Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Profª Jane M. Costa Medicina 5º Semestre Infectologia * * * HISTÓRIA 1621-1673 Thomas Willis http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Willis * * * DEFINIÇÃO MENINGITE Inflamação da Aracnóide, Pia-Máter e Líquido Cefalorraquidiano, estendendo pelo espaço Sub- Aracnóide no Encéfalo CEREBRITE Representação Clínica cerebral de invasão Bacteriana * * * * * * * * * Classificação dos processos infecciosos do SN Processos agudos Meningites bacterianas Meningites/encefalites virais Processos subagudos Neurotuberculose Neuromicoses Neurocriptococose Processos crônicos Neurossífilis Neurocisticercose Esquistossomose do SNC Infecções oportunistas Toxoplasmose Criptococose CMV Meningite * * * Introdução Propagação direta infecção dos ossos vasos SN traumas fístulas Via hematogênica (Ac e complemento) Bainhas dos nervos cranianos (nervo olfativo) Meningite * * * Etiologia Purulentas Neisseria meningitidis Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae Streptococcus do grupo B Gram negativos entéricos Pseudomonas aeruginosa Listérias Não purulentas Micobactérias Brucelas Espiroquetas Fungos Vírus Atualização Terapêutica - 2005 Meningite * * * Meningites- Etiologia Meningites (meningo/encefalites) Virais Meningites bacterianas Meningites fúngicas e tuberculosas Meningites (meningo/encefalites) assépticas Virais / Leptospitorose Outros (eosinofílicas) * * * Meningites Enterovírus - Echovírus - Poliovírus - Coxsakie Herpes simples 1 e 2 Varicella-zoster EBV Adenovírus Caxumba HIV Encefalites Togavírus Bunyavírus Arenovírus Raiva Herpes simples 1 e 2 Varicella zoster Enterovírus CMV Pós infecciosas: sarampo, caxumba, vírus influenza, varicela AGENTES VIRAIS * * * Patogenia RN Transmissão perinatal Lactentes e crianças Colonização da nasofaringe Bacteremia Invasão meníngea Inflamação meníngea Contigüidade ( Staphylococcus... ) Sinusite, mastoidite, neurocirurgia Meningite bacteriana * * * Neisseria meningitidis Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae B BGN CGP DGN AGENTES BACTERIANOS * * * Agentes Etiológicos Idade: < 2 meses Streptococcus agalactiae (grupo B) E. coli + BGN do canal de parto Listeria monocytogenes Salmonella sp Meningite bacteriana Canal de parto * * * Etiologia RN – 2 meses Gram - entéricas (E.coli, Enterobacter sp) Streptococcus do grupo B Listeria monocytogenes 2 meses – 5 anos N. meningitidis H. influenzae b Streptococcus pneumoniae Obs: Meningococo permanece como principal causa até os 20 anos. Meningite Medicina Interna – Harrison 2002 * * * Etiologia S. pneumoniae: pneumonia, OMA/crônica, alcoolismo, DM, esplenectomia, hipogamaglobulinemia, TCE, anemia falciforme. N. meningitidis: deficiência no sistema complemento. Listeria monocytogenes: idosos, alteração na imunidade celular, gestante, linfoma, transplantados. S. aureus e S. epidermidis: neurocirurgia. Meningite * * * Etiologia S. pneumoniae 47% N. meningitidis 25% Streptococcus do grupo B 13% Listeria monocytogenes 8% H. influenzae 7% Meningite * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA Streptococcus pneumoniae COCO GRAM POSITIVO (CACHOS) http://www.microscopyconsulting.com * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA N. Meningitidis DIPLOCOCO GRAM NEGATIVO http://www.microscopyconsulting.com * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA Streptococcus Grupo B COCO GRAM POSITIVO http://www.microscopyconsulting.com * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA Listeria monocytogenes BACILO GRAM POSITIVO ANAERÓBIO FACULTATIVO http://www.microscopyconsulting.com * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA Haemophilus influenzae tipo b BACILO GRAM NEGATIVO http://www.microscopyconsulting.com * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA Staphylococcus aureus Staphylococcus Coagulase Negativo COCO GRAM POSITIVO http://www.microscopyconsulting.com * * * * * * * * * * * * * * * Fisiopatologia Aderir ao epitélio e proliferar Invadir vasos e sobreviver aos mecanismos de defesa Atravessar BHE e BHL, atingindo o LCR Sobreviver e replicar no LCR Ig e C lise bacteriana lipopolissacarídeo (G-) ác. teicóico e peptideoglicanos (G+) CITOCINAS Meningite * * * Fisiopatologia citocinas permeabilidade vascular exsudato edema vasogênico reabsorção LCR artérias e veias edema intersticial edema citotóxico Perda da auto-regulação Meningite * * * Quadro clínico Sd. de hipertensão intracraniana cefaléia, náusea, vômito, confusão mental Sd. toxêmica febre, agitação psicomotora, mal estar, dissociação pulso-temperatura Sd de irritação meníngea Rigidez de nuca Sinal de desconforto lombar Sinal de Kernig Sinal de Brudzinski Sinal de Laségue Meningite * * * * * * * * * Sinal de Laségue: elevação da perna com o joelho em extensão; variante do Kernig * * * Quadro clínico Convulsões Paralisias Tremores Transtornos pupilares Hipoacusia Nistagmo Lesões purpúricas, hipotensão e choque Alteração dos pares cranianos (III, VI, VIII) Neonatos e lactentes: febre, irritabilidade, prostração, vômitos, convulsão, abaulamento da