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@brunagsaboia PFP 2 Resumão�P1 . Esofâgo: . Inflamação esofágica: AZIA ● Aguda: hiperemia, mucosa edemaciada, pontos de necrose, úlcera ou erosão. ● Crônica: fibrose, estenose Neoplasias: obstrução na luz e perfuração Anormalidade anatômica: ● Atresia: formação incompleta, se assemelha a um fio ● Fístula: une dois órgãos tubulares, forma um V de lado l< ● Estenose: estreitamento Diverticulite: inflamação dos divertículos. ● Esôfago superior (Zenker): faringe+esofago, disfagia (dificuldade de deglutição), regurgitação, mais comum e redução da complacência do EES. ● Esôfago médio (bifurcação traqueal): geralmente assintomático ● Esôfago distal: coexiste com a hérnia de hiato, dispepsia (indigestão) e defeito na musculatura esofágica. Acalasia: estreitamento do EEI (esfíncter esofágico superior), relaxamento insuficiente, dilatação, esvaziamento lento. Tríade aperistalse, relaxamento incompleto e elevação do tônus do EEI. ● Primária: defeito no relaxamento do EEI, auto-imunidade e reação cruzada, vírus, lesão vagal direta (no nervo ou núcleo). ● Secundária: disfunção sem ser no EEI, lesão no plexo mientérico esofágico, doenças de chagas, neuropatia diabética… Varizes esofágicas: dilatação da veia por incompetência estrutural da parede, valvas incapazes, hipertensão portal (cirrose: fibrose progressiva), fibrose nas veias portas (forças de stalin, transudato acumulando =ascite), pressão coloidosmótica diminuída, neovascularização, nao produção de fatores de coagulação, aumento da pressão intra-abdominal. Síndrome de Mallory-Weiss: lacerações longitudinais da mucosa junto com a JEG (junção esofagogastrico), disturbio circulatorio que se assemelha a varizes, como se fosse ralado (diabrose), hiperemiado, causa: vômito de repetição (bulimia). Esofagites: inflamação da mucosa esofágica ● infecciosa: candida (hiperqueratose), herpes, citomegalovírus, imunossuprimidos, focal ou difusa. ● refluxo: esôfago distal, esofagite, hiperemia, consequências: metaplasia com displasia e por fim malignidade. Causas: Supraesofágicas: xerostomia. Corpo esofágico: hipomotilidade. EEI: relaxamento excessivo, hérnia de hiato. Gástricas: esvaziamento e hipersecreção. Esôfago de Barrett: extensão da mucosa, esôfago distal, cor de salmão para esôfago tubular com confirmação por biópsia de metaplasia intestinal. Risco para adenocarcinoma esofágico. Adenocarcinoma: consequência do esôfago de Barrett, lesão ulcerada com bordas elevadas, textura bem endurecida, modificação celular por pólipos, esôfago distal, HER-2/neu (evolução tardia marcador anticorpomonoclonal), ciclina D1, TP53, CDK2A. Carcinoma epidermóide: graus variados de diferenciação (produção de queratina), lesão precursora: displasia de epitélio de revestimento, tabagismo e etilismo, esôfago proximal, TP53, pRb, P16, EGFR, ciclina D1. Estômago: . Gastrite: Fatores de risco: ● Uso de medicamentos: AINES (dentre outros): o efeito principal de todos antiinflamatórios não esteroidais é diminuir a síntese de prostaglandinas (PGs- Proteção da mucosa gástrica (PGI, PGE1)) através da inibição reversível da COX. ● Tabagismo: nicotina promove vasoconstrição que permite a redução do fluxo sanguíneo da mucosa, acarretando redução da secreção de HCO3⁻ *Etilismo - Dissolução do muco - Dissolução de componentes lipoprotéicos da membrana celular e de complexos unem células epiteliais ● Infecção pelo Helicobacter pylori: -Fatores de virulência: +importante: Urease - converter o ácido gástrico em amônia, tornando o pH mais agradável para seu crescimento. Exames: • Endoscopia digestiva alta com biópsia • Teste da urease pré-formada e pesquisa de H. pylori • Teste respiratório com uréia marcada com carbono-13: é considerado atualmente o método de escolha para avaliação da reposta ao tratamento, tanto em adultos quanto em crianças. Gastrite por H. pylori: ● Epigastralgia, náuseas e vômitos, empachamento, pirose, eructação, odinofagia. ● Antral com alta produção de ácido, apesar de hipogastrinemia. ● Risco de úlcera duodenal é aumentado ● Cronificado: gastrite atrófica multifocal, secreção ácida reduzida, metaplasia intestinal e aumento do risco de adenocarcinoma gástrico. ● Infiltrado inflamatório: linfócitos e plasmócitos ● Pato: quando intensos, os infiltrados inflamatórios podem criar espessamento das pregas da mucosa, simulando lesões infiltrativas. Agregados linfóides, alguns com centros germinais, induzida de tecido linfóide associado à mucosa (MALT) que tem o potencial de transformar-se em