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anual de sustentabilidade, 2009, Eletrobras) http://www.ons.org.br/download/biblioteca_virtual/publicaco es/dados_relevantes_2009/09-Siglas-e-Unidades-de- Medidas-Utilizadas.html 37 http://www.ons.org.br/download/biblioteca_virtual/palestras/2009_04_ 02_COPPEAD.pdf 38 http://www.ons.org.br/download/biblioteca_virtual/palestras/2009_04_ 02_COPPEAD.pdf UFRJ 39 http://www.ons.org.br/download/biblioteca_virtual/palestras/2009_04_ 02_COPPEAD.pdf UFRJ Ertan Tarbela Nam Ngum Akosombo/Volta Bakun Grand Coulee Kedung Ombo Cabora Bassa Victoria Ataturk Tehri Aswan High Yacyreta Ghazi Barotha Pak Mun Narmada Sagar Kainji Khao Laen Three Gorges Nam Theun 2 Mangla Kopienga Belo Monte Complexo Madeira Balbina Sobradinho Ilha Solteira Tucurui Itaipu 0,1 1 10 100 1000 1 10 100 1000 ha/MW As se nt ad os /M W Internacional Nacional Interferências Socioambientais Adaptado do Banco Mundial Fonte: Palestras Decio Michellis, 2011. UFRJ fonte: ONS 134 % 30 % UFRJ 1. Drástica redução da capacidade de armazenamento dos reservatórios das novas hidrelétricas; 2. Redução de área inundada sem redução da potência a ser instalada; 3. Destroem a vantagem comparativa das usinas hidrelétricas; 4. O equilíbrio do mercado interno de energia se dará contratando majoritariamente usinas térmicas convencionais mais caras e carbonizando a matriz elétrica; 5. Freio à competitividade da cadeia produtiva nacional. Contribui para a exportação de investimentos, empregos e aumento das importações de insumos intermediários (não ferrosos, aço, celulose, químicos e petroquímicos, abrasivos, refratários, fertilizantes e capazes de hoje assumir a inserção do Brasil numa era pós-industrial); 6. Necessidade de construção usinas adicionais – hidrelétricas ou térmicas – custos mais altos, tarifas ainda mais elevadas E MENOR EFICIÊNCIA AMBIENTAL GLOBAL. Desvantagens Potenciais – Fio d’água. Fonte: Palestras Decio Michellis, 2011. UFRJ Vazões Ambientais (1) Vazão mínima em cada mês (necessária para não reduzir o tamanho do habitat); (2) Máxima vazão durante a estiagem (necessária para interromper a ligação entre a lagoa A e o trecho de rio B e para secar área inundável E no trecho de rio F, ou expor os bancos de areia); (3) Mínima vazão de cheia (necessária para estabelecer ligação entre o trecho de rio C e a lagoa D, reconhecido berçário da espécie X); (4) Pequenas cheias no início do verão sincronizadas com os eventos chuvosos. Lagoa (A) Trecho de rio (B) Fonte: Palestras Decio Michellis, 2011. UFRJ 1. Fluxos ambientais adequados (vazão ambiental - hidrograma ecológico prescrito ); 2. Redução de poluição; 3. Controle de atividades fluviais tais como a pesca e recreação; 4. Manutenção e recuperação de áreas de preservação permanente (faixa de proteção e matas de galeria) lindeiras ao reservatório e em toda bacia incremental à montante e à jusante; 5. Estabelecimento de objetivos ecológicos específicos (considerando toda a interferência antrópica na bacia hidrográfica e não apenas da UHE); 6. O enfoque em fluxos ambientais desenquadrados dificilmente trará bons resultados e pode até alienar as comunidades; 7. Algumas necessidades de vazão dos ecossistemas não serão atendidas; 8. Incompatibilidades entre usos humanos e o hidrograma ecológico prescrito podem ser bastante diferentes ao longo dos trechos do rio ou da bacia e ao longo do tempo Sistema Fluvial Salubre Fonte: Palestras Decio Michellis UFRJ 1. Geração de energia durante a estiagem (uso humano) x vazões baixas durante a estiagem (hidrograma ecológico); 2. Atenuação de grandes cheias para evitar inundações em cidades (uso humano) x cheias para inundar planícies e conectar lagos marginais (hidrograma ecológico); 3. Atenuação de pequenas cheias no início do período úmido para