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Atenção domiciliar ao idoso iatrogenia medicamentosa

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Caso 
J.S. 
75 anos 
Aposentada 
Anamnese 
Queixa principal 
Sonolência excessiva, emagrecimento, sobrecarga do cuidador. 
Histórico do problema atual 
Srª J.S. de 75 anos recebe visita domiciliar da equipe de saúde da família, após 
solicitação do esposo, responsável pelos cuidados. Ao ser questionado sobre a história 
de saúde da esposa relata que há três meses ela apresentava humor deprimido, ficava o 
dia todo no sofá, recusava-se a comer e emagreceu aproximadamente cinco quilos. Há 
dois meses começou o uso de Fluoxetina. A partir de então a esposa apresentou-se 
agitada e com dificuldade para dormir. Há 15 dias, ao conversar com uma vizinha sobre 
os problemas da esposa, ela lhe cedeu uma cartela de Diazepam para auxiliar no sono. 
Agora a queixa é a de que a idosa dorme a maior parte do tempo, apresenta-se apática e 
com fala arrastada. O cuidador mostra-se solícito, porém cansado e triste com o estado 
da esposa. Pergunta à equipe de saúde o que deve fazer nessa situação. 
Histórico 
História social 
Usuária reside em casa de alvenaria com quatro cômodos (sala, cozinha, banheiro e 
quarto), todos em boas condições de higiene, posição solar inadequada, mas bem 
ventilada. A casa apresenta pátio pequeno, com chão de terra batida com árvores 
frutíferas no entorno. Não possui animais de estimação, mora somente com o esposo, 
também idoso, que manifesta preocupação com sua saúde. Têm 5 filhos, a mais velha 
prepara diariamente o almoço para os pais, no entanto, não pode ficar para servir à mãe, 
pois precisa retornar ao trabalho. 
Medicações em uso 
Maleato de enalapril 10mg - 2x ao dia (manhã e noite); 
Hidroclorotiazida 25mg - 1x ao dia (manhã) 
Fluoxetina 20 mg - 1x ao dia (manhã) 
Diazepan 10 mg - 1x ao dia (noite) 
Antecedentes pessoais 
Hipertensa há 35 anos, em acompanhamento na UBS do seu bairro, nega uso de álcool e 
tabaco, teve cinco filhos, todos nascidos de parto via vaginal. Colecistectomia há 20 
anos. 
Antecedentes familiares 
Pai hipertenso, com câncer de pulmão, óbito em decorrência de complicações do câncer 
aos 45 anos. Mãe cardiopata, óbito por Infarto Agudo do Miocárdio aos 60 anos. 
Exame Físico 
 
Idosa sonolenta, porém orientada. Mucosas coradas e hidratadas. Linfonodos cervicais 
não palpáveis. 
Ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares presentes sem ruídos adventícios. Eupneica. 
Ausculta cardíaca: bulhas normofonéticas em 2t. Pulso cheio e regular. 
Abdome escavado, indolor à palpação, ruídos hidroaéreos diminuídos. Não evacua há 2 
dias, urina concentrada em fralda. Alimentação pastosa por via oral em pequena 
quantidade. 
Membros inferiores e superiores sem alterações. 
 
PA: 125/80 mmHg 
FR: 22 mrpm 
FC: 80 bpm 
Temperatura: 36,5ºC 
Peso: 54 kg 
Estatura: 1,60 m 
Índice de Massa Corpórea: 21,1 kg/ m² 
Glicemia capilar: 100 mg/dL 
Questão 1 
Escolha múltipla 
Tendo como base o cuidado integral à idosa e sua 
família pode-se considerar como possíveis 
problemas a serem investigados: 
 Baixo peso 
 Diabetes Mellitus 
 Demência 
 Iatrogenia medicamentosa 
 Sobrecarga do cuidador 
 
100 / 100 acerto 
É considerada diabetes quando a glicemia de jejum encontra-se maior de 126 mg/dL ou 
glicemia maior de 200 mg/dL, realizada a qualquer hora do dia, independente dos 
horários das refeições. Entre os principais sinais e sintomas de demência estão: falha de 
memória, desorientação e comportamento inadequado, nenhum é apresentado pela 
idosa. 
Saiba mais 
 
