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1 Índice 1.1 Objectivos ................................................................................................................................................... 3 1.1.1. Objectivo geral ................................................................................................................................... 3 1.1.2. Objectivo específico ........................................................................................................................... 3 1.2 Metodologia .................................................................................................................................................... 3 2. Quadro Teórico ................................................................................................................................................. 4 2.1 Descrição Do Problema .............................................................................................................................. 4 2.2 Perspectiva Teórica ..................................................................................................................................... 4 3. Desenvolvimento .............................................................................................................................................. 6 3.1 História de direito na Idade Media ............................................................................................................. 6 3.1.1 Os bárbaros e a civilização ocidental ....................................................................................................... 6 A Cavalaria ................................................................................................................................................... 7 Império Carolíngio ....................................................................................................................................... 7 Principais características............................................................................................................................... 8 3.1.2 Feudalismo ................................................................................................................................................... 8 Características do feudalismo ....................................................................................................................... 8 3.1.3 Últimos tempos da Idade Media .............................................................................................................. 9 4. História do Direito na antiguidade clássica ....................................................................................................... 9 O problema da exiguidade das fontes ........................................................................................................... 9 4.1 Historia do direito moçambicano ........................................................................................................... 10 4.1.1 Caracterização do direito moçambicano no período imediatamente seguinte a independência ............ 10 4.1.2 Direito pluralista .................................................................................................................................... 10 4.1.3 Características do direito anterior a presença portuguesa ...................................................................... 11 5. Direito moderno .............................................................................................................................................. 11 5.1 Sistema jurídico ........................................................................................................................................ 11 5.1.1 Tipos de sistemas jurídicos .................................................................................................................... 12 5.1.2 Sistema jurídico moçambicano .............................................................................................................. 12 Estrutura jurídica ........................................................................................................................................ 13 5.1.3 Direito na actualidade ............................................................................................................................ 