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Doenças Exantemáticas -

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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 
DEFINIÇÃO 
→Os eritemas são alterações vasculares transitórias avermelhadas/róseas com duração e 
apresentação variada a depender do elemento causal e, quando presente nas mucosas, essa 
alteração vascular é chamada de enantema. 
→Na infância é recorrente o acometimento por patologias que levam ao surgimento de erupções 
cutâneas eritematosas disseminadas, também conhecidas como exantema (quando o eritema se 
estende por áreas extensas) ou rash cutâneo. 
→A análise do tipo de lesão, sinais e sintomas associados (descamação-furfurácea e laminar), 
bem como a forma de progressão dos mesmos (craniocaudal e centrífuga) e a epidemiologia 
permitem inferir o diagnóstico etiológico sem necessariamente recorrer a exames complementares, 
no entanto, a realização de sorologias ou testes específicos auxiliam a fechar o diagnóstico e 
estabelecer cuidados direcionados. 
→De antemão, reconhecer as lesões elementares de pele que podem estar presentes é de extrema 
importância e permitirão identificar os dois principais tipos de exantema, que é o exantema 
maculopapular e o papulovesicular e suas peculiaridades em cada doença. 
→Os principais tipos de lesões elementares dentro do contexto das doenças exantemáticas são: 
 
→Os microrganismos podem causar erupção cutânea por diversos mecanismos: por invasão e 
multiplicação direta na pele (varicela, herpes simples), por ação de toxinas (escarlatina e infecção 
estafilocócica), por ação imunoalérgica (maioria das viroses exantemáticas) ou por dano vascular 
causando obstrução e necrose da pele (meningococcemia). 
→Além disso pode ser causada por reações medicamentosas, doenças autoimunes e neoplasias. 
→Alguns autores podem dividir os exantemas em 3 tipos: maculopapular, papulo vesicular e 
petequial ou purpúrico 
→O exantema Maculopapular é o mais comum nas doenças infecciosas sistêmicas e pode ser 
dividido segundo as manifestações cutâneas em 4 tipos: 
1. Mobiliforme: vermelho-vivo, confluência, relevo, pele sã de permeio. 
2. Rubeoliforme: mais espaçado, róseo e pápulas menores; 
3. Escarlatiniforme: pápulas puntiformes com acometimento homogêneo. Pele parece lixa ao 
toque. 
4. Urticariforme: lesões maculopapulares maiores de limites imprecisos. 
→Papulovesicular: presença e pápulas e lesões elementares de conteúdo líquido (vesicular). É comum 
a transformação de maculo-pápulas em vesículas, vesico-pústulas, pústulas e crostas. Podendo ser 
localizado ou generalizado. 
→Petequial ou pupúrico: Alterações vasculares com ou sem distúrbio de plaquetas e de coagulação. 
Pode estar associado a infecções graves com meningococcemia, septicemia bacteriana, febre 
purpúrica brasileira, febre maculosa. Presente também em outras infecções como citomegalovirose, 
dengue e em reações por drogas. 
 
→Das patologias listas acima, sarampo, rubéola e varicela são preveníveis por vacina; 
→A vacina quádrupla viral protege a criança contra os vírus do sarampo + rubéola + caxumba 
+- varicela e 1ª dose deve ser dada aos 12 meses e a 2ª dose aos 15 meses, não havendo esta 
vacina, pode ser dada a tríplice viral (sarampo+rubéola+caxumba) e, em administração separada, 
no mesmo dia, ser aplicada a dose da varicela. 
→Recomenda-se ainda um reforço da varicela aos 4 anos de idade. 
→Em caso de surto ou exposição domiciliar ao sarampo antes dos 12 meses de vida, a 1ª dose 
pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade, em seguida, deve ser administrada aos 12 e 15 
meses as doses previamente preconizadas. 
→Não há evidência que justifique a 3ª dose do tríplice viral como rotina. Esta pode ser considerada 
em caso de surto de caxumba e risco para a doença. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
→Para identificar os quadros clínicos típicos e peculiaridades é preciso realizar uma boa anamnese 
que englobe: faixa etária da criança, calendário vacinal, tempo início e progressão do exantema, 
presença de sinais/sintomas prodrômicos e manifestações clínicas associadas. 
→Além disso, um bom exame físico deve ser capaz de caracterizar bem o exantema e outras lesões 
em pele e mucosas associadas, bem como outros sinais clínicos que ajudam a fechar o diagnóstico. 
 
