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Fichário Embriologia Básica <3 @maite vetstudy

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@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 1 
PRIMEIRA SEMANA: 
INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 
GAMETOGÊNESE 
Os espermatozoides e os ovócitos são gametas altamente 
especializados – células germinativas. 
Cada uma dessas células contém metade do número de 
cromossomos presentes nas células somáticas (23 em vez de 
46). 
O número de cromossomos se reduz durante um tipo especial 
de divisão celular, a meiose, que ocorre somente durante a 
gametogênese (formação das células germinativas). 
Nos homens esse processo recebe o nome de 
espermatogênese, nas mulheres de ovogênese. 
MEIOSE 
A meiose tipo especial de divisão celular que envolve duas 
divisões meióticas e que ocorre apenas nas células 
germinativas, originando gametas haploides. 
A primeira divisão é reducional, onde o cromossomo é 
reduzido de diploide para haploide por emparelhamento dos 
cromossomos homólogos na prófase e sua segregação na 
anáfase. 
Essa disjunção constitui a base física da segregação, a 
separação dos genes alelos durante a meiose. 
Na segunda divisão cada cromossomo se divide e cada 
metade (cromátide) é direcionada para um polo diferente; 
assim, o número haploide de cromossomos (23) é mantido e 
cada célula-filha formada por meiose tem o número de 
cromossomos reduzido a haploide, com um representante de 
cada par cromossômico. 
A diferença das meiose entre os dois sexos, é o ritmo de 
eventos durante a meiose. 
FUNÇÕES DA MEIOSE 
© Permitir a constância do número de cromossomos de 
geração a geração pela redução do número de 
cromossomos de diploide a haploide. 
 
© Permitir o arranjo aleatório dos cromossomos maternos e 
paternos entre os gametas (crossing-over). 
 
© Relocaliza os segmentos dos cromossomos maternos e 
paterno através de crossing-over, que “embaralha” os 
genes, produzindo a recombinação do material 
genético. 
 
 
 
 
 
ESPERMATOGÊNESE 
É a gametogênese masculina, em que os espermatozoides 
são transformados em espermatozoides maduros. 
Depois de diversas divisões mitóticas, os espermatozoides 
crescem e passam por mudanças que os transformam em 
espermatócitos primários – as maiores células germinativas nos 
túbulos seminíferos. Em seguida, cada espermatócito primário 
sofre uma divisão redutiva, a primeira divisão meiótica, e dá 
origem a dois espermatócitos secundários, que são haploides 
e tem aproximadamente a metade do tamanho dos 
espermatócitos primários. Os espermatócitos secundários 
passa, então, pela segunda divisão meiótica, dando origem a 
quatro espermátides haploides, que tem aproximadamente a 
metade do tamanho dos espermatócitos secundários. As 
espermátides se transformam gradualmente em quatro 
espermatozoides maduros, ao longo de um processo 
conhecido como espermiogênese. 
Durante essa metamorfose (mudança de forma), o núcleo se 
condensa e o acrossomo se forma. 
O acrossomo contém enzimas que provavelmente facilitam a 
penetração do espermatozoide na zona pelúcida. 
Quando a espermiogênese se conclui, os espermatozoides 
entram no lúmen (cavidade) dos túbulos seminíferos. Os 
espermatozoides, então deslocam-se para o epidídimo, onde 
são armazenados e se tornam funcionalmente maduros. A 
espermatogênese necessita de dois meses para ser 
concluída. Normalmente, a maturação dos espermatozoides 
– espermatogênese – continua a ocorrer ao longo de toda 
vida reprodutiva. 
ESPERMATOZOIDES 
Quando ejaculados, os espermatozoides maduros têm 
grande mobilidade e são capazes de nadar livremente. Eles 
são compostos de cabeça e cauda, e seu colo do útero é a 
junção entre essas duas partes. 
A cabeça com a maior parte da massa do espermatozoide, 
contém o núcleo. 
Os dois terços anteriores da cabeça são cobertos pelo 
acrossomo, organela semelhante a um gorro que contém 
enzimas que facilitam a penetração do espermatozoide no 
momento da fertilização. A cauda é responsável pela 
motilidade do espermatozoide, auxiliando na locomoção até 
o sítio de fertilização, na ampola da tuba uterina. A cauda 
do espermatozoide se divide em três partes: peça 
intermediaria, peça principal e peça terminal. Na peça 
intermediaria estão localizadas as mitocôndrias, que 
produzem a energia usada nos movimentos em chicote da 
cauda. 
CAPACITAÇÃO 
Os espermatozoides recém-ejaculados são incapazes de 
fecundar os ovócitos, por isso passam por um processo de 
condicionamento – a capacitação - que ocorre no canal 
cervical do útero ou nas tubas uterinas. 
Nessa fase, a cobertura glicoproteica e proteínas são 
removidas da superfície do acrossoma, permitindo que se 
liguem a glicoproteína ZP3 da zona pelúcida, no processo 
chamado fecundação. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 2 
OVOGÊNESE 
É a gametogênese feminina, em que as ovogônias são 
transformadas em ovócitos maduros. 
Esse processo inicia se antes do nascimento e é completado 
depois da puberdade. 
MATURAÇÃO PRÉ-NATAL DOS OVÓCITOS 
Compreende o período de vida uterino até o nascimento. 
Neste período, as ovogônias crescem para formar os ovócitos 
primários. 
Esses ovócitos I são circundados por uma única camada de 
células epiteliais foliculares achatadas (de tecido conjuntivo), 
formando assim o folículo primordial. 
Na puberdade, o ovócito I vai crescer e as células epiteliais 
foliculares se tornam cuboides, e depois colunares, formando 
o folículo primário. 
FIXAÇÃO 
© Ovócito I + única camada de células epiteliais foliculares 
achatadas = FOLÍCULO PRIMORDIAL 
 
