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Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto ESNEC LICENCIATURA EM AGRO-NEGÓCIOS Iº Semestre IVº Ano Cadeira: Economia Agraria Tema: Reforma do sector do Açúcar Discentes: Docente: Acácio Mauaie Prof. Doutor Andes Chivangue Américo Saturnino Márcia Mutisse Chibuto, Julho de 2021 Índice Sumário: Pagina: 1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1 1.1 Objectivos ............................................................................................................... 1 1.1.1 Geral ................................................................................................................. 1 1.1.2 Específicos ....................................................................................................... 1 2. METODOLOGIA ......................................................................................................... 2 3. REVISAO BIBLIOGRAFICA ..................................................................................... 3 3.1 Antecedentes do sector do açúcar ........................................................................... 3 3.1.1 Primeiras instalações de fabricas de processamento do açúcar........................ 3 3.2Reforma do sector do açúcar ................................................................................... 5 3.2.1 Programa de reabilitação do sector açucareiro ................................................. 5 3.2.2 A privatização das açucareiras ......................................................................... 6 3.2.3 Reforma da política de preços do açúcar ......................................................... 7 3.3 Sector do açúcar na atualidade ................................................................................ 9 4.CONCLUSÃO ............................................................................................................. 11 5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................ 12 1 1.INTRODUÇÃO A produção de açúcar desempenha um papel importante na indústria Moçambicana. Contudo, é imprescindível investir na reforma deste sector, considerando as baixas que a indústria açucareira sofreu no passado devido a guerras, sendo necessária a intervenção do governo na elaboração das várias estratégias e políticas de forma a reabilitar e salvaguardar o sector açucareiro da concorrência externa caracterizada por elevado índice de importações baratas. O país já produziu cerca de 340 000 toneladas de açúcar, o qual era exportado para vários destinos como por exemplo os EUA, em 2000, por via de quotas fixas, para o mercado europeu 2001, na iniciativa EBA e para o mercado SACU em 2002 por via do protocolo de açúcar da SADC (Mula, 2008). A produção de açúcar e o seu sector contribuíram para o crescimento económico através do acréscimo directo ao PIB, geração de divisas resultantes das exportações, estimula a criação de outras actividades económicas, promove o empresariado local e gera emprego e significativos rendimentos salariais que contribuem para a economia local e monetarização das áreas rurais, e cria emprego na zona rural (Mula, 2008). No presente trabalho de pesquisa vai se abordar conteúdos inerentes a reabilitação ou reforma do sector açucareiro Moçambicano e surge no âmbito da realização de uma avaliação da cadeira de Economia Agraria, lecionada na Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto. 1.1 Objectivos 1.1.1 Geral Discutir sobre as principais estratégias de reabilitação ou reforma do sector açucareiro Moçambicano; 1.1.2 Específicos Caraterizar os antecedentes do sector açucareiro Moçambicano; Identificar as principais estratégias de reforma do sector de açúcar; Apontar os objecivos da reforma do sector do açúcar; Descrever a privatização do sector açucareiro; 2 2. METODOLOGIA Para a concretização do trabalho fez-se uma Pesquisa bibliográfica que consistiu na busca metódica de conhecimento sobre o conteúdo, do que já existe, o que os diferentes autores já discutiram, propuseram ou realizaram. O trabalho foi elaborado a partir da colecção das informações de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos e, com material disponibilizado na Internet que continham informações do tema em estudo. E por fim fez-se um confronto de ideias de distintos autores de modo a tirar-se conclusões claras e precisas, o que resultou na materialização do trabalho em referência. 