linfoma. ● Morfo: Metaplasia intestinal, caracterizada pela presença de células caliciformes (epitélio foveolar gástrico) e células colunares de absorção, também pode estar presente e está associada ao risco aumentado de adenocarcinoma gástrico. ● Exames: bacilos de Helicobacter pylori em forma de espiral são destacados nessa coloração de prata de Warthin-Starry ● Tratamentos: combinações de antibióticos e inibidores da bomba de prótons. Gastrite autoimune: ● Hipergastrinemia, associada a: • Concentração sérica de pepsinogênio I reduzida • Hiperplasia de células endócrinas • Deficiência de vitamina B12 • Secreção alterada de ácido gástrico (acloridria). ● Pato: Perda de células parietais, que secretam ácido e fator intrínseco. A produção deficiente de ácido estimula a liberação de gastrina, resultando em hipergastrinemia e hiperplasia de células G produtoras de gastrina antral. A ausência de fator intrínseco desativa a absorção ileal de vitamina B12, levando a deficiência de B12 e anemia megaloblástica (anemia perniciosa); concentração sérica reduzida de pepsinogênio I reflete a perda de células principais. ● Morfo: danos difusos da mucosa oxíntica (produtora de ácido) dentro do corpo e fundo, atrofia difusa, a mucosa oxíntica do corpo e fundo aparece nitidamente adelgaçada e as pregas rugais são perdidas, infiltrado inflamatório composto de linfócitos, macrófagos e células plasmáticas. ● Exames: anticorpos contra células parietais e fator intrínseco Gastrite aguda: processo inflamatório da mucosa transitória. ● Pato: síntese reduzida de mucina em idosos é sugerida como um fator que explica a sua maior suscetibilidade à gastrite. -Fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem interferir na citoproteção normalmente fornecida por prostaglandinas ou reduzir a secreção de bicarbonato, sendo que ambos aumentam a suscetibilidade da mucosa gástrica a lesões. ● Morfo: presença de neutrófilos acima da membrana basal em contato direto com células epiteliais é anormal em todas as partes do trato GI e significa uma inflamação ativa. Exsudato purulento contendo fibrina no lúmen. Úlcera péptica aguda: ● Lesão péptica aguda focal é uma complicação bem conhecida da terapia com AINE, bem como o estresse fisiológico grave. Tais lesões incluem: -Úlceras de estresse, que mais comumente acometem pacientes criticamente doentes com choque, sepse ou traumatismo grave -Úlceras duodenais, que ocorrem no duodeno proximal associadas a queimaduras graves ou traumatismos -Úlceras de Cushing, que surgem no estômago, duodeno ou esôfago de pessoas com doença intracraniana, e têm alta incidência de perfuração. ● Pato: lesões associadas a lesão intracraniana sejam causadas por estimulação direta dos núcleos vagais, o que causa hipersecreção de ácido gástrico e acidose sistêmica. ● Morfo: Úlceras agudas são arredondadas, 1 cm de diâmetro, manchada de marrom a preto. ● Tratamento: Inibidores da bomba de prótons. Doença ulcerosa péptica: ● Associada a infecção por H. pylori ou uso de AINEs, exposto a sucos gástricos ácidos. ● Antro gástrico e primeira porção do duodeno ● Pato: desenvolve em um fundo de gastrite crônica, hiperacidez gástrica. A acidez que impulsiona a DUP pode ser causada por infecção por H. pylori, hiperplasia de células parietais, respostas secretórias excessivas ou inibição prejudicada de mecanismos estimuladores, como a liberação de gastrina. ● Morfo: saca-bocado, redondo a oval, composta de tecido de granulação ricamente vascularizado. PóliposInflamatórios e Hiperplásicos: ● 75%, 50-60 anos, H. pylori. ● Fovéolas alongadas e tortuosas (saca rolha), Cistos, Epitélio com aumento da produção e muco ● Pólipos de Glândulas Fúndicas: mulher, 50 anos, associada a polipose adenomatosa familiar (PAF)(genes APC, muitos pólipos, desenvolve câncer de intestino, tratamento: remoção total do cólon). ● Uso de bloqueadores de bombas de prótons (omeprazol e família) - inibe a saída do H+ produzido por estímulo da gastrina, não diminui o pH e a célula G continua estimulando a produção de gastrina e H+, causando uma hiperplasia das glândulas fúndicas. ● Morfo: inflamação ausente ou mínima. ● Pólipos Hamartomatosos: Síndrome Intestinal Adenomas gástricos: pólipos neoplásicos benignos ● Pato: histórico de gastrite crônica com atrofia e metaplasia intestinal ● Morfo: antro, e epitélio colunar do tipo intestinal, displasia epitelial, alargamento, alongamento e hipercromasia de núcleos de células epiteliais, aglomeração epitelial e pseudoestratificação. Adenocarcinoma: neoplasia maligna mais comum do