OBS: Alguns autores podem utilizar esta nomenclatura antiga para se 
referir as doenças exantemáticas. Contudo a mesma caiu em desuso 
pela descoberta de inúmeras outras patologias. 
 
 
 
SARAMPO (PARAMOXIVÍRUS; GÊNERO MOBILLIVIRUS; FAMÍLIA PARAMYXOVIRIDAE) 
→O sarampo é uma doença exantemática viral extremamente contagiosa que pode evoluir para 
óbitos em crianças < 1 ano e desnutridas. 
→É uma doença de notificação compulsória, devendo ser preenchida a respectiva ficha de 
Notificação/Investigação de Doenças Exantemáticas Febris Sarampo/Rubéola mesmo que o caso seja 
suspeito. Além disso, a Secretaria Municipal e Estadual deve ser informada no máximo em 24h do 
caso (imediato). 
→Mecanismo de transmissão - Através de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, falar, 
espirrar por meio de aerossóis com partículas virais que ficam no ar. 
→Período de incubação e de transmissão: 
• O período de incubação varia de 7-21 dias da data de exposição ao início do quadro 
exantemático. 
• O período de transmissibilidade ocorre 6 dias antes e 4 dias após o exantema, sendo o 
pico de transmissão 2 dias antes e 2 dias depois do início do exantema. 
OBS: idade mais comum – 2 a 9 anos em não vacinados. 
QUADRO CLÍNICO 
→No período prodrômico ocorre febre > 38,5ºC (ascendendo até o pico máximo em que se segue o 
exantema) tosse inicialmente seca, coriza, conjuntivite não purulenta, fotofobia, na região da 
orofaringe é possível notar enantema e, na altura do terceiro molar surgem as manchas de Koplik: 
manchas brancas/amareladas na mucosa oral, conjuntiva, vagina. 
→Cerca de 2-4 dias após o início do quadro intensifica-se aquele quadro inicial, o paciente fica 
prostrado e surge o exantema maculopapular morbiliforme, ou seja, existem áreas de pele livre de 
lesão entre as lesões. Este exantema tem progressão cefalocaudal lenta (região retro auricular – 
pescoço – face – tronco – extremidades), máxima intensidade no terceiro dia, desaparecendo em 4-6 
dias com descamação furfurácea. 
→A mancha de Koplik é um sinal patognomônico de sarampo (diferencia-se da candida por não 
ser removível). Elas surgem 1-2 dias antes do exantema e desaparecem 2-3 dias após. 
→Convalescença: descamação furfurácea e tosse. 
 