fontanela, recusa alimentar. Rigidez de nuca, Kernig e Brudzinski em 50%. Meningite * * * Lactentes < 3 meses Fontanela abaulada e/ou sintomas Sintomas específicos e sinais clássicos Quadro grave Septicêmico PUNÇÃO Pré-escolar e escolar Farhat, CK; Infect. Pediátrica, 1998 Clínica * * * “Lumbar puncture following febrile convulsion-a painful pointless procedure?” Carroll W, Brookfield D Arch Dis Child, 2002;87:238-40 Meta-análise de 15 artigos (1977 – 1999) Meningite bacteriana 0,4 a 1,2% Convulsão febril observar por 4 horas (Qualquer idade) * * * Exames Diagnósticos das Meningites Bacterianas Hemograma / Hemocultura/ Glicemia Líquor completo Gram e cultura Látex – pode realizar mesmo após início da terapêutica * * * * * * Conduta adequada nas MBA Alta suspeição diagnóstica Rápida identificação do agente Terapêutica antimicrobiana imediata Tratamento das complicações sistêmicas e neurológicas Tratamento dos fatores desencadeantes * * * Conduta na suspeita de MBA Punção lombar s/ risco Fazer PL e Hemocultura Dexametasona e Antibiótico empírico Identificação pelo Gram: Sim= Atb específico Não= Atb empírico Punção lombar c/ risco Hemocultura Dexametasona e Atb empírico TC crânio s/ risco PL Fazer PL Orientar-se pelo Gram * * * Critérios para TC antes da PL (B-II) Imunossuprimidos: Aids, imunossupressores, pós-transplantados Doença SNC: Lesão expansiva, AVC, infecção focal Convulsão início recente: 1 semana Papiledema Nível de consciência anormal Déficit focal: Pupilas não reativas, alt.motilidade ocular, visão anormal, plegia MM * * * * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA PUNÇÃO LIQUÓRICA NÍVEL: L3-L4 L4-L5 L5-S1 CONTRA-INDICAÇÃO: Infecção no local da punção Hipertensão Intracraniana www.cdc.gov * * * * * * LCR normal Meningite * * * alta sensibilidade < falso negativo baixa morbidade alta especificidade < falso positivo baixo custo + LCR e neuroinfecção * * * LCR e neuroinfecção fenômenos de fase aguda fenômenos de fase crônica fenômenos de fase sub-aguda resposta celular - pleocitose, linfócitos, neutrófilos, eosinófilos resposta humoral - quebra de barreira presença de anticorpos específicos hipergamaglobulinorraquia - BOC * * * citologia bioquímica identificação do patógeno visualização direta culturas dosagem de anticorpos demonstração de antígenos LCR e neuroinfecção * * * pesquisa de agente em outros sítios pulmão intestino orofaringe focos parameníngeos hemocultura 80% pneumococo 90% meningococo 94% hemófilo LCR e neuroinfecção * * * * * * provas de aglutinação em látex LCR e neuroinfecção Sensibilidade (%) Especificidade (%) H. influenzae b 78-86 100 S. pneumoniae 69-100 96 N. meningitidis 33-70 100 Streptocc. Grupo B 79 100 Endotoxina Gram - 77-99 98 * * * mg. assep. mgt. bact PMN > 50% 57% 90% PMN < 50% 43% 10% Negrini et al, 2000 mg. assep. mgt. bact (m / M) (m / M) cels.(/mm3) 391,0/189,0 3461,7/1380 PMN (%) 52,6 / 59,0 78,7/83,5 glicose (mg/dL) 55,4 / 49,5 34,3/25,5 proteína (mg/dL) 61,5/35,6 242,6/163,5 n=158 (138 assépticas e 20 bacterianas) mg. assep. mgt. bact VPP 81% 19% VPN 3% 97% meningites agudas * * * meningites agudas n=180 pares (LCR e soro)(46 assépticas, 40 bacterianas, 25 parc/ trat. E 22 EM) Kleine, 2003 isoleucinas (FNT) espec. 94-100% sens. 34-84% monoaminas X lactato proteinorraquia glicorraquia espec. 97% sens. 70% lactato espec.100% sens. 89-100% * * * síndrome clínica clássica pouca irritação meníngea cefaléia / comprometimento psíquico síndrome de nervos cranianos evolução subaguda e progressiva síndrome liquórica pleocitose mista proteinorraquia – quebra da BHE lactato glicose meningites sub-agudas meningoencefalite tuberculosa * * * VPP 80% processos inflamatórios imunidade celular atividade fagocitária ativação celular ADA (adenosino deaminase) meningites sub-agudas meningoencefalite tuberculosa * * * micobact. direto X cultura X PCR * * * LCR e neuroinfecção resposta humoral análise conjunta de IgG, IgM e IgA momento da punção dinâmica diferente do soro reposta IgM e IgA * * * LCR e neuroinfecção resposta humoral ausência de resposta humoral imunidade celular reposta humoral quebra de BHE IgA X IgM resposta humoral tardia imunidade celular pouco intensa infec. bacteriana infec. viral imunidade celular IgA infec. tbc * * * Lactato do líquor e sangue PCRs ( Reação de Cadeia de Polimerase) para etiologia viral... Proteína C Reativa Ideal ???? Exames Diagnósticos das Meningites Bacterianas Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Dosagem sérica de procalcitonina ( nas M. bacterianas) Nível de cortisol no LCR ( nas M. bacterianas) Exames Diagnósticos das Meningites Bacterianas J Pediatr. 