© Ovócito I grande + única camada de células epiteliais 
foliculares colunares = FOLÍCULO PRIMÁRIO. 
ZONA PELÚCIDA 
O ovócito logo é envolvido por uma camada de material 
glicoproteico acelular e amorfo – a zona pelúcida. 
Esses então iniciam a primeira divisão meiótica e antes do 
nascimento, mas a prófase não se completa até a 
adolescência, pois as células foliculares secretam a 
substância inibidora da maturação do ovócito, que mantem 
o processo meiótico do ovócito estacionado. 
MATURAÇÃO PÓS NATAL DO OVÓCITOS 
Após o nascimento não há mais nenhuma produção de 
ovócito I, o que contrata com a continua produção de 
espermatócitos do homem. Com a maturação do folículo, o 
ovócito I aumenta e tamanho e antes da ovulação completa 
a divisão meiótica. 
Dando origem ao Ovócito Secundário e ao Primeiro Corpo 
Polar (célula pequena, não funcional, que logo degenera). 
Na ovulação, o núcleo do ovócito II inicia a 2º divisão 
meiótica e para na metáfase, completando-a com a 
penetração do espermatozoide. 
Por fim, com a fecundação, originam-se o Ovócito 
Fecundado e o Segundo Corpo Polar. 
 
 
 
 
APARELHO REPRODUTOR FEMININO 
ÚTERO 
Órgão muscular com a forma de pera e paredes espessas. 
Constitui-se de duas grandes porções: 
© CORPO: estreita-se desde o fundo até o istmo 
© COLO: porção terminal vaginal. 
Suas paredes são formadas por três camadas: 
© Perimétrio: camada peritoneal firmemente aderida ao 
miométrio 
 
© Miométrio: espessa camada de músculo liso. 
 
© Endométrio: fina camada interna, que durante a fase 
lútea (seretora), se diferencia em: 
• Camada compacta: fina camada, 
composta de tecido conjuntivo 
densamente em torno do colo das 
glândulas uterinas. 
 