estômago ● Homens, ambientais (fumo, sal…), gastrite crônica, úlcera péptica, adenoma. ● Sintomas: sensação de estômago cheio (plenitude gástrica), vômitos, náuseas e desconforto abdominal, dor no momento em que o estômago é palpado, Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de linfadenomegalia, nódulos ao redor do umbigo indicam estágio avançado. ● Pato: geneticamente heterogêneos. As mutações da linha germinativa do CDH1, que codifica E-caderina, uma proteína que contribui para a aderência intercelular epitelial, EBV. ● Morfo: vacúolos grandes de mucina empurram o núcleo para a periferia= célula de anel em sinete. A reação desmoplásica que enrijece a parede gástrica e pode causar achatamento rugal difuso e uma parede rígida e espessa que confere aparência de “garrafa de couro” denominada linite plástica. ● Tipos: -Intestinal: mais comum associado a alterações em diversos genes, como APC e de instabilidade de microssatélites -Difuso (gástrico): mutação no CDH1 - quando germinativa – carcinoma hereditário, em jovens e baixa expressão de e-caderina (associação com ca de mama). ● Disseminação: por contiguidade: Fígado, pâncreas, peritôneo. -Linfonodo sentinela supraclavicular (nódulo de Virchow) -Pulmão, fígado e ovário (tumor de Krukenberg); -Região periumbilical (meta subcutânea). sinal da “irmã Mary Joseph”. Linfomas: infecção crônica por H. pylori, a qual é encontrada em associação com a maioria dos casos gástricos de MALToma. Tumor carcinóide: ● Surgem a partir de órgãos neuroendócrinos (p. ex., pâncreas endócrino) e epitélios gastrointestinais neuroendócrino-diferenciados (p. ex., células G). ● Pato: carcinóides gástricos podem estar associados a hiperplasia de células endócrinas, gastrite atrófica crônica e síndrome de Zollinger-Ellison. Esses tumores foram chamados de “carcinoides” porque apresentam crescimento mais lento do que os carcinomas. ● Morfo: carcinóides são massas intramurais ou submucosas que criam pequenas lesões polipoides. Os tumores são de aparência amarelada ou castanha e provocam reação desmoplásica intensa que pode causar torção do intestino e obstrução. Compostos de ilhas, trabéculas, cordões, glândulas ou lâminas de células uniformes com citoplasma granular rosa escasso e núcleo pontilhado redondo a oval. Vesícula e Apêndice: . Apêndice: divertículo verdadeiro normal do ceco. ● Localizado na fossa ilíaca direita, dois centímetros abaixo da válvula ileocecal. ● Pato: aumentos progressivos da pressão intraluminal, que comprometem o fluxo venoso, são a maior causa da apendicite aguda. ✧Associada a obstrução luminal evidente, geralmente por uma massa de fezes pequena, semelhante a uma pedra, ou fecalito, ou, menos comumente, um cálculo biliar, tumor ou massa de vermes. ✧Lesão isquêmica e estase de conteúdo luminal, que favorecem a proliferação bacteriana, desencadeiam respostas inflamatórias que incluem edema do tecido e infiltração neutrofílica da luz, parede muscular e tecidos moles periapendiceais. ● Morfo: ✧Edematos: apendicite aguda precoce, vasos subserosos estão congestionados, e um modesto infiltrado neutrofílico perivascular está presente em todas as camadas da parede. A reação inflamatória transforma a serosa normal, brilhante, em uma superfície eritematosa embaçada, de aparência granular. ✧Fibrino-purulenta: Serosa opaca, pontilhado hemorrágico, maior aumento de volume, exudato fibrino-purulento. ✧Úlcero-flegmonosa: Infiltrado inflamatório PMN se inicia nas criptas e dissemina por todas as camadas do órgão. Evolução com ulceração da mucosa. ✧ Gangrenosa →Destruição submucosa e muscular →Infiltrado inflamatório predomínio de PMN (neutrófilos) camadas musculares →Dissociação de fibras da parede - flegmão. ● Sintomas: Dor periumbilical, inapetência, vômitos, dor em fossa ilíaca direita ✧Progressão: Descompressão brusca dolorosa (ponto de Mc Burney) – irritação peritoneal. Complicações: Gangrena com perfuração, Peritonite, Sepse. ● Carcinoide: ponta distal, é produzida uma dilatação bulbosa sólida. Adenocarcinoma: obstrução e dilatação. Vesícula Biliar: Situa-se na porção ínfero-anterior do fígado na junção de seus lobos direito e esquerdo, na fossa da vesícula biliar. Infundíbulo ou bolsa de Hartmann, uma dilatação que pode predispor à formação de cálculos. Litíase biliar (Colelitíase): cálculos ● Fatores de risco: idade: aumento da secreção do colesterol e redução da formação de sais biliares, mulher: estrógeno: maior quantidade de estrógenos circulantes = maior secreção de colesterol na bile, obesidade: Maior secreção de