2006, 149 (1):72-76 / Critical Care 2007,11:(2) (http://ccforum.com/content/11/2/R41) * * * LCR normal Etiologia pelo Gram: Diplococo Gram +: Pneumococo Diplococo Gram -: Meningococo Bacilo Gram + ou cocobacilo: Listeria Bacilo Gram -: H. influenzae, E. coli, Pseudomonas, enterobactérias * * * Diagnóstico FO Punção liquórica Pressão de abertura: >18cmH2O Coloração: turvo e purulento Contagem de células: >500 céls (70% neutrófilos) Bioquímico: hipoglicorraquia, proteínas >45mg/dl Aglutinação pelo látex: pesquisa de Ag bacterianos Exame microbiológico: Bacterioscopia pelo Gram Cultura Meningite * * * Diagnóstico Neuroimagem (TC, RNM) Raio X de tórax, seios da face, mastóide Hemoculturas Cultura de orofaringe Biópsia de lesões cutâneas Ex. de neuroimagem devem preceder LCR Hipertensão craniana Crises convulsivas iniciais Sinais de localização Meningite * * * Análise do Líquor Condição Células/L Proteína (mg/dL) Glicose (mg/dL) Normal 0-5 linfócitos 13-35 50-80 RN até 30 LMN RN até 150 > 2/3 da glicemia Meningite > 500 Elevada Diminuída bacteriana (85% PMN) Meningite 100-1000 20-125 Normal viral (LMN) Meningite 250-500 45-500 Muito Diminuída tuberculosa (LMN) Meninigite 10-500 Elevada Diminuída fúngica (PMN LMN) * * * MENINGITE http://www.who.int/immunization LÍQUOR ETIOLOGIA DA MENINGITE Normal Bacteriana BK Viral Fúngica Cor e Aspecto Límpido Opalescente Turvo Incolor ou Opalescente Incolor Incolor ou Levemente Turvo Celularidade Nº/mm³ 0-5 >500 > 50% PMN < 500 Inicial PMN < 500 Linf Normal ou < 500 Proteínas mg/% 20-45 > 150 > 300 Normal ou < 150 Normal ou Pouco Aumento Glicose mg/% 45-80 2/3 glicemia < 40 < 30 Normal Normal ou < 40 GRAM Negativo Positivo Raro Negativo Tinta da China Cultura Negativa 60-80% 15-20% Raro Meios Especiais Pressão MmH20 80-200 200-300 180-300 90-200 180-300 * * * * * * Doença Meningocócica Meningococcemia (choque séptico) Com meningite Sem meningite Com ou sem sufusão Meningite Meningocócica Com petéquias Sem petéquias * * * Meningite * * * Doença meningocócica Infecção aguda Meningite Meningococcemia Sorogrupos A, B, C, Y, W135 Transmissão Comportamento sazonal QUADRO CLÍNICO Meningite Meningococcemia: febre, artralgia, mialgia, exantema petequinal, cefaléia, RNC, rigidez de nuca. Meningite * * * MENINGOCOCCEMIA Sepse causado pela N. menigitidis. 10% pacientes:síndrome de Waterhouse-Friderichsen GRAVIDADE: Ausência de Meningite http://www.meningitis.gov * * * MENINGOCOCCEMIA http://www.meningitis.gov * * * Doença meningocócica QUADRO CLÍNICO Sd. de Waterhouse- Friderichsen : septicemia (com ou sem meningite) DIAGNÓSTICO Bacterioscopia do LCR Cultura do sangue/LCR Biópsia das lesões COMPLICAÇÕES Pericardite, Sd cone medular, disfunção nervos cranianos Meningite * * * * * * * * * MENINGOCOCCEMIA http://www.meningitis.gov * * * Meningococo: Impregnação leptomeninge, apagamento de sulcos, diminuição de ventriculos * * * IMPORTANTE A confirmação do diagnóstico é importante para otimização do tratamento das crianças A introdução precoce do tratamento específico diminui a morbi-mortalidade A definição do diagnóstico influencia no tempo, tipo de tratamento e medidas de precaução e isolamento JAMA. 2007;297:52-60 * * * TRATAMENTO * * * Tratamento MEDIDAS GERAIS Venóclise Manter temperatura inferior a 37,5ºC Glicocorticóides Combater crises convulsivas SNE, DU Oxigenação adequada Isolamento respiratório por 24h Hidratação (cuidado com SIADH) Manitol Meningite * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA TRATAMENTO Swartz, M. N. N Engl J Med 2004; 351:1826-1828 * * * Eficácia do antimicrobiano Início após diagnóstico ser provável Tempo adequado, sem evidências (C-III) Suscetibilidade dos microrganismos Atividade bactericida Penetração no SNC * * * Tratamento Precauções com gotículas – isolamento até 24 horas do início da antibioticoterapia (se ceftriaxona) (N. meningitidis, H. influenzae e indeterminado) Medidas gerais Monitorização dos dados vitais Corticoterapia Antibioticoterapia Meningite bacteriana * * * Corticoterapia (Dexametasona 0,8 mg/kg/dia de 12/12 hs por 2 dias) Primeira dose 15 a 30 minutos antes do início da antibioticoterapia Diminui edema cerebral Melhora o fluxo sanguíneo cerebral Diminui citoquinas do líquor febre e seqüelas neurológicas Tratamento Meningite bacteriana * * * Antibioticoterapia <2 meses Tratamento Meningite bacteriana Streptococcus agalactiae E. coli + BGN / Enterococo Listeria monocytogenes Salmonella sp Ampicilina (200mg/kg/dia de 6/6 hs) + Cefalosporina de 3a geração (Cefotaxima 150mg/kg/dia de 6/6 hs) se ESBL - Meropenem * * * Antibioticoterapia Tratamento Meningite bacteriana Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Haemophilus influenzae Cefalosporina de 3a geração (Ceftriaxona 100 mg/kg/dia de 12/12 hs) ou Ampicilina + Cloranfenicol 2 meses – 5 anos * * * Antibioticoterapia > 5 anos Tratamento Meningite bacteriana Cefalosporina de 3a geração (Ceftriaxona 100 mg/kg/dia de 12/12 hs) Penicilina cristalina ou Ampicilina se cultura sensível Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Se pneumococo resistente - associar vancomicina * * * Tempo de Tratamento - Meningococo - 4 a 10 dias Pneumococo – 10 a 14 dias Haemophilus – 10 a 14 dias Neonatal – 14 a 21 dias - Abscesso – 21 a 60 dias Meningite bacteriana * * * Evolução Febre por 3-5 dias Febre prolongada: complicações? Nova punção 24-36h Punção na alta MORTALIDADE H. influenzae: 6% N. meningitidis: 10% S. pneumoniae: 25% Bacilos G-: 20-25% Meningite * * * Difícil não conseguir estabelecer o diagnóstico