Farmacocinética e farmacodinâmica em idosos 
Na elaboração do projeto terapêutico é preciso considerar as mudanças fisiológicas do 
organismo decorrentes do processo de envelhecimento, pois estas podem levar a uma 
farmacocinética diferenciada e maior sensibilidade. Para os idosos a concentração sérica 
terapêutica é muito próxima à concentração tóxica, com o envelhecimento, a 
distribuição e metabolização dos fármacos são afetadas. 
A distribuição das drogas sofre modificações, as lipossolúveis como o Diazepam 
apresentam maior volume de distribuição no idoso, pois a proporção de tecido adiposo 
nesses indivíduos é maior (BEERS et al., 1991 apud NÓBREGA; KARNIKOWSKI, 
2005, p. 310). 
“Duas outras condições que frequentemente se apresentam no idoso podem contribuir 
para uma distribuição irregular dos medicamentos: 1) concentração plasmática de 
albumina tende a ser menor, reduzindo a ligação das drogas a essa proteína, resultando 
em maior fração livre da droga no plasma e maior volume de distribuição; 2) a 
eliminação renal pode estar prejudicada, prolongando a meia-vida plasmática dos 
fármacos e aumentando a probabilidade de causar efeitos tóxicos“ (BEYTH; SHORR, 
2002; THORN BURG, 1997; BEERS et al., 1991 apud NÓBREGA; KARNIKOWSKI, 
2005, p. 310). 
Os critérios de Beers-Fick (GORZONI; FABBRI; PIRES, 2008) determinam a 
prevalência de fármacos potencialmente inapropriados para idosos e estão apresentados 
na Tabela 1. 
 
Tabela 1 - Medicamentos não recomendados em idosos, independentemente do 
diagnóstico ou da condição clínica, devido ao alto risco de efeitos colaterais e com 
opções a prescrição de outros fármacos mais seguros pelos critérios de Beers-Fick e 
comercializados no Brasil. 
• Benzodiazepínicos 
o Lorazepam > 3,0 mg/dia 
o Alprazolam >2,0 mgfldia 
o Clordiazepóxido 
o Diazepam 
o Clorazepato 
o Flurazepam 
• Amitriptilina 
• Fluoxetina (diariamente) 
• Barbitúricos (exceto fenobarbital) 
• Tioridazina 
• Mepetidina 
• Anoréxicos 
• Anfetaminas 
• Anti-histaminicos 
o Clorfeniramina 
o Difenidramina 
o Hidroxizina 
o Ciproeptadina 
o Tripelenamina 
o Dexclorfeniramina 
o Prometazina 
• Clorpropamida 
• Estrogênios não associados (via oral) 
• Extrato de Tireóide 
• Metiltestosterona 
• Nitrofurantoina 
• Sulfato ferroso 
• Cimetidina 
• Amiodarona 
• Digoxina > 0,125 mg/dia (exceto em arritmias atriais) 
• Dizopiramida 
• Metildopa 
• Clonidina 
• Nifedipina 
• Doxazosina 
• Dipiridamol 
• Ticlopidina 
• Antiinflamatórios não hormonais 
o Indomelacina 
o Naproxeno 
o Piroxicam 
• Miorrelaxantes e antiespasmódicos 
o Carisoprodol 
o Clorzoxazona 
o Ciclobenzaprina 
o Orfenadrina 
o Oxibutinina 
o Hiosciamina 
o Propantelina 
o Alcalóides da Belladonna 
• Cetorolaco 
• Ergot e ciclandelata 
• Laxantes 
o Bisacodil 
o Cáscara Sagrada 
o Oleo mineral 
Fonte: GORZONI; FABBRI; PIRES, 2008. 
 