colesterol na bile. ● Cálculos de Colesterol: quando as concentrações de colesterol excedem a capacidade de solubilização da bile (supersaturação), o colesterol pode já não permanecer disperso e é nucleado em cristais monoidratados de colesterol sólido. A formação de cálculos de colesterol envolve quatro condições simultâneas: (1) A bile deve estar supersaturada com colesterol; (2) a hipomotilidade da vesícula biliar promove a nucleação; (3) a nucleação de colesterol na bile é acelerada; (4) a hipersecreção de muco na vesícula biliar aprisiona os cristais nucleados, levando a sua agregação em cálculos. ● Cálculos de Pigmentos: sais de cálcio insolúveis anormais de bilirrubina não conjugada juntamente com sais de cálcio inorgânicos. ✧Pretos: associados a hemólise crônica ✧Marrons: Associados à infecções. ● Sintomas: ✧Obstrução vias biliares – Dor em hipocôndrio direito (ponto de Murphy) ou epigástrica, pode haver irradiação para dorso ✧Febre discreta, náuseas, inapetência. Colecistite aguda: irritação química e inflamação da vesícula biliar obstruída ● Pato: ✧A ação das fosfolipases da mucosa hidrolisa as lectinas luminais até lisolecitinas tóxicas. ✧A camada mucosa de glicoproteína normalmente protetora é rompida, expondo o epitélio da mucosa à ação detergente direta dos sais biliares. ✧Prostaglandinas liberadas na parede da vesícula biliar distendida contribuem para a inflamação da mucosa e mural. ✧Um alteração da motilidade da vesícula biliar. ● Morfo: Distensão e aumento volume, Parede espessada, Áreas com hemorragia, Úlceras na mucosa, Deposição fibrina na Serosa. Áreas de hemorragia, Deposição de fibrina, Infiltrado neutrofílico. ● Clínica: começa com dor progressiva no quadrante superior direito ou no epigástrio, frequentemente associada a febre leve, anorexia, taquicardia, sudorese, náusea e vômitos. A maioria dos pacientes não apresenta icterícia, e a presença de hiperbilirrubinemia sugere obstrução do ducto biliar comum. Uma leucocitose leve a moderada pode ser acompanhada por elevações leves nos valores de fosfatase alcalina sérica. Colecistite crônica: ● Morfo: vesícula em porcelana. Infiltrado linfocitário, ✧Fibrose ✧Mucosa – hiperplasia, metaplasiapilórica e intestinal ✧Hipertrofia da camada muscular ✧Seios de Rockitansky-Aschoff ✧Herniações diverticulares da mucosa por entre feixes de fibras musculares lisas ✧Colegranulomas: bile impactada nos Seios de Rockitansky-Aschoff ✧Macrofagos xantomatosos esboçando arranjo granulomatoso, cristais de colesterol e cél Gigantes tipo CE. ● Clínica: recorrentes de dor estável ou em cólica no epigástrio ou no quadrante superior direito. Colesterolose: acúmulo de colesterol nos macrófagos subepiteliais e células epiteliais ● Concentração elevada de colesterol na bile e alteração do transporte lipídico da mucosa ● Morfo: Numerosos depósitos puntiformes difusos – vesícula em morango, Pólipos de colesterol. Mucosa hiperplásica com agregado de macrófagos xantomatosos. Carcinoma de vesícula biliar - Neoplasias maligna mais frequente do trato biliar ● →Exofítico: cresce para dentro da luz como massa irregular e ao mesmo tempo invade a parede subjacente. ● →Infiltrativo (mais comum): Placa neoplásica de limites imprecisos e endurecimento difusos da parede vesicular ● Morfo: Padrão glandular/papilar, podem induzir desmoplasia acentuada Intestino: . Mecanismos da diarreia: ● Osmótica: ocorre desequilíbrio osmótico entre fezes, parede intestinal e água. Ex.: intolerancia á lactose. ● Secretora: há modificação dos eletrólitos. A desidratação e o distúrbio eletrolítico podem afetar o músculo cardíaco. Ex.: E. coli. ● Exsudativa: relacionada a processos inflamatórios. ● Má absorção (esteatorreia): falha da absorção de nutrientes, podendo ser causada por falta de enzimas digestivas. Gordura fecal excessiva e fezes volumosas, espumosas, gordurosas, amarelas ou cor de barro. ● Motora: ocorre aumento do peristaltismo. ● A diferença entre diarreia e disenteria é que a disenteria tem as fezes pouco volumosas e acompanhadas de sangue, pus. Fibrose cística: Defeitos na secreção intestinal e ductal pancreática de cloreto, leva a interferência na secreção de bicarbonato, sódio e água, resultando em hidratação luminal defectiva. Doença celíaca: ● Pato: glúten é digerido por enzimas luminais e da borda em escova em aminoácidos e peptídeos, a gliadina: é resistente à degradação por proteases gástricas, pancreáticas e do intestino delgado. ● Morfo: atrofia das vilosidades, aumento do número de linfócitos intraepiteliais (LIE) e proliferação