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Conhecimentos importantes para o alojamento conjunto
⇒ Banho do RN⇒ A temperatura da água deve estar em torno de 37°C (teste com o dorso da mão) , não
utilizar muito sabão (pode irritar ou ressecar a pele do bebe), evite talcos e perfumes (alergias respiratorias).
# “Pelo amor de deus” não deixa o bebe sozinho na banheira.
# Pode usar óleos minerais ou vegetais ou uma loção hidratante neutra, nos bebês
com a pele mais ressecada e descamativa.
# Realizar a limpeza dos resíduos de urina e fezes com um algodão embebido em água
morna ou óleo.
# Utilizar um creme protetor contra assaduras.
⇒ Alimentação ⇒ Orientar as mães quanto aos benefícios do aleitamento materno, ensinar pega e
posicionamento correto para a amamentação, e cuidados com as mamas.
# Orientar os pais que o RN pode perder até cerca de 10% do peso de nascimento, o
qual será recuperado em torno dos 7 dias de vida no RN a termo e com 14 dias no RN pré-termo.
⇒ PEGA CORRETA
• A boca pega a maior parte da aréola e dos tecidos que estão sob ela. Com a boca bem aberta e o lábio
inferior evertido, com o queixo tocando a mama.
• Os seios lactíferos estão incluídos nesses tecidos.
• Ele estira os tecidos da mama para fora para formar um bico longo.
• O mamilo participa pouco porque o bebê está sugando a mama.
• Sua língua está para fora, sobre a gengiva inferior e embaixo dos seios lactíferos.
• O movimento de ondulação pressiona o mamilo e parte da mama contra o céu da boca do bebê.
• A pressão joga o leite para fora dos ductos lactíferos e para dentro da boca do bebê.
• Quando o bebê termina de se alimentar, o mamilo deve apresentar-se levemente alongado e redondo.
# Há várias posições para amamentar ⇒ o importante é o conforto materno e a execução da técnica
adequada.
# Após a mamada, deve-se deixar a criança em
posição mais elevada, para que ela possa expelir o ar
que engoliu durante a amamentação.
Extração manual do leite materno
⇒ A extração manual deve ser coletada em um utensílio
esterilizado.
⇒ A mãe pode ficar de pé ou sentada.
⇒ Retirada feita colocando-se o polegar acima do complexo
mamilar e os demais dedos embaixo, formando um “C” com a
mão.
⇒ Pressionar firmemente a mama contra a parede torácica.
⇒ Realizar a expressão de uma mama por 3 a 5 minutos, e
passar para outra.
⇒ Repetir uma vez o procedimento em cada mama.
⇒ O leite armazenado deve ser oferecido em copinho ou colher
para o lactente após aquecimento em banho-maria.
⇒ Não é recomendado deixar o leite fora da geladeira.
Armazenado na geladeira pode ficar até 12 horas. No freezer (<
-3°C) pode ficar até 15 dias.
#O descongelamento deve ser feito dentro da geladeira,
aquecido em banho-maria, homogeneizado e oferecido à criança
em copinho ou colher.
⇒ Complicações e como tratar
Ingurgitamento mamário
⇒ “Mama fica cheia de leite”
⇒ Durante a apojadura entre o 3° e 4° dia após o parto, ocorre ingurgitamento mamário fisiológico ⇒ as
mamas encontram-se cheias,pesadas e quentes, mas sem qualquer sinal de hiperemia ou edema.
# leite sai facilmente (por sucção ou expressão manual), não necessitando de intervenção.
⇒ Pode ocorrer ingurgitamento mamário patológico ⇒ Ocasionado por 3 eventos ⇒ O leite não é drenado de
forma eficiente + há aumento da vascularização local com congestão + obstrução linfática.
⇒ Geralmente ocorrem entre o 4° e 7° dia pós parto. As mamas encontram-se edemaciadas, doloridas
e não drenam o leite com facilidade.