• Camada esponjosa: espessa, 
composta de tecido conjuntivo 
edemaciado contendo porções 
tortuosas e dilatadas das glândulas 
uterinas 
 
• Camada basal: delgada, contendo o 
fundo cego das glândulas uterinas 
Assim: 
© Camada compacta + Camada esponjosa = CAMADA 
FUNCIONAL (escama na menstruação) 
 
© Camada Basal – possui seu próprio suprimento sanguíneo 
e não se desintegra na menstruação. 
TUBAS UTERINAS 
Estende-se lateralmente a partir do corno do útero e abre-se 
distalmente na cavidade peritoneal. 
Esta estrutura que conduz o zigoto em clivagem para a 
cavidade uterina, é dividida em quatro porções: 
© Infundíbulo 
© Ampola (sítio de fecundação). 
© Istmo 
© Porção uterina 
OVÁRIOS 
Glândulas reprodutivas, produtoras de ovócitos. Produzem 
estrogênio e progesterona, responsáveis pelo 
desenvolvimento das característicassexuais secundárias e 
pela regulação da gestação. 
 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 3 
CICLOS REPRODUTIVOS FEMININOS 
CICLO OVARIANO 
São as mudanças cíclicas nos ovários produzidas pelo FSH e 
LH promovendo o desenvolvimento dos folículos, ovulação e 
formação do corpo lúteo. 
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR 
É caracterizado por: 
© Crescimento e diferenciação do ovócito I 
© Proliferação das células foliculares 
© Formação da zona pelúcida 
© Desenvolvimento das tecas foliculares. 
Com o aumento do folículo I, o mesmo é encapsulado pelo 
tecido conjuntivo adjacente, formando a Teca folicular. 
Que logo se subdivide em duas camadas, a teca interna 
(vascularizada e glandular) e a teca externa (camada 
conjuntiva). As células tecais produzem um fator de 
angiogênese, que promove o crescimento dos vasos 
sanguíneos da teca interna (suporte nutritivo para o 
desenvolvimento folicular). Surge entre as células foliculares 
uma grande cavidade preenchida por fluído folicular, 
chamada de Antro. Depois de sua formação, o folículo 
ovariano passa a ser chamado de Folículo Secundário 
(vesicular). 
OVULAÇÃO 
Ocorre por volta da metade do ciclo menstrual, em que o 
folículo ovariano (sob influência do FSH e LH) sofre um grande 
crescimento, produzindo uma saliência na superfície do 
ovário, onde logo aparece o estigma (ponto avascular). Esse 
logo se rompe, expelindo o ovócito II com o fluído folicular. A 
ovulação é disparada por uma onde de produção de LH, 
que também parece induzir o término a 1ª divisão meiótica 
do ovócito I. 
Portando folículos ovarianos maduros contem ovócitos 
secundários. 
CORPO LÚTEO 
Logo após a ovulação, o folículo ovariano sofre colapso. 
Sob a influência do LH, as paredes do folículo se transformam 
em uma estrutura glandular, o corpo lúteo, que secreta 
principalmente progesterona – e um pouco de estrógeno. Se 
o ovócito é fertilizado, o corpo lúteo cresce, dando origem ao 
corpo lúteo da gravidez, aumentando sua produção 
hormonal. A degeneração do corpo lúteo é evitada pela 
gonadotropina coriônica humana (hCG). Se o ovócito não for 
fertilizado, o corpo lúteo se degenera de 10 a 12 dias após a 
ovulação, sendo chamado, então, de corpo lúteo da 
menstruação. Em seguida o corpo lúteo degenerado se 
transforma em tecido cicatricial branco no ovário, dando 
origem ao corpo albicans. 
CICLO MENSTRUAL 
O ciclo ovariano é o período durante o qual o ovócito passa 
pelo processo de maturação, é ovulado e entra na tuba 
uterina. O estrógeno e a progesterona produzidor pelos 
folículos ovarianos e pelo corpo lúteo provocam mudanças 
cíclicas do endométrio no útero. 
Essas alterações mensais na mucosa uterina constituem o 
ciclo menstrual. 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
© FASE MENSTRUAL 
O primeiro dia da menstruação é o início da fase menstrual. 
A camada funcional da parede do útero se desprende e é 
eliminada no fluxo menstrual que costuma durar 4 ou 5 dias. 
O fluxo menstrual (menstruação), expelido pela vagina, 
compõe-se de quantidades variáveis de sangue e pequenos 
fragmentos de tecido endometrial. Após a menstruação, o 
endométrio está fino. 
© FASE PROLIFERATIVA 
Essa fase, que dura cerca de 9 dias, coincide com o 
crescimento dos folículos ovarianos e é regulado pelo 
estrógeno secretado por eles. 
A espessura do endométrio dobra ou triplica durante esse 
período. 
No início da fase proliferativa, o epitélio da superfície do 
endométrio se regenera. As glândulas crescem em um 
número e comprimento e as artérias espiraladas se alongam. 
© FASE LUTEAL 
A fase luteal (secretora) dura aproximadamente 13 dias e 
coincide com a formação, funcionamento e crescimento do 
corpo lúteo. A progesterona produzida pelo corpo lúteo 
estimula o epitélio glandular a secretar um material mucoso e 
rico em glicogênio. 
As glândulas uterinas se tornam grandes, sinuosas e saculares. 
A espessura do endométrio cresce, por causa da influência 
da progesterona e do estrógeno do corpo lúteo e do 
aumento de fluido no tecido conjuntivo. 
SE NÃO OCORRER A FERTILIZAÇÃO: 
© O corpo lúteo se degenera. 
 