recuperar o armazenamento em reservatórios (uso humano) x necessidade de pequenas cheias que atuam como gatilhos para disparar processos ecológicos como a migração (hidrograma ecológico); 4. Retirada de água durante a estiagem para irrigação (uso humano) x necessidade de água no rio durante a estiagem (hidrograma ecológico); 5. Flutuações de alta frequência na vazão turbinada de uma usina para atender demanda de pico (uso humano) x necessidade de estabilidade da vazão (uso ecológico); 6. Necessidade de níveis (e vazões) altos durante a estiagem para a navegação (uso humano) x vazões baixas durante a estiagem (hidrograma ecológico); Vazões Ambientais - Conflitos Fonte: Palestras Decio Michellis, 2011. UFRJ 7. Necessidade de liberar vazões para criar volume de espera em reservatórios de uso múltiplo x vazões baixas durante a estiagem (hidrograma ecológico). 8. Os vários usos de recursos fluviais em competição são feitos à custa de outros usuários e ecossistemas aquáticos a jusante. 9. Conciliar as necessidades aquáticas com outros usos de água significará frequentemente decidir quais dos usuários terão que ceder para priorizar as necessidades desses ecossistemas. 10. Significa a renúncia a benefícios líquidos relativos à geração de energia. Os ecossistemas aquáticos a jusante e os usuários de água arcarão com os custos associados a essas escolhas. 11. O ambiente pode não receber todos os seus requerimentos ecológicos aquáticos e os usuários de água podem precisar fazer mudanças onerosas em seus hábitos, por exemplo, melhorar a eficiência aquática. 12. Quando se manipula o fluxo regulado para fornecer fluxos ambientais, haverá inevitavelmente custos tanto para os usuários outorgados como os não- usuários. Vazões Ambientais - Conflitos Fonte: Palestras Decio Michellis, 2011. UFRJ 1. Perda de receita que gera uma perda adicional de rentabilidade e déficit operacional de caixa exigindo maior aporte de capital próprio para fazer frente ao serviço da dívida a serem financiados por empréstimos de curto prazo. 2. O tempo de retorno sobre o capital dos investidores é dilatado; 3. Indisponibilidade da energia contratada e sobrecusto de recontratação de fornecimento da energia não produzida; 4. Os investidores podem incorrer em rentabilidade abaixo do seu custo de capital. 5. Os empreendedores interessados em participar da expansão da infraestrutura serão obrigados a aumentar sua remuneração (spread de risco) para fazer frente ao acréscimo de risco devido às restrições impostas, podendo causar o efeito inverso àquele vinculado por força de lei ao agente regulatório, qual seja, a busca de modicidade tarifária. Alteração nas regras operativas de deplecionamento dos reservatórios Fonte: Palestras Decio Michellis, 2011. UFRJ Fonte: Palestras Decio Michellis , 2011. UFRJ 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 jan /95 jul/ 95 jan /96 jul/ 96 jan /97 jul/ 97 jan /98 jul/ 98 jan /99 jul/ 99 jan /00 jul/ 00 jan /01 jul/ 01 jan /02 jul/ 02 jan /03 jul/ 03 jan /04 jul/ 04 jan /05 jul/ 05 jan /06 jul/ 06 jan /07 jul/ 07 jan /08 jul/ 08 jan /09 Meses MW mé dio s Geração Hidrelétrica Geração Termelétrica Mercado Fonte do gráfico: FMASE Complementaridade térmica e a carbonização da matriz elétrica Fontes ALTERNATIVAS RENOVÁVEIS não são "despacháveis“ "Podemos fingir o quanto quisermos, mas, cedo ou tarde, a conta sempre chega". Alexandre Schwartsman Fonte: Palestras Decio Michellis , 2011. UFRJ 1. Criar mais valor com menos impacto ambiental por meio do conceito de ecoeficiência, reduzindo o consumo de recursos naturais (renováveis ou não) e o impacto sobre a natureza; 2. Avaliação de impactos sinérgicos e cumulativos da hidreletricidade na matriz elétrica, na definição de uso da terra e nas prioridades ambientais, assim como objetivos