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Histórico e Produção dos Raios X


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RADIOLOGIA 
 Está presente em várias etapas do 
tratamento odontológico, tais como: 
✓ Prevenção 
✓ Diagnóstico 
✓ Resolução de patologias 
 
A radiologia é um exame complementar! 
 
: 
o Visualização de tecidos duros (ossos, dentes, 
cálculos); 
 
o Visualização de cáries; 
o Visualização de reabsorções ósseas; 
o Diagnóstico de patologias ósseas (abscessos, 
cistos, etc); 
 
o Percepção de tumores intraósseos; 
o Documentação da cavidade intra oral; 
o Acompanhamento tratamentos; 
o Reconhecimento de pacientes; 
o Estimativa de idade. 
 
o Diagnóstico de doenças da polpa; 
o Observação de doenças periodontais; 
o Planejamento cirúrgico (exodontia, 
implantes); 
 
o Planejamento ortodôntico; 
o Lesões intraósseas. 
 
 
 
 
 
 
H ISTÓRICO DAS RADIOGRAFIAS 
1895 – Roentgen 
 Denominou de RAIOS X por não saber quais 
raios se tratavam; 
 
 Tubos de Crookes = investigação do efeito de 
radiação em tubos à vácuo; 
 
 Descobriu que dava para usar o RAIO X para 
ver osso e dente; 
 
 Percebeu fluorescência em placa de Cianeto 
de Bário; 
 
 Postulou a possibilidade de sensibilização de 
placas fotográficos 
 
OBS: Devido aos Tubos de Crookes, produziu as 3 
primeiras imagens radiográficas: 
 
1. Radiografia de uma caixa que revelou seu 
conteúdo 
 
2. Radiografia de um rifle onde observou 
uma falha interna 
 
3. Radiografia em filme de alumínio da mão 
de sua esposa durante 15 minutos de 
exposição 
 
 
1896 – Antoni Henri Bequerel 
Radioatividade 
 Sais de urânio produziu manchas em uma 
chapa fotográfica, mesmo no escuro e 
protegido por filme. 
 
 Elementos na natureza com alto número 
atômico tinham capacidade de produzir 
sombras, sem a necessidade de estar em um 
tubo à vácuo 
 
 
1898 – Pierre e Marie Curie 
Uso terapêutico da radiação – Prêmio Nobel 
 Descoberta do Rádio, Tório e Polônio 
 
 
 
Histórico e Produção dos Raios X 
 
1898 – Otto Walkhoff 
1° Radiografia Odontológica 
 Colocou uma chapa metálica na boca com 
exposição de 25 minutos 
 
 As fotografias estavam muito distorcidas, 
por conta da grande quantidade de tempo 
da exposição 
 
 Não tinham noção dos efeitos colaterais 
 
o Rádio = poderia fazer uma pessoa cega 
voltar a enxergar 
 
o Trocar a cor da pele morena para branca, 
pois causava queimadura 
 
o Poderia ser utilizado para embelezamento 
 
o Vermelhidão e descamação 
o Depilações, infecções e necrose 
o Dor severa e perda de membros 
 
o Necessidade de utilização – 
aperfeiçoamento da técnica e redução da 
exposição 
 
o Aperfeiçoar o aparelho para reduzir a 
quantidade de radiação emitida, mas 
buscando qualidade 
 
 1° aparelho 
✓ radiação era emitida para toda sala 
✓ desprotegido 
 
 2° aparelho 
✓ ampola ficava guardada na cabeça/ 
cabeçote 
 
✓ havia um cone, mais radiação dispersa 
✓ aparelho era metálico e esquentava 
muito 
 Aparelhos mais novos 
✓ São de plásticos, protegidos por chumbo 
✓ Localizador em formato de cilindro, há 
menos radiação secundária 
 
 
COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA 
Átomo: menor unidade que compõe a matéria 
 Núcleo = prótons (+) e nêutrons 
 Elétrons (-) = em orbitais 
 
OBS: a radiação X é um processo obtido através 
da Ionização. 
 
 
 
 Formação de um par iônico através da 
alteração do número de elétrons em orbitais 
de um átomo 
 
 Requer energia suficiente para superar a 
energia de ligação de um elétron 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RADIAÇÃO 
Transmissão de energia através do espaço e da 
matéria. 
 
o Átomos maiores/ instáveis com capacidade 
de partículas (alfa, beta, etc) – 
radioatividade 
 
o Elementos instáveis já na própria natureza. 
 
o Combinação de campos elétricos e 
magnéticos que podem ser gerados quando 
a velocidade de partícula eletricamente 
carregada é alterada 
 
Exemplos 
o raio x (ampola à vácuo) 
o luz sensível 
o radiação ultravioleta (média intensidade) 
o ondas de rádio de TV (baixa energia) 
 
OBS: raio x – tungstênio e cobre. 
 
 
RAIO X 
São radiações eletromagnéticas de alta energia. 
 
CARACTERÍSTICAS 
• Invisíveis e imperceptíveis 
• Propagam a velocidade da luz e em linha 
reta 
 
• Não são refletivos nem refratados 
• Causam ionização 
• Podem produzir imagens em filmes 
• Causam mudanças em células vivas – 
produção de radicais livres 
 
OBS: o radical livre é produzido a partir do 
processo de ionização. 
 Então, o raio x pode produzir radicais livres, 
causando efeitos nocivos. 
 
 
 
 
APARELHO DE RAIO X 
Cabeça do tubo ou cabeçote 
 Onde vai ocorrer a produção efetiva do 
raio x 
 Presença da ampola 
 
Braço extensor 
 Conecta o tubo com o restante do aparelho 
 
 Serve para posicionar diferentes tomadas 
radiográficas 
 
 Conecta com a energia elétrica 
 NÃO dar uma volta completa para não 
cortar o fio 
 
Painel de controle 
 Coloca as funções do aparelho: 
✓ Qual tipo de exame 
✓ Qual dose vai ser emitido 
✓ Aciona o botão para emitir radiação 
 
 
 
 
Painel de controle: 
 
 
Tubo de raio X/ ampola 
o transmissão de energia elétrica dentro de 
um tubo que é montado a vácuo 
 
o coração do aparelho 
o onde vai ser produzida a radiação 
 
Fonte de energia (2) 
o servem para criar um ambiente necessário 
para a radiação 
 
Óleo (isolante) 
o grande parte do raio x é produzido e tem 
também a produção de calor 
o o isolante é para dissipar o calor 
 
 
Filtro 
o selecionar os feixes de qualidade a essa 
área 
o serve para guiar o feixe de radiação 
 
Colimador 
o criar um formado adequado do feixe, 
retangular ou redondo 
 
Cilindro 
o noção de direcionamento do feixe 
o dizer a distância adequada do sensor para 
o feixe 
 
Envoltório de chumbo 
o reveste todo o cabeçote, minimizando a 
radiação secundária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 constituído por um cátodo (-) e ânodo (+) 
dentro de um vácuo 
 
 precisa ter uma movimentação para causar 
a produção de raio X, logo, o elétron não se 
chocando com nada 
 
OBJETIVO 
 Produção de elétrons (ionização), para 
deslocarem do cátodo ao ânodo, com energia 
convertida de radiação eletromagnética em forma 
de raios x. 
 
 
 
CÁTODO (-) 
 filamentos de Tungstênio ligados a fonte 
de energia 
 
 aquecimento do filamento: emissão de 
elétrons 
 
 formato de taça focalizadora 
✓ estrutura côncava em molibdênio 
✓ criar feixe concentrado de elétrons 
em direção ao ponto focal 
 
ÂNODO (+) 
 bloco de tungstênio encrostado em cobre 
 converte energia cinética dos elétrons em 
fótons de raio x 
 
 produção de energia na forma de calor e 
uma pequena parte em raio x 
 
 cobre rapidamente dissipa o calor e jogá-lo 
para o óleo, causando rápido resfriamento 
 
 ponto focal: área de contato dos elétrons 
com ânodo 
✓ quanto maior o ponto = maior o 
choque e formação de raios, bem 
como calor 
 inclinação do ponto focal = 20° 
✓ diminui a quantidade de calor produzido 
✓ aumenta a região do ponto focal 
 
 ponto focal real = mesmo tamanho se fosse 
reto 
 
 ponto focal efetivo = reduzido, utilizado para 
formação de calor 
 
 
FONTES DE ENERGIA** 
Seletor de kVp 
o autotransformador 
o regular o fluxo da corrente (velocidade) dos 
elétrons 
 
o serve para criar a carga negativa do cátodo e 
a carga negativa do ânodo 
 
o quanto mais energia elétrica doada para 
esse seletor = maior vai ser a diferença da 
região negativa e positiva 
 
o movimentação mais rápida = maior 
diferença, maior qualidade 
 
o não dá para mexer 
 
 
Seletor de mA 
o transformador do filamento 
o regular a energia do filamento – quantidade 
de elétrons produzida 
 
o vai aquecer o filamento de tungstênio para 
criar os elétrons que vão migrar de um lado 
para o outro 
 
o criar a nuvem de elétrons 
o se aquecer muito, forma muito elétrons 
o menos mA = menos radiação 
 
o o ideal é utilizar o máximo de mA para 
reduzir o tempo de acionamento do 
aparelho 
 
OBS: trabalhamos o kVp máx e mA máx. 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM O FEIXEDE RAIO X 
 tempo de exposição 
 taxa de exposição (mA) 
 energia (kVp) 
 filtragem (colimação) 
 intensidade (distância foco – filme) 
 
OBS: as vezes pode ocorrer de quando tiver muita 
radiação, eu não vou conseguir ver a estrutura. 
Nesse caso, regular a mA.

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