Descamação 
Furfurácea 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES 
→Pode apresentar complicações sobretudo em menores de 1 ano, adultos maiores de 20 anos e 
pessoas com comorbidades. A persistência da febre por mais de 3 dias após o início do exantema 
deve ser um sinal de alerta. 
→Dentre as complicações a mais comum é a otite média aguda, mas a pneumonia é a complicação 
responsável por maior morbimortalidade nas crianças. 
→Além disso, algumas crianças apresentam convulsão febril acompanhada ou não de sinais de 
irritação meníngea e hipertensão intracraniana como sinais de encefalite após o sarampo, causada 
por um processo imunológico após a respectiva infecção. 
→Ocorre também uma encefalite causada pelo sarampo onde o vírus ao atingir o sistema nervoso 
central (SNC), meses após o sarampo, pode acarretar epilepsia focal, perda auditiva, progressão 
para coma e até mesmo óbito. 
→Outra complicação é a panencefalite esclerosante subaguda (PEES) a qual pode ocorrer meses e 
até 10 anos após o quadro inicial do sarampo, com piora progressiva das funções motoras e 
cognitivas, convulsões e até morte. 
→Pode ocorrer diarreia, cegueira, vômitos, apendicite, miocardite. 
DIAGNÓSTICO 
→O diagnóstico é clinico, mas todos os casos suspeitos de sarampo devem ser submetidos a exames 
sorológicos para identificação de IgM e IgG do vírus em amostras de soro, urina e swabs de naso e 
orofaringe. 
→A identificação do vírus tem como objetivo conhecer o genótipo do mesmo para diferenciar um caso 
autóctone de um importadoe diferenciar o vírus selvagem do vacinal, já que a vacina é feita com vírus 
atenuado. 
→Para conseguir realizar essas análises, recomenda-se coleta das amostras até o 7º dia após início 
do exantema, sendo que o IgM é possível ser identificado desde o início da doença até 1 mês após a 
mesma. 
→O material coletado deve ser enviado para o laboratório acompanhado daquela Ficha de Notificação. 
TRATAMENTO 
→Não há tratamento específico, mas é possível realizar medidas de suporte com sintomáticos. 
→Recomenda-se a administração de vitamina A (palmitato de retinol) em menores de 2 anos de idade 
(< 6 meses: 50.000 UI, 6-12 meses: 100.000 UI e > 12 meses: 200.000 UI), 1 vez ao dia, por 2 dias. 
→Deficiência de vit. A gera retardo na recuperação e alto índice de complicações pós-sarampo. Sua 
administração em crianças está associada à diminuição da morbimortalidade e mortalidade. 
→Cuidado com os contactantes e prevenção: 
• Até 4 dias após o início do exantema deve ser realizado precaução respiratória com uso de 
máscara N95 e isolamento domiciliar do paciente. 
• Pós-exposição: Deve-se aplicar vacina (vacinação de bloqueio) contra o sarampo até 72h após 
contágio e após este período, em até 6 dias, aplicar imunoglobulina. 
• Pré-exposição: Crianças a partir de 6 meses podem receber a vacina, mas, independentemente 
disto, devem receber as doses usuais programadas aos 12 e 15 meses. 
• Para gestantes, imunocomprometidos e crianças menores de 6 meses deve-se aplicar 
somente a imunoglobulina. 
ESCARLATINA (ESTREPTOCOCOS PYOGENES) 
→A escarlatina é uma doença infecciosa aguda causada pelo Estreptococos pyogenes ou 
estreptococo beta hemolítico do grupo A, mais especificamente, pelas toxinas pirogênicas que este 
libera quando está infectado por um bacteriófago produtor de exotoxinas pirogênicas, ou seja, a 
escarlatina não é fruto da infecção direta pela bactéria, mas sim pelo efeito das toxinas produzidas 
quando a bactéria é infectada por um bacteriófago. 
→As toxinas produzidas podem ser tipo A, B ou C e, o quadro desenvolvido por uma toxina não oferece 
imunidade às infecções pelas outras, logo, é possível que um indivíduo tenha o mesmo quadro de 
escarlatina até 3 vezes. Tal patologia está mais frequentemente associada a faringite e, 
ocasionalmente aos impetigos. 
→Mecanismo de transmissão - A transmissão ocorre por contato com gotículas e secreção de 
nasofaringe de indivíduos com faringoamigdalite estreptocócica aguda. 
→Período de incubação e de transmissão - O período de incubação é de 2-5 dias e a transmissão 
se inicia tão logo iniciem os sintomas, caso o tratamento seja realizado adequadamente a transmissão 
só persiste por 24h do início do mesmo. 
OBS: mais comum entre os 5-12 anos. 
QUADRO CLÍNICO 
→O período prodrômico ocorre durante 12-24h com febre alta, dor à deglutição, mal-estar geral, 
náuseas e vômitos. 
→Após este período o paciente apresenta o quadro de faringoamigdalite (hipertrofia de tonsilas) 
com exsudato purulento, adenomegalia cervical e enantema na mucosa oral, além disso, ocorre 
hipertrofia das papilas da língua - “língua em framboesa” ou “morango”. 
→Em seguida, cerca de 12-48h após o início do quadro, surge um exantema papular puntiforme 
confluente, áspero ao tato, suscetível ao clareamento por digitopressão, de rápida evolução 
craniocaudal, descamação laminar. 
→Este exantema apresenta-se mais intenso nas dobras cutâneas formando locais com linhas 
hiperpigmentadas chamadas linhas de Pastia. Na face, o eritema malar confere o aspecto chamado 
de “face esbofeteada” associado ao sinal de Filatov (palidez peri-oral). 
Complicações: supurativas (abcesso, celulite, conjuntivite) e não 
supurativas (febre reumática e GNDA). 
DIAGNÓSTICO 
→Além de clínico o diagnóstico pode ser feito pela cultura de 
secreção da orofaringe coletada com swabs para identificação 
do estreptococo beta-hemolítico do grupo A, este, é o padrão-
ouro para o diagnóstico. 
→No entanto, é possível também fazer dosagem de anticorpo antiestreptolisina O (ASLO) que auxilia 
a presumir infecção pelo estreptococo em questão. E ainda, é possível realizar teste rápido para 
identificação do pyogenes. 
TRATAMENTO 
→O exantema tem curso autolimitada, porém, indica-se o tratamento com antibiótico para 
eliminar a bactéria, de modo a reduzir as possibilidades de transmissão, além de prevenir as 
complicações. 
→O tratamento de escolha é com Penicilina G benzatina, intramuscular, dose única: 600.000 UI para 
crianças < 25kg e 1.200.000UI para > 25kg e adultos. 
→Segunda opção Amoxicilina VO por 10 dias. 
→Alérgicos: Macrolídeos. 
RUBÉOLA (TOGAVÍRUS; GÊNERO RUBIVIRUS; FAMÍLIA TAGAVIRIDAE) 
→Assim como o sarampo, a rubéola é uma doença de etiologia viral altamente contagiosa e, sua 
importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos e à síndrome da 
rubéola congênita (SRC). 
→O Brasil cumpriu a meta de eliminação da rubéola e da SRC e, em 2015 a Organização Pan-americana 
da Saúde (OPAS) declarou as Américas livre da rubéola e SRC. 
→A Rubéola também é uma doença de notificação compulsória imediata e prevenida por vacina 
(tríplice viral). 
→Mecanismo de transmissão - A transmissão ocorre por gotículas de secreções nasofaríngeas 
e contato direto com pessoas infectadas. 
→Período de incubação e de transmissão - O período de incubação é entre 12 e 23 dias (algumas 
referências 14-21 dias, média 16), sendo o período de transmissibilidade 7 dias antes e 7 dias após 
o início do quadro exantemático (algumas referências 5 dias antes e 6 dias após o quadro). 
→OBS: crianças maiores, adolescente e pessoas não imunizadas. 
QUADRO CLÍNICO 
→Pródromos geralmente ausentes em crianças ou com sinais inespecíficos: febre baixa, conjuntivite 
sem fotofobia, dor de garganta, cefaleia. podem ocorrer 5-10 dias antes do exantema. 
→Em alguns casos, nota-se petéquias no palato mole conhecidas como sinal de Forschemeir que não é 
patognomônico e linfoadenopatia retroauricular e/ou suboccipital e/ou cervical 
→O exantema é maculopapular puntiforme róseo difuso (rubeoliforme) com início na face – couro 
cabeludo – pescoço – tronco – extremidades, pouco confluente e de rápida progressão sem 
descamação, tais lesões têm curta duração (3 dias ou menos) e, conforme o exantema progride para 
um novo local, as manchas presentes no local anterior vão desaparecendo. 
→Não há convalescência. 
 
