Logo Passei Direto

A maior rede de estudos do Brasil

Grátis
7 pág.
Direito Administrativo (53)

Pré-visualização | Página 3 de 3

da transmissibilidade do dever de indenizar, pelo qual o patrimônio do responsável 
responderá pelo dano. Assim sendo, vindo a falecer o responsável pela indenização, seus bens passam a 
seus herdeiros e estes deverão reparar o dano ao ofendido. Se o lesado vier a falecer, a ação de indenização 
poderá ser intentada por seus herdeiros. No entanto, se se tratar de direito personalíssimo, o direito de exigir 
a reparação do dano e o dever de indenizar o prejuízo serão intransferíveis.
O artigo 944 trata da regra geral sobre o valor da indenização. Como o artigo menciona, a indenização 
deve ser proporcional ao dano causado, procurando cobri-lo em todos os seus aspectos, até o limite do 
patrimônio do devedor, apresentando-se para o lesado como uma compensação pelo prejuízo sofrido. É 
possível, como diz o Parágrafo Único desse artigo, haver redução eqüitativa do montante indenizatório. Ou 
seja, havendo uma desproporção excessiva entre a gravidade da culpa do lesante e o dano sofrido pelo 
lesado, o juiz poderá reduzir a indenização, pois a impossibilidade de reconstituição natural ou de restituição 
integral não pode servir como instrumento de enriquecimento indevido. Isto significa que deve-se dar ao 
lesado exatamente aquilo que lhe é devido, sem acréscimo, sem reduções.
No artigo 945 está prevista a possibilidade de culpa concorrente da vítima. Se o lesado, por ato culposo, veio 
a concorrer para o prejuízo que sofreu, o Judiciário, ao fixar o montante indenizatório, deverá considerar a 
gravidade de sua culpa, confrontando-a com a culpa do lesante. Tudo isto porque, se para o dano 
concorreram a culpa do lesante e a do lesado, esse fato não pode deixar de ser levado em conta na fixação 
da indenização, para que seja reduzida de modo proporcional a indenização.
O artigo 946 trata da prévia liquidação do valor da indenização, necessário para que possa ser executada. 
Quando o valor não é pré-determinado, será preciso apurar o valor mediante liquidação de sentença. Isto 
ocorre porque há danos que podem ser avaliados por mera operação aritmética; outros, principalmente os 
não previstos legalmente, requerem o arbitramento, ante a impossibilidade de avaliação matemática direta, 
tais como nos casos de dano moral. 
Pelo artigo 947 do Código Civil, estabelece-se o princípio da restituição integral. Quando não é possível a 
reconstituição do estado anterior, é realizada uma conversão da obrigação numa dívida de valor, consistente 
no pagamento pelo causador do dano de uma certa soma em dinheiro, cujo valor deverá ser estabelecido 
por lei, pelo consenso das partes, ou pelo juiz, mediante arbitramento.
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
www.r2direito.com.br
Página123