01 Introdução à recuperação judicial e falência (2 de 2)

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INTRODUÇÃO À RECUPERAÇÃO 
JUDICIAL E FALÊNCIA 
Evolução Histórica | As crises da empresa | Princípio da 
preservação da empresa | Soluções para a crise
[Parte 2 de 2]
Prof. Thiago Cadidé
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PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA 
EMPRESA
Prof. Thiago Cadidé
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PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA
Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo 
viabilizar a superação da situação de crise econômico-
financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção 
da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e 
dos interesses dos credores, promovendo, assim, a 
preservação da empresa, sua função social e o estímulo 
à atividade econômica.
Lei 11.101/05
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PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA
Art. 116. Par. Único. O acionista controlador deve 
usar o poder com o fim de fazer a companhia 
realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e 
tem deveres e responsabilidades para com os 
demais acionistas da empresa, os que nela 
trabalham e para com a comunidade em que atua, 
cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar 
e atender
Lei 6.404/76 (Lei das S.A.)
SOLUÇÕES DAS CRISES
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 O Estado deve se preocupar com as crises que gerem impacto em 
terceiros e na economia de modo mais geral;
 As crises menores, que afetam apenas o empresário/sociedade 
empresária, devem ser solucionadas internamente;
 Cabe ao empresário bem gerir o seu empreendimento de modo a 
superar as crises buscando soluções internas ou no próprio 
mercado;
 O Estado só deve intervir em situações pontuais, já que o nosso 
ordenamento preza pela livre iniciativa, princípio segundo o qual 
cabe ao particular a iniciativa de empreender, recaindo sobre ele, 
também, o risco da atividade.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
 Busca por investidores;
 Acordo com credores;
 Operações societárias (transformação, incorporação, fusão, cisão)
 Ajuste entre sócios através de métodos consensuais como mediação, 
conciliação e arbitragem;
 Mudança na administração societária.
 Etc.
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SOLUÇÃO DE MERCADO PARA AS CRISES
 RECUPERAÇÃO JUDICIAL
 “Série de atos praticados sob supervisão judicial e destinados a 
reestruturar e manter em funcionamento a empresa em dificuldades 
econômico-financeiras temporárias”. (Marlon Tomazette)
 RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
 Também visa a reestruturação da empresa, porém com menor 
intervenção do aparato jurisdicional.
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SOLUÇÕES ESTATAIS PARA AS CRISES
 FALÊNCIA (liquidação patrimonial forçada)
 Quando os esforços envidados não são suficientes para a recuperação 
da atividade, entende-se que ela tornou-se inviável, restando-lhe tão 
somente a extinção;
 O processo de falência busca acelerar essa retirada de mercado o mais 
rápido possível e com menos danos para os envolvidos;
 Além disso, pretende-se aproveitar ao máximo os meios de produção, 
recolocando-os, o quanto antes possível, de volta no mercado;
 No processo serão apuradas as responsabilidades, inclusive criminais, 
daqueles cuja atuação levaram aquela empresa à improdutividade e 
insolvência.
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EMPRESAS NÃO RECUPERÁVEIS
CONCLUSÃO
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 A falência não é hoje mais um delito, que deve ser punido até com a 
própria vida, mas um risco inerente à atividade empresarial;
 A empresa cumpre uma função social, compondo uma cadeia de relações 
(trabalhistas, comerciais, sociais, econômicas etc.). Neste sentido, a quebra 
do elo pode trazer graves danos a toda a sociedade;
 A perspectiva que a Lei 11.101/05 aponta é exatamente no sentido de 
recuperar o empresário/sociedade empresária, a fim de que continue 
cumprindo a sua função;
 Não obstante, àqueles casos irremediáveis ou que não estejam cumprindo 
sua função social, a falência ainda é prevista;
 A recuperação de empresa deve ser vista como mais um incentivo ao 
empreendedorismo, pois é mais uma ferramenta para mitigar os riscos.
Prof. Thiago Cadidé
CONCLUSÃO
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 Não esqueça que esta é apenas a 2ª parte!
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