13 Considerações finais ........................................................................................................................................... 15 Referências Bibliográficas .................................................................................................................................. 16 2 1. Introdução Com a desintegração do Império Romano, surgem inúmeros reinos bárbaros, os quais, por sua vez, irão também sofrer com as contínuas invasões bárbaras e muçulmanas. Assim, a Europa fragilizada não consegue se reunificar, uma vez que não haviam de reis cristãos e a maioria dos povos eram pagãos ou convertidas as heresias cristas como o arianismo. A Idade Media foi bastante conturbador, já que houve significativas mudanças na área do direito e não só, no sentido geral também, já que na primeira fase da historia do direito na Idade Média, houve a ameaça representada pelos povos germânicos contra o Imperio Romano, mas isto não foi uma surpresa ou novidade, já que, o Imperio Romano os conhe4cia desde o seculo II a.C., e um facto curioso é que com a queda do Imperio Romano do Ocidente, diversos povos bárbaros finalmente ocuparam a Europa. O direito moderno ou a história do direito na Idade Moderna, trouxe uma grande revolução no campo das ciências jurídicas com a introdução de vários sistemas jurídicos utilizados em todo mundo, tornou a justiça ou o sistema jurídico eficaz e de maior acesso ao povo. Os seculos XV e XVI marcam o começo de um período histórico chamado Idade Moderna, este período estendeu-se ate ao final do seculo XVIII. Este período foi caracterizado por grandes acontecimentos que ditaram a história do direito moderno sendo estes: a expansão marítima, o absolutismo monárquico o renascimento e reforma protestante, novo cristianismo e jus naturalismo. Enfim, foram vários factores que levaram a ditar a nova história do direito na Idade Moderna. O feudalismo também fez parte deste processo, e foi, um modelo social e económico que vigorou dos seculos V ao XV, na Europa Ocidental e que marcou profundamente a Idade Media. Os feudalistas tinham grandes propriedades de terras onde baseavam as relações sociais e económicas durante a Idade Media. Este surgiu no final do Imperio Romano, quando surgiram os colonatos, como todo o movimento ou reinado, este também teve o seu declínio por conta das mudanças na Europa provocadas pelos renascimentos cultural, urbano e comercial. 3 1.1 Objectivos 1.1.1. Objectivo geral Explicar a história do Direito na Idade Média. 1.1.2. Objectivo específico Descrever o processo da história do Direito na Idade Média; Identificar cada etapa desta história: Descrever cada tipo de sistema jurídico do direito da Idade Média; Falar da história do direito na Idade Moderna. 1.2 Metodologia Para MARCONI e LAKATOS (2003), “método é o conjunto de actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo, conhecimentos validos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectanto erros e auxiliando as decisões da ciência.” Para a elaboração deste trabalho recorri a diversas fontes bibliográficas que me foram facultadas pela internet. 4 2. Quadro Teórico Falar da história de direito na idade media é bastante interessante, já que é possível voltar no tempo e descobrir como era o direito na idade média, sua evolução, seu comportamento ate hoje na idade moderna. 2.1 Descrição Do Problema É importante identificar o problema ou tema que será abordadoneste presente trabalho, sendo assim, o tema em estudo é a história de Direito na Idade Media. 2.2 Perspectiva Teórica O fenómeno em estudo e a “história de direito na Idade Media”, como surgiu a história do Direito na Idade Media? Bem, a história do Direito na Idade Media iniciou com o fim ou declínio do Imperio Romano, com isso houve a preservação do conhecimento jurídico romano e isso deveu-se, a compilação mandada fazer pelo imperador bizantino Justiniano dos antigos escritos jurídicos. “Com o fim do império Romano do Ocidente em 476 e as invasões barbaras entre 300 e 900, ocorreu uma desestruturação da região do antigo império e muita da sua cultura jurídica se perdeu.” (https://pt.m.wikibooks.org/wiki/Historia_do_direito/Idade_Media) Como notou-se no parágrafo acima, a queda do Imperio Romano, trouxe um novo rumo para a Historia do Direito, e notou-se