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Gabarito - Terceira Lista de Exercícios - Macroeconomia Aberta (1 2021)

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1 
 
Faculdade de Economia e Finanças IBMEC 
Graduação em Ciências Econômicas 
Gabarito – Terceira Lista de Exercícios – Macroeconomia Aberta – 1º semestre de 2021 
Prof.: Tiago Sayão 
 
1) 
Resolução: No curto prazo: ↓ 𝐺 →↓ 𝑟 →↓ 𝑌 →↓ 𝑀 → 𝐵𝐶 > 0 → 𝐵𝑃 > 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No longo prazo: com o superávit no BP, redução da taxa real de câmbio, o BACEN compra dólares, deslocando a LM para a direita até o ponto em 
que o equilíbrio no BP seja reestabelecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
𝑌1 
𝐿𝑀1 
𝐶 
𝐵𝑃 
𝐵 
𝐴 
𝑌1 
𝑟1 
𝐼𝑆1 
𝑟0 
𝐼𝑆0 
𝐿𝑀 
𝑌0 
𝑟 
0 
𝐵𝑃 
𝑌 
𝐵 
𝐴 
𝑌1 
𝑟1 
𝐼𝑆1 
𝑟0 
𝐼𝑆0 
𝐿𝑀0 
𝑌0 = 𝑌2 
0 
𝑌 
𝐿𝑀1 𝐵𝑃 
𝐵 
𝐴 = 𝐶 
𝑌0 = 𝑌2 
𝑟1 
𝑟2 = 𝑟0 
𝐼𝑆 
𝐿𝑀0 = 𝐿𝑀2 
0 
𝑌 
 
2 
 
Resolução: Contrai-se a oferta de moeda deslocando a LM para a esquerda, o que reduz o nível de renda e leva ao aparecimento de superávits 
comerciais. Como a taxa de câmbio é fixa, os superávits comerciais levarão a expansões subsequentes da oferta de moeda, fazendo com que a LM 
volte à posição original, ampliando a renda e eliminando o superávit. 
 
3) 
Resolução: Política Fiscal Contracionista: No curto prazo: Uma redução dos gastos públicos terá como primeiro impacto o deslocamento da IS para 
esquerda, reduzindo a renda e a taxa de juros. A redução da renda pressionará o setor externo, com tendência ao aparecimento de superávits, o que 
induzirá à valorização da moeda nacional. Isto provocará o deslocamento da BP para a esquerda e um novo deslocamento da IS no longo prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No longo prazo: a redução da renda pressionará o setor externo, com tendência ao aparecimento de superávits, o que induzirá à valorização da moeda 
nacional. Isto provocará o deslocamento da BP para a esquerda e um novo deslocamento da IS. Percebemos que a variação da renda será superior 
àquela induzida inicialmente pela política fiscal, pois a valorização cambial decorrente levará a uma nova onda de decrescimento em virtude da piora 
do setor externo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Política Monetária Contracionista: o primeiro impacto é o deslocamento da LM para esquerda, o que ocasionará uma elevação na taxa de juros, reduzindo 
o investimento e a renda. Essa redução na renda gerará pressões sobre as importações, reduzindo a demanda por divisas, forçando a valorização da 
moeda nacional, o que piorará o saldo em Transações Correntes, para cada nível de produto. No longo prazo, tanto a BP quanto a IS se deslocarão para 
a esquerda. Isso provocará nova redução na renda. Nesse processo, conforme a taxa de câmbio vai-se valorizando, a taxa de juros vai se reduzindo, 
elevando o investimento, cuja elevação é mais do que compensada pelo pior desempenho do setor externo. O processo de valorização cambial persiste 
até que a IS e a BP se interceptem sobre a nova LM. (ver página 266 do Livro Manual de Macroeconomia – Básico e Intermediário). 
 
4) 
Resolução: verificar gráficos em sala de aula e desenvolvimento algébrico. 
 
5) 
Resolução: Existe uma incompatibilidade entre redução do desemprego e redução do déficit em BP. Só se consegue resolver o problema com uma 
desvalorização (depreciação) real da moeda nacional, que aumente as exportações e desloque a BP. Essa política é conhecida como “empobrecer 
a vizinhança”. As áreas do gráfico representam respectivamente: I = superávit BP/desemprego; II = déficit BP/desemprego e III = déficit 
BP/superemprego. 
 