© Os níveis de estrogênio e progesterona diminuem e o 
endométrio sofre isquemia. 
 
© Há menstruação. 
 
 
 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 4 
SE OCORRER A FERTILIZAÇÃO 
© Ocorrem a clivagem do zigoto e a formação do 
blastocisto. 
 
© A implantação do blastocisto começa por volta do sexto 
dia da fase luteal. 
 
© O hCG mantém a secreção de estrogênios e 
progesterona pelo corpo lúteo. 
 
© A fase luteal prossegue e não há menstruação. 
FECUNDAÇÃO 
Acontece, normalmente na ampola da tuba uterina (porção 
maior e mais dilatada). 
SEQUÊNCIA DE EVENTOS 
PASSAGEM DO ESPERMATOZOIDE ATRAVÉS DA 
CORONA RADIATA 
Dispersão das células foliculares da corona radiata, graças a 
ação da enzima hialuronidase presente no acrossoma do 
espermatozoide. 
PENETRAÇÃO DA ZONA PELÚCIDA 
Formação de um caminho, resultado da ação de enzimas 
acrossomiais, principalmente da acrosina. 
A penetração da zona pelúcida promove a reação zonal, 
uma mudança de propriedades desta estrutura que a torna 
impermeável a outros espermatozoides. 
FUSÃO DAS MEMBRANAS PLASMÁTICAS DO OVÓCITO 
E DO ESPERMATOIDE 
Após a fusão, a cabeça e a cauda do espermatozoide 
entram no ovócito, mas sua membrana plasmática fica para 
trás. 
TÉRMINO DA 2ª DIVISÃO MEIÓTICA E FORMAÇÃO DO 
PRONÚCLEO FEMININO 
A fecundação estimula o ovócito II a completar sua divisão 
meiótica, com formação do ovócito maduro e o segundo 
corpo polar. Há descondensação dos cromossomos 
maternos, e consequente formação do pronúcleo feminino. 
LOGO QUE OS PRONÚCLEOS SE FUNDEM EM UMA 
AGREGAÇÃO DE CROMOSSOMOS ÚNICA E DIPLOIDE, 
A OÓTIDE, TORNA-SE UM ZIGOTO 
Os cromossomos arranjam-se em um FUSO DE CLIVAGEM na 
preparação para a divisão do zigoto. 
 