que cada tribo germânica conservava seu próprio Direito, eles também baseavam-se em seus próprios costumes e hábitos. Segundo o (ISCED, pág. 84) “Do seculo I ao seculo IV, os membros da igreja sofreram perseguições e torturas. Cada comunidade crista era dirigida por um Bispo. O Bispo e os seus colaboradores formavam o Clero, que se reuniam em Concílios ecuménicos, universais e regionais. As decisões desses Concílios receberam o nome de Cânones ou Decretos.” Nesta citação explica-se a historia do Direito Canónico, onde os principais defensores sofreram perseguições e torturas, e também houve divisões em cada comunidade onde pode se notar que https://pt.m.wikibooks.org/wiki/Historia_do_direito/Idade_Media 5 cada comunidade teve o seu Bispo e eles por sua vez juntamente com o seus colaboradores formavam o clero que era uma forma de ou grupo de lideres que orientava cada comunidade naquela época. Resumidamente, foram vários acontecimentos, batalhas, revoluções e mudanças que aconteceram ao longo da história para formar o Direito na Idade Moderna. 6 3. Desenvolvimento 3.1 História de direito na Idade Media De acordo com o site (https://jus.com.br/) A Idade Media é o período de história europeu que compreendeu os seculos V a XV. Para facilitar o estudo, os historiadores dividiram este período de 1000 (mil) anos em Alta Idade Media (seculo V a X) e Baixa Idade Media (seculo X a XV). O primeiro período se iniciou com o fim do Imperio romano e com as chamadas invasões barbaras, na verdade invasões e expansão territorial de diversos povos germânicos. Essas invasões deram origem à formação de vários reinos. Segundo o site (https://pt.m.wikibooks.org/wiki/) “Com o fim do império Romano do Ocidente em 476 e as invasões barbaras entre 300 e 900, ocorreu uma desestruturação da região do antigo império e muita da sua cultura jurídica se perdeu. A preservação do conhecimento jurídico romano deveu-se, em grande parte, à compilação mandada fazer pelo imperador bizantino Justiniano dos antigos escritos jurídicos romanos, compilação esta efectuada no seculo VI e chamada de Corpus luris Civillis (“Corpo Jurídico Civil”) ou Código Justiniano.” Na Idade Media europeia foi essencialmente exercido o direito romano, já implantado na zona dominada pelo império, sendo apenas a língua, o latim, alterada gradualmente para a língua vernácula. Surgiram contudo inúmeras dificuldades, uma vez que a legislação não estava totalmente codificada. No seculo XII surgiu o Decretum de Graciano, incidindo unicamente no direito canónico, enquanto o direito civil não respeitante a crimes graves estava a cargo dos reis, variando por conseguinte segundo os monarcas. Os criminosos perigosos eram julgados por tribunais autónomos, havendo uma grande variedade destes. (https://www.infopedia.pt/$direito- na-idade-media) 3.1.1 Os bárbaros e a civilização ocidental Na Idade Media, a ameaça representada pelos povos germânicos, não era uma novidade para o Imperio Romano, que já os conhecia desde o seculo II a.C., quando tentou conquistar a nova província chamada Germania. Apesar de algumas vitórias, não levou adiante o processo de https://jus.com.br/ https://pt.m.wikibooks.org/wiki/ https://www.infopedia.pt/$direito-na-idade-media https://www.infopedia.pt/$direito-na-idade-media 7 conquista e ocupação do território, preferindo estabelecer uma extensa fronteira fortificada na região dos rios Reno e Danúbio, a fim de impedir o avanço das populações germânicas sobre o território romano. Essa longa fronteira não impediu, contudo, o contacto dos germanos com a sociedade romana, pois era grande a atracão que ela exercia sobre aqueles povos guerreiros, maravilhado diante de suas riquezas, principalmente suas terras férteis. (https://www.migalhas.com.br) Por tanto neste parágrafo pode-se notar que a investida dos germanos ao território romano durante o seculo V não foi um acontecimento completamente inesperado, mas no final de um longo processo de contactos prévios, e também a ameaça feita pelos germânicos não constituía uma ameaça ao Imperio Romano já que os séculos já há séculos atras. A Cavalaria Segundo o site (https://m.brasilescola.uol.br/historiag/cavalaria-mediaval.htm) a cavalaria medieval se constituiu como principal mecanismo de defesa para a protecção dos interesses da nobreza durante o feudalismo. A cavalaria era exclusivamente