Em idosos, a Fluoxetina aumenta a concentração de Diazepam plasmático causando 
sedação e elevando o risco para quedas e fraturas, por esse motivo, essa interação 
medicamentosa é potencialmente danosa para as pessoas acima de 65 anos. 
Questão 2 
Escolha múltipla 
Quais ações/orientações que a equipe deve 
considerar com relação à medicação da idosa? 
 Suspender a Fluoxetina 
 Separar adequadamente as medicações de acordo com os turnos 
 Atentar para as datas de validade das medicações 
 Manter a medicação, orientando que os efeitos são passageiros 
 Orientar a não utilização de medicação sem prescrição médica 
 Solicitar consulta médica e adequação da receita 
 Orientar o cuidador a administrar as medicações com a idosa acordada e sentada 
 Suspender Diazepam e observar se há regressão dos sintomas 
 
100 / 100 acerto 
No caso apresentado, o Diazepam poderá ser suspenso pelo enfermeiro, pois não está na 
prescrição médica e também porque está sendo utilizado há apenas 15 dias. Entretanto, 
a Fluoxetina necessita de avaliação médica, devido o tempo de tratamento e o risco de 
induzir a síndrome de retirada do inibidor seletivo da recaptação da serotonina. Cabe ao 
enfermeiro reforçar a informação do risco de utilizar medicações sem prescrição 
médica, bem como as orientações relacionadas à prescrição médica, administração de 
medicação por via oral no domicílio, validade e armazenamento dos medicamentos. 
Saiba mais 
 
Iatrogenia 
Iatrogenia significa qualquer alteração patogênica provocada pela prática médica. Em 
idosos, é fundamentalevitá-la devido à vulnerabilidade mais acentuada às reações 
adversas associadas às drogas, às intervenções medicamentosas, decorrentes da 
senescência, do risco de polipatogenia e de polifarmácia, além de incapacidades. 
O Quadro 1 apresenta alguns efeitos adversos às drogas mais comuns em idosos 
(MORAES; MARINO; SANTOS, 2010). 
 
Quadro 1 - Principais efeitos colaterais das drogas nos idosos 
Confusão Mental 
Anticolinérgicos: antipsicóticos (tiaridazina > haloperidol) 
Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina > imipramina > 
nortriptilina), antiparkinsonianos 
Bloqueadores H2 (cimetidina, ranitidina), corticosteróides, 
digitálicos, fenitoina, benzodiazepinicos, analgésicos narcóticos 
Quedas 
Psicotrópicos (sedação): benzodiazepínicos, antidepressivos 
tricíclicos, antipsicóticos, anticolinérgicos. Antihipertensivos 
(hipotensão hostostática): metildopa > nifedipina > diuréticos > β-
bloqueadores 
Constipação 
Intestinal 
Anticolinérgicos: antipsicóticos (tiaridazina > haloperidol) 
Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina > imipramina > 
nortriptilina), antiparsonianos 
Bloqueadores H2 (cimetidina, ranitidina), corticosteróides, 
digitálicos, fenitoina, benzodiazepinicos, analgésicos narcóticos 
Hipotensão 
Ortoestática 
Anticolinérgicos, antiadrenérgicos (antidepressivos triciclicos: 
amitriptilina > imipramina > nortriptilina, antidepressivos, anti-
histamínicos, álcool 
Incontinência 
Urinária 
Anticolinérgicos, analgésicos narcóticos, agonistas α-
adrenérgicos, bloqueadores do canal de cálcio, (antidepressivos 
triciclicos: amitriptilina > imipramina > nortriptilina, 
antidepressivos, anti-histamínicos, álcool 
Parkinsonismo 
Antagonistas dopaminérgicos (cinarizina, funarizina), 
antipsicóticos (haloperidol > tioridazina > risperidona > 
olanzapina > quetiapina > copazina) metoclopramida, fluoxetina 
Xerostomia 
Anticolinérgicos, antidepressivos triciclicos, anti-histamínicos, 
anti-hipertensivos, antiparkinsonianos, ansiolíticos, diuréticos 
Tinnitus Aminoglicosídeos, salicilatos, AINEs, diuréticos de alça 
Anorexia 
Digoxina, teofilina, hidroclorotiazida, AINEs, triantereno, 
inibidores da enzima conversora 
Má-absorção de 
Vitamina B 12 
Metformina, cimetidina, ranitidina, omeprazol, colchicina 
Má-absorção de 
Ácido Fólico 
Metrotexato, difenilhiantoina, primodona, carbamazepina, 
fenobarbital, isoniazida, trimetropin, contraceptivos orais, 
sulfasalazina, triantereno, álcool, metformina, colestiramina 
Má-absorção de 
Vitaminas 
Lipossolúveis 
Óleo Mineral 
Insônia 
Teofilina, descongestionantes nasais, inibidores de recaptação de 
serotonina (fluoxetina), IMAO, β-agonistas 
 
Fonte: MORAES; MARINO; SANTOS, 2010. 
 