CLIVAGEM DO ZIGOTO 
Consiste em sucessivas divisões mitóticas, resultado em um 
rápido aumento do número de células – os blastômeros. 
E o zigoto continua dentro da zona pelúcida, sendo que no 
estágio após 9 células, os blastômeros se agregam 
firmemente sofrendo compactação (as células continuam a 
se multiplicar sem alterar o tamanho do zigoto). 
De 12 a 32 blastômeros, já nomeia-se mórula. 
Após atingir o útero, surge no interior da mórula a cavidade 
blastocística, preenchida por fluido que por sua vez aumenta 
nessa cavidade, separando os blastômeros em: 
© TROFOBLASTO 
Camada delgada externa, que formará a parte 
embrionária da placenta. 
© EMBRIOBLASTO 
Massa célular interna que dará origem ao embrião. 
Durante esse estágio o concepto já é chamado de 
blastocisto. A degeneração da zona pelúcida permite o 
crescimento rápido do blastocisto. Este vai se aderir ao 
epitélio endometrial pelo polo embrionário. 
E logo que isso ocorre, o trofoblasto prolifera e diferencia-se e: 
© Citotrofoblasto – camada interna 
 
© Sinciciotrofoblasto – massa externa protoplasmática 
sem limite celular 
O sinciciotrofoblasto, altamente invasivo, se expande 
rapidamente no polo embrionário adjacente ao 
embrioblasto, produzindo enzimas que erodem os tecidos 
maternos de onde virão os nutrientes. 
Em torno de 7 dias, por delaminação do embrioblasto, surge o 
hipoblasto (endoderma primitivo) voltado para a cavidade 
blastocística. 
No fim da 1ª semana, o blastocisto está superficialmente 
implantado na camada compactado do endométrio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 5 
SEGUNDA SEMANA: 
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR 
A implantação do blastocisto completa-se durante a 2ª 
semana do desenvolvimento. Em conjunto, ocorrem 
mudanças morfológicas que produzem um disco embrionário 
bilaminar composto de epiblasto e hipoblasto. O disco 
embrionário origina as camadas germinativas que formam 
todos os tecidos e órgãos embrionários. 
TÉRMINO DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
À medida que o blastocisto se implanta, o trofoblasto 
aumenta o contato com o endométrioe se diferencia em: 
© Citotrofoblasto: camada de células mononucleadas 
mitoticamente ativas e que forma novas células que 
migram para a massa crescente de sinciciotrofoblasto, 
onde se fundem e perdem suas membranas celulares. 
 
© Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada que se expande 
rapidamente onde nenhum limite celular é visível. 
O sinciciotrofoblasto, erosivo, invade o tecido conjuntivo 
endometrial, aprofundando-se no endométrio. 
As células endometriais sofrem apoptose (morte celular 
programada), facilitando a invasão. No sítio de implantação, 
há degeneração de células deciduais (acumulam glicogênio 
e lipídeos) e englobamento pelo sinciciotrofoblasto, tendo em 
vista que essas constituem uma rica fonte para a nutrição 
embrionária. O sinciciotrofoblasto produz o hormônio 
Gonadotrofina Coriônica humana (hCG), que entra no 
sangue materno presente nas lacunas do sinciciotrofoblasto. 
O hCG mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no 
ovário durante a gravidez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIÓTICA, 
DISCO EMBRIONÁRIO E VESÍCULA UMBILICAL 
O primórdio da cavidade amniótica é formado com um 
pequeno espaço no embrioblasto. Algumas das células do 
embrioblasto se separam e revestem o âmnio (amnioblastos). 
Concomitantemente, ocorrem transformações no 
embrioblasto, culminando na formação de uma placa 
bilaminar – o disco embrionário – formado por duas camadas: 
© Epiblasto: uma camada mais espessa, constituída por 
células colunares altas, relacionadas com a cavidade 
amniótica. 
 