# Algumas mulheres poderão apresentar febre e mal-estar.
# Principais causadores ⇒ técnica de amamentação incorreta ou mamadas muito espaçadas ou
separação entre mãe e bebê (drenagem insuficiente de leite).
# Para prevenir tal complicação é indicado pega e posicionamento adequado e ofertar leite a livre
demanda.
⇒ Tratamento
⇒ Ordenhar manualmente o excesso de leite + Manter a amamentação, com mais frequência e livre
demanda.
⇒ Começar a mamada pelo seio mais túrgido.
⇒ Realizar massagem circular quando as mamas estiverem túrgidas + Recomendar o uso de sutiã
apropriado, de alças largas, que sustente bem os seios.
⇒ Fazer compressas frias nos intervalos entre as mamadas por um período não superior a quinze minutos,
para diminuir a produção láctea.
# Caso necessário use analgésicos ou antiinflamatórios.
Dor e Trauma Mamilares
⇒ A dor mamilar é comum na primeira semana de pós-parto.
⇒ Caso esteja ocorrendo após esse período intensa e persistente ⇒ pode estar sendo provocada por
trauma (fissuras, bolhas, equimoses), candidíase ou síndrome de Raynaud.
⇒ FISSURAS MAMILARES ⇒ Pode ser causada por mau posicionamento e pega incorreto, uso de bombas,
uso de chucas e mamadeiras, colocação do dedo indicador da mãe na aréola (para o bebê respirar), aréola
distendida e endurecida, uso de óleos, cremes e sabonetes; freio lingual curto; monilíase ou candidíase (ao
amamentar “sente uma agulhada”).
⇒ Prevenção e tratamento das fissuras⇒ oriente higiene do peito só com o próprio leite; antes de
colocar o bebê, esvaziar a aréola; oriente a boa pega (4 pontos chaves – AVALIE A MAMADA); iniciar a
mamada pelo peito menos dolorido; banho de sol ou de luz; manter os mamilos secos e arejados; colocar
peneira de chá para proteger o mamilo; ao fim da mamada, introduzir o dedo mínimo no canto da boca do
bebê para desfazer o vedamento, soltando-o do peito sem traumatizar o mamilo. Caso necessário, tratar
monilíase (nistatina ou violeta de genciana).
⇒ Evacuações⇒ A primeira evacuação deve ocorrer até às 48 horas de vida do RN. Inicialmente as
evacuações sao verde-escuras e pegajosas (mecônio), após o 3° dia passam a ficar verde-amareladas e
mais amolecidas (conhecidas como fezes de transição) até que posteriormente ficam amarelo-ouro,
explosivas, semi-líquidas e com grumos.
# Bebês em aleitamento materno exclusivo apresentam fezes mais líquidas e frequentes.
# Caso ocorra atraso na eliminação do mecônio ⇒ investigar imperfuração anal, atresias ou
estenoses do trato digestivo inferior, doença de Hirschprung, fibrose cística, distúrbios metabólicos ou
infecção.
⇒ Micções⇒ Pode ocorrer a eliminação de cristais de urato, que podem deixar manchas
róseo-avermelhadas na fralda, simulando sangue.
⇒Regurgitações⇒ são comuns (a maioria dos bebês “devolve” um pouco de leite deglutido logo após as
mamadas junto com o ar eructado) ⇒ não ocasiona repercussão sobre a curva ponderal do RN.
# É recomendado não amamentar o RN deitado ⇒ reduz frequencia e volume das
regurgitações e colocar o RN em posição dorsal após a mamada e com a cabeceira elevada, após ter ficado
5-10 minutos em posição vertical para arrotar, mesmo que sem sucesso.
⇒ Soluços⇒ São normais de acontecer ( principalmente depois da amamentação ou quando estão
despidos e molhados).
⇒ Cuidados com cordão umbilical⇒ A queda ocorrerá entre 7-14 dias (pode acontecer um pequeno
sangramento na cicatriz após a queda = procurar assistência caso sangramento abundante, secreção
purulenta, hiperemia ou mau cheiro ao redor da cicatriz).
# Orientar familiares a aplicar álcool 70% em toda a circunferência e na base, 3 vezes ao dia.
⇒ Obstrução nasal⇒ Orienta-se a limpeza das narinas com solução fisiológica antes das mamadas. Uma
vez que roncos, espirros e dificuldade para amamentar secundários à obstrução nasal são freqüentes.
⇒ tempo de permanência do Rn no alojamento conjunto⇒ A alta do RN a termo e saudável (que evoluiu
sem intercorrências) ocorre cerca de 48 horas de vida⇒ reavaliação ambulatorial em 48-72 horas após a
alta hospitalar.
⇒ Orientações aos pais para procurar serviço de emergência caso :
● Anorexia, sucção débil ou ausente.
● Vômitos frequentes e volumosos.
● Diarreia com fezes líquidas, fétidas, com muco ou sangue e comprometimento do estado
geral.
● Febre (temperatura axilar > 37,8º) sempre deve ser investigada.
● Hipotermia, prostração, adinamia.
● Sonolência ou irritabilidade intensa.
● Choro fraco ou estridente (gritado).
● Dificuldade respiratória, tosse, gemência, estridor, palidez, cianose, icterícia.
● Alterações no coto umbilical: sangramento (pequenas gotas de sanguelogo antes ou após a
queda são normais), mau cheiro, secreção purulenta, hiperemia periumbilical, secreção com
aspecto de fezes ou urina, dor à manipulação.
⇒ Orientar sobre cólicas do lactente⇒ ocorrem em 20-70% dos bebês (paroxismos de irritabilidade,
agitação ou choro por pelo menos 3 horas, em mais de 3 dias por semana, por pelo menos 3 semanas
seguidas) ⇒ Ocorrem geralmente ao anoitecer, com início no final da segunda semana de vida,
intensificando-se entre a 3ª e a 7ª semana (reduz após os 3 meses de vida).
# Durante a crise, o lactente chora, fica com a face congesta, contrai os músculos abdominais,
encolhe e estica as pernas e braços, fecha as mãos e eliminação de flatos ⇒ choro é inconsolável e
inexplicável.
# Pode fazer-se uso de algumas técnicas para acalmar o bebe ⇒ Uso movimentos e sons
repetitivos podem acalmar (balançar suave, conversar, música ou movimento respiratório, ruídos cardíacos e
peristálticos) ou massagear suavemente o abdome, dar um banho morno e relaxante, colocar calor local
(bolsa de água morna).
# Conforme necessidade e indicação do pediatra ⇒ pode-se utilizar antiespasmódicos e
antiflatulentos.
⇒ Orientar para prevenção de síndrome da morte súbita do lactente (SMSL)⇒ ocorre em bebês
menores de 6 meses.
# Fatores de risco ⇒ mãe jovem, multípara, intervalo curto entre as gestações, ausência de
pré-natal, prematuridade, baixo peso de nascimento, irmão de SMSL, baixo nível socioeconômico, predomínio
no sexo masculino (60% dos casos) e nos meses de inverno.
# Recomendações fundamentais para prevenção:
● Evitar que o bebe durma na mesma cama que os pais.
● Posição supina ao dormir (decúbito dorsal). Lactentes ou recém nascidos com refluxo gastro-
esofágico ou outras condições médicas que impossibilitem esta posição devem dormir
preferencialmente em decúbito lateral.
● Manter os recém-nascidos em ambiente sem contato com cigarro antes e após o nascimento
(O tabagismo durante a gestação e o primeiro ano de vida aumenta o risco de SMSL em 2 a 4
vezes).
● A cabeça do recém nascido deve ficar descoberta durante o sono (Recomenda-se que os pés
do bebê fiquem encostados na borda do berço, evitando que este escorregue para baixo das
cobertas).
● Vacina tríplice (estudos demonstram menor incidência de SMSL em lactentes imunizados).
● Evitar Hipertermia /Hipotermia (crianças que dormem tanto superaquecidas como muito frias
têm risco aumentado de SMSL.

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