 
COMPLICAÇÕES 
→As complicações na criança são raras podendo ocorrer trombocitopenia que costuma ocorrer 2 
semanas do início do exantema, no entanto, é autolimitada, logo não é necessário nenhum tratamento 
específico. 
→De modo mais grave, podem ocorrer a encefalite pós-infecciosa e panencefalite por rubéola. A 
primeira é decorrente do efeito viral direto, ocorre 7 dias após o início do exantema provocando 
convulsões, cefaleia e sinais neurológicos focais e levando ao óbito em 20% dos casos. 
→Já a panencefalite progressiva da rubéola que pode ocorrer anos após o quadro clínico da doença 
havendo um distúrbio neurodegenerativo evoluindo com óbito em 2-5 anos. 
→Outras possíveis: Artrite e rubéola congênita. 
 DIAGNÓSTICO 
→É clínico, mas devido a dúvida diagnóstica frequentemente causada, recomenda-se a testagem 
sorológica de todos os pacientes em que há suspeita clínica de rubéola por meio de coleta sanguínea 
onde será testado IgM e IgG desta patologia. 
→Assim como no sarampo, o Ministério da Saúde recomenda a detecção do vírus em urina e secreção 
de nasofaringe como forma de conhecer o genótipo do vírus, diferenciando-o os casos autóctones dos 
importados e os vírus selvagens do vacinal. 
TRATAMENTO 
→É realizado com base em sintomáticos, não havendo tratamento específico direcionado ao vírus. 
→Cuidado com os contactantes e prevenção 
• O isolamento domiciliar por até 7 dias após o início do exantema diminui a intensidade 
dos contágios. 
• Pré-exposição:A vacina é a única forma de prevenir a ocorrência de casos (12 e 15 
meses – tríplice viral) 
• Pós-exposição: Após contato com caso suspeito, deve ser realizada a vacinação (até 72h-
vacina de bloqueio) daqueles que ainda não foram vacinados ou maiores de 50 anos que 
não comprovem ter recebido alguma dose do tríplice viral. 
• Gestantes suscetíveis e crianças menores de 6 meses devem ser afastadas do contato 
com casos suspeitos/confirmados e seus respectivos contatos. 
ERITEMA INFECCIOSO (ERITROVÍRUS – PARVOVÍRUS HUMANO B19) 
→O eritrovírus B19 é um vírus de DNA com tropismo por células eritropoiéticas, replicando-se 
em células eritroides da medula óssea. 
→Boa parte dos infectados são assintomáticos, no entanto, devido a estas características do 
vírus, indivíduos saudáveis podem desenvolver aplasia eritroide acompanhada do quadro 
exantemático, enquanto que, pacientes com doenças hematológicas (síndromes falcêmicas, 
talassemias...) e imunodeprimidos podem desenvolver quadro importante de anemia e até crise 
aplástica. 
→Mecanismo de transmissão - Transmitido por via respiratória, sobretudo, em comunidades 
fechadas. Também pode ser transmitido por via placentária em caso de mães infectadas, o que pode 
levar a hidropsia fetal. 
→Período de incubação e de transmissão - Estima-se que o tempo de incubação seja entre 14-21 
dias. A transmissão ocorre antes do exantema, porém não se sabe ao certo durante quantos dias 
antes do surgimento do mesmo. Logo, quando há o surgimento do exantema o paciente não elimina 
mais o vírus, portanto, não há necessidade de isolamento. 
→OBS: idade 5-15 anos (pico aos 7 anos) 
QUADRO CLÍNICO 
→Geralmente não costuma ter pródromos, mas alguns casos surgem sintomas prodrômicos leves como 
mialgia, febre, coriza e cefaleia. 
→O exantema resulta da produção de anticorpos contra o vírus e pode ser dividido em 3 etapas: 
1. Exantema facial maculopapular em regiões malares (face esbofeteada); 
2. Lesões maculopapulares de membros, de aspecto rendilhado; 
3. Desaparecimento do exantema com recorrência induzida por irritantes cutâneos. 
 
 
 
 
 
 
→Cerca de 4 dias depois, o exantema evolui para membros superiores e inferiores, a mácula aumenta 
de tamanho deixando uma palidez central conferindo o aspecto rendilhado do exantema que pode 
durar até 3 semanas. 
→Importante ressaltar que após desaparecimento pode haver recorrência do eritema após exposição 
ao sol, variação da temperatura, exercícios e estresse devendo-se, portanto, explicar à família que 
tal fenômeno pode ocorrer não significando recorrência da doença em si. 
COMPLICAÇÕES 
→A artropatia é uma complicação presente em cerca de 8% das crianças infectadas pelo eritrovírus 
B19, mas é mais comum em mulheres adolescentes e adultas infectadas por tal vírus. 
→Como dito anteriormente, em pessoas com doenças hematológicas como doença falciforme, 
talassemias, anemias hemolíticas e aqueles que possuem algum tipo de imunodeficiência, podem 
desenvolver uma crise aplástica transitória (CAT) decorrente da infecção viral direta pelo parvovírus 
B19 que bloqueia transitoriamente a produção de eritrócitos. 
→Com isso, ocorre redução abrupta da hemoglobina, dos reticulócitos e dos percussores eritroides 
na medula óssea havendo ou não plaquetopenia e leucopenia. A maior parte dos casos apresenta 
resolução do quadro com 2 semanas, porém alguns podem evoluir com óbito. 
→Estes pacientes com CAT podem necessitar de transfusão de hemácias durante o período de 
recuperação medular, porém alguns não possuem boa resposta ou não 
têm anticorpos suficientes, sendo necessário o tratamento com 
imunoglobulina humana. 
→Em gestante pode levar a hidropsia fetal: anemia + miocardite, 
levando a insuficiência cardíaca e morte fetal. 
→Síndrome Papular Purpúrica (em luvas e meias) – febre, exantema 
purpúrico em luvas e meias, doloroso e pruriginoso e lesões orais – 
raro. 
DIAGNÓSTICO 
→O diagnóstico além de clínico, deve ser feito através da sorologia com detecção de anticorpos IgM 
para Parvovírus humano B19. 
TRATAMENTO 
→O eritema infecioso em geral é autolimitado e não há tratamento específico. Deve ser realizado 
tratamento de suporte com sintomáticos. 
→Cuidado com os contactantes e prevenção - Não é necessário realizar o isolamento do paciente, no 
entanto, deve-se tomar cuidados com contactantes caso algum possua hemoglobinopatias. Não 
existem medidas de prevenção a serem tomadas, pois não há vacina que garanta imunidade contra tal 
vírus. 
EXANTEMA SÚBITO (HERPES VÍRUS HUMANO 6 OU 7) 
→Esta doença viral de evolução benigna, também chamada de roséola infantum, é causada pelo herpes 
vírus 6 e 7, sobretudo, o tipo 6 que é o mais frequente (exantema em primoinfecção). A doença 
acomete apenas crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, sugerindo que haja uma proteção por meio 
de anticorpos maternos e que o vírus seja bastante prevalente na comunidade já que na idade pré-
escolar quase todas as crianças já estão imunes. É mais prevalente em menores de 2 anos (pico entre 
6-9 meses). 
→Mecanismo de transmissão - Transmitida por secreção oral e gotículas. 
→Período de incubação e de transmissão - O tempo de incubação é de 5-15 dias. A transmissão 
ocorre na fase de viremia que acontece principalmente no período febril. 
QUADRO CLÍNICO 
• Assim como sugere o nome da doença, o início do quadro clínico é súbito, 
caracterizando-se por uma febre alta (39-40ºC) e contínua que resulta 
em irritabilidade da criança, hiperemia faríngea, rinorreia, sintomas 
gastrointestinais, BEG. 
• Pode haver linfonodomegalia associado. Após 3-4 dias de febre esta 
cessa bruscamente e aparece o exantema de modo também súbito de 
aspecto maculopapular róseo com lesões que não coalescem com evolução 
de tronco – face – membros (centrífuga), de curta duração (horas a 3 
dias) e sem descamação. 
Complicações: crise convulsiva febril. 
DIAGNÓSTICO 
→Diagnóstico Clínico e laboratorialmente pode ser realizada sorologia na busca de anticorpos IgM e 
IgG dos herpes vírus 6 ou 7. 
TRATAMENTO 
→O tratamento de suporte é realizado principalmente com antitérmicos por conta da febre alta. 
Em caso de imunodeprimidos pode-se usar Ganciclovir pelo risco de acometimento do SNC. 
VARICELA (VARICELAZOSTER; FAMÍLIA HERPETOVIRIDAE) 
→Também conhecida por catapora (fogo que salta), esta doença atualmente é prevenida por vacina 
na tetra viral o que levou a redução da sua incidência. 
→A infecção confere imunidade permanente, embora, raramente possa ocorrer um segundo episódio 
de varicela. É uma doença de notificação compulsória apenas se caso grave, ou seja, que necessite 
internação. 
→Apesar do maior número absoluto de internações ser entre crianças, os adultos têm mais risco de 
evoluir com complicações e óbito. 
→Em crianças imunocompetentes a varicela tem curso benigno, repentino e autolimitado. 
→A vacina da varicela é dada na tetra viral ou de forma isolada. A 1ª dose é com 15 meses e o reforço 
pode ser feito com 4 anos de idade. 
→Infecção latente: herpes zóster. 
→Mecanismo de transmissão - Pessoa a pessoa por meio de secreções respiratórias ou contato 
direto e, de modo indireto, ocorre por meio do contato com objetos contaminados com a secreção 
das lesões de pele (vesículas) e aerossol. 
→Período de incubação e de transmissão - O período de incubação é de 10-21 dias e a transmissão 
se inicia 1-2 dias antes do surgimento do exantema e permanece até que as lesões estejam em 
fase de crosta. 
QUADRO CLÍNICO 
→Apesar de na infância não costumar ocorrer pródromos, os mesmos podem aparecer como febre 
moderada/ baixa, adinamia, cefaleia, anorexia, dor abdominal, vômito por 2-3 dias. 
→O exantema de característica papulovesicular polimórfico pruriginoso 
costuma surgir nas partes cobertas do corpo, como couro cabeludo, axilas e 
mucosas oral e das vias aéreas superiores, distribuição centrífuga, sem 
descamação.→Tais lesões surgem em surtos de evolução rápida coexistindo, em uma 
mesma região do corpo, diferentes estágios: máculas, pápulas, vesículas, 
pústulas e crostas. 
COMPLICAÇÕES 
→A principal complicação é a infecção bacteriana secundária das lesões de pele, causadas por 
estreptococos e estafilococos, em decorrência do prurido que abre porta de entrada para estes 
patógenos presentes na pele e que podem causar piodermites, erisipela e celulite. 
→Varicela progressiva: lesões prolongadas com conteúdo sanguinolento + acomentimento órgãos 
internos manifestações hemorrágicas, hepatites e complicações no SNC, pneumonia intersticial. 
→SNC: ataxia cerebelar (benigna) e encefalite (sequela ou óbito). 
→Varicela congênita 
DIAGNÓSTICO 
→O diagnóstico da varicela é clínico e costuma ser típico não necessitando a realização de testes 
comprobatórios. 
TRATAMENTO 
→O tratamento envolve o uso de sintomáticos como anti-histamínicos para atenuar o prurido, 
antitérmico e analgésicos (não salicilatos). 
→Além disso, deve-se recomendar a lavagem das lesões de pele com água e sabão, bem como é 
fundamental cortar as unhas da criança como forma de prevenir lesões de pele secundárias em 
decorrência do intenso prurido. 
→Banho com permanganato de potássio = descontaminação da pele e alívio do prurido. 
→A varicela está associada à síndrome de Reye, que ocorre especialmente em crianças e adolescentes 
que fazem uso do ácido acetilsalisílico (AAS) durante a fase aguda. Essa síndrome se caracteriza por 
um quadro de náuseas, vômitos após o pródromo viral, seguido de irritabilidade, dor de cabeça, 
inquietude e diminuição progressiva do nível da consciência, com edema cerebral progressivo. A 
síndrome de Reye é resultado do comprometimento hepático agudo, seguido de comprometimento 
cerebral. Portanto, está contraindicado o uso de AAS por pacientes com varicela. 
→O tratamento específico é com Aciclovir: 
i. Oral: >13 a não gestante; doença cutânea ou pulmonar crônica; uso crônico de salicilatos; 
2° caso no mesmo domicílio; uso de corticoide sistêmico em dose não imunossupressora 
e por tempo curto; 
ii. Endovenoso: doença grave ou progressiva, imunossupressão, RN com varicela neonatal 
por exposição perinatal. 
 
→Cuidado com os contactantes e prevenção 
• Em situações de surto deve-se identificar as pessoas que entraram em contato com o caso da 
doença para realização do bloqueio com vacina (até 5 dias após contato) e imunoglobulina 
antivaricela (até 96h para gestantes, imunodeprimidos e RN com varicela neonatal por 
exposição perinatal). 
• A criança com varicela deve permanecer em isolamento respiratório e de contato até que todas 
as lesões fiquem em forma de crosta. 
→A prevenção deve ser feita através da vacina. 
DOENÇA KAWASAKI (ETIOLOGIA DESCONHECIDA) 
→A doença de Kawasaki (DK) é importante causa de vasculite na faixa etária pediátrica, sendo causa 
importante de cardiopatia e infarto agudo do miocárdio. Sua etiologia é desconhecida, mas acredita-
se que seja decorrente de uma resposta imune patológica a agentes ambientais ou infecciosos em 
indivíduos com predisposição. 
→Acomete crianças de 6 meses a 5 anos, sendo que não acomete menores de 6 meses e adultos. 
→Mais incidente no sexo masculino e asiáticos. 
→O diagnóstico e tratamento precoce até o 10º dia da doença é fundamental para a redução da 
complicação mais temidas que é o aneurisma de coronárias. 
→Costuma ser dividida em 3 fases: 
i. Fase aguda (1-2 semanas): febre alta que geralmente não responde aos antitérmicos com 
duração de pelo menos 5 dias, podendo ocorrer miocardite; 
ii. Fase exantemática: 24-48h após início dos sin tomas, numerosas lesões papulares 
puntiformes eritematosas (clareamento à digitopressão), pele áspera, frequentemente 
escalartineforme no tronco e eritematoso em palmas e plantas, envolvimento de mucosas, 
conjuntivite e “língua em framboesa”. 
iii. Fase de Convalescença (6-8 semanas): descamação de extremidades. 
DIAGNÓSTICO 
→É eminentemente clínico, sendo baseado nos seguintes critérios: 
 
→A febre costuma ser abrupta com duração de 10-12 dias, podendo durar até 4 semanas, uma vez 
que não responde aos antitérmicos. 
→O exantema ocorre em 90% dos casos e é maculopapular polimórfico. 
→Nas extremidades, em 80% dos casos nota-se edemas, eritema palmo-plantar e descamação laminar 
em região periungueal. 
→A descamação da pele na DK é em região periungueal, 
o que difere das descamações da Escarlatina (onde 
havia o exantema) e da fragilidade da epiderme da 
SPEE. 
→Outros achados clínicos podem estar presentes como 
artralgia, diarreia, dor abdominal de modo que a 
diferenciação inicial entre a DK e as outras doenças 
exantemáticas da infância é difícil, sobretudo, nos 
primeiros dias de doença. 
→Boa parte das crianças não preencherá 4 ou mais 
critérios diagnósticos acima, tendo o que é chamada de 
“DK incompleta”, no entanto, naquelas que forem 
menores de 6 meses e tiverem febre com mais de 1 
semana de duração com evidência laboratorial de 
inflamação (elevação e VHS e PCR) sem outra causa 
conhecida, recomenda-se a realização de um Ecocardiograma (ECO). 
→Vale ressaltar que, caso haja doença coronariana comprovada por um ECO, não são necessários 5 
dias de febre para estabelecer o diagnóstico. 
COMPLICAÇÕES 
→Os aneurismas coronarianos são complicações que ocorrem precocemente, sendo os de tamanho 
>8mm de diâmetro os mais temidos pelo risco aumentado de obstrução e isquemia. 
→Miocardite 
→Avaliação complementar 
• HMG: anemia +leucocitose com desvio a esquerda; plaquetose importante 
• VHS aumentado 
• Ecocardiograma em 3 momentos: diagnóstico, 2° a 3° semana, final da doença (se não houver 
aneurisma). 
TRATAMENTO 
→Apesar da incerteza quanto a etiologia, o tratamento devem ser instituídos precocemente (antes 
de completar 10 dias do início quadro) como forma de evitar complicações cardiovasculares e, 
consiste em administrar imunoglobulina 2g/kg em infusão contínua de 10 horas. 
→Associado a isto, inicia-se o ácido acetilsalicílico (AAS) em dose anti-inflamatória de 80-
100mg/kg/dia até que o paciente esteja afebril. 
→A falha terapêutica ocorre naqueles pacientes que mantêm ou têm recorrência da febre após 36h 
do início do tratamento. Nestes casos, pode-se repetir a imunoglobulina até 2 vezes. Caso a mesma 
não seja eficaz pode ser feito pulsoterapia com metilprednisolona 30 mg/kg/dia. 
MONONUCLEOSE INFECCIOSA (“DOENÇA DO BEIJO”) 
→Agente etiológico: Epstein-barr vírus 
→Período de incubação: 30 a 50 dias; 
→Transmissão: contato com saliva; 
→Idade: infecta 50% das crianças até os 5 anos (sintomas em crianças são raros); 
→Pródromos: febre prolongada, mal estar, cefaleia, dor de garganta, náuseas, dor abdominal, mialgia, 
linfadenopatia generalizada (90%), espenomegalia (50%), hepatomegalia (30%). 
→Exantema: Apenas 3 a 15% apresentarão exantema. Lesões maculopapilares discretas em tronco, 
sem descamação. 
→80% apresentará exantema após uso inadequado de Ampicilina (vasculite imunomediada). 
→Doença aguda benigna e autolimitada. 
 →A esquerda tonsilas 
edemaciadas e cobertas de pus. 
→A direita exantema 
maculopapular. 
 
 
 
→Achados clínicos: faringoamigdalite, lifadenopatia e hepatoesplenomegalia. 
→Achados hematológicos: linfocitose (+50%) com alterações atípicas em grande número (>10-20% de 
linfócitos atípicos); 
→Achados sorológicos: desenvolvimento de anticorpos anti-EBV 
→Complicações: ruptura esplênica (<0,5%), obstrução de VAS (<5%), hematológicas, sintomas 
neurológicos (cefaleia, convulsões, ataxia cerebelar), síndrome de Alice no país das maravilhas 
(metamorfopsia-extremidade de objetos alongados). 
→Tratamento: repouso (risco de ruptura esplênica) – proibir atividade física por 1 mês; sintomático 
(não usar AAS); predinisona 1mg/kg/d por 7 dias – acometimento do VAS. 
 
RESUMO DE INVESTIGAÇÃO EM CASO DE DOENÇA EXANTEMÁTICA 
→Anamnesei. Idade 
ii. Estação do ano/situação epidemiológica 
iii. Antecedentes: exantemas prévios; história vacinal; história de atopia; situação 
imunológica (asplenia, doenças hematológicas malignas, imunodeficiência); exposição de 
contato (pessoas doentes, campo aberto, insetos, animais); viagem recente; uso recente 
de medicações; período incubação; 
iv. Período prodrômico: duração; febre; manifestações respiratórias, gastrointestinais, 
neurológicos, outras; 
v. Exantema: tipo progressão; distribuição; prurido; descamação; lesões associadas, 
regiões afetadas/polpadas. 
vi. Sinais associados: Adenomegalia; anemia; artrite/artralgia; hepato/esplenomegalia; 
meningismo; conjuntivite; faringoamidalite. 
→Exame físico 
→Exames laboratoriais – sorologias, pesquisa direta do microorganismo, cultura.

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