© Hipoblasto: composto de pequenas células cuboides 
adjacentes à cavidade exocelômica. 
O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e está 
perifericamente em continuidade com o âmnio. 
O hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica e está 
em continuidade com a delgada membrana exocelômica 
(ambos conjuntamente formam a vesícula umbilical primitiva). 
As células do endoderma do saco vitelino (vesícula umbilical) 
formam uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma 
extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. 
Após a formação de todas essas estruturas, surgem as 
cavidades isoladas – as lacunas – no sinciciotrofoblasto. O 
fluido dos espaços lacunares – o embriotrofo – passa por 
difusão ao disco embrionário e fornece material nutritivo ao 
embrião. 
A comunicação dos capilares endometriais rompidos com as 
lacunas estabelece a circulação uteroplacentária primitiva. 
Por aproximadamente 2 dias, há uma falha no epitélio 
endometrial que é preenchida por um tampão, um coágulo 
sanguíneo fibrinoso. Com a implantação, as células do tecido 
conjuntivo endometrial sofrem uma transformação, a reação 
decidual (acúmulo de glicogênio e lipídeos em seu 
citoplasma). A função dessa reação é fornecer ao concepto 
um sítio imunologicamente privilegiado. Posteriormente, as 
lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes fundem-se para 
formar as redes lacunares, onde circulará livremente o sangue 
materno. O trofoblasto absorve o fluido nutritivo das redes 
lacunares, que é, então, transferido ao embrião. 
O mesoderma extraembrionário cresce, e surgem espaços 
celômicos extraembrionários, que se fundem e formam o 
celoma extraembrionário. Essa cavidade preenchida por 
fluido envolve o âmnio e o saco vitelino, exceto onde eles 
estão aderidos ao córion pelo pedículo do embrião. O saco 
vitelino primitivo diminui de tamanho, formando -se um 
pequeno saco vitelino secundário, formado por células 
endodérmicas extraembrionária que migram do hipoblasto 
para o interior do saco vitelino primitivo. Este apesar de não 
possuir vitelo, pode ter um papel na transferência seletiva de 
nutrientes para o embrião. 
 