formada por nobres. De acordo com a sociedade de ordens na Idade Media, a divisão social era composta pelos que oravam (clero), os que trabalhavam (servos) e os que guerreavam (nobres). Segundo estudiosos do feudalismo, os nobres se ocupavam da guerra permanentemente. Os componentes de uma cavalaria geralmente eram filhos de nobres que não tinham direito a heranças patrimoniais, sobretudo nas famílias com maior número de pessoas, nas quais o filho primogénito seria herdeiro. Essa prática era denominada primogenitura (quando o filho mais velho herdava todos os bens da família) e seu principal objectivo era evitar a divisão dos bens patrimoniais da família. Império Carolíngio Segundo o site (https://www.todamateria.com.br/imperio-carolingio/) O Imperio Carolíngio (800-888) tem seu nome derivado de Carolus (do latim, Carlos) e designa o Reino Franco que ocupou a região da Europa central (coincidindo com o antigo Imperio Romano do Ocidente, um território de aproximadamente 1.112.000 km2 e cerca de 20 milhões de pessoas). https://www.migalhas.com.br/ https://m.brasilescola.uol.br/historiag/cavalaria-mediaval.htm https://www.todamateria.com.br/imperio-carolingio/ 8 A formação deste Imperio está na génese dos processos de constituição da sociedade feudal, bem como foi responsável pela expansão do Cristianismo pela Europa. Principais características A principal característica política administrativa do Imperio Carolíngio foi a distribuição de terras entre os oficiais soldados mais leais a realeza, mediante um juramento de fidelidade ao Imperador. Consequentemente, isso criou uma intensa regionalização do poder, ao possibilitar o estabelecimento de uma influente nobreza regional. Outra característica notável foi o fortalecimento de laços de servidão responsáveis pela transformação de homens livres em servos ligados a terra em que viviam. Este sistema possibilitou um grande desenvolvimento rural e agrícola, tornando essas actividades à base da economia, com varias feiras e mercados nos centros urbanos europeus. Do ponto de vista cultural e artístico, este período é conhecido como “Renascimento Carolíngio”, onde é evidente a presença de culturas grega, romana e bizantina. 3.1.2 Feudalismo Para o site (https://www..mundoeducacao.uol.com.br./historiageral/feudalismo.htm) O feudalismo foi a forma de organização social e económica instituída na Europa Ocidental entre os seculos V a XV, durante a Idade Media. Baseava-se em grandes propriedades de terra, chamadas de feudos, que pertenciam aos senhores feudais, e a mão-de-obraera servil. Com a queda do Imperio Romano do Ocidente e a invasão dos povos bárbaros entre os séculos IV e V, a Europa atravessou um período de ruralização, isto é, os moradores da cidade se deslocaram para o campo fugindo da instabilidade provocada pela movimentação dos bárbaros. Características do feudalismo Sociedade feudal; Economia feudal; e Política feudal. https://www..mundoeducacao.uol.com.br./historiageral/feudalismo.htm 9 Resumidamente podemos dizer que o feudalismo foi um modelo económico e social, baseado na terra e na relação de fidelidade entre homens, que durou ao longo de toda a Idade Media. O feudalismo surgiu no final do Imperio Romano, quando surgiram os colonatos – terras onde os romanos buscavam abrigo e, em troca, trabalhavam para os seus donos; de referir que a crise feudal surgiu por conta das mudanças na Europa provocadas pelos renascimentos cultural, urbano e comercial. 3.1.3 Últimos tempos da Idade Media Os últimos tempos da Idade Média foram marcados pela Guerra dos Cem Anos, entre franceses e ingleses (1337-1453). No plano politico, essa guerra foi motivada pela crise política que tomou conta da Franca depois da morte do Filipe, O Belo, em 1328. Buscando desfrutar das vantagens económicas provenientes da unificação das coroas, o rei britânico Eduardo III exigiu o trono francês, pois era neto do falecido monarca da Franca. Alem disso, o interesse económico também explica esse desgastante confronto. Nesse período, os monarcas preocupavam-se em fortalecer seu poder politico por meio da cobrança de tributos. Foi a partir dessa situação que os ingleses e franceses disputaram o controlo fiscal sobre a próspera região de Flandres. Então, enquanto os cristãos combatiam entre si a Guerra dos Cem Anos, os turcos cercaram Constantinopla, que era o principal