etiológico de meningite muitas vezes é decorrente da utilização prévia de antibióticos; Esterilização do líquor pode ocorrer rapidamente após o início parenteral de antibióticos, com completa esterilização do meningococo em 2 horas e do pneumococo em 4 horas. Kanegaye JT et al. Pediatrics 2001;108:1169-1174 Meningite Viral ou Bacteriana? * * * Repetir punção lombar - liquor inicial normal - sem melhora em 48 hs - bactérias incomuns - recém-nascidos - piora clínica Meningite bacteriana * * * Complicações Coma Choque séptico Comprometimento de pares cranianos SIADH Efusão subdural estéril Empiema subdural Ventriculite Hidrocefalia Seqüelas Perda de audição/visão Hemiparesias Retardo psicomotor Convulsões Meningite * * * Complicações Surdez Atraso do DPM Sequela motora Sinais de localização Sequelas neurológicas Meningite bacteriana * * * * * * * * * TC com contraste( pneumococo com impregnação leptomeninge) * * * * * * * * * MENINGITE VIRAL ASSÉPTICA MAIOR PREVALÊNCIA MELHOR PROGNÓSTICO CEFALÉIA FEBRE SÍNDROME VIRAL MENINGISMO * * * MENINGITE VIRAL ASSÉPTICA Etiologia: ENTEROVÍRUS Echovirus Coxsackie A and B Polioviruses Diagnóstico: Quadro Clínico Líquor Tratamento: SINTOMÁTICO CEFALÉIA: Perdurar semanas CUIDADO: Fase Inicial Bacteriana * * * Meningites virais Enterovírus Vírus Herpes simples Varicela-zoster EBV Meningite * * * Meningoencefalite herpética HSV-1 e 2 Reativação da forma latente (70%) Imunossupressão Fatores desencadeantes Recém-nascidos Meningite * * * Meningoencefalite herpética QUADRO CLÍNICO Febre Cefaléia Confusão mental Alterações de comportamento Crises convulsivas Quadros deficitários Meningite * * * Meningoencefalite herpética DIAGNÓSTICO Neuroimagem LCR EEG Meningite * * * Meningites Virais Diagnóstico Líquor linfomonocítico, G e prot nl EEG – quando convulsões – Herpes Comprometimento em região temporal principalmente a esquerda! TAC crânio - se complicações Pesquisa de material genético (PCR) * * * Meningites Virais - Tratamento Punção liquórica muitas vezes é terapêutica Sintomáticos na maioria dos casos (enterovírus) Internamento Pode ser discutido observação em casa em casos leves Aciclovir para família herpes – 14 a 21 dias 10mg/kg/dose EV de 8 em 8 horas 500 mg /m2/dose EV de 8 em 8 horas Ganciclovir para CMV * * * * * * * * * * * * Meningoencefalite herpética LCR Hipertensão Pleocitose LM (5-500 céls) PTN G normal ADA PCR (padrão-ouro): até 7dias Anticorpos da classe IgG Meningite * * * Meningoencefalite herpética TRATAMENTO Aciclovir 10mg/Kg 8/8h, EV por 2-3 semanas Foscarnet Meningite * * * MENINGITE CRÔNICA CEFALÉIA FEBRE MENINGISMO CONFUSÃO MENTAL HIDROCEFALIA * * * MENINGITE CRÔNICA Etiologia: Cryptococcus neoformans HIV M. tuberculosis Hidrocefalia Treponema pallidum Taenia solium (cysticercosis) Toxoplasma gondii Diagnóstico: Sintomas inespecíficos TC CRÂNEO/RNM - Hipersinal Meninges Basais Punção Liquórica * * * * * * * * * * * * * * * * * * MENINGITE CRÔNICA TUBERCULOSA Mycobacterium tuberculosis BAAR Reservatório: Homem Modo de Transmissão: Dç Pulmonar ativa Disseminação hematogênica Período de Incubação: 6 Meses-Anos BCG confere proteção em torno de 80% http://www.microscopyconsulting.com * * * MENINGITE CRÔNICA TUBERCULOSA Mycobacterium tuberculosis Estágio I Sintomas Inespecíficos Estágio II Lesão de nervos cranianos, Meningismo, HIC Estágio III Déficit neurológico focal, opistótono, defic. consciência Tratamento: Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Esquema 2: RIP: 2 MESES RI: 7 MESES * * * Meningoencefalite tuberculosa Mycobacterium tuberculosis Granuloma caseoso espaço subaracnóideo exsudato inflamatório espalha-se ao longo da pia-mater meningoencefalite Meningite * * * Meningoencefalite tuberculosa Grave Estágio 1: sem alterações Estágio 2: confusão mental, sinais localizatórios Estágio 3: torpor/coma, nervos cranianos, hemi/paraplegia Meningite * * * Meningoencefalite tuberculosa QUADRO CLÍNICO Pródromos: 2-4semanas Mal estar Febre Cansaço Anorexia “3 síndromes” Acomentimento nervos cranianos (VI, III, IV, VII, VIII) Hemiparesia Papiledema, tubérculos em coróide Convulsões Hidrocefalia Dor abdominal e obstipação intestinal Meningite * * * Meningoencefalite tuberculosa DIAGNÓSTICO LCR 50-500 céls/mm³ Citomorfológico misto PTN: 50-200mg/dl G baixa lactato ADA Cl Micobacterioscopia e cultura PCR Meningite * * * Meningoencefalite tuberculosa Neuro-imagem TC e RM Espessamento meníngeo Hidrocefalia Angiografia Hidrocefalia Estreitamento vascular na base do crânio Estreitamento/oclusão de artérias cerebrais Meningite * * * * * * * * * * * * * * * Meningoencefalite tuberculosa TRATAMENTO Esquema 1 RIP: 2meses RI: 4meses 10 meses se criança Esquema 2 9 a 18 meses Pode-se adicionar Etambutol Resistência RIP + estreptomicina ou etambutol: 2meses RI até 9-18 meses CE?? Meningite * * * Meningoencefalite tuberculosa PROGNÓSTICO Mortalidade: 25% Alteração do nível de consciência no diagnóstico Demora no início do tto <3 ou >65 anos Coexistência com Tb miliar COMPLICAÇÕES Infartos isquêmicos: 25-40% Hiponatremia Siringomielina Aracnoidite Meningite * * * Neurossífilis Treponema pallidum Inflamação meníngea QC: meningites virais Inflamação/ degeneração das meninges Aneurismas vasculares Demência PGP Lesão funículos posteriores da medula Meningite * * * Meningite * * * Neurossífilis FORMAS CLÍNICAS Forma meningovascular 6m a 10 anos Inflamação meníngea + arterite QC dependente da artéria acometida Formas parenquimatosas Paralisia geral progressiva Tabes dorsalis Atrofia óptica Sífilis espinal Meningite * * * Neurossífilis DIAGNÓSTICO LCR Céls (<50 leucócitos/mm³), LM PTN Ac (VDRL e FTA-ABS) TRATAMENTO Penicilina cristalina (18-24 milhões UI/d) por 14 a 21 dias Reação de Jarish-Herxheimer Meningite * * * * * * PGP * * * Neurocriptococose Cryptococcus neoformans Meningite e meningoencefalite DIAGNÓSTICO LCR Semelhante ao da Tb Micológico direto: leveduras Sedimento com tinta da china: levedura com cápsula Prova do látex Cultura em meio de Sabourand TRATAMENTO Anfotericina-B 0,7mg/kg/dia 5-fluoricitosina 100mg/kg/dia Fluconazol 400mg/dia VO Meningite * * * CRIPTO * * * CRIPTO * * * * * * * * * MENINGITE CRÔNICA PARASITÁRIA Neurocisticercose Neurotoxoplasmose ( SIDA) NEUROCISTICERCOSE Infestação de larva encistada do helminto Taenia solium nos tecidos. Ingesta acidental de ovos do helminto Meninges Parênquima Sub-aracnóide Espinal * * * MENINGITE CRÔNICA PARASITÁRIA Líquor : Pleocitose ( MN), Elevada Pressão Intra-Tecal Proteínas elevadas, Baixa Glicose EOSINOFILIA SÉRICA Tc crâneo: Cisto Calcificado Tratamento: Sequelar ( Derivação ventricular) CE Albendazol http://static.howstuffworks.com * * * Neurotoxoplasmose Toxoplasma gondii Forma adquirida Forma congênita Infecção oportunista mais comum em HIV+ Meningite * * * Neurotoxoplasmose FORMA CONGÊNITA Febre Rash Hepatoesplenomegalia Convulsões Coriorretinite Hidrocefalia ou microcefalia Calcificações cerebrais Surdez Retardo DNPM FORMA ADQUIRIDA Assintomática Mononucleose-like Mioclonias Tremores Meningoencefalite Irritação meníngea Convulsões Sinais focais Confusão mental RNC Coma Meningite * * * Neurotoxoplasmose DIAGNÓSTICO LCR Pleocitose (<200leucócitos/mm³) N PTN Imunofluorescência indireta (Ac) Protozoário no LCR ou no material de biópsia Títulos IgG > ou crescentes no LCR IgM no LCR Neuroimagem TC e RM Nódulos Reação inflamatória e edema Meningite * * * Neurotoxoplasmose TRATAMENTO Imunocompetente Pirimetamina 25mg/dia Sulfadiazina 75mg/kg/dia Ácido folínico 5-15mg/dia 4-6 semanas Imunocomprometido Pirimetamina 50-75 mg/dia Sulfadiazina 75-100 mg/kg/dia Ácido folínico 15mg/dia Seis semanas Ausência de captação de contraste TC Meningite * * * * * * Neurotoxoplasmose: lesão com centro necrótico * * * * * * * * * * * * Dengue Vírus RNA – Flaviviridae 4 sorotipos Aedes aegypti Meningite * * * Dengue QUADRO CLÍNICO Febre alta Calafrios Cefaléia Astenia Dor retro-orbitária Dor músculo esquelética e abdominal Anorexia, náuseas, vômitos Gosto metálico Exantema máculo-papular que poupa palmas e plantas Fenômenos hemorrágicos Meningite * * * * * * Dengue SNC Hemorragia parenquimatosa Hipertensão intracraniana Convulsões Coma Óbito Meningite * * * Dengue DIAGNÓSTICO Inespecífico Específico Isolamento de vírus Testes sorológicos TRATAMENTO Sintomático Suporte geral Acetaminifeno e dipirona CI salicilatos Meningite * * * * * * meningites agudas síndrome clínica clássica irritação meníngea hipertensão intracraniana toxemia síndrome liquórica pleocitose (N) proteinorraquia lactato glicose síndrome clínica clássica irritação meníngea hipertensão intracraniana curso benigno e auto limitado síndrome liquórica pleocitose (L,RM) proteinorraquia lactato normal glicose normal bacteriana viral * * * * * * * * * MENINGITE BACTERIANA AGUDA COMPLICAÇÕES http://www.meningitis.gov * * * ABSCESSO E EMPIEMA ENCEFÁLICO QUADRO CLÍNICO CEFALÉIA FEBRE DEFICIT NEUROLÓGICO HIC Papiledema, vômitos * * * * * * ABSCESSO E EMPIEMA ENCEFÁLICO Diagnóstico: 1. Quadro Clínico 2. TC/RNM : Lesões com efeito de massa, edema, anelares 3. Líquor: Cuidado HIC 4. BIÓPSIA Encefálica Tratamento: ANTIBIOTICOTERAPIA CIRÚRGIA ESTERIOTÁXICA http://neurologia.rediris.es/ * * * * * * * * * * * * * * * * * * ABSCESSO E EMPIEMA SUBDURAL Coleção purulenta no espaço Subdural Acesso: Contiguidade (Sinusite) Quadro Clínico: Abscesso Encefálico Tratamento: Cirúrgico http://neurologia.rediris.es/ * * * ABSCESSO E EMPIEMA EPIDURAL Quadro Clínico: FEBRE DORSALGIA PARESIA E PARESTESIA INCONTINÊNCIA VESICAL E RETAL Diagnóstico: QUADRO CLÍNICO. RNM LÍQUOR: Não Realizar Tratamento: ANTIBIOTICOTERAPIA CIRÚRGICO http://neurologia.rediris.es/ * * * Infecções virais do SNC (Meningites, encefalites, mielites) Aumento nos índices de morbidade hospitalar (número de internações) nos últimos anos. Enterovírus são a principal causa de meningite asséptica. Maior parte dos casos (~ 80%) em menores de 19 anos. ETIOLOGIA(COEF) 11.3926118181 6.9356219651 8.8295177992 4.6454048759 11.690317106 7.3291130917 9.7467024796 4.6793078811 13.325734944 8.939892307 7.285856483 4.4855208788 7.771869103 7.1688528709 5.7363066952 4.6710800517 7.2370110879 7.143533028 5.6539149124 