 
𝐴 
𝐵𝑃0 
𝐶 
𝐵 
𝐵 
𝐴 
𝐼𝑆2 
𝑟2 
𝑌2 
𝐵𝑃1 
𝑌1 
𝑟1 
𝐼𝑆1 
𝑟0 
𝐼𝑆0 
𝐿𝑀 
𝑌0 
𝑟 
0 
𝑌 
𝑌1 
𝑟1 
𝐼𝑆1 
𝑟0 
𝐼𝑆0 
𝐿𝑀 
𝑌0 
𝑟 
0 
𝐵𝑃0 
𝑌 
 
3 
 
 
 
6) 
Resolução: a partir do equilíbrio inicial (A) considera-se o efeito de uma política fiscal contracionista, deslocando a curva IS para a esquerda, até 
o novo ponto de equilíbrio interno, B. Neste momento, a economia apresenta déficit no BP, o que está associado a um aumento da procura por 
moeda estrangeira, que em contexto de câmbio fixo deve ser atendido pela venda das Reservas Internacionais. Isto provoca uma contração dos 
ativos do BACEN e, por conseguinte, da Base Monetária, deslocando a LM para esquerda até o novo ponto de equilíbrio interno e externo, C. 
Verificar gráfico feito em sala de aula. 
 
7) 
Resolução: deve-se entender choques reais os deslocamentos bruscos da curva IS, visto que esta corresponde a equilíbrio no mercado de bens 
e serviços. No caso em que a Autoridade Monetária fixa a oferta de moeda, a curva LM tem inclinação positiva e permanece fixa. Ao fixar a taxa 
de juros, por outro lado, a oferta de moeda deixa de ser exógena e torna-se endógena, resultando assim, em uma curva LM perfeitamente elástica 
no nível de taxa de juros fixada. Verificar gráfico feito em sala de aula. 
 
8) 
 
a) 
Resolução: 
𝑖𝑡 = 𝑖𝑡
∗ +
𝐸𝑡+1
𝑒 − 𝐸𝑡
𝐸𝑡
 
onde: 
𝑖𝑡 = taxa nominal de juros doméstica no período 𝑡; 
𝑖𝑡
∗ = taxa nominal de juros do resto do mundo no período 𝑡; 
𝐸𝑡+1
𝑒 −𝐸𝑡
𝐸𝑡
= taxa de depreciação onde 𝐸𝑡 corresponde a taxa de câmbio no período 𝑡 e 𝐸𝑡+1
𝑒 a taxa de câmbio esperada para o período 𝑡 + 1. 
 
b) 
Resolução: quando há o surgimento de expectativa de desvalorização cambial, o deslocamento da curva BP para cima faz aparecer um equilíb rio 
externo caracterizado por déficit no BP. A taxa de juros interna efetiva temporariamente abaixo da taxa de juros exigida pela nova condição de 
paridade de juros (decorrente do risco cambial) gera uma saída de capitais e uma demanda adicional por divisas, levando a uma pressão por 
desvalorização cambial. 
Mas como o câmbio é fixo, o BACEN passa a atender a demanda adicional de divisas, produzindo assim, uma retração na oferta de moeda 
doméstica. Assim, a curva LM desloca-se para cima (para a esquerda) até alcançar novamente a curva IS sobre a curva BP. Verificar gráfico feito 
em sala de aula. 
 
9) 
Resolução: A condição 𝑟 = 𝑟∗ é consequência de três hipóteses: alta mobilidade de capital, substituição perfeita de ativos internos e estrangeiros 
e expectativa de uma taxa cambial inalterada. Quando se espera que a taxa cambial varie, as taxas de juros interna e externa serão diferentes, de 
acordo com a taxa esperada de variação cambial. 
Sobre a relação entre essas duas taxas de juros, duas situações podem ser analisadas: 
 
4 
 
(𝑟 > 𝑟∗) ⇒ Caso 𝑟 seja maior que 𝑟∗, haverá uma entrada líquida de capitais no país, uma vez que os investidores serão atraídos pela maior 
rentabilidade da taxa interna. O aumento da procura pelos ativos financeiros internos fará com que a sua remuneração (𝑟) diminua. Esse processo 
persiste até que a diferença entre 𝑟 e 𝑟∗ seja eliminada. 
(𝑟 < 𝑟∗) ⇒ Caso 𝑟∗ seja maior que 𝑟 haverá uma saída líquida de capitais do país, uma vez que os investidores procurarão o diferencial de 
rentabilidade proporcionado por 𝑟∗. A diminuição da procura por ativos financeiros internos, fará com que 𝑟 aumente até que o diferença entre 𝑟 e 
𝑟∗ deixe de existir. Dessa forma, os títulos financeiros nacionais e estrangeiros são substitutos perfeitos, de maneira tal que, abstraindo as 
antecipações do valor futuro da taxa de câmbio, as taxas de juros domésticas e internacionais, via arbitragem tornam-se semelhantes.

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