epitelial com alongamento da cripta. Aumento do número de linfócitos T CD8+ intraepiteliais, com linfocitose intraepitelial, hiperplasia das criptas e atrofia das vilosidades. ● Padrão de resposta Th1. Alterações HLA-DR1 e DR2, MHC II, IFN. Lesão no epitélio: mediada pelo linfócito TCD8+. ● Eti: Genética: Polimorfismos dos genes NOD2 e ATL16L1 e IRGM diminuem o reconhecimento de bactérias e a resposta antibacteriana. Defeitos na barreira epitelial: perda das junções intercelulares, alterações da produção de muco ou aumento da permeabilidade a bactérias Síndrome do Intestino Irritável: dor abdominal crônica e recidivante, distensão abdominal e alterações do hábito intestinal como diarreia e obstipação. Divertículo de Meckel: ● Evaginação cega do trato alimentício que é delimitada pela mucosa, se comunica com o lúmen e inclui todas as três camadas da parede intestina. ● Mais comum, íleo, divertículo verdadeiro. ● Pode resultar em ulceração péptica da mucosa do intestino delgado adjacente e se apresenta com sangramento oculto ou dor abdominal, se assemelhando à apendicite aguda ou à obstrução intestinal Diverticulose Colônica: ● Bolsas externas pseudodiverticulares adquiridas da mucosa e da submucosa colônicas. ● Acentuada pelas dietas pobres em fibras. ● Forma de cantil. Diverticulite do Sigmoide: Inflamação dos divertículos ● Fecalitos, Sementes e resíduos alimentares e Hiperplasia da placa de Peyer. ● Sintomas: dor/desconforto abdominal, Diarreia intercalada com períodos de constipação, Sangramento digestivo e Abdômen agudo. Retocolite ulcerativa: reto ● Padrão de resposta Th2, Anticorpos anti citoplasma de neutrófilos (P-ANCA): positivo em 70% da RCU. ● Morfo: ✧Mucosa avermelhada e granulosa ✧Úlceras superficiais (limitada a mucosa e submucosa) ✧Pseudopólipos: ilhas isoladas de mucosa em regeneração frequentemente incham para dentro da luz, criando elevações pequenas, denominadas pseudopólipos ✧A doença crônica pode levar a atrofia da mucosa, e a uma superfície plana. ✧Inflamação e mediadores inflamatórios e perturbar a função neuromuscular, levando a dilatação colônica e megacólon tóxico (perfuração). ✧Abscessos de criptas ✧Redução das células caliciformes ✧Infiltrado inflamatório misto ✧Epitélio regenerativo – displásico. ● Sintomas: Diarreia sanguinolenta com muco e pus, Perda de eletrólitos - desidratação e Dor abdominal (cólica). Doença de Crohn: ● Áreas acometidas intercaladas, íleo terminal, válvula ileocecal e ceco. ● Anticorpos anti-Saccharomyces cerevisiae (ASCA): Positivo em 70% da DC. ● Morfo: Inflamação transmural: Lesão profunda que pode chegar até a camada serosa; Úlceras serpiginosas com mucosa edemaciada – “pedra de calçamento. Parede espessada pela fibrose e hipertrofia da camada muscular. Fissuras frequentemente desenvolvem-se em locais de perfuração. Neutrófilos abundantes que se infiltram e danificam o epitélio da cripta. Ciclos repetidos de destruição e regeneração levam a uma distorção da arquitetura da mucosa. Metaplasia epitelial frequentemente assume metaplasia pseudopilórica. Metaplasia de células de Paneth. Atrofia da mucosa, com perda de criptas e das células calciformes com granulomas não caseosos. ● Sintomas: febre, diarreia e dor abdominal com períodos assintomáticos, comprometimento do colón - sangramento nas fezes e anemia. Obstruções Intestinais: ● Interrupção do trânsito intestinal ● Aumento dos ruídos hidro-aéreos ● Aumento do peristaltismo ● Hipertrofia da parede ● Hipertimpanismo – acúmulo gasoso ● Vômitos "fecalóides" Fecalomas” ● Bridas Infarto intestinal: Pólipo: lesão exofítica que protruir no lúmen intestinal ● Séssil: base de implantação ampla, mesmo diâmetro que o equador da região da mucosa. ● Pediculado: base de implantação menor que o equador da lesão, delgada. ● Plano: elevação tecidual larga e não alta. ● Viloso: múltiplas projeções (parece cabelo) Pseudopólipos: crescimento tecidual em um cenário inflamatório. Identificado em retocolite ulcerativa (megacólon), repetição de inflamação e necrose no tecido, não é proliferativo por isso é pseudo. ● Pólipos não neoplásicos (90%): hiperplásicos (inflamação crônica, estimula a proliferação, ou seja, tem base inflamatória), hamartomatosos (hamartoma: má formação focal, não depende da célula, ou seja, desorganização que forma uma massa de tecidos do próprio órgão, não são neoplásicos) e inflamatórios (pseudopólipos). ● Pólipos neoplásicos benignos esporádicos: base para o desenvolvimento da maioria dos carcinomas colorretais, hábitos de vida, genes APC = polipose adenomatosa