a consciência e construção da imagem corporal do aluno, o que contribui para o crescimento individual e para a sua consciência social. Pois de acordo com Ribeiro (2001), quando alguém muda o corpo, muda também sua cabeça e suas emoções. O indivíduo passa a conhecer a si próprio e aos outros, descobrir o mundo das emoções e da imaginação, bem como instituir e desvendar novos movimentos. 23 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para o desenvolvimento do presente trabalho de pesquisa foi adotada uma abordagem qualitativa e descritiva. 3.1 População e amostra A população de análise desse estudo foi composta pelos participantes da Academia Angel Rafhael Top Team. Sendo esta, inaugurada dia 15 de fevereiro 2016, na Avenida Geny Bentes, no Município de Parintins – AM. Para a amostra da referida pesquisa foram selecionados 15 alunos do horário de 18h a 19h, através de sorteio, aleatório simples ocorrendo que somente 8 indivíduos retornaram com os questionários propostos. Sendo estes, regularmente matriculados na rede pública de ensino. 3.2 Instrumentos de coleta de dados Utilizou-se como instrumentos de coletas de dados três questionários, com a finalidade de coletar informações para realização da análise sobre a contribuição da prática do Jiu-Jitsu no comportamento escolar dos indivíduos participantes do estudo. O questionário de Almeida e Rossetti Júnior (2008), foi destinado aos alunos, onde foram abordadas questões relacionadas ao comportamento escolar de aluno antes e após a prática do Jiu-Jitsu. Os questionários aplicados aos pais e professores de Silva (2012), possui respostas que reflete para cada aspecto avaliado, como o aluno era, como continua a ser (se manteve) ou como passou a ser (se houve mudança) numa escala subjetiva composta pelos adjetivos bom, regular e ruim, tendo como indicativos de alteração os verbos melhorou, piorou e mantém. Como critério ponderado de reclassificação de um estado ante as mudanças ocorridas, considerou-se que quando o estado era ruim e melhorou então o mesmo passou a regular, quando era regular e melhorou então passou a bom. No entanto quando era bom e piorou, considerou-se que passou diretamente a ruim. No questionário aplicado aos pais foram apresentadas cinco questões objetivas, sendo o primeiro questionamento feito a respeito da evolução do interesse dos filhos pela escola e pelos estudos, a segunda sobre a disposição dos filhos para a realização de tarefas, trabalhos e outras atividades escolares em casa, a terceira sobre aspectos de responsabilidade, disciplina e respeito no ambiente familiar, a quarta sobre aspectos de agressividade e relacionamento dos 24 alunos com seus pais e irmãos e a quinta sobre a prestatividade dos filhos para pequenas tarefas domésticas. No questionário aplicado aos professoresforam apresentadas três questões objetivas condicionadas a justificativas objetivas, ou seja, para a única resposta principal assinalada o questionado poderia assinalar alguns itens justificativos desta resposta em um quadro secundário. A primeira questão oferecida nesse questionário agrupou os aspectos cognição, aprendizagem, interação, motivação e comunicação e como itens para justificar a resposta foram oferecidas opções relacionadas ao aluno como velocidade de aprendizagem, demonstração de que aprendeu ou não o conteúdo, expressão ou não das dúvidas, conversas aleatórias excessivas, concentração, nível de interesse, interação, sonolência e apatia aos conteúdos e explicações. A segunda questão agrupou os aspectos socialização e relacionamento com professores e colegas (respeito mútuo) e para justificativas ofereceu-se itens como a ocorrência de xingamentos, irritação (mau humor), agressividade, desacatos ou desrespeito ao professor, tom alto de voz, intolerância, bullyng, brincadeiras indevidas, apelidos pejorativos e outros assédios. A terceira questão agrupou os aspectos responsabilidade, disciplina e assiduidade e para justificativas itens como atraso ou não entrega de trabalhos e tarefas, atraso ou faltas às aulas, não trazer materiais necessários às aulas, desatenção a avisos, recomendações e compromissos, despreocupação com notas e conceitos, descontrole quanto às aulas do dia. Em ambos os questionários