centro comercial da época, um verdadeiro elo da união do Ocidente e o Oriente. A tomada de Constantinopla pelos turcos ocorreu em 1453 e o grande abalo causado pela queda da “Segunda Roma” marcou o fim da Idade Media e o início dos tempos e do direito moderno. Mas essa já é outra parte da história. (https://www.migalhas.com.br/depeso/165433/idade-media--historia-e-direito) 4. História do Direito na antiguidade clássica O problema da exiguidade das fontes https://www.migalhas.com.br/depeso/165433/idade-media--historia-e-direito 10 Segundo o ISCED (pág. 28) o direito nas cidades-estado da Grécia antiga ainda foi muito pouco estudado no Brasil, apesar da sua inquestionável importância. Vale ressaltar que, persistem muitas lacunas sobre o tema em questão, o que gerou entre os desavisados a crença de que a actividade legislativa na Grécia Antiga tenha sido incipiente e, na percepção de alguns, ate mesmo inexistente. A principal razão a corroborar para o alastramento desta equivocada opinião consiste na exiguidade de fontes. Sabe-se que nem sempre tem sido possível contar com um conjunto de leis cuidadosamente registadas, como no caso do Código de Hamurrabi, cuja estela está exposta no Louvre, ou em rolos pergaminhos devidamente sistematizados, como ocorre com a Torah de Moisés. (ISCED, pág. 28) 4.1 Historia do direito moçambicano 4.1.1 Caracterização do direito moçambicano no período imediatamente seguinte a independência De forma geral, depois da independência nacional, o legislador moçambicano não operou mudanças de vulto, verificando-se portanto, ate certo ponto, a continuidade do Direito positivo que vigorara no período colonial de matriz romano-germânica. Foi uma continuidade cuidada (pretendendo-se eliminar algumas das ideologias intrinsecamente caracterizadoras do Direitos colonial pressionais segregacionista português), na medida em que haviam algumas ressalvas1. 4.1.2 Direito pluralista O direito vigorado logo apos a Independência, era um Direito Plural, quer no contexto rural, como no periurbano, sendo que as autoridades tradicionais foram substituídas pelos grupos dinamizadores. O sistema tradicional da justiça ou consuetudinário que visa promover e manter o equilíbrio social através da conciliação, foi substituído pelo direito aplicado pelos grupos dinamizadores. Importa aqui salientar que apesar de todo um esforço tendente a evitar, as autoridades tradicionais continuaram a existir e a aplicar o Direito tradicional, ao pedido, quer das populações, quer das autoridades oficiais locais. 11 4.1.3 Características do direito anterior a presença portuguesa Segundo (ISCED) a penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do seculo XVI, só em 1885 com a partilha de Africa pelas potências europeias durante a conferência de Berlim ‘ se transformou numa ocupação militar, ou seja, na submissão total dos estados ali existentes, que levou, nos inícios do seculo XX a uma verdadeira administração colonial. “Antes da chegada dos portugueses existiam territórios que actualmente chama-se Moçambique unidades politicas (Reinos, Impérios e Chefaturas). O Direito nesta altura era consuetudinário aliado ao caracter religioso. O costume não é, no entanto, a única fonte de direito dos povos primitivos. Nos grupos sociais mais evoluídos, acontece que aqueles que detêm o poder impõem regras de comportamentos, dando ordens de caracter geral e permanente. Trata-se então de verdadeiras leis, no sentido jurídico moderno do termo, mas são leis não escritas, pois elas são enunciadas em grupos sociais que não conhecem a escrita. Estas leis, enunciadas pelo chefe ou por grupos de chefes (anciãos) do clã ou da etnia.” (pág. 140) 5. Direito moderno O direito moderno portanto, em consonância com o desenvolvimento económico capitalista, estriba-se no individualismo manifesto na nova dicotomia básica entre direito público e privado; este propugnando respeito absoluto a liberdade de contratar e a autonomia da vontade, aquele, ressaltando a inviolabilidade do individuo como núcleo indivisível da nova organização politica, destacando António Carlos Wolkmer que “o individualismo como expressão da moralidade social burguesa enaltece o homem como centro autónomo de escolhas económicas, politicas e racionais, faz do ser individual um valor absoluto” (WOLKMER, 1998: 25). 