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TRATO GASTROINTESTINAL I → FÍGADO Esteatose Degeneração gordurosa intracelular reversível Gordura no interior dos hepatócitos -Etiologia: dieta, álcool e insuficiência cardíaca (hipóxia) Fígado saudável → Esteatose hepática → Esteato-hepatite → cirrose hepática (irreversível) -Microscopia: *Preservação da veia centrolobular *Arquitetura do tecido diferente (perde organização radial) *Hepatócitos aumentam e interiorizam a gordura → núcleo na periferia (lembram os adipócitos) *Vacuolização extensa dos hepatócitos (vacúolos bem delimitados) Hepatite Aguda (inflamação) e crônica (cicatrização) Diagnóstico: correlação com clínica -Agentes etiológicos: Virais (hepatite A, B e C); toxinas e alcoólica -Características: *Desorganização da arquitetura lobular (necrose) *Colestase (bilirrubina dentro e fora dos hepatócitos) *Infiltrado inflamatório mononuclear dos espaços porta e dos lóbulos -Hepatócitos em regeneração (mitoses) -Plasmócitos, macrófagos com bilirrubina e linfócitos Cirrose Processo difuso caracterizado por fibrose e pela conversão da arquitetura hepática normal em nódulos estruturados anormais 10 maiores causas de morte no ocidente -Patogenia *Morte dos hepatócitos *Deposição de matriz extracelular *Reorganização vascular -Ocorre após: esteato-hepatite alcoólica; esteato-hepatite não alcoólica, doenças autoimunes, infecções virais crônicas, sobrecarga de ferro -Morfologia *Septos fibrosos *Lóbulos parenquimatosos ou pseudolóbulos *Pseudolóbulos: arquitetura distorcida pela necrose e regeneração dos hepatócitos residentes e a organização funcional do lóbulos hepático é perdida *Superfície do pseudolóbulo → placa limitante preservada *Agressão à placa limitante → Septo fibroso *Fibrogênese hepática TRATO GASTROINTESTINAL II Carcinoma gástrico ou adenocarcinoma gástrico -Classificação: Estômago Profundidade da invasão, padrão de crescimento macroscópico e histológico Classificação Lauren → cânceres gástricos em intestinal e difuso -Intestinal- bem diferenciados Origem em células gástricas que sofreram previamente metaplasia intestinal no contexto de gastrite crônica -Macroscópico: exofítico ou polipóide (ulceração) Lesão vegetante, aspecto fosco/friável, pulverulento, área central ulcerada, aspecto infiltrativo sem limites precisos. Mucosa exibe área com apagamento do pregueado e aspecto mamelonado (forma arredondada e elevada) -Microscópico: bem diferenciado formando glândulas irregulares -Fatores de risco: H. pylori, Epstein Barr vírus (EBV) e metaplasia intestinal decorrente de gastrite crônica -Prognóstico: mais favorável -Difuso- pouco diferenciado Origina-se diretamente de células gástricas mucosas inativas de novo - mutação aleatória - sem passar por metaplasia intestinal -Macroscópico: ulcerativo ou difusamente infiltrativo (Linite plástica → garrafa de couro → parede gástrica espessada e pregas rugas perdidas) -Reação desmoplásica: crescimento de tecido conjuntivo ou fibroso em torno de uma neoplasia maligna -Microscópico: células em SINETE (soltas, sem formar glândulas) → núcleo em forma de lua e mucina -Prognóstico: menos favorável → Idades: Adenocarcinoma de intestino grosso Neoplasia maligna mais frequente Pico: entre 60 e 79 anos 20% antes do 50 anos -Macroscopia: *Segmento de cólon descendente Lesão de aspecto vegetante (frágil, pode sangrar facilmente) Fosco, friável e pulverulento (fragmentação) *Segmento de cólon esquerdo Lesão vegetante, constritiva Aspecto em anel de guardanapo, fosco, friável e pulverulento -Microscópico: exofídico e endofídico Cólon normal (células caliciformes e células colunares) “Canteiro de margaridas” -Área de transição Tumor: padrão desorganizado, ausência de células caliciformes, mitoses de células colunares e pleomorfismo SISTEMA GENITAL FEMININO Tumor maligno mais frequente no sexo feminino 30% de todos os cânceres; 1:9 mulheres ao longo da vida NORMAL:
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