foram, ainda, incluídos uma questão com o objetivo de colher, de pais e professores, suas opiniões quanto à relação entre as mudanças positivas ou negativas apontadas e o ingresso dos alunos na prática do Jiu-Jitsu. Foi também incluída ao final, uma questão visando avaliar a crença de pais e professores na possibilidade da prática do Jiu-Jitsu dentro da escola influenciar positivamente os aspectos relacionados à conduta, à aprendizagem e a agressividade. Todos os questionários e levantamentos de informações foram aplicados, durante o mês de novembro/2016, período em que os alunos encontravam-se no 9º (nono) mês de ingresso na prática de Jiu-Jitsu na Academia Angel Rafhael Top Team. Embora possa se considerar um curto espaço de tempo para se avaliar as mudanças comportamentais, considera-se esse o tempo razoável em que normalmente pais e professores anseiam que seus filhos e alunos já demonstrem alguma mudança positiva. 25 3.3 Procedimentos de coleta de dados Foram entregues aos pais e participantes os Termos de Consentimento e Assentimento Livre e Esclarecido. E após o recebimento assinado dos mesmos, foram distribuídos os questionários para que pudessem ser respondidos pelos pais, alunos e professores das escolas. Os mesmos tiveram o prazo de três dias para responder e devolver os questionários. Após a devolução dos questionários, foram realizadas as devidas análises dos dados. 3.4 Análise Estatística Inicialmente foram testados os pressupostos de homogeneidade das variâncias e de normalidade. Para atender aos objetivos do estudo, foi realizada análise descritiva, observando- se os valores de tendência central (média) e de dispersão (desvio padrão). Foi adotado como critério, nível de significância de 5% (a=0,05). Os dados foram analisados com o pacote estatístico SPSS 18.0. 26 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS Para atender aos objetivos traçados para a presente pesquisa, a análise e discussão dos dados parte primordialmente da comparação direta os dados quanto a antes e depois do ingresso dos alunos à prática do Jiu-Jitsu, buscando quantificar os números de alunos ou de opiniões que indicam melhoras, pioras ou manutenção de um estado ou classificação anterior. Essas comparações, feitas a partir das respostas oferecidas a cada uma das questões apresentadas aos questionários, permitem uma análise detalhada das evoluções ocorridas para cada um dos aspectos investigados, permitindo ainda, analisar em quais aspectos a influência da prática do Jiu-Jitsu ocorreu de forma mais efetiva. Conforme as semelhanças encontradas nas respostas dos questionários, foi possível relatar através de tabelas, o número (N) de respostas semelhantes para cada questionamento, separando a discussão dos resultados para cada questão analisada. Os dados coletados nos questionários são apresentados na seguinte ordem: alunos, pais e professores. 4.1 Quanto aos alunos Iniciando a análise a partir dos dados obtidos junto aos 8 alunos pesquisados, quanto ao motivo que levou o aluno à prática do Jiu-Jitsu, 3 indicaram gostar de lutas, 3 por optarem por praticar algum esporte, 1 motivou-se devido à falta de ocupação e 1 para auto defesa. Silva et al. (2015), em seu estudo sobre o benefício do Jiu-Jitsu para a saúde, afirma que os pais procuram fazer com que os filhos pratiquem esporte para extravasar a energia que tem, e geralmente buscam as artes marciais, para que em alguma eventualidade, seus filhos saibam se defender e se portar diante de situações adversas. Tabela 1. O que levou o aluno à prática do Jiu-Jitsu? Questões N Gostar de lutas 3 Falta de ocupação 3 Praticar algum esporte 1 Auto defesa 1 Fonte: O autor Quando questionados sobre quais eram as ocupações no contra turno escolar antes do ingresso a prática de Jiu-Jitsu, os alunos pesquisados, 3 responderam que brincavam na rua, 3 ajudavam nas atividades domesticas, 1 participava de um projeto e 1 relatou que jogava vídeo game e assistia televisão. Um estudo semelhante realizado por Ladentim (2014) com 70 adolescentes de 12 a 15 anos participantes ativos de atividades esportivas de uma Organização 27 Não Governamental (ONG), em Curitiba, constatou-se que 28 dos entrevistados ocupava o tempo na internet ou vídeo