Iatrogenia medicamentosa realizada pelo cuidador no domicílio 
 
No atendimento domiciliar, uma situação especial é a iatrogenia medicamentosa 
cometida pela cuidador. Segundo o Ministério da Saúde. Em toda internação, inclusive 
a domiciliar, existe o risco da falha humana. Um erro frequente é a administração 
inadequada em dose, horário, via ou espécie de medicações. Dependendo do tamanho 
do erro, as consequências podem ser graves. Portanto, a equipe deve estar preparada 
para orientar as famílias quanto a conduta a ser tomada em situações de erros na 
administração de medicamentos, com possibilidade de intoxicação medicamentosa 
(BRASIL, 2013b, p. 162) 
 
Dessa forma, os seguintes questionamentos devem ser realizados: 
 
- Qual a medicação dada por engano? Por qual via? 
- Em que dose? 
- Há quanto tempo? 
- Já era usuário prévio? 
- Como o paciente está nesse momento? 
- Foi feita tentativa de retirada da droga (indução de vômito)? 
- Tomou, ou foi administrada outra medicação ou alimento concomitante? 
(BRASIL, 2013b, p. 162) 
 
Essas perguntas são importantes e conduzem a decisão a ser tomada, em todo Brasil há 
centros de informação toxicológica que funcionam 24 horas por dia. Agitação ou 
alucinações, bradicardia ou taquicardia, hipotensão ou hipertensão, convulsões, cianose 
e/ou dificuldade respiratória, tremores ou fasciculações musculares, torpor ou coma, 
alterações oculares, hipo ou hipertermia, queimaduras de pele e/ou mucosas, 
enrijecimento articular e dificuldade de fala e vômitos são alguns sinais de alerta 
indicadores da necessidade de encaminhamento para a urgência. 
Questão 3 
Escolha múltipla 
Quais orientações e medidas a equipe pode 
fornecer com o intuito de aumentar a ingesta 
hídrica e alimentar da idosa? 
 Registrar a ingesta alimentar e hídrica 
 Manter o saleiro na mesa e permitir que a idosa tempere sua própria refeição 
 Fracionar as refeições 
 Fazer as refeições isoladamente 
 Fazer ao menos três refeições ao dia 
 Estimular o entrosamento social durante as refeições 
 
100 / 100 acerto 
A idosa tem diagnóstico médico de Hipertensão Arterial Sistêmica, portanto, necessita 
de dieta balanceada e pobre em sódio, dessa forma, não é indicado que o saleiro 
permaneça na mesa. As refeições são atos sociais, manter a idosa isolada durante as 
mesmas pode desencadear ou agravar quadros depressivos e consequentemente 
diminuição da ingesta hídrica e alimentar. 
Saiba mais 
 
Desnutrição na pessoa idosa 
 
Embora seja um processo natural, o envelhecimento coloca o organismo a diversas 
alterações anatômicas e funcionais, que repercutem nas condições de saúde e nutrição 
do idoso. Muitas dessas mudanças são progressivas, ocasionando efetivas reduções na 
capacidade funcional, desde a sensibilidade para os gostos primários até os processos 
metabólicos do organismo (CAMPOS; MONTEIRO; ORNELAS, 2000, p. 158). 
 
É fundamental que as alterações próprias do envelhecimento sejam diferenciadas o mais 
precocemente possível dos sinais clínicos de desnutrição (Quadro 2). 
 