familiar. ● Pólipos hiperplásicos: proliferação glandular caracterizado pela hiperplasia, associado a inflamação, dois tipos celulares (enterócitos e células caliciformes), ou seja, não é clonal, o que estimula é a inflamação. ● Pólipos hamartomatosos (Síndrome de Peutz-Jeghers (SPJ)): mutações germinativas com perda de função envolvendo o gene STK11, manchas em lábios, palmas, genitais… ● Pólipos adenomatosos esporádicos: quanto maior o tamanho do pólipo, maior a chance de malignização. Displasia: baixo= margem livre de pedículo neoplásico. Alto grau= o pior, sempre lauda. ● Baixo grau: cursa para proliferação aumentada, mais eosinofílico por ter mais células, núcleo mais escuro (sobreposição das células, aumentados, indicando alteração genética), diminuição das células caliciformes (menos muco), o processo começa quando observamos essas células clonais adjuntas. ● Alto grau:mais células caliciformes, epitélio colunar desaparece dando origem a uma pseudo estratificação e proliferação celular. Adenocarcinoma colorretal: neoplasia primária de cólon e reto com diferenciação glandular, mais comum. ● Adenocarcinoma de cólon direito (ascendente-ceco): lesão ulcerada, sangramento incorporado as fezes, anemia, massa palpável, diarreia, dor abdominal. ● Adenocarcinoma de cólon esquerdo (descendente-sigmóide): efeito estenosante= constipação, fezes em fita. ● Fatores de risco: tabagistas (moléculas carcinogênicas advindo da combustão do cigarro, tornando compostos eletrofílicos, perdendo elétrons e portanto, quando absorvidas, passam a ter afinidades com moléculas doadoras de elétrons = DNA, produzindo mutações, mucosa menos vascularizada potencializando o efeito carcinogênese), carne processada (conservantes nitrogenados, originando a carcinogênicos químicos, cloreto de sódio é sinérgico, ou seja, facilitador de carcinogênicos), álcool (acetaldeído é carcinogênico= via de conversão do álcool a acetaldeído, mucosa menos vascularizada potencializando o efeito carcinogênese), carne vermelha (via de absorção de ferro, grandes quantidades de ferros que são absorvidas na luz do delgado, quando chega no limite, o ferro restante segue para o bolo fecal, o que não foi absorvido perde elétrons, envolvido na produção de radicais livres= estresse oxidativo celular), falta de fibras e água (fator potencializador), gordura corporal/obesidade (tecido endócrino, produzindo metabólitos carcinogênicos no tecido). ● Pato: APC: gene supressor tumoral, inibe a ação da catecatemina, betacatenima e TCF= determina que a célula cresça e prolifere, a APC forma um complexo de degradação da betacatenina (processo inibe e estimula). Mutação neste gene pode fazer com que a proliferação não tenha limite. RAS: estimula proliferação celular, protooncogenes, forma complexo com a tirosina quinase (fosforilação) inativo, quando recebe um fosfato a mais, se torna ativa, sendo ativa doa esse fosfato para outras proteínas, que estimulam o processo de proliferação celular. A proteína RAS mutada faz a fosfatação ocorrer de forma independente. ● Primeira via molecular: APC/beta- catenina: esporádica ou sindrômico (hereditária). Primeiro muta um alelo (ou por hábito de vida ou adquirido), muta o segundo, ou seja perdem o mecanismo de supressão tumoral, havendo proliferação celular= pólipo adenomatoso, após muitas mutações carcinogênicas pode ocorrer um adenocarcinoma. ● Segunda via molecular: instabilidade de microssatélites: ● Microssatélites: sequência repetida de bases nitrogenadas ● Presentes nas regiões promotora ou codificadora e diferentes genes (codificadores do receptor TGF-beta e da proteína pró-apoptótica BAX). Síndrome de Lynch= nasce com mutação no gene MHL1, produção defeituosa de proteína importante para o reparo do DNA) ● Sofre modificação na proteína de reparo do DNA (MLH1 e MSH2), mutando, não fazendo reparo do DNA, mutações presentes nas regiões de microssatélites, inibindo a apoptose, não reparando o DNA adequadamente, se acumulando essas mutações nas regiões de microssatélites. ● Morfo: núcleos castanhos= MHL1, adenocarcinoma (estenosante, infiltração da parede), via molecular segunda (instabilidade de microssatélites) e esporádica (genes preservados, só as células de MLH1 sofreram mutação, se fosse germinativo não coraria nada, pois todas as células teriam a mesma mutação). ● Precoce: pólipo benigno, restrito a estrutura do pólipo (lesão intramucosa), não é sinônimo de adenocarcinoma in situ. ● Avançado: estenosante (esquerda), mais infiltrativo, mais agressivo. Produz úlceras estenosantes