 
 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 6 
DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIONICO 
O fim da 2ª semana é caracterizado pelo surgimento das 
vilosidades coriônicas. 
A proliferação das células citotrofoblásticas, induzido pelo 
mesoderma somático extraembrionário subjacente, criam 
projeções celulares para dentro do sinciciotrofoblasto, as 
vilosidades coriônicas primárias (futuras vilosidades coriônicas 
da placenta). O celoma extraembrionário divide o 
mesoderma extraembrionário em: 
© Mesoderma somático extraembrionário: reveste o 
trofoblasto e cobre o âmnio. 
© Mesoderma esplâncnico extraembrionário: que envolve 
o saco vitelino. 
O mesoderma somático extraembrionário e as duas camadas 
de trofoblasto (cito e sincio) formam o córion. E este, forma a 
parede da vesícula umbilical, dentro do qual o embrião com 
os sacos vitelino e amniótico estão suspensos pelo pedículo. O 
celoma extraembrionário é chamado de cavidade coriônica. 
No 14º dia, as células hipoblasticas começam a se espessar e 
ficar colunares, dando forma a placa precordal, que indica o 
futuro local da boca e um importante organizador da região 
da cabeça. 
SÍTIOS DE IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO 
A implantação ocorre normalmente, na porção superior do 
corpo do útero. Mas os blastocistos podem se implantar fora 
do útero, resultando em gestações ectópicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERCEIRA SEMANA: 
FORMAÇÃO DAS CAMADAS GEMINATIVAS E INÍCIO DA 
DIFERENCIAÇÃO DOS TECIDOS E ORGÃOS 
Este período é caracterizado por: 
© Aparecimento da linha primitiva 
© Desenvolvimento da notocorda 
© Diferenciação das três camadas germinativas 
GASTRULAÇÃO: 
FORMAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS 
A gastrulação é o processo formador das 3 camadas 
germinativas que são precursoras de todos os tecidos 
embrionários, posto que o disco embrionário bilaminar torna-
se trilaminar. Temos então, o início da morfogênese 
(desenvolvimento da forma do corpo). 
A gastrulação se inicia com a formação da linha primitiva na 
superfície do epiblasto do disco embrionário, e o embrião 
recebe o nome de gástrula. 
Este contém agora, três camadas germinativas: 
ECTODERMA EMBRIONÁRIO 
Origina epiderme, sistema nervoso central e sistema nervoso 
periférico, olho, orelha interna, células da crista neural, tecido 
conjuntivos da cabeça. 
MESODERMA EMBRIONÁRIO 
Origina todos os músculos esqueléticos, células sanguíneas, 
revestimento dos vasos sanguíneos, músculo liso visceral, todos 
os revestimentos serosos de toda cavidade corpórea, ductos 
e órgãos do sistema reprodutivo e secretor, maior parte do 
sistema cardiovascular, cartilagem, ossos, tendões, 
ligamentos, derme e estroma dos órgãos internos. 
ENDODERMA EMBRIONÁRIO 
Origina os revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do 
trato gastrointestinal (incluindo suas glândulas e células 
glandulares de órgãos anexos – fígado e pâncreas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 7 
LINHA PRIMITIVA 
Seu aparecimento é o sinal inicial da gastrulação. Definida 
como linha espessada do epiblasto caudalmente no plano 
mediano do aspecto dorsal do disco embrionário. 
Ela resulta da proliferação e migração das células do 
epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. Seu 
alongamento se dá pela adição de células na sua 
extremidade caudal. 
O nó primitivo se origina por proliferação da extremidade 
cranial da linha primitiva. Concomitantemente, forma-se o 
sulco primitivo, que se continua com a fosseta primitiva; 
ambos (sulco e fosseta) resultam da invaginação das células 
epiblásticas. Assim, já é possível identificar no embrião o eixo 
cefálico-caudal, superfícies dorsal e ventral, lados direito e 
esquerdo. 
Células profundas da linha primitiva formam o mesênquima 
(com células ativamente fagocíticas), que futuramente 
formará os tecidos de sustentação do corpo, enquanto sua 
outra parte formará o mesoblasto (mesoderma 
indiferenciado) que origina o mesoderma 
embrionário/intraembronário. 
Células do epiblasto e do nó primitivo, deslocam o hipoblasto, 
formando o endoderma embrionário, no teto do saco vitelino. 
As células que permanecem no epiblasto formam o 
ectoderma embrionário ou intraembrionário. Através do 
processo de gastrulação células do epiblasto dãoorigem a 
todas as três camadas germinativas do embrião, primórdio de 
todos os tecidos e órgãos. 
DESTINO DA LINHA PRIMITIVA 
A linha primitiva forma ativamente o mesoderma pelo 
ingresso de células até o início da quarta semana. 
Ela diminui o tamanho relativo e torna-se uma estrutura 
insignificante na região sacrococcígea do embrião, 
deseparecendo no fim da 4ª semana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA 
Células mesenquimais migram pela região cranial do nó e da 
fosseta primitivos, formando um cordão celular na região 
mediana, o processo notocordal. 
Este cresce cefálicamente entre o endoderma e o 
ectoderma até alcançar a placa précordal, onde o 
ectoderma e o endoderma estão em contato. 
O mesoderma pré-cordal é essencial para a indução do 
cérebro anterior e do olho. 
A placa pré-cordal é o primórdio da membrana bucofaringe 
(estomodeu), que tem por função atuar de centro sinalizador 
para controle do desenvolvimento de estruturas cranianas. 
Algumas células mesenquimais da linha primitiva, migram 
cefalicamente de cada lado do processo notocordal e em 
torno da placa pré-cordal, formando o mesoderma 
cardiogênico na área cardiogênica, onde o primórdio do 
coração começa a se desenvolver no fim da 3ª semana. 
Caudalmente à linha primitiva, há uma área circular – a 
membrana cloacal -, local do futuro ânus. Ali e na 
membrana bucofaríngea, o disco embrionári permanece 
bilaminar, porque, nesses locais o ectoderma e o endoderma 
estão fundidos. Isso ocorre também no plano mediano, 
cefalicamente ao nó primitivo, onde se localiza o processo 
notocordal. 
© Define o eixo do embrião e lhe dá alguma rigidez. 
 