game, outros 42 passavam o tempo livre brincando na rua. Mas sabe-se que o esporte organizado, oferece a criança e ao adolescente à oportunidade de parar de brincar na rua, sem proteção e sem regras morais, deixando seus pais mais seguros enquanto realizam as atividades diárias. Tabela 2. Antes de entrar na academia quais eram as ocupações no contra turno escolar? Questões N Brincar na rua 3 Ajudava nas atividades domésticas 3 Participava de um projeto 1 Jogava videogame e televisão 1 Fonte: O autor Quando questionados como eram as notas escolares dos alunos antes do ingresso à prática do Jiu-Jitsu, 6 alunos pesquisados afirmaram que eram notas boas, 1 respondeu que eram ótimas e 1 respondeu que eram ruins. Quando questionados se houve melhora no desempenho escolar depois da prática do Jiu-Jitsu, 7 dos entrevistados responderam que ocorreu uma melhora e 1 mantive o mesmo desempenho. Tabela 3. Como eram as notas escolares do aluno antes da prática do Jiu-Jitsu? Questões N Boas 6 Ótimas 1 Ruim 1 Fonte: O autor Tabela 4. O aluno melhorou seu desempenho escolar após à prática do Jiu-Jitsu? Questões N Melhorou 7 Manteve 1 Fonte: O autor Nesse perspectiva somente houve mudança quanto ao quesito melhorou, mas “a explicação para a melhora das notas escolares dos alunos tem que ser analisada de forma bastante abrangente, pois essa mudança pode ser ocasionada por fatores internos relacionados a própria pessoa e externos, relacionados com o meio em que o cerca” (GALVÃO, 1998). 4.2 Quanto aos pais O questionário de Silva (2012), aplicado aos pais para obtenção de informações relacionadas à escola e ao dia-a-dia do aluno no ambiente familiar e doméstico, mostraram, a 28 partir de suas respostas, as mudanças percebidas diretamente em relação aos sujeitos pesquisados. Nesses questionários, os responsáveis ofereceram respostas a cinco questões para estabelecer relações entre a condição anterior de seus filhos e a atual para os conjuntos de aspectos definidos para análise na pesquisa. Para tanto, pode-se constatar a ocorrência de evoluçõespositivas em relação aos aspectos pesquisados. Quanto ao interesse dos filhos pela escola e pelos estudos, 7 dos pais entrevistados consideraram que seus filhos eram bons e mantiveram, 1 dos pais considerou que seu filho era regular e melhorou. Nota-se que com relação ao aspecto do interesse dos filhos pela escola e pelos estudos, cujos dados foram apresentados na tabela, percebe-se uma evolução positiva de um dos pesquisados que quanto a esse aspecto, houve uma melhora. Em estudos de Silva (2012) com 18 crianças quanto aos interesse dos filhos pelos estudos, no Município de Ariquemes, constatou que o número de alunos considerados por seus pais como ruins diminuiu de 4 para 3, os regulares diminuíram de 8 para 5 enquanto os considerados bons aumentaram de 6 para 10. Nesse sentido, percebe-se uma evolução positiva desse aspecto, com aumento do número de alunos classificados como bons e queda no número de alunos considerados ruins. Tabela 5. O interesse de seu filho (a) pela escola e pelos estudos era: Questões N Bom e Mantém 7 Regular e Melhorou 1 Fonte: O autor Quanto à disposição dos filhos para a realização de tarefas e trabalhos escolares, segundo os pais, 2 eram bons e mantiveram, 2 eram regulares e melhoraram, 4 eram regulares e mantiveram. Desse modo os resultados não demonstraram uma mudança significativa pois somente 2 considerados regulares melhoraram, em detrimento ao estudo realizado por Silva (2012) com 18 alunos pesquisados quanto à disposição para a realização de tarefas, após o ingresso em academia de lutas marciais, 6 eram considerados regulares e se mantiveram, 5 eram regulares e melhoraram, 3 eram bons e se mantiveram, 3 eram ruins e continuam ruins, 1 eram ruim e melhorou. Constatou uma evolução positiva desse aspecto já que também houve aumento no número de alunos classificados como bons e diminuição dos alunos considerados ruins. Tabela 6. A disposição de seu filho (a) para a realização de tarefas, trabalhos escolares e outras atividades escolares, era: Questões N 29 Bom e Mantém 2 Regular e Melhorou 2 Regular e Mantém 4 Fonte: O autor Quanto a responsabilidade, disciplina e respeito no ambiente familiar e doméstico, segundo