que infiltram além da mucosa, ou seja, transmural. Formação glandular (ductal/tubular), atividade secretora. - Associação frequente com a via da instabilidade de microssatélites: estroma linfóide. ● Adenocarcinoma colorretal mucinoso: grande quantidade de mucina no interstício. ● Adenocarcinoma colorretal com células em anel de sinete: carcinoma que surge a partir da instabilidade de microssatélites tem um perfil mucinoso mais evidente. ● Evolução: Metástases por via hematogênica para: • Fígado (veia porta-hepática) Tumor do estroma gastrointestinal: Neoplasia mesenquimal originada das células intersticiais de Cajal: mutações com ganho de função no gene c-KIT. Linfomas: frequentemente em doença de Crohn, doença celíaca, efeito mutagênico com o recrutamento. Derivados do MALT. Células B atípicas, CD20 positivas. Agressão linfoepitelial. Lesões úlcero-infiltrativas. Células neuroendócrinas, blocos sólidos ou cordões celulares. Secreção de neuropeptídeos (serotonina). Mais comuns no apêndice cecal. Fígado: . Hepatite A: ● Não cronifica ● Picornaviridae (RNA). ● Icterícia, acolia fecal e colúria. ● Vacina Hepatite B: ● Hepadnaviridae (DNA) ● Vírus não lesa o hepatócito diretamente - resposta citotóxica por células TCD8+ ● Partículas do DNA viral (HBV-X) se integram ao genoma do hepatócito (vírus oncogênico), predispondo ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. ● Vidro fosco: mais clara ● Vacina Hepatite C: ● Flaviviridae (RNA) ● Infecção crônica persistente e hepatite crônica ● Lesão hepatocelular imunomediada, com resposta citotóxica (LTCD4 e LTCD8) ● Desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepatocelular ● Hepatite crônica, células concentradas no espaço porta + esteatose microgoticular em hepatócitos= hepatite crônica pelo vírus C. ESTEATO-HEPATITE ALCOÓLICA: ● Esteatose, hepatite, cirrose. ● Esteatose: Vacúolo bem definido. • Aumento da captação de ácidos graxos pelos hepatócitos • Diminuição da oxidação de ácidos graxos • Aumento da esterificação de ácidos graxos • Diminuição da síntese proteica • Defeitos no transporte intracelular. ● DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA/BALONIZAÇÃO: Lesão mitocondrial e de membrana celular, álcool produz balonização dos hepatócitos pela falha de bomba de sódio e potássio, pelo dano na membrana. ● DEGENERAÇÃO HIALINA - CORPÚSCULOS DE MALLORY-DENK: Condensação de proteínas ao redor do núcleo do citoesqueleto por estresse oxidativo e ação inflamatória. ● INFLAMAÇÃO: Lobular e portal, mononuclear e polimorfonuclear. • Dano direto pelo etanol. • Estresse oxidativo. • Citocinas inflamatórias - secundárias ao estresse oxidativo. ● CIRROSE: Alteração da deposição de tecido conjuntivo que resulta de: • Morte de hepatócitos. • Deposição de MEC. • Reorganização vascular. TGO e TGP são os melhores marcadores para lesão hepática por álcool. ● Elevações pequenas de ambas, ou apenas de ALT em pequena proporção, são encontradas na hepatite crônica (especialmente hepatite C e esteato-hepatite não alcoólica). Um importante dado laboratorial é a razão AST > ALT (índice de Ritis), que indica: • até 1,0 = lesão hepatocelular de qualquer etiologia. • > 1,0 = lesão hepatocelular por álcool (90% de chances), TGO se elevam por álcool por causa do dano mitocondrial produzido pelo álcool, TGO mitocondrial e o TGP citoplasmática, por isso tgo se eleva mais que o TGO. ESTEATO-HEPATITE NÃO ALCOÓLICA: Síndrome metabólica (resistência à insulina, obesidade, dislipidemia e hipertensão). Não há associação com consumo de álcool. ● Esteatose a esteato-hepatite. ● Resistência à insulina resulta em esteatose por: lipase hormônio sensível aumentada pela baixa da insulina, aumentando o estresse oxidativo, promovendo acúmulo e danos, • aumento da síntese e captura de ácidos graxos. • diminuição da síntese e excreção hepatocítica de VLDL (lesão do RER e citoesqueleto por estresse oxidativo). • prejuízos à oxidação de ácidos graxos (interrupção da função mitocondrial por estresse oxidativo). A esteatose leva ao estresse oxidativo com inflamação sobreposta, mediada por citocinas como IL-1 (ativação de inflamassomas). CIRROSE HEPÁTICA: Processo progressivo difuso de fibrose hepática com formaçãode nódulos regenerativos (hepatócitos em necrose e proliferação) e reorganização vascular. Consequências: insuficiência hepática crônica , hipertensão portal (ascite= pressão hidrostática aumenta, maior filtração, não sintetiza albumina direita, sistema renina-angiotensina-aldosterona ativado aumentando a absorção de sódio e água), cabeça