5.1 Sistema jurídico Quando procuramos sobre a definição de sistema jurídico, a primeira resposta nos leva para o termo dentro do âmbito jurídico. “Um conjunto de normas jurídicas interdependentes, reunidas segundo um princípio unificador, cuja finalidade é disciplinar a convivência social”. (https://www.sajdigital.com/advocacia-privada/sistema-juridico/) https://www.sajdigital.com/advocacia-privada/sistema-juridico/ 12 Para o (ISCED, pág. 133) o professor Canotilho ensina que o sistema jurídico deve ser visto como um sistema normativo aberto de regras e princípios: a) É um sistema jurídico porque é um sistema dinâmico de normas; b) É um sistema aberto porque tem uma estrutura dialógica (Caliess) traduzida na disponibilidade e capacidade de aprendizagem de normas constitucionais para captarem a mudança da realidade e estarem abertas as conceções cambiantes da verdade é da justiça; c) É um sistema normativo, porque a estruturação das expectativas referentes a valores, programas, funções e pessoas, é feita através de normas; d) É um sistema de regras e de princípios, pois as normas do sistema tanto podem revelar-se sob a forma de princípios como sob a sua forma de regras. Cada país tem seu sistema, mas levando em conta os princípios informadores dos sistemas e os conceitos dos vários países. 5.1.1 Tipos de sistemas jurídicos Eles podem ser estudados em sistemas cujas unidades logicas apresentam similitudes, como exemplo citamos: Sistema romano-germânico ou continental (Civil Law); Sistemas mistos com o Civil Law; Sistema anglo-saxónico ou Common Law; Sistemas mistos com o Common Law; Sistema consuetudinário; Sistemas mistos com o sistemaconsuetudinário; Sistema muçulmano, etc. 5.1.2 Sistema jurídico moçambicano De acordo com (https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/cooperacao- juridica-internacional-em-materia-penal/orientacoes-por-pais/mocambique) “o sistema jurídico adotado por Moçambique é o misto, Common Law e direito consuetudinário.” https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/cooperacao-juridica-internacional-em-materia-penal/orientacoes-por-pais/mocambique https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/cooperacao-juridica-internacional-em-materia-penal/orientacoes-por-pais/mocambique 13 Estrutura jurídica De acordo com o artigo 233 da constituição de Moçambique, o poder judiciário possui a seguinte estrutura: Suprema corte – com jurisdição nacional, é composta pelo Presidente, Vice-presidente e um mínimo de sete juízes profissionais nomeados pelo presidente apôs duas consulta apos consulta com o Conselho Superior da Magistratura Judicial. Tribunal de apelação – exerce jurisdição recursal em segunda instância. Tribunais provinciais – apreciam material civil, administrativa, de família, trabalho, transporte marítimo, crianças e menores e material penal. Os recursos das decisões dos tribunais províncias deverão ser apresentados perante o tribunal de apelação. Tribunais distritais – há uma previsão de criação de um tribunal distrital para cada um dos 130 distritos de Moçambique, mas muito deles ainda não foram criados. 5.1.3 Direito na actualidade “Inicialmente devemos enxergar a modernidade como a era que rompeu com as tradições da Idade Media e, literalmente veio a retratar o novo e o atual. Trazendo o renascer da crença na razão humana, posicionando o homem para o centro das atenções, e, enxergando o homem como ser iluminado, dotado de razão e que se divorcia da mitologia e da metafisica, e afirma-se na razão, na ciência, no empirismo, paradigmas positivistas, que são modernos por excelência”. (https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/a-crise-da-modernidade-e-o-direito-atual) É perceptível que são várias as bases que sustentam a modernidade. As construções racionais que formam uma estrutura concreta que crê na ordem, na ordenação necessária de todas as coisas e no assujeitamento de tudo a razão humana. O pensamento moderno acompanhou fatos históricos que ocorreram durante os seculos XV e XVII e marcam uma nova visão do mundo, que contrapõe a visão teocêntrica e medieval, https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/a-crise-da-modernidade-e-o-direito-atual 14 caracterizando o surgimento do mundo moderno, que trouxe o sentido de progresso e se comprometeu em romper com o passado.\ A modernidade possui sólidos alicerces que foram criados para formar um novo paradigma, com as promessas de igualdade, liberdade, progresso, segurança, dentre outras, a era moderna conquista o homem e organiza a sociedade, criando nova cultura e as novas tradições do Ocidente. (https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/a-crise-da-modernidade-e-o- direito-atual) https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/a-crise-da-modernidade-e-o-direito-atual https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/a-crise-da-modernidade-e-o-direito-atual 15 Considerações finais A idade media foi um grande laboratório no qual as actividades políticas, económicas, culturais e religiosas encontraram solo fértil para se desenvolverem. A queda o Imperio Romano e as invasões barbaras de facto alteraram radicalmente a história ocidental, levando a uma grave crise económica, politica, social e cultural. Os bárbaros tiveram um papel significante, já que, a investida dos germanos ao território romano durante o seculo V não foi um acontecimento completamente inesperado, por sua vez o final de um longo processo de contactos prévios. Quanto a igreja de referir, que, a igreja sim, foi afectadas, mas não destruída, aos poucos os missionários foram ao encontro dos bárbaros para converte-los e civiliza-los. A personalidade de Carlos Magno impressionou fortemente a seus contemporâneos e por muito tempo ficou gravado na memória de seus pósteros. Todos os anos, em maio, Carlos Magno convocava sua nobreza a Paris para ouvir queixas e ponderações além de efectuar consultas. A modernidade esta apoiada em bases concretas e bem definidas, a saber: o racionalismo, o positivismo, o empirismo, o Estado e o ordenamento jurídico. A modernidade trouxe uma nova forma ou a revolução do Direito como ciência social, a modernidade rompeu com as tradições da Idade Media e, literalmente veio a retratar o novo e o actual. A era contemporânea do direito é claramente marcada pelo desenvolvimento e consolidação dos sistemas jurídicos, vários países ao redor do mundo passaram a adoptar, pelo menos um dos sistemas jurídicos, e Moçambique passou a adoptar o sistema misto o commow low. 16 Referências Bibliográficas Direito na Idade Media in infopedia [em linha]. Porto: porto Editora, 2003-2021. [consult. 2021- 05-19 10:16:24]. Disponível na internet: https://www.infopedia.pt/$direito-na-idade-media https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/a-crise-da-modernidade-e-o-direito-atual acessado em 20 de maio de 2021 as 08h34 https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/cooperacao-juridica- internacional-em-materia-penal/orientacoes-por-pais/mocambique https://www.todamateria.com.br/imperio-carolingio/ acessado em 21 de maio as 17h13 https://m.brasilescola.uol.com.br/historiag/cavalaria-medieval.htm acessado em 21 de maio as 17h59 https://www.migalhas.com.br/depeso/165433/idade-media--historia-e-direito acessado em 20 de maio as 19h25. https://wwwpt.m.wikibooks.org/wiki/Historia-do-direito/Idade-media acessado em 24 de maio de 2021 as 13h24 https://www..mundoeducacao.uol.com.br./historiageral/feudalismo.htm acessado em 26 de maio 15h03 Instituto Superior de Ciências e Educação à Distância (ISCED). Manual de curso de licenciatura em Direito - 1º ano – história de Direito Moçambicano. Beira – Moçambique. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Cientifica, 5ª Edição, editora ATLAS, São Paulo, 2003. WOLKMER, António Carlos (organizador). In: Fundamentos da história de direito 4ª. Ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2007 https://www.infopedia.pt/$direito-na-idade-media https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/a-crise-da-modernidade-e-o-direito-atual https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/cooperacao-juridica-internacional-em-materia-penal/orientacoes-por-pais/mocambique https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/cooperacao-juridica-internacional-em-materia-penal/orientacoes-por-pais/mocambique https://www.todamateria.com.br/imperio-carolingio/ https://m.brasilescola.uol.com.br/historiag/cavalaria-medieval.htm https://www.migalhas.com.br/depeso/165433/idade-media--historia-e-direito https://wwwpt.m.wikibooks.org/wiki/Historia-do-direito/Idade-media https://www..mundoeducacao.uol.com.br./historiageral/feudalismo.htm
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