os pais, 1 era regular e melhorou e 7 eram considerados bons e se mantiveram. As respostas mostraram resultado diferente em comparação ao estudo realizado por Archete et al. (2016) com 18 alunos e seus respectivos pais em Viçosa, como objetivo investigar os benefícios do Jiu-Jitsu para as crianças praticantes, os resultados indicaram que dentre os benefícios percebidos pelos pais destaca-se o comprometimento, melhora no relacionamento entre pais e filhos e na participação das atividades escolares. Tabela 7. A responsabilidade, disciplina e respeito de seu filho (a) no ambiente familiar e doméstico eram: Questões N Bom e Mantém 7 Regular e Melhorou 1 Fonte: O autor Quanto à agressividade e relacionamento familiar do aluno com seus irmãos e pais, segundo os pais, todos eram considerados bons e se mantiveram. Mas, quanto à prestatividade do filho em realizar pequenas tarefas no ambiente doméstico, segundo os pais, 5 eram regulares e melhoraram, 2 eram bons e mantiveram, 1 era regular e piorou. Desse modo o presente estudo demonstrou que o jiu-jitsu não contribuiu nesse aspecto, diferentemente do estudo realizado por Silva (2012), em estudos com os pais de 18 crianças a respeito da prestatividade no ambiente doméstico após a prática das artes marciais, 6 eram regulares e mantiveram, 5 eram regulares e melhoraram, 3 eram bons e se mantiveram, 3 eram ruins e continuam ruins e 1 era ruim e melhorou, assim constatou que houve a diminuição dos ruins de 4 para 3, os regulares diminuíram de 11 para 7 e bons aumentaram de 3 para 8. Tabela 8. A disposição de seu filho (a) para a realização de pequenas tarefas solicitadas pelos pais no ambiente doméstico era: Questões N Bom e Mantém 2 Regular e Melhorou 5 Regular e Piorou 1 Fonte: O autor Quando questionados sobre a influência da prática do Jiu-Jitsu nas alterações, por eles apontadas nas questões anteriores, 5 dos pais afirmaram que apenas as mudanças positivas 30 foram relacionadas ao Jiu-Jitsu, enquanto 2 afirmam não haver qualquer relação entre as mudanças e o Jiu-Jitsu e 1 afirmou haver mudanças positivas e negativas a prática de Jiu-Jitsu. Desse modo a maioria dos pais afirmam haver relação entre as mudanças ocorridas e à prática do Jiu-jitsu. Tabela 9. Para você, qual a relação, total ou parcial, entre as mudanças apontadas nas questões anteriores e à prática do Jiu-Jitsu? Questões N Nenhum 2 Positivas 5 Positivas e Negativas 1 Fonte: O autor Quando questionados se acreditam na possibilidade do Jiu-Jitsu influenciar positivamente a aprendizagem, a conduta e diminuir a agressividade de seus filhos, todos os pais afirmaram acreditar nessa possibilidade. Tabela 10. Você acredita que a prática do Jiu-Jitsu pode trazer benefícios ao seu filho no sentido de melhorar sua conduta, seu aprendizado e diminuir os níveis de agressividade? Questões N SIM 8 Fonte: O autor 4.3 Quanto aos professores Aos professores foi aplicado o questionário de Silva (2012), composto por questões visando obter suas opiniões sobre aspectos diversos relacionados à rotina escolar dos alunos componentes do grupo pesquisado. As questões solicitaram opiniões a respeito do estado anterior e do estado atual dos alunos, relacionados aos três conjuntos de aspectos definidos para a pesquisa. Somente foram convidados a responder os questionários professores que atuaram diretamente com os alunos pesquisados, sendo aplicado 1 questionário a 8 professores de diferentes áreas de ensino. Com isso foi possível colher opiniões sobre os alunos pesquisados. Depois de aplicados os questionários aos professores, os dados foram tabulados e, a partir deles, gerados gráficos que demonstram entre as 8 opiniões colhidas, como os professores analisam os alunos integrantes do grupo em estudo antes e após seu ingresso na prática de Jiu-Jitsu. Sobre o conjunto de aspectos cognição, aprendizagem, interação, motivação e comunicação, 5 das opiniões colhidas apontaram alunos que eram considerados bons e 31 mantiveram, 1 indicou que era ruim e melhorou, 1 era regular e mantive e 1 regular e melhoraram. Nesse sentido não houve nenhuma mudança significativa, pois os que eram bons mantiveram e apenas dois alunos melhoraram. Tabela 11. Com relação a aspectos relacionados a