de medusa e varizes esofágicas (circulação ruim, podendo ter ruptura e sangrar até morrer, por causa da coagulação, não produz fator de coagulação adequadamente, baço aumentado sequestra células do sangue, não faz tampão plaquetário nem hemostático, não produz proteínas do sistema complemento) e complicações, risco aumentado para desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. Três processos são essenciais: morte de hepatócitos, deposição de matriz extracelular e reorganização vascular. Lesões benignas: Lesões benignas mais comuns no fígado são os hemangiomas cavernosos. Hiperplasia Nodular Focal: ● Localizada, bem delimitada, mal encapsulada, m nódulos de hepatócitos hiperplásicos com cicatriz central fibrosa e estrelada. ● Hiperplasia compensatória a estados isquêmicos ● Nódulos solitários (SEM CIRROSE) ● Nódulos bem delimitados, com cicatriz estrelada central ● Ocorre em adultos de meia idade. Hiperplasia nodular regenerativa: Hemangioma hepático ● Neoplasias benignas de vasos sanguíneos ● Lesão tumoral mais frequente do fígado ● Geralmente, múltiplos ● Nódulos vinhosos, bem delimitados, esponjosos, subcapsulares ● Vasos sanguíneos permeados por trave colagênica Adenoma hepático: ● Adenomas de células hepáticas são neoplasmas hepatocelulares benignos que são tumores bem delimitados, mas não encapsulados, amarelo-bronze pálidos ou de coloração biliar. ● Mulheres jovens, uso de ACO (indução de atividade proliferativa estrogênica). Homens e mulheres que usam anabolizantes. ● Cordões e blocos de hepatócitos formando nódulos hepáticos bem delimitados, pardacentos a esverdeados ● Ausência de espaço-porta; veias e artérias ● Efeito de massa, ruptura, DDX com CHC. ● Adenomas Hepatocelulares com β-catenina Ativada: risco muito elevado de transformação maligna e que devem ser ressecados mesmo quando assintomáticos, e contraceptivo oral e esteroides anabolizantes. ● Adenomas Hepatocelulares Inflamatórios: associadas à doença hepática gordurosa não alcoólica, mutações ativadoras no gp130, um correceptor para IL-6, que resultam na sinalização constitutiva de JAK-STAT. ● Adenomas Hepatocelulares Inativados por HNF1-α: Mutações germinativas heterozigotas são responsáveis pelo MODY-3 autossômico dominante, gordurosos e não possuem atipia celular ou arquitetural. Eles quase não possuem risco de transformação maligna. Lesões Precursoras de Carcinoma Hepatocelular: doença hepática crônica, particularmente hepatite viral crônica, doença hepática alcoólica e doenças metabólicas. ● Displasia Celular: alteração de grandes e pequenas células ● Nódulos Displásicos: alto risco de transformação maligna Lesões malignas: Hepatoblastomas: ● Início da infância. ● Pacientes com polipose adenomatosa familiar frequentemente desenvolvem hepatoblastomas pela via APC/betacatenina. Carcinoma Hepatocelular: ● Homens, Ásia e África, cirrose. ● Hepatites virais crônicas B e C – Lesões tóxico-medicamentosas e alcoólicas (aflatoxinas) – Erros inatos de metabolismo (Wilson, hemocromatose, deficiência de a1AT) – Lesões parasitárias – NASH • Mutação de genes que expressam b-catenina – indução proliferativa: a ativação de β-catenina e a não ativação do p53 são os dois eventos mutacionais iniciais mais comuns. • Aflatoxina – mutação em p53: perda de controle apoptótico e antiproliferativo. ● Morfo: Massas únicas ou múltiplas, com focos de necrose e hemorragia, frequente metástase intrahepática, Hepatócitos podem ser bem diferenciados com pigmento de bilirrubina, anaplásicos,em disposição trabecular ou pseudogladular, diferenciação sarcomatóide: pior prognóstico, positividade para a-feto proteína nos casos avançados. ● Variante: Fibrolamelar: Jovens. Bem delimitadas, esquirrosa, bem diferenciada. melhor prognóstico ● ● Disseminação: via vascular é a rota mais provável para metástase extra-hepática - sistema venoso. Metástases hematogênicas, principalmente no pulmão, tendem a ocorrer em fases mais avançadas da doença. Serpentes: invadem a veia porta (causando hipertensão portal) ou a veia cava inferior. Metástases linfáticas são rotas menos comuns. ● Clínica: Dor abdominal alta pouco definida, mal estar, fadiga e perda de peso, percepção de hepatomegalia ou uma massa abdominal ou plenitude abdominal. Icterícia, febre e sangramento gastrointestinal ou de varizes esofágicas. Colangiocarcinoma: neoplasia maligna de vias biliares ● Tumor de Klatskin ● Associada a inflamações ● Pior prognóstico ● Massas infiltrativas, com diferenciação glandular
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