© Serve como base para o desenvolvimento axial do 
esqueleto (como os ossos da cabeça e coluna 
vertebral). 
 
© Indica o futuro local dos corpos vertebrais. 
A coluna vertebral se forma em torno da notocorda, que se 
estende da membrana orofaríngea até o nó primitivo. 
A notocorda se degenera e desaparece como parte do 
corpo das vértebras, mas parte dela persistem como o núcleo 
pulposo de cada disco intervertebral. 
A notocorda funciona como indutor primário no embrião 
precoce, induzindo o ectoderma embrionário sobreposto a 
engrossar e formar a placa neural, o primórdio do sistema 
nervoso central. 
ALANTOIDE 
O alantoide aparece aproximadamente no 16º dia, como um 
pequeno divertículo em forma de salsicha da parede caudal 
do saco vitelino, no pedúnculo. 
O alantoide está envolvido com a formação precoce do 
sangue e também está associado à bexiga urinária. 
Os vasos sanguíneos do alantoide tornam-se as artérias e 
veias umbilicais. 
 
 
 
 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 8 
NEURULAÇÃO – FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL 
A neurulação inclui a formação da placa neural e das dobras 
neurais, e o fechamento dessas dobras para formar o tubo 
neural. 
Esses processos são concluídos até o final da quarta semana, 
quando ocorre o fechamento do neuroporo caudal. 
PLACA NEURAL E TUBO NEURAL 
Com o desenvolvimento da notocorda, o ectoderma forma 
uma placa alongada em forma de chinelo, a placa neural. 
O ectoderma da placa neural (neuroectoderma) dá origem 
ao sistema nervoso central – encéfalo e medula espinhal. 
Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e 
se estende cefalicamente até a membrana bucofaríngea. 
Ultrapassando a notocorda, a placa neural se invagina, 
formando um sulco neural mediano, co pregas neurais em 
ambos os lados, essas pregas constituem os primeiros sinais do 
desenvolvimento do encéfalo. No fim da 3º semana, as 
pregas neurais já começaram a se aproximar e fundir, 
convertendo a placa neural, em tubo neural (primórdio do 
sistema nervoso central). 
O tubo neural separa-se do ectoderma por encontro das 
pregas neurais. As células da crista neural sofrem uma 
transição, de epiteliais a mesenquimais. 
As bordas livres do ectoderma se fundem tornando essa 
camada contínua, que diferencia-se na epiderme. 
A neurulação completa-se durante a 4ª semana. 
FORMAÇÃO DA CRISTA NEURAL 
Quando o tubo neural se separa do ectoderma da superfície, 
as células da crista neural forma uma massa achatada 
irregular, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma 
superficial adjacente. Logo ela separa-se em partes direita e 
esquerda, que migram para os aspectos dorsolaterais do tubo 
neural, originando os gânglios sensitivos dos nervos cranianos 
espinhais. 
Contribuindo também para formar as bainhas de neurilema 
dos nervos periféricos e a formação das leptomeninges. 
Já as células da crista neural contribuem para a formação de 
células pigmentares, células da medula supra-renal (adrenal) 
e vários componentes musculares e esqueléticos da cabeça. 
DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS 
As células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma 
paraxial, que está em continuidade com o mesoderma 
intermediário, que gradualmente se alarga para formar o 
mesoderma lateral, que possui continuidade com o 
mesoderma extraembrionário. 
O mesoderma paraxial diferencia-se dos somitos, numa 
sequência cefalocaudal. Esses formam elevações que se 
destacam na superfície do embrião, aparecendo 
primeiramente na futura região occipital do embrião. 
Logo avançam cefalocaudalmente dando origem à maior 
parte do esqueleto axial e aos músculos associados, assim 
como a derme da pele adjacente. 
 
DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO 
Surge como espaço celômicos isolados no mesoderma lateral 
e no mesoderma cardiogênico, fundem-se formando uma 
única cavidade em forