Sistema respiratório em mamíferos, aves e peixes

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Fisiologia do
 
sistema respiratório
Diferença entre mamíferos, aves e peixes 
 Feito por Jennifer Hoffmann
 Respiração 
A respiração é o processo pelo qual os animais obtêm e utilizam o oxigênio e eliminam o dióxido de carbono. 
É o processo de entrada e saída de ar no sistema respiratório. 
Função 
Troca dos gases envolvidos no processo de respiração celular;
Captar oxigênio atmosférico;
Liberar o CO2;
Termorregulação;
Proteção contra poeira, gases e agentes infecciosos;
Órgãos do sistema respiratório
Pulmões;
Pleura;
Segmentos do aparelho respiratório 
 - Narinas
 - Cavidades nasais
 - Faringe
 - Laringe
 - Traqueia
 - Brônquios 
 - Bronquíolos.
Ciclo respiratório
Inspiração 
Expiração 
 Ciclo respiratório complementar     Corresponde ao ciclo respiratório caracterizado por uma Inspiração rápida seguida por uma expiração prolongada.
Ronronar
O ronronar talvez forneça uma ventilação mais efetiva durante períodos de respiração superficial devido ao fornecimento de inspirações e expirações intermitentes, tendo, portanto, função de respiração complementar. 
Começa no cérebro do felino, onde um sinal neurológico é enviado repetitivamente para os músculos da laringe do animal, os quais consequentemente contraem a uma taxa de 25 a 150 vibrações por segundo. Assim, o felino pratico o ato de respirar, e o ar que passa por suas cordas vocais produze esse som, como se estivesse acontecendo uma mini turbulência na garganta dele.
Hematose
A hematose acontece quando o oxigênio proveniente da respiração pulmonar chega aos alvéolos pulmonares. Nesse local, o oxigênio difunde-se para o sangue presente nos capilares à sua volta e o gás carbônico presente no sangue dos capilares difunde-se para o interior dos alvéolos (trocas gasosas). O oxigênio que passa para o sangue entra nas hemácias e liga-se à hemoglobina, proteína que, entre outras funções, está relacionada com a cor vermelha do sangue. O sangue, agora oxigenado (sangue arterial), segue em direção ao coração, onde será impulsionado para o corpo.
Nos nossos tecidos, o oxigênio é utilizado pelas células, transformando-se, na maioria das vezes, em gás carbônico. Esse gás entra para os capilares e pode combinar-se com a hemoglobina, formando carboemoglobina. O sangue rico em gás carbônico é levado novamente para o coração, que o impulsiona para os pulmões. Nesse local, ocorre novamente o processo de hematose, transformando o sangue rico em gás carbônico (sangue venoso) em sangue rico em oxigênio.
Tipos de respiração
COSTOABDOMINAL
É o tipo de respiração normal dos animais.
ABDOMINAL
Caracterizada por maior movimentação do abdome e ocorre por dores no tórax e arreio mal colocado
COSTAL OU TORÁCICA
Caracterizada por pronunciada movimentação das costelas e ocorre por respiração dificultada e afecções abdominais dolorosas, gestação e gases.
     
 Frequência respiratória    
Eupneia;
Dispneia;
Hiperpineia;
Polipneia
Apneia; 
Taquipneia;
Bradipneia;
 
A frequência respiratória refere-se ao número de ciclos respiratórios em um minuto.
Fórmula para calcular a Freqüência Respiratória => 70 x Kg 0,25 sendo Kg = peso do animal
Pressões respiratórias
PRESSÃO PULMONAR
É a pressão existente nos pulmões e vias aéreas. 
• NA INSPIRAÇÃO - torna-se ligeiramente negativa (-3mmHg), pois a dilatação torácica é mais rápida que o afluxo de ar. 
• NA EXPIRAÇÃO - torna-se ligeiramente positiva (+3mmHg), pois o tórax diminui de tamanho e comprime o ar dentro dos alvéolos. 
PRESSÃO INTRAPLEURAL
É a Pressão existente no tórax e fora dos pulmões, ou seja, no espaço intrapleural e mediastino. Ela é sempre negativa, pois a cavidade é fechada e a pressão no interior do organismo é sempre menor que a atmosférica. 
• NA INSPIRAÇÃO - O ar no espaço pleural é comprimido e atinge -10mmHg. 
• NA EXPIRAÇÃO - A pressão do ar diminui e a pressão atinge -2mmHg
PNEUMOTÓRAX
É o acúmulo de ar na cavidade pleural, podendo ser de origem traumática ou espontânea. O ar pode penetrar nessa cavidade através de ferimentos penetrantes na parede torácica ou pela extensão de um enfizema pulmonar.
Há um impedimento da expansão dos pulmões que leva a asfixia.
Pneumotórax (vista ventral). O volume de ar que entra pela abertura artificial excede aquele que passa pela traqueia quando o volume intrapleural é aumentado na inspiração. A redução da pressão intrapleural é desta forma insuficiente para permitir a inflação do pulmão. 
Fisiologia do
sistema Respiratório das aves 
Considerações anatomo-fisiológicas
Cavidade celomática
Traqueia 
Pulmões
Brônquios (primários, secundários e terciários)
Sacos aéreos
Traqueia 
Responsável por conduzir o ar das narinas e da boca até os brônquios.
Durante esse processo ocorre a umidificação do ar.
Ocorre separação de partículas
Siringe: Órgão fonador das aves
São responsáveis por manter a Termorregulação das aves.
- É nos pulmões que ocorrem as trocas gasosas.
Pulmão 
Representação esquemática do pulmão das aves 
• Brônquio primário intrapulmonar 
• Brônquios secundários
 - Médio-ventrais (4)
 - Médio-dorsais (8 a 12)
 - Látero-ventrais (vários)
• Brônquios terciários ou parabrônquios
 - Neopulmonares
 - Paleopulmonares
Brônquios
Brônquio intrapulmonar primário
Brônquios secundários médio-ventrais
Brônquios secundários médio-dorsais
Brônquios secundários látero-ventrais
Não existem nos mamíferos.
Fundamentais para o processo de respiração das aves.
São constituídos de nove sacos: 
 2 cervicais; 
1 clavicular; 
2 torácicos craniais; 
2 torácicos caudais; 
2 abdominais.
Sacos aéreos 
Mecânica da respiração 
Movimento do externo
Ciclo respiratório 
Trajeto do ar – Inspiração 
Trajeto do ar – Expiração 
troca gasosas 
Capilares aéreos:
Capilares sanguíneos 
Fluxo do ar no parabrônquio
Átrios 
Infundíbulos 
Capilares áreos 
Mecanismo de contra-corrente
Considerações práticas
Cuidados na contenção
Castração de frangos
Anestesia
Fisiologia do
sistema Respiratório dos peixes 
Constituição do sistema respiratório 
Fluxo de água 
Ocorre por difusão nas lamelas 
Nem todos os peixes apresentam exclusivamente respiração branquial. 
MORAES, I. A. - Respiração das aves. Apostila do curso de Fisiologia Veterinária do
 Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal Fluminense Niterói-RJ.
 2001. 6p.
Swenson M.J. & Reece W.O.- Dukes- Fisiologia dos Animais Domésticos. - 1la ed. Editora
 Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro-RJ,1996
Cunningham, J. C. - Tratado de fisiologia dos animais domésticos 2ªed Editora Guanabara
 Koogan S.ª Rio de Janeiro ,1999
https://www.cpt.com.br/artigos/cavidade-celomatica-das-aves-saiba-mais-sobre-o-assunto
http://www.vevet.com.br/2013/09/medicina-de-aves-pet-revisao-de_10.html
Fisiologia animal comparada / Odival Cezar Gasparotto ... [et al.]. - Florianópolis : BIOLOGIA/EAD/UFSC, 2011. 238 p. 
Dukes | Fisiologia dos animais domésticos / editor William O. Reece, editores associados Howard H. Erickson, Jesse P. Goff, Etsuro E. Uemura; revisão técnica Luís Carlos Reis, André de Souza Mecawi. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.