cognição, aprendizagem, interação, motivação e comunicação, o aluno: Questões N Bom e Mantém 5 Ruim e Melhorou 1 Regular e Mantém 1 Regular e Melhorou 1 Fonte: O autor Sobre socialização, relacionamento e respeito mútuo, 4 das opiniões dos professores apontaram alunos que eram bons e mantiveram, 2 eram ruins e que melhoraram, 2 eram regulares e que melhoraram. Novamente os resultados demonstram que os que eram bons mantiveram o bom comportamento. Sabendo-se que na prática do Jiu-jítsu “a demonstração de respeito é uma atitude determinante entre todos os praticantes, tanto entre os alunos e, principalmente, com o instrutor, professor ou mestre, o qual é o responsável direto em ensinar as técnicas e habilidades da arte marcial (GRAÇA; SILVA, 2014), Tabela 12. Com relação a aspectos relacionados a socialização, relacionamento em sala de aula com o professor e com os demais alunos/colegas (RESPEITO MÚTUO), o aluno: Questões N Bom e Mantém 4 Ruim e Melhorou 2 Regular e Mantém 2 Fonte: O autor Sobre responsabilidade, disciplina e assiduidade, 5 das opiniões colhidas apontaram alunos que eram bons e que se mantiveram, 2 disseram que os alunos eram regulares e melhoraram, 1 ruim e melhorou. O resultado demonstra que que houve mudança em três alunos, mas os que já eram bons mantiveram-se bons. Tabela 13. Comrelação a aspectos relacionados a responsabilidade, disciplina e assiduidade, o aluno: Questões N Bom e Mantém 5 Ruim e Melhorou 1 Regular e Mantém 2 Fonte: O autor 32 Também foi solicitado aos professores que opinassem se as alterações apontadas por eles nas questões anteriores para cada aluno, tinham relação com seu ingresso a prática de Jiu- Jitsu. Nesse questionamento, 6 das respostas afirmaram haver relação apenas para os aspectos positivos, 1 para todas as mudanças (positivas e negativas) e 1 afirmou não haver qualquer relação entre as mudanças ocorridas ao ingresso do alunos a prática do Jiu-Jitsu. A maioria dos professores concordam ao afirmarem que a prática do Jiu-Jitsu tem relação com as mudanças ocorrida nos alunos. Assim segundo Marinho (1980) “os exercícios corporais bem ordenados proporcionam o equilíbrio dos sentimentos físicos e morais, fazendo renascer a coragem e a força, tornando-os mais afáveis, mais sociáveis”. Tabela 14. Sobre a relação, total ou parcial, entre as mudanças apontadas nas questões anteriores e à prática do Jiu-Jitsu: Questões N Positivas 6 Positivas e Negativas 1 Nenhuma 1 Fonte: O autor 33 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Dentro dos objetivos desse estudo, a pesquisa demonstrou que a prática do Jiu-Jitsu, na concepção de todos os pais, pode trazer benefícios ao aluno no sentido de melhorar a sua conduta, seu aprendizado e diminuir os níveis de agressividade. Mas quanto aos demais questionamento abordados nos questionários, os resultados demonstram que o Jiu-Jitsu, diferentemente do que se acreditava, não contribui com o comportamento escolar dos alunos, envolvidos no estudo. As alterações ocorridas com os alunos foram insuficientes para afirmar que a prática do Jiu-Jitsu contribui positivamente no comportamento escolar dos alunos. Mas acredita-se, possivelmente, se o número de alunos fosse maior, ou se, a pesquisa abrangesse mais academias, talvez o estudo demonstrasse um resultado positivo quanto a contribuição da prática do Jiu-Jitsu. Concluindo sobre essa questão, são necessários estudos mais profundos para avaliar a relação à prática do Jiu-Jitsu e o comportamento escolar, pois, diante da realidade abordada e estudada nessa pesquisa e levando em consideração a resposta dos pais e professores, não foi possível comprovar que a pratica do Jiu-Jitsu contribui positivamente no comportamento escolar dos seus praticantes. 34 REFERÊNCIAS ALMEIDA, J. R.; JUNIOR, A. J. R. Esporte como transformador do comportamento social de adolescentes. Esporte na América Latina: atualidade e perspectivas. Curitiba: Editora da UFPR, v. 1, 2008. ANTÔNIO, Claudio; CALABRE, Elson Augusto Ventura; CAVALIERE, Ezio; FEITOSA, Rubens Soares. 