Quadro 2 - Efeitos do envelhecimento em alguns dos sistemas envolvidos diretamente 
com o sistema nutricional 
Aparelho ou Sistema Fisiológico Efeitos do Envelhecimento 
Orofaríngeo 
Dentição deficiente 
Xerostomia 
Alteração da persepção de gosto 
Diminuição da discriminação olfativa 
Gastrintestinal 
Esôfago: diminuição da mobilidade 
Estômago: atraso no esvaziamento 
Cólon / reto: constipação e incontinência 
Endócrino 
Alteração dos níveis / ação dos hormônios 
circulantes 
Nervoso 
Diminuição da percepção sensorial 
Diminuição da resposta do músculo a estímulos 
Diminuição da cognição e memória 
Perda de células cerebrais 
 
Fonte: SOUSA; GUARIENTO, 2009, p. 47. 
 
A reabilitação nutricional é importante, pois pode prevenir complicações físicas (baixa 
capacidade funcional, baixa imunidade, morbimortalidade, vários problemas 
metabólicos) e psicossociais (autocuidado comprometido, ansiedade, estresse do 
cuidador, depressão). Na população idosa, conservar o peso adequado caracteriza uma 
das medidas básicas na prevenção de fraturas e na manutenção da independência e da 
qualidade de vida. Os valores do IMC (Índice de Massa Corpórea) aumentam com o 
passar da idade, uma vez que a adiposidade aumenta, mesmo com o peso estável. 
Consequentemente, para os idosos, sugerem-se diretrizes de idade específica para o 
IMC, que compreende o intervalo entre 22 e 27 kg/m2. Outra preocupação dos 
profissionais de saúde é com relação à desidratação na pessoa idosa, pois ao longo da 
vida o organismo vai paulatinamente diminuindo a porcentagem de água. Portanto, é 
preciso acurácia para identificar os sinais e sintomas de desidratação. Nesse sentido, o 
Ministério da Saúde elaborou o documento Alimentação saudável para a pessoa idosa: 
um manual para profissionais de saúde (BRASIL, 2009) com o objetivo de oferecer 
subsídios aos profissionais de saúde, apresentando medidas práticas para o preparo e 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_saudavel_idosa_profissionais_saude.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_saudavel_idosa_profissionais_saude.pdf
consumo dos alimentos, que podem contribuir parapromover mais prazer, conforto e 
segurança durante as refeições diárias da pessoa idosa. 
 
Desidratação na pessoa idosa 
Grande parte do nosso peso corporal, aproximadamente 60%, é constituída por água, 
durante o processo de envelhecimento ocorrem diversas alterações fisiológicas, tais 
como a diminuição no mecanismo de resposta de sede, perda de massa muscular e 
diminuição da função renal (ARAÚJO, 2013). 
Neste sentido, o equilíbrio hídrico na população idosa fica comprometido, aumentando 
o risco de desidratação. 
Os sinais e sintomas da desidratação (quadro 3) podem ser cruciais para a sua rápida 
identificação e consequente tratamento. 
 
Quadro 3 - Principais sinais para a avaliação do grau de desidratação 
 Hidratado Desidratado Desidratação grave 
Aspecto Alerta 
Irritado, com 
sede 
Deprimido, comatoso 
Olhos 
Brilhantes com 
lágrimas 
Encovados 
Muito encovados, sem 
lágrimas 
Mucosas Úmidas Secas Muito secas 
Bregma Normotensa Deprimida Muito deprimida 
Turgor Normal Pastoso Muito pastoso 
Pulso Cheio Palpável Débil ou ausente 
Perfusão Normal Normal Alterada 
Circulação (PA) Normal Normal Diminuída / taquicárdica 
Diurese Normal Pouco diminuída Oligúria/anúria 
Redução de 
peso 
0% <= 10% > 10% 
 
Fonte: RICCETTO; ZAMBOM, 2005 apud BRASIL, 2013a, p. 57. 
Questão 4 
Escolha múltipla 
A equipe precisa também estar atenta ao 
cuidador. Quais as orientações podem ser 
realizadas ao marido da Sra. J.S. para o alívio do 
estresse? 
 Praticar atividade física de acordo com a sua preferência e capacidade 
 Buscar envolver outros membros da família no cuidado da esposa 
 Aproveitar para sair de casa quando a idosa estiver dormindo 
 Dedicar alguns minutos do dia na realização de atividades que lhe proporcionem 
prazer 
 
100 / 100 acerto 
Não raramente, o cuidador principal da pessoa idosa também é idoso. Assim, é preciso 
um olhar atento da equipe para que as atividades de cuidado desempenhadas não o 
sobrecarregue e traga-lhe malefícios à saúde, visto que os idosos são mais vulneráveis. 
Alguns fatores são associados como desencadeadores e/ou potencializadores do estresse 
no cuidador: desconhecimento das atividades de cuidado, mudanças grandes na rotina 
anterior, abandono das atividades e quando há um único cuidador a equipe deve estar 
atenta e propor alternativas. 
Saiba mais 
 
Cuidado com o cuidador 
A designação do cuidador é informal e resulta de uma dinâmica, embora possa parecer 
que esse processo atende certas regras fundamentadas em quatro fatores: parentesco (em 
sua maioria os cônjuges); gênero (predominantemente a mulher); proximidade física 
(quem convive com o idoso) e proximidade afetiva (estabelecida pela relação conjugal e 
pela relação entre pais e filhos) (DIOGO; CEOLIM; CINTRA, 2004). A presença de 
incapacidade funcional para as atividades instrumentais da vida diária também se 
mostra como um fator que predispõem a pessoa ao cuidado domiciliar (DUCA; 
THUMÉ; HALLAL, 2011). 
A equipe precisa estar atenta a saúde emocional e física do cuidador. Para avaliação do 
nível de sobrecarga do cuidador, a escala mais utilizada no contexto brasileiro é a Zarit 
Burden Interview . 
No Guia Prático do Cuidador (BRASIL, 2009) há uma série de orientações, que podem 
ser recomendadas, dentre elas, os exercícios de alongamento: 
Exercícios para a coluna cervical (Pescoço): 
• Flexione a cabeça até encostar o queixo no peito, depois estenda a cabeça para trás 
como se estivesse olhando o céu. 
• Gire a cabeça para um lado e depois para o outro. 
• Incline a cabeça lateralmente, para um lado e para o outro, como se fosse tocar a 
orelha no ombro. 
 
Exercícios para os ombros 
(Figura 1): enchendo os 
pulmões de ar, levante os 
ombros para próximo das 
orelhas, solte o ar deixando 
os ombros caírem 
rapidamente, depois fazendo 
movimentos circulares, gire 
os ombros para frente e para 
trás. 
Exercícios para os braços 
(Figura 2): gire os braços 
esticados para frente e para 
trás, fazendo círculos. 
Exercícios para o tronco 
(Figura 3): em pé, apoie uma 
das mãos no encosto de uma 
cadeira ou na própria cintura, 
levante o outro braço 
passando por cima da 
cabeça, incline lateralmente 
o corpo. Repita o mesmo 
movimento com o outro 
lado. 
 
Figura 1: exercícios para os 
ombros. 
Fonte: BRASIL, 2009, p.12. 
Figura 2: exercícios para os 
braços. 
Fonte: BRASIL, 2009, p. 13. 
Figura 2: exercícios para o 
tronco. 
Fonte: BRASIL, 2009, p. 13. 
 
 
Exercícios para as pernas (Figura 4): deitado de barriga para cima, apoie os pés na cama 
com os joelhos dobrados. Mantendo uma das pernas nessa posição, segure com as mãos 
a outra perna e traga o joelho para próximo do peito. Fique nesta posição por alguns 
segundos e volte para a posição inicial. Faça o mesmo exercício com a outra perna. 
 
Figura 4: exercícios para as pernas. 
Fonte: BRASIL, 2009, p. 13. 
Questão 5 
Escolha múltipla 
Como a equipe poderá auxiliar o cuidador a 
ampliar a rede de cuidados da SrªJ.S.? 
 Denunciar ao conselho do idoso. 
 Construir o genograma e ecomapa. 
 Solicitar a presença de outros familiares na próxima VD 
 Solicitar avaliação da assistência social 
 
100 / 100 acerto 
Quando uma única pessoa é o responsável por todos os cuidados a chance de sobrecarga 
e consequências danosas aumentam. É preciso compreender a composição e intensidade 
dos laços familiares, através do Genograma e o Ecomapa, e tentar envolver outras 
pessoas no cuidado. Alguns municípios também oferecem atendimento da assistência 
social através do apoio matricial. 
Saiba mais 
 
GENOGRAMA E ECOMAPA 
Com a intenção de manter certa independência, tanto para quem cuida, quanto para 
quem é cuidado, é importante que o cuidador, a família e a pessoa a ser cuidada façam 
acordos. Para tanto, deve-se saber e negociar as atividades a pessoa cuidada pode fazer e 
decisões que pode tomar sem prejudicar os cuidados. Neste sentido, os profissionais de 
saúde precisam compreender a formação e a funcionalidade familiar, para poder intervir 
e ajudar (BRASIL, 2009). Os diagramas Genograma e Ecomapa , facilitam esta 
interação e servem de instrumento para visualização das possibilidades de apoio 
familiar e das estruturas sociais do meio em que habitam. 
 
APOIO SOCIAL E APROXIMAÇÃO DA FAMILIA 
A qualidade de vida no idoso está relacionada à capacidade funcional, ao estado 
emocional, à interação social, à atividade intelectual e à autoproteção de saúde. Além 
disso, uma relação direta entre relacionamentos sociais, qualidade de vida e capacidade 
funcional e uma relação inversa desses fatores com a depressão têm sido apontadas por 
diversos autores. Esses dados sustentam a importância dos relacionamentos sociais para 
o bem-estar físico e mental na velhice e, consequentemente, para uma vida com 
qualidade. A pobreza de relações sociais como fator de risco à saúde tem sido 
considerada tão danosa quanto o fumo, a pressão arterial elevada, a obesidade e a 
ausência de atividade física (ANDRADE; VAITSMAN, 2002). 
Redes de suporte social são conjuntos hierarquizados de pessoas que mantêm entre si 
laços típicos das relações de dar e receber. Na velhice, as relações sociais são 
fundamentais para a manutenção dos sentimentos de bem-estar subjetivo e das 
habilidades sociais. Essas relações formam redes de suporte que são construídas e 
desfeitas ao longo da existência humana. As redes sociais na velhice asseguram ao idoso 
os sentimentos de ser e pertencer, reduzem o isolamento e são importantes para a 
manutenção da saúde, uma vez que os laços sociais estimulam e reforçam o senso do 
significado da vida, ou seja, um por que para viver. 
É importante frisar que não somente aspectos negativos são associados ao cuidado 
domiciliar, sentimentos de retribuição e satisfação também são reportados pelos 
cuidadores. A ajuda dada ou recebida aumenta o sentido de controle pessoal e contribui 
parao bem-estar psicológico. Dessa maneira, é essencial analisar o suporte social 
segundo a visão do indivíduo para que seja possível a identificação da composição, da 
função e da qualidade de cada rede. Para tanto, o Mapa Mínimo de Relações (MMRI -
Figura 5) identifica os relacionamentos significativos para o indivíduo, delimitando sua 
rede de suporte social. 
O MMRI (Figura 5) inclui quatro categorias: Família, Amigos, Relações comunitárias e 
Relações com serviços social e de saúde no qual se podem representar a densidade ou 
tamanho das relações e o nível de proximidade de cada relação em mais íntima, 
intermediária e mais distante. A aplicação do instrumento ocorreu perguntando aos 
portadores de DP: - Quem são as pessoas de relação ou de convivência e de cuidados, e 
qual o tipo de proximidade? Assinalava-se as respostas no mapa segundo as categorias e 
as linhas de proximidade. Os dados foram organizados em quadros considerando a 
distribuição da densidade das relações e os níveis de proximidade das relações obtidos 
em dois momentos: pré e pós-testagem da tecnologia. (SENA et al., 2010). 
 
Figura 5: Mapa-Mínimo de Relações – MMRI 
Fonte: Adaptado de Sluski por Domingues, 2000. 
Objetivos do Caso 
 
Revisar as ações realizadas pelo cuidador no domicílio em situações de iatrogenia 
medicamentosa. Reconhecer sinais e sintomas de desnutrição e desidratação na pessoa 
idosa. Discutir sobrecarga do cuidador e o apoio social ao mesmo. 
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