5.3674498902 7.0640915058 7.3280311128 6.1210263929 5.9905393962 7.7623701659 7.0169478513 5.2971940074 6.1893529981 7.2606591377 6.4278953657 5.3320013739 5.4679037951 17.2712883508 8.9530685757 4.9625904008 4.7018489291 12.6393539729 7.7086936866 5.4136751388 4.7017168302 14.9058650069 7.0829862162 4.3097392303 4.5014632186 15.5221464304 7.2176253561 3.6566467194 3.2075382197 21.8687678006 7.2555380055 3.8425538823 3.1065227706 11.7310192251 4.8618758383 3.1697777118 2.6169395453 FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE DADOS EM 15/04/2004. Virais Bact Não Especif. Outras Determinadas D.Meningocócica ANO COEF. POR 100.000 HAB MENINGITES : INCIDÊNCIA SEGUNDO ETIOLOGIA , ESTADO DE SÃO PAULO, 1990 A 2003. ETIOLOGIA(%) 14.2728815251 27.1284559337 21.3095119273 35.0034933626 2.2856572512 13.7271369914 28.592758492 21.5005599104 34.2945128779 1.8850317283 12.8836002505 20.9269034625 25.6777310548 38.2750290776 2.2367361546 18.0977229602 22.224857685 27.775142315 30.1114800759 1.7907969639 20.8162787978 21.9272599696 27.7043620629 28.0668927611 1.4852064086 22.2491463818 22.7337812534 27.2166538165 26.2363696442 1.5640489041 23.2678729038 19.913945278 26.379082083 29.1813768756 1.2577228597 21.8612716763 21.3179190751 25.6994219653 29.0289017341 2.0924855491 12.6265316995 13.3267371946 24.0429256412 46.3810031205 3.6228023442 14.7099930119 16.9374563242 24.1177498253 39.5440251572 4.6907756813 13.9556299707 13.3612390121 21.9589786522 46.2118041021 4.5123482629 10.4096593359 11.8671841311 23.4238896076 50.3751617076 3.9241052178 8.2694184911 10.2286989262 19.3139032213 58.2136382652 3.9743410961 11.1135490949 13.4613274822 20.6472846956 49.8189797038 4.9588590236 FONTE: SINANW/ D.D.T.R. / CVE DADOS EM 15/04/2004. D.Meningocócica Outras Determinadas Bact Não Espec Virais Não Especif. ANO PORCENTAGENS MENINGITES : DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL POR ETIOLOGIA, ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003. HINFLU(COEFLET) 8.8915041986 17.0138888889 10.7563673522 16.9540229885 12.7551652227 18.4466019417 12.1648845005 20.4188481675 13.6245513159 20.7373271889 12.7934398462 18.6440677966 10.9275240667 16.5605095541 10.5590143311 20.6349206349 12.4849249434 16.7539267016 12.2543146606 18.1102362205 3.7905320654 15.7024793388 2.0021370503 21.5384615385 1.4260336089 10.6382978723 1.0466532217 8.5714285714 FONTE: SINANW/D.D.T.R. / CVE DADOS EM 15/04/2004 COEF LET ANO COEF. POR 100.000 HAB LETALIDADES MENINGITES POR Haemophillus influenzae b EM MENORES DE 5 ANOS DE IDADE : INCIDÊNCIA E LETALIDADE, ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003. NDET(COEF) 6.9356219651 11.3926118181 0.7439144871 7.3291130917 11.690317106 0.642569811 8.939892307 13.325734944 0.7787362637 7.1688528709 7.771869103 0.4622104114 7.143533028 7.2370110879 0.3829585034 7.3280311128 7.0640915058 0.4211171259 7.0169478513 7.7623701659 0.3345596215 6.4278953657 7.2606591377 0.5233688984 8.9530685757 17.2712883508 1.3490537012 7.7086936866 12.6393539729 1.4993004381 7.0829862162 14.9058650069 1.4554821085 7.2176253561 15.5221464304 1.2091382684 7.2555380055 21.8687678006 1.4930168459 4.8618758383 11.7310192251 1.1676768751 FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE DADOS EM 15/04/2004. Bacteriana Viral Não Especificada ANO COEF. POR 100.000 HAB MENINGITES NÃO DETERMINADAS : INCIDÊNCIA SEGUNDO ETIOLOGIA PROVÁVEL, ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003. NDET(%) 36.3651848067 59.7342871742 3.9005280191 37.2755217602 59.456398641 3.2680795988 38.7942687213 57.8264395783 3.3792917005 46.5421303657 50.4570747218 3.0007949126 48.3864379085 49.0196078431 2.5939542484 49.4694694695 47.6876876877 2.8428428428 46.427184466 51.359223301 2.213592233 45.2288911495 51.0885045778 3.6826042726 32.4699352451 62.6374755884 4.8925891664 35.2843450479 57.8530351438 6.8626198083 30.2119327344 63.5798203179 6.2082469477 30.1375943187 64.8135818908 5.0488237905 23.6974933698 71.4261271281 4.8763795021 27.3745454545 66.0509090909 6.5745454545 FONTE : SINANW/D.D.T. R. / CVE DADOS EM 15/04/2004 Bacteriana Viral Não Especificada ANO MENINGITES NÃO DETERMINADAS : DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL SEGUNDO ETIOLOGIA PROVÁVEL, ESTADO DE SÃO PAULO, 1990 A 2003. PNEUMO(COEFLET) 0.8836014869 29.0441176471 0.9193201751 26.2975778547 1.0341617582 30.1204819277 1.1172635772 29.8630136986 0.9830273394 30.981595092 1.1565892894 29.2307692308 1.2766090821 28.9655172414 1.2231217902 30.9692671395 1.1534975974 26.0442260442 1.4965084448 30.223880597 1.5580949473 30.849220104 1.3021489044 28.7755102041 1.2939479331 27.3279352227 1.2374274849 28.8100208768 FONTE : SINANW/D.D.T.R./ CVE DADOS EM 15/04/2004 COEF LET ANO COEF. POR 100.000 HAB LETALIDADE MENINGITES POR Streptococcus pneumoniae : INCIDÊNCIA E LETALIDADE ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003. DM(COEFLET) 4.6454048759 19.6503496503 4.6793078811 18.8987083617 4.4855208788 19.0972222222 4.6710800517 19.4626474443 5.3674498902 20.7303370787 5.9905393962 20.1485148515 6.1893529981 18.3499288762 5.4679037951 17.6097303014 4.7018489291 17.6009644364 4.7017168302 18.1116389549 4.5014632186 18.3563287343 3.2075382197 18.8898094449 3.1065227706 16.5261382799 2.6169395453 18.4600197433 FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE DADOS EM 15/04/2004 COEF LET ANO COEF. POR 100.000 HAB LETALIDADE DOENÇA MENINGOCÓCICA : INCIDÊNCIA E LETALIDADE, ESTADO DE SÃO PAULO, 1990 A 2003. SORG(%) 62.3352165725 33.7099811676 3.9548022599 37.1328671329 45.7746478873 50 4.2253521127 38.6131883073 57.3033707865 39.4863563403 3.2102728732 43.2638888889 58.1679389313 39.5419847328 2.2900763359 42.9226736566 59.7222222222 36.8055555556 3.4722222222 40.4494382022 57.0446735395 41.8098510882 1.1454753723 43.2178217822 61.0294117647 36.6596638655 2.3109243697 45.1398767188 61.581920904 33.3333333333 5.0847457627 46.8006345849 63.0952380952 33.843537415 3.0612244898 35.4430379747 63.9593908629 32.3181049069 3.7225042301 35.0950118765 59.7402597403 36.038961039 4.2207792208 36.9526094781 53.7280701754 39.9122807018 6.3596491228 37.7796188898 51.0964912281 43.201754386 5.701754386 38.4485666105 38.5714285714 56.9047619048 4.5238095238 41.4610069102 FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE DADOS EM 15/04/2004 SORG B SORG C OUTROS SOROGRUPADOS ANO PORCENTAGENS DOENÇA MENINGOCÓCICA: DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL POR SOROGRUPO, ESTADO DE SÃO PAULO, 1990 A 2003. HINFLU(COEFLET-LOG) 8.8915041986 17.0138888889 10.7563673522 16.9540229885 12.7551652227 18.4466019417 12.1648845005 20.4188481675 13.6245513159 20.7373271889 12.7934398462 18.6440677966 10.9275240667 16.5605095541 10.5590143311 20.6349206349 12.4849249434 16.7539267016 12.2543146606 18.1102362205 3.7905320654 15.7024793388 2.0021370503 21.5384615385 1.4260336089 10.6382978723 1.0466532217 8.5714285714 MENINGITES POR Haemophillus influenzae b EM MENORES DE 5 ANOS DE IDADE : INCIDÊNCIA E LETALIDADE, ESTADO DE SÃO PAULO , 1990 A 2003. FONTE : SINANW/D.D.T.R. / CVE DADOS EM 15/04/2004 VACINAÇÃO log(y) COEF LET ANO Plan1 coeficientes de incidência porcentagens D.Meningocócica Outras Determinadas Bact Não Espec Virais Não Especif. D.Meningocócica Outras Determinadas Não Determinadas 1990 4.65 8.83 6.94 11.39 0.74 1990 14.27 27.13 58.60 1991 4.68 9.75 7.33 11.69 0.64 1991 13.73 28.59 57.68 1992 4.49 7.29 8.94 13.33 0.78 1992 12.88 20.93 66.19 1993 4.67 5.74 7.17 7.77 0.46 1993 18.10 22.22 59.68 1994 5.37 5.65 7.14 7.24 0.38 1994 20.82 21.93 57.26 1995 5.99 6.12 7.33 7.06 0.42 1995 22.25 22.73 55.02 1996 6.19 5.30 7.02 7.76 0.33 1996 23.27 19.91 56.82 1997 5.47 5.33 6.43 7.26 0.52 1997 21.86 21.32 56.82 1998 4.70 4.96 8.95 17.27 1.35 1998 12.63 13.33 74.05 1999 4.70 5.41 7.71 12.64 1.50 1999 14.71 16.94 68.35 2000 4.50 4.31 7.08 14.91 1.46 2000 13.96 13.36 72.68 2001 3.21 3.66 7.22 15.52 1.21 2001 10.41 11.87 77.72 2002 3.11 3.84 7.26 21.87 1.49 2002 8.27 10.23 81.50 2003 2.62 3.17 4.86 11.73 1.17 2003 11.11 13.46 75.43 HEMÓFILUS INFLUENZAE EM < 5 ANOS 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 COEF 8.89 10.76 12.76 12.16 13.62 12.79 10.93 10.56 12.48 12.25 3.79 2.00 1.43 1.05 LET 17.01 16.95 18.45 20.42 20.74 18.64 16.56 20.63 16.75 18.11 15.70 21.54 10.64 8.57 S.PNEUMONIAE - TOTAL 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 COEF 0.88 0.92 1.03 1.12 0.98 1.16 1.28 1.22 1.15 1.50 1.56 1.30 1.29 1.24 LET 29.04 26.30 30.12 29.86 30.98 29.23 28.97 30.97 26.04 30.22 30.85 28.78 27.33 28.81 Plan2 NÃO DETERMINADAS - POR ETIOLOGIA PROVÁVEL coeficientes porcentagens Bacteriana Viral Não Especificada Bacteriana Viral Não Especificada 1990 6.94 11.39 0.74 1990 36.37 59.73 3.90 1991 7.33 11.69 0.64 1991 37.28 59.46 3.27 1992 8.94 13.33 0.78 1992 38.79 57.83 3.38 1993 7.17 7.77 0.46 1993 46.54 50.46 3.00 1994 7.14 7.24 0.38 1994 48.39 49.02 2.59 1995 7.33 7.06 0.42 1995 49.47 47.69 2.84 1996 7.02 7.76 0.33 1996 46.43 51.36 2.21 1997 6.43 7.26 0.52 1997 45.23 51.09 3.68 1998 8.95 17.27 1.35 1998 32.47 62.64 4.89 1999 7.71 12.64 1.50 1999 35.28 57.85 6.86 2000 7.08 14.91 1.46 2000 30.21 63.58 6.21 2001 7.22 15.52 1.21 2001 30.14 64.81 5.05 2002 7.26 21.87 1.49 2002 23.70 71.43 4.88 2003 4.86 11.73 1.17 2003 27.37 66.05 6.57 Plan3 DOENÇA MENINGOCÓCICA 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 COEF 4.65 4.68 4.49 4.67 5.37 5.99 6.19 5.47 4.70 4.70 4.50 3.21 3.11 2.62 LET 19.65 18.90 19.10 19.46 20.73 20.15 18.35 17.61 17.60 18.11 18.36 18.89 16.53 18.46 SOROGRUPOS - PORCENTAGENS SORG B SORG C OUTROS SOROGRUPADOS SOROG CASOS TOTAL % 1990 62.34 33.71 3.95 37.13 531 1430 37.13 1991 45.77 50.00 4.23 38.61 568 1471 38.61 1992 57.30 39.49 3.21 43.26 623 1440 43.26 1993 58.17 39.54 2.29 42.92 655 1526 42.92 1994 59.72 36.81 3.47 40.45 720 1780 40.45 1995 57.04 41.81 1.15 43.22 873 2020 43.22 1996 61.03 36.66 2.31 45.14 952 2109 45.14 1997 61.58 33.33 5.08 46.80 885 1891 46.80 1998 63.10 33.84 3.06 35.44 588 1659 35.44 1999 63.96 32.32 3.72 35.10 591 1684 35.10 2000 59.74 36.04 4.22 36.95 616 1667 36.95 2001 53.73 39.91 6.36 37.78 456 1207 37.78 2002 51.10 43.20 5.70 38.45 456 1186 38.45 2003 38.57 56.90 4.52 41.46 420 1013 41.46 Plan4 coeficientes de incidência - dados em 15/04/2004 porcentagens Virais Bact Não Especif. Outras Determinadas D.Meningocócica Não Especif. D.Meningocócica Outras Determinadas Bact Não Espec Virais Não Especif. 1990 11.39 6.94 8.83 4.65 0.74 1990 14.27 27.13 21.31 35.00 2.29 1991 11.69 7.33 9.75 4.68 0.64 1991 13.73 28.59 21.50 34.29 1.89 1992 13.33 8.94 7.29 4.49 0.78 1992 12.88 20.93 25.68 38.28 2.24 1993 7.77 7.17 5.74 4.67 0.46 1993 18.10 22.22 27.78 30.11 1.79 1994 7.24 7.14 5.65 5.37 0.38 1994 20.82 21.93 27.70 28.07 1.49 1995 7.06 7.33 6.12 5.99 0.42 1995 22.25 22.73 27.22 26.24 1.56 1996 7.76 7.02 5.30 6.19 0.33 1996 23.27 19.91 26.38 29.18 1.26 1997 7.26 6.43 5.33 5.47 0.52 1997 21.86 21.32 25.70 29.03 2.09 1998 17.27 8.95 4.96 4.70 1.35 1998 12.63 13.33 24.04 46.38 3.62 1999 12.64 7.71 5.41 4.70 1.50 1999 14.71 16.94 24.12 39.54 4.69 2000 14.91 7.08 4.31 4.50 1.46 2000 13.96 13.36 21.96 46.21 4.51 2001 15.52 7.22 3.66 3.21 1.21 2001 10.41 11.87 23.42 50.38 3.92 2002 21.87 7.26 3.84 3.11 1.49 2002 8.27 10.23 19.31 58.21 3.97 2003 11.73 4.86 3.17 2.62 1.17 2003 11.11 13.46 20.65 49.82 4.96 total bac n.det. virais n.espec. 1990 10019 2135 3507 229 1991 10716 2304 3675 202 1992 11177 2870 4278 250 1993 8432 2342 2539 151 1994 8551 2369 2400 127 1995 9079 2471 2382 142 1996 9064 2391 2645 114 1997 8650 2223 2511 181 1998 13139 3159 6094 476 1999 11448 2761 4527 537 2000 11945 2623 5520 539 2001 11595 2716 5841 455 2002 14342 2770 8349 570 2003 9115 1882 4541 452 * * * Meningoencefalites virais Principais agentes etiológicos: Enterovírus Herpes vírus (HSV, VVZ, CMV, HHV-6, VEB) Vírus da caxumba Vírus do sarampo Adenovírus Outros (WNV, Rocio, VCL, rotavírus, etc..) * * * Meningites virais Orientações em surtos: Medidas de higiene em banheiros, lavatórios e bebedouros Reforçar higiene pessoal individual (lavagem freqüente de mãos, especialmente após troca de fraldas e desinfecção de superfícies contaminadas) Afastar das atividades escolares as crianças com sintomas CDC * * * Definição de casos de meningite viral FUNASA * * * FUNASA * * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Quimioprofilaxia em Meningites Objetivos: Erradicar portador assintomático Prevenir doença invasiva N. meningitidis e H. influenzae * * * Meningites - Quimioprofilaxia Indicação: Contato íntimo do caso índice Exposição direta a secreções Profissionais de saúde Surtos Análise pela Saúde Pública OBS.: O caso índice deve receber quimioprofilaxia, a menos que tenha sido tratado com ceftriaxona ou cefotaxima * * * Meningites - Quimioprofilaxia Contato íntimo Domicílio Na escola: Sala de aula por mais de 4 horas Escola com mais de um caso Na creche: Contato por mais de 4 horas durante os últimos 7 dias * * * Meningites - Quimioprofilaxia Haemophilus influenzae Rifampicina 20 mg/kg/dia uma vez ao dia por 4 dias (metade da dose para menores de 1 ano) Devem fazer quimioprofilaxia: Crianças até 5 anos e adultos que tenham contato com crianças menores de 5 anos * * * Profilaxia MENINGITE POR H. influenzae Somente se criança menor que 5 anos Creches/escolas: menos de 24 meses + 2º caso Rifampicina E as crianças vacinadas? Vacinação completa Vacinação incompleta Adultos contatos domiciliares e criança <4a vacinada Adulto contato domiciliar e criança <4a NÃO vacinada Meningite * * * Meningites - Quimioprofilaxia Neisseria meningitidis Rifampicina 20 mg/kg/dia 12/12 horas por 2 dias (metade da dose para menores de 1 ano) Devem fazer quimioprofilaxia: Todos os contatos íntimos Exposição às secreções * * * Profilaxia MENINGITE MENINGOCÓCICA Domicílios coletivos Alojamentos Relação íntima e prolongada Creche/ escola Profissionais da saúde Rifampicina 600mg 12/12h por 2 dias 10mg/kg Ciprofloxacina 750mg Ceftriaxone 250 mg IM em gestantes E a vacina? Meningite * * * Meningites - Quimioprofilaxia Opções Ceftriaxona 250 mg IM para gestantes ou reacoes a rifampicina Ciprofloxacina 500 mg VO dose única para profissionais de saúde expostos – método cômodo * * * Imunoprofilaxia (Vacinas) - Anti - H. influenzae (HiB) - Anti - pneumocócica - Anti - meningocócica Meningite bacteriana * * * Vacina anti - Haemophilus influenzae Eficaz para doenças invasivas (meningite) Vacinas conjugadas Indicações Calendário básico (2, 4, 6 meses) Imunodeprimidos (2, 4, 6 meses e reforço aos 15 meses) Imunização perdida (1 dose se maior que 1 ano) * * * Vacina anti-Streptococcus pneumoniae Eficaz para as cepas da vacina Pneumo 23 (antígenos polissacarídeos) A partir de dois anos de idade e reforços a cada 5 anos Indicação somente em imunossuprimidos Heptavalente (conjugada) Após 2 meses de idade 4 doses (2, 4, 6 meses e 1 ano) Indicações Imunodeprimidos, asplenia * * * Vacina anti-Neisseria meningitidis Monovalente Meningococica C - Conjugada Bivalente A e C B e C * * * Indicação de Vacinação Ministério da Saúde Ocorrência de surto de doença meningocócica (DM) Três ou mais casos primários de DM Mesmo sorogrupo Período inferior a três meses Coef.de incidência: 10 casos/100.000 hab Fonte: COVER-SINAN/CGDT/DEVEP/SVS/MS * * * Obrigado pela atenção