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Acesso em: 12 de out. 2016. http://www.vitateambjj.com/sobre-o-jiu-jitsu/60-vantagens-e-desvantagens-da-pratica-do-jiu-jitsu.html http://www.vitateambjj.com/sobre-o-jiu-jitsu/60-vantagens-e-desvantagens-da-pratica-do-jiu-jitsu.html 37 APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Eu, _________________________________________, RG _____________, responsável por _________________________________________, foi convidado a participar de um estudo denominado A contribuição da prática do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de alunos da academia Angel Rafhael Top Team, cujo objetivo é analisar a relação entre à prática do Jiu-Jitsu e o comportamento escolar dos indivíduos participantes do estudo. A sua participação no estudo será no sentido de permitir a participação da criança ou adolescente que é responsável, no referido estudo e responder a um questionário. Estando ciente de que sua privacidade será respeitada, ou seja, seu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, identifica-lo ou identificar a criança pela qual é responsável, mantendo-se em sigilo. Sendo também informado de que pode recusar a participar do estudo, ou retirar o consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerá qualquer prejuízo à assistência que recebe. O pesquisador envolvido com o referido estudo é o acadêmico Adson Gomes da Silva, tendo como contato o telefone: (092) 99433-8705. É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como garantindo-lhe o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, conhecendo todo o processo da pesquisa. Portanto, orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo da pesquisa, manifesto o livre consentimento em participar. Parintins, Novembro de 2016 Pesquisador Adson Gomes da Silva Graduando em Educação Física Luciano Kleber Pinheiro Rocha Professor orientador __________________________________________ Assinatura 38 APÊNDICE B - TERMO DE ASSENTIMENTO PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE (MAIORES DE 6 ANOS E MENORES DE 18 ANOS) Convido-o a participar da pesquisa A contribuição da pratica do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de alunos da academia Angel Rafhael Top Team, o qual seus pais/ responsáveis permitiram a participação. Será analisado a relação à relação entre à prática do Jiu-Jitsu e o comportamento escolar de alunos da academia Angel Rafhael Top Team. Não precisa participar da pesquisa caso não queira, é um direito seu e não terá nenhum problema se desistir. A pesquisa será feita na Academia Angel Rafhael Top Team, onde os participantes responderão a um questionário. Não será divulgado nenhuma informação quando a participação na pesquisa; os resultados da pesquisa vão ser publicados, mas sem identificar os envolvidos. Caso haja dúvida entra em contato pelo telefone, (92) 9 99433-8705. CONSENTIMENTO PÓS INFORMADO Eu ______________________________________________ aceito participar da pesquisa A contribuição da prática do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de alunos da academia Angel Rafhael Top Team. Entendi o que irá acontecer, e que posso dizer “sim” e participar, mas a qualquer momento, posso dizer “não” e desistir e que ninguém vai ficar furioso. O pesquisador tirará minhas dúvidas e conversará com os meus responsáveis. Recebi uma cópia deste termo de assentimento e li e concordo em participar da pesquisa. Assinatura do menor Parintins, ____de _________de __________. ______________________________________ Assinatura do responsável ______________________________________ Assinatura do pesquisador 39 APÊNDICE C - TERMO DE ANUÊNCIA (DO RESPONSÁVEL DA ACADEMIA ANGEL RAFHAEL TOP TEAM) Eu, Gleison Darllon da Silva Guimarães, faixa preta, inscrito pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ) no nº 194572 e pela Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Esportivo (FAJJE) inscrito no nº 9206, responsável pela Academia Angel Rafhael Top Team, autorizo e declaro estar ciente sobre as atividades que serão executadas nesta instituição pelo graduando em Educação Física Adson Gomes da Silva. ______________________________ Assinatura do responsável Parintins 2016 40 APÊNDICE D – AUTORIZAÇÃO DE USO DE NOME, IMAGEM E MARCA Eu, Gleison Darllon da Silva Guimarães, brasileiro, Policial Militar, solteiro, portador de carteira de identidade RG. Nº 21524 CPF Nº 880.720.102-04, residente e domiciliado à Avenida Geny Bentes, nº 3785 - Itaúna I na Cidade de Parintins, Estado do Amazonas autorizo o uso de nome, imagem e marca da Instituição Academia Angel Rafhael Top Team situada à Av. Geny Bentes, nº - Itaúna I, na cidade de Parintins - Amazonas pelo acadêmico Adson Gomes da Silva, brasileiro, casado, portador do CPF 721661422-49, residente à Rua António Meireles, nº 3624 – Itaúna I, na Cidade de Parintins, Estado do Amazonas em canais de comunicação impresso ou digital por prazo indeterminado sem para isto receber qualquer contrapartida financeira. Parintins, novembro de 2016 _______________________________ Gleison Darllon da Silva Guimarães 41 APÊNDICE E - TERMO DE ANUÊNCIA (DOS PROFESSORES) Eu______________________________________, CPF________________, professor(a) de ___________________________________na escola___________________ aceito a participar da pesquisa denominada A contribuição da prática do Jiu-Jitsu no comportamento escolar de alunos da Academia Angel Rafhael Top Team, respondendo a um questionário para análise do comportamento escolar do aluno_____________________________________. Declaro estar ciente das atividades que serão executadas pelo graduando em Educação Física Adson Gomes Da Silva. _______________________________________ Assinatura do professor Parintins 2016 42 APÊNDICE F – QUESTIONARIO DOS ALUNOS ALMEIDA E ROSSETTI JÚNIOR (2008) 1) O que levou o aluno a prática do Jiu-Jitsu? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________2) Antes de entrar na academia quais eram as ocupações no contra turno escolar? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3) Como eram as notas escolares do aluno antes da prática do Jiu-Jitsu? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 4) O aluno melhorou seu desempenho escolar após a prática do Jiu-Jitsu? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ APÊNDICE G – QUESTIONÁRIO DOS PAIS SILVA (2012) Caro Pai ou responsável, responda às questões abaixo, considerando seu contato diário com seu filho antes da prática do Jiu-Jitsu e depois da prática do Jiu-Jitsu 1 - O interesse de seu filho (a) pela escola e pelos estudos era: ( ) RUIM e CONTINUA ( ) RUIM e MELHOROU ( )REGULAR e MANTÊM ( ) REGULAR e MELHOROU ( ) REGULAR e PIOROU ( ) BOM e MANTÊM ( ) Era BOM e PIOROU 2 - A disposição de seu filho (a) para a realização de tarefas, trabalhos escolares e outras atividades escolares, era: ( ) RUIM e CONTINUA RUIM ( ) RUIM e MELHOROU ( ) REGULAR e MANTÉM ( ) REGULAR e MELHOROU ( ) REGULAR e PIOROU ( ) BOM e MANTÉM ( ) BOM e PIOROU 3 - A responsabilidade, disciplina e respeito de seu filho (a) no ambiente familiar e doméstico eram: ( ) RUIM e MANTÉM ( ) RUIM e MELHOROU ( ) REGULAR e MANTÉM ( ) REGULAR e MELHOROU ( ) REGULAR e PIOROU ( ) BOM e MANTÉM ( ) BOM e PIOROU 4 – Os aspectos de agressividade e relacionamento de seu filho (a) com os pais e irmãos era: ( ) RUIM e MANTÉM ( ) RUIM e MELHOROU ( ) REGULAR e MANTÉM ( ) REGULAR e MELHOROU ( ) REGULAR e PIOROU ( ) BOM e MANTÉM ( ) BOM e PIOROU 5 – A disposição de seu filho (a) para a realização de pequenas tarefas solicitadas pelos pais no ambiente doméstico era: ( ) RUIM e CONTINUA ( ) RUIM e MELHOROU ( ) REGULAR e MANTÉM ( ) REGULAR e MELHOROU ( ) REGULAR e PIOROU ( ) BOM e MANTÉM ( ) BOM e PIOROU 6 – Para você, qual a relação, total ou parcial, entre as mudanças apontadas nas questões anteriores e a prática do Jiu-Jitsu na Academia Angel Rafhael Top Team ( ) Apenas as mudanças POSITIVAS estão relacionadas á prática do Jiu-Jitsu. ( ) Apenas as mudanças NEGATIVAS estão relacionadas à prática do Jiu-Jitsu. ( ) As mudanças POSITIVAS e NEGATIVAS estão relacionadas a prática do Jiu-Jitsu. ( ) NENHUMA das mudanças estão relacionadas à pratica do Jiu-Jitsu. 7 – Você acredita que a prática do Jiu-Jitsu pode trazer benefícios ao seu filho no sentido de melhorar sua conduta, seu aprendizado e diminuir os níveis de agressividade? ( ) SIM ( ) NÃO APÊNDICE H – QUESTIONÁRIO DOS PROFESSORES SILVA (2012) Caro Professor, responda às questões abaixo, considerando seu contato diário com o aluno no período de três mês atrás até o presente momento. 1. Com relação a aspectos relacionados a cognição, aprendizagem, interação, motivação e comunicação, o aluno: ( ) Apresentava desempenho RUIM e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho RUIM e MELHOROU ( ) Apresentava desempenho REGULAR e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho REGULAR e MELHOROU ( ) Apresentava desempenho REGULAR e PIOROU ( ) Apresentava desempenho BOM e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho BOM e PIOROU Para justificar sua resposta à questão 1, assinale os itens que ocorriam (e melhoraram) ou não ocorriam (e passaram a ocorrer ou continuam ocorrendo). Caso o aluno era BOM e CONTINUA não assinale nenhuma alternativa. ( ) Demora para entender um determinado conteúdo explicado pelo professor. ( ) Não demonstra/demonstrava haver aprendido os conteúdos trabalhados ( ) Pouco expressa/expressava suas dúvidas ( ) Conversas aleatórias em excesso ( ) Pouca concentração e interesse pelos conteúdos da disciplina ( ) Pouca interação e trocas de experiências com os demais colegas de sala ( ) Sonolência ou total apatia pelos conteúdos, explicações e atividades propostas 2. Com relação a aspectos relacionados a socialização, relacionamento em sala de aula com o professor e com os demais alunos/colegas (RESPEITO MÚTUO), o aluno: ( ) Apresentava desempenho RUIM e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho RUIM e MELHOROU ( ) Apresentava desempenho REGULAR e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho REGULAR e MELHOROU ( ) Apresentava desempenho REGULAR e PIOROU ( ) Apresentava desempenho BOM e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho BOM e PIOROU Para justificar sua resposta à questão 2, assinale os itens que ocorriam (e melhoraram) ou não ocorriam (e passaram a ocorrer ou continuam ocorrendo). Caso o aluno era BOM e CONTINUA não assinale nenhuma alternativa. ( ) Xingamentos aos colegas e professores ( ) Irritação constante, mal humor ( ) Agressividade ( ) Desrespeito ao professor (Ex. responder grosseiramente, virar as costas, bater a porta, sair sem licença, gritar, ameaçar) ( ) Conversas em tom alto de voz prejudicando a concentração dos demais ( ) Intolerância, desrespeito a diversidade, bullyng ( ) Brincadeiras indevidas, uso apelidos pejorativos, assédios, descortesia 3. Com relação a aspectos relacionados a responsabilidade, disciplina e assiduidade, o aluno: ( ) Apresentava desempenho RUIM e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho RUIM e MELHOROU ( ) Apresentava desempenho REGULAR e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho REGULAR e MELHOROU ( ) Apresentava desempenho REGULAR e PIOROU ( ) Apresentava desempenho BOM e MANTÉM ( ) Apresentava desempenho BOM e PIOROU Para justificar sua resposta à questão 3, assinale os itens que ocorriam (e melhoraram) ou não ocorriam (e passaram a ocorrer ou continuam ocorrendo) Caso o aluno era BOM e CONTINUA não assinale nenhuma alternativa. ( ) Entrega de trabalhos e tarefas em atraso ou nem entrega ( ) Entrada em aula constantemente atrasado ( ) Frequentes faltas à aula ( ) Deixa ou deixava constantemente de trazer livros, cadernos e outros materiais da disciplina ( ) Não demonstra ou demonstrava atenção e cuidado a mate riais, solicitações, avisos, recomendações, solicitações, compromissos ( ) Não demonstra preocupação com suas avaliações, notas ou conceitos ( ) Não demonstra ter controle e conhecimento dos dias e horários de aulas da disciplina 4. Sobre a relação, total ou parcial, entre as mudanças apontadas nas questões anteriores e a prática do Jiu-Jitsu. ( ) Apenas as mudanças POSITIVAS estão relacionadas á prática do Jiu-Jitsu. ( ) Apenas as mudanças NEGATIVAS estão relacionadas à prática do Jiu-Jitsu. ( ) As mudanças POSITIVAS e NEGATIVAS estão relacionadas a prática do Jiu-Jitsu. ( ) NENHUMA das mudanças estão relacionadas à pratica do Jiu-Jitsu. 5 – Você considera que a prática do Jiu-Jitsu no ambiente escolar pode trazer benefícios ao aluno no sentido de melhorar sua conduta, seu aprendizado e diminuir os níveis de agressividade? ( ) SIM ( ) NÃO APÊNDICE I - TERMO DE ACEITE DO PROFESSOR ORIENTADOR Eu Luciano Kleber Pinheiro Rocha SIAPE 2325571 me comprometo em orientar o aluno Adson Gomes da Silva do curso de Licenciatura em Educação Física
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