3 3. REVISAO BIBLIOGRAFICA 3.1 Antecedentes do sector do açúcar Segundo LMC Internacional, 1997; FSU, 1999; UNCTAD, 2005 apud (Yussuf, 2007), o sector de açúcar remonta aos primórdios da industrialização de mais de um século, sendo de grande importância na elevação da economia de um determinado país e contribui para o melhoramento do bem estar social. Moçambique possui vantagens na produção de açúcar justificadas pelo clima benéfico, sendo composto por rios que ajudam na irrigação e a abundância de mão de obra. 3.1.1 Primeiras instalações de fabricas de processamento do açúcar Comercialmente a cana de açúcar foi introduzida em Moçambique nos finais do século XIX, nos vales dos rios Zambeze e Buzi depois de verificar que as condições climatéricas, composição do solo e agua eram propícias para o cultivo da cana de açúcar, (INA, 2000) apud (Chale, 2004). A primeira fábrica foi criada em 1908 pela companhia de Buzi e em 1914 foi instalada uma pequena fábrica localizada próximo ao rio incomati, sendo que em 1923 foi modernizada e com grande capacidade de produção. Em meados do século XX, foram instaladas mais duas fabricas, nomeadamente: de Marromeu e Luabo, pertencentes a empresa Sena Sugar States. Em progresso, nas décadas seguintes o rumo da indústria do açúcar foi de grandes conquistas no crescimento econômico do país devido ao grande investimento britânico e em seguida o investimento Português, ambas por via do aumento das áreas de cultivo, modernização e expansão das fabricas. Em 1969 e 1979, foram construídas as fabricas de Maragra e Mafambisse, respectivamente. O sector do açúcar em Moçambique teve o seu pico nos anos de 1972 a 1973, produzindo cerca de 326.152 toneladas, tornando se o terceiro produto mais exportado do país e o principal empregar na economia (Yussuf, 2007). As oportunidades de emprego, a expansão do comercio local e dos serviços públicos e ao desenvolvimento das infraestruturas sociais e econômicas contribuíram para a escolha das zonas propicias para a produção de açúcar (Chale, 2004). Bem antes de o país tornar se independente, a produção do açúcar começava a mostrar vestígios de decréscimo, a partir 1973, sendo que o principal fator que contribuiu para o decrescer da produção do açúcar foi a saída do país da maior parte da forca de trabalho especializada e do pessoal de gestão. 4 Nos anos 80, a situação do decrescimento da produção de açúcar ainda prevalecia e com grande intercidade devido aos seguintes factores, (LMC Internacional, 1997; FSU, 1999; UNCTAD, 2005) apud (Yussuf, 2007): 1. A guerra que danificou o equipamento e as infraestruturas das empresas açucareiras; 2. As políticas de preços e cambial, por outro lado, agravaram as dificuldades financeiras das empresas açucareiras, que careciam de fundos para substituir o equipamento antigo e introduzir novas tecnologias; 3. Estabelecimento de preços administrativos abaixo dos custos de produção para beneficiar aos consumidores. Permitia se tambémàs empresas que retivessem apenas uma parte/ fracção das suas receitas em moeda externa, contribuindo para que o sector de exportação estivesse extremamente carente em moeda forte para financiar as suas necessidades de importação. A evolução media da produção do açúcar de 1972 a 2006 é mostrada na tabela 1: (Yussuf, 2007): Período 1972/73 1973/77 1978/82 1983/87 1988/87 1993/97 1998/97 2003/06 Produção média (tons) 311.776 242. 961 177. 099 34. 465 22. 723 23. 527 73. 625 231. 554 Fonte: INA, (2000) O declínio da produção foi acompanhada pela redução da exportação e aumento da importação do açúcar e produtos derivados do mesmo. Em 1987, as fabricas de Marromeu, Luabo e de Maragra fecharam as portas, ou seja, pararam de produzir o açúcar e em 1991 a fábrica de Buzi também seguiu o mesmo caminha das duas primeiras. Mesmo com dificuldades e recaídas as fabricas de Mafambisse e Xinavane não param de produzir o açúcar e nem o cultivo da cana de açúcar. (LMC Internacional, 1997; FSU, 1999; UNCTAD, 2005) apud (Yussuf, 2007) No passado, o açúcar ocupou um dos lugares cimeiros na economia de Moçambique, devido ao elevado índice de exportação, e pelo facto de ter sido o terceiro sector que mais empregava no pais, sendo o Ministério da Agricultura encabeçado a decisão de definir o açúcar como a cultura de rendimento prioritária, sendo necessária uma reabilitação ou reforma do sector açucareiro (INA, 2002) apud (Yussuf, 2007). 5 3.2Reforma do sector do açúcar 3.2.1 Programa de reabilitação do sector açucareiro A reabilitação do sector do açúcar foi dirigida pelo governo de Moçambique no final da guerra civil, como forma de arrecadar capital estrangeiro numa escala substancial, com o objectivo de promover uma reabilitação da indústria açucareira. Uma vez que o estado Moçambicano estava a entrar num processo de economia de mercado e privatização das empresas estatais, as companhias de açúcar também entraram nesse processo de privatização (Castelo-Branco,2002) apud (fernandes, 2006). Abaixo encontramos os principais factores que levaram o governo a implementar a reforma do sector do açúcar (INA, 2002) apud (fernandes, 2006): A vantagem comparativa de Moçambique em termo de custo de produção, pois previa-se que Moçambique podia figurar entre os países com menor custo de produção, juntamente com Malawi, a Zâmbia e o Zimbabué. A historia e a tradição do sector açucareiro em termos de níveis de produção verificados embora prejudicada, posteriormente, pela guerra. O facto de o sector açucareiro ter um potencial para atrair o investimento privados estrageiro pois, a reabilitação de uma fábrica já existente implicava menos custos para os investidores. Devido aos factores climáticos, a variabilidade da produção era baixa, pois o açúcar era menos propenso a condições climáticas adversas e por isso desempenhava um papel importante na diversificação e estabilização dos rendimentos tanto a nível micro como macro no sector nacional agrícola. Objetivos da reforma do sector açucareiro: O crescimento económico; Criação de emprego; Melhoramento da balança comercial; Criação do empresariado local. É certo que o governo de Moçambique não possuía fundos para a reforma por completo do sector de açúcar, pois os custos eram variáveis e elevados para reabilitação da indústria açucareira. 6 Tabela n˚ 2; custos de reabilitação das açucareiras (1000 US$). Maragra Xinavane Búzi Mafambisse Marromeu Luabo Total 50.000 49.500 35.000 50.000 100.000 110.000 394.500 Fonte: Relatórios Anuais do BM e Balança do PES 2001, 2002, 2003, 2003, 2004, 2005, 2006 Com o elevado nível de custos para a reforma do sector de açúcar, o governo foi obrigado a envolver se com investidores privados com uma larga experiencia na área de produção de açúcar e acesso ao capital financeiro, na estratégia de reforma do sector. A estratégia de reforma do sector do açúcar envolvia: Reestruturação e privatização das empresas açucareiras existentes; Proporcionar de algum grau de proteção do mercado interno, relativamente a variabilidade dos preços prevalecentes no mercado internacional. 3.2.2 A privatização das açucareiras Devido ao elado custo da reforma do sector do açúcar, governo Moçambicano iniciou o processo de privatização das açucareiras a partir do ano de 1992, segundo a seguinte agenda: – Primeiro foi o processo da clarificação da situação jurídica das fábricas (estrutura de propriedade das fabricas), onde o governo tratava de negociar as acções das fábricas de forma a se tornar acionista maioritário e para facilitar o processo de privatização. – A segunda fase foi quando o governo iniciou o processo de vendas das suas acções a privados, e portanto, a privatização propriamente dita. O método de privatização foi específico para cada empresa açucareira e dependeu de diversos factores tais comoː A sua situação jurídica; Os objectivos da privatização; O acesso, do governo, a empréstimos concessionais; A capacidade de gestão tecnológica dos investidores e do número e Reputação de compradores interessados. 7 Tabela n˚3ːEstrutura de propriedade das empresas açucareiras de Moçambique Empresas Propriedade Acções (%) 1. Açucareira de Maragra Maragra Açúcar, SARL Maragra Comercial, SARL Maragra SARL (ᵃ) Illovo Sugar Ltd. Maragra SARL (ᵃ) Outros 50 50 75 25 2. Açucareira de Xinavane. SARL Estado de Moçambique (ᵇ) Tongaat-Hulett (ᵃ) Ltd. 51 49 3. Açucareira de Moçambique, SARL (Mafambisse) Tongaat-Hulett Ltd. Estado de Moçambique 75 25 4. Companhia de Búzi,SARL Banco de Moçambique Estado de Moçambique 67 33 5. Companhia do Sena,SARL (Marromeu e Luabo) Sena Holding Co. Estado de Moçambique 75 25 Fonteː INA (2000). A nota importante é que a privatização das fabricas açucareiras não incluía a terra, que, de acordo com a constituição moçambicana de 1990, esta pertence ao Estado. Os indivíduos e empresas podiam possuir o direito de utilização por período de 50 ano, sujeito ao pagamento de uma taxa nominal baixa, (INA,2000) apud (fernandes, 2006) 3.2.3 Reforma da política de preços do açúcar A reforma do sector de açúcar inclui também a reforma das políticas de preços do açúcar, pois a privatização das empresas não era suficiente para a atração de mais investidores e o facto de a maioria dos países a nível mundial (EUA, EU e Brasil) implementarem políticas de preços que beneficiavam o sector nacional de cada país, levando o governo a traçar políticas de proteção do sector açucareiro nacional. 8 A necessidade de políticas protecionistas do sector açucareiro é também justificada pelos seguintes fatores (INA, 2000) apud (Yussuf, 2007): 1. A natureza residual do mercado internacional, pois são aplicados preços de dumping abaixo dos custos de produção; 2. Renascença das fabricas Moçambicanas causada pela reestruturação e mostrando evidencias de pouca capacidade de explorar economias de escala associadas a utilização total da sua capacidade instalada, condicionada pelas importações baratas do mercado internacional ou de países vizinhos com eficiência na produção. – Política aduaneira antes da reforma: Cobrança do valor referente a importações, sendo que as vendas domesticas pagavam 5% da taxa de venda e a taxa de proteção era de 7.5%. O objetivo da política era de proteger a indústria açucareira nacional da concorrência externa no que diz respeito aos preços praticados pela indústria nacional que eram superiores aos preços do açúcar estrangeiro (Yussuf, 2007). – A nova política aduaneira: Feita com base na política de sobretaxa à importação do açúcar (1997–2002), tendo sido o governo a introduzir a política de preços correntes (Comunicação no o1o/CSTA/07) com aprovação da sobretaxa nas importações de açúcarque seria acrescida à tarifa de 7.5% e ao imposto de circulação de 5% já em vigor. A política da sobretaxa baseava–se num preço de referência fixado anualmente e todas as importações com preços CIF (custo, seguro e frete) abaixo do preço de referência seriam sujeitas ao pagamento de uma sobretaxa, cujo valor seria igual a diferença entre os preços de referência e o preço CIF (INA, 2000) apud (Yussuf, 2007). – Benefícios Fiscais: A política de isenção do IVA ao açúcar (2002–2006) para a produção interna e à exportação, foi introduzida como forma de dinamizar a atividade açucareira e a produção de cana de açúcar e acelerar a reabilitação e expansão. De forma a acelerar o processo de reforma e pelo facto de o sector de açúcar no país ainda estar numa fase de expansão, o governo de Moçambique em 2004, viu a necessidade de prolongar a isenção do açúcar a cobrança do IVA (Artigo 9, BR no 48 de 10 de Dezembro de 2004), que expirava no mesmo ano. 9 3.3 Sector do açúcar na atualidade A estratégia do governo de Moçambique após a guerra civil em 1992, resumia se na promoção da privatização, investimento e reconstrução das usinas de açúcar, sendo notória a volta da normalidade no funcionamento da fabricas de processamento de açúcar, com a detenção da maioria das fabricas açucareiras por empresas estrangeiras. As fabricas começaram a subir na produção, tendo crescido de perto de 20,000 toneladas métricas em 1991 para 265,000 toneladas em 2005, e 230,000 toneladas em 2006, isso deveu se a (Yussuf, 2007): – Baixo custo de produção; – A ajuda do governo no mercado doméstico através de uma política de preços do açúcar de forma a compensar os riscos envolvidos no investimento da reabilitação do sector. Gráfico 1: Produção de cana de açúcar, 1998 a 2006 Fonte: NIS, 2007 Gráfico 2: Produção de açúcar 1998 a 2006 10 É notório, segundo o gráfico 2 que em 2005 a produção do açúcar atingiu o seu alto nível de produção, apesar de em 2006 ter baixado de forma significava a sua produção. Apesar da redução na produção de açúcar em 2006, o volume de açúcar produzido, foi suficiente para satisfazer as necessidades do mercado nacional, exportações para mercados preferenciais incluindo as solicitações adicionais. Actualmente existem seis empresas de produção de açúcar no país, nomeadamente Maragra, Xinavane, Mafambisse, Búzi, Marromeu, e Luabo com uma produção perfazendo um total de 428.000 toneladas anuais (Mula, 2008). 11 4.CONCLUSÃO Após a realização do trabalho, o grupo conclui que, o sector de açúcar teve um destacamento no inicio dos anos 70, considerada, o açúcar, a terceira maior exportação do país e o principal empregador formal da economia. Pouco antes da independência, em 1975, a produção de açúcar começou a decrescer, situação que se deveu em grande medida, à saída do país da maior força de trabalho especializada e do pessoal de gestão. Nos anos 80, outros factores ganharam peso, levando a um colapso quase absoluto na produção de cana e de açúcar, entre estes factores é de destacar a escalada do conflito armado e as políticas de preço e cambial. Por via disso, o governo teve que implementar estratégias e politicas para a restauração do sector açucareiro. E essas políticas baseavam- se na privatização e nas reformas de preços do sector de açúcar. Nos anos 1972 a 1973 o sector de açúcar Moçambicano atingiu o pico, produzindo 326.152 toneladas. Com as reformas no sector de açúcar o governo Moçambicano tinha como objectivo promover a reabilitação da indústria açucareira, atrair investidores estrangeiros através da privatização do sector, considerando as vantagens competitivas que o pais tem em termo de custo de produção. O que posteriormente condicionaria o crescimento económico, a criação de emprego, o melhoramento da balança comercial e a criação do empresariado local. Como a privatização das empresas não foi suficiente para atrair investidores, o governo Moçambicano viu a necessidade de traçar políticas de proteção do sector açucareiro nacional. Contudo, os benefícios ficais condicionaram o dinamismo e o crescimento, acelerando a produção e a expansão da indústria açucareira. 12 5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Chale, D. Z. (2004). IMPACTO SOCIO-ECONOMICO DA POLITICA PROTECCIONISTA: CASO DO SECTOR DA INDUSTRIA ACUCAREIRA EM MOCAMBIQUE. Maputo: UEM. fernandes. (2006). o sector acucareiro em mocambique: impacto da politica de sobretaxa, tarifas e IVA sobre o bem-estar economico(1992-2006). maputo : uem. Mula, M. D. (2008). Transmissão de preços de açúcar entre os mercados moçambicano, sul-africano e internacional. Lisboa: ISCTE. Yussuf, A. (2007). Efeito do Investimento na Agro-industria Acucareira sobre a Balanca Comercial e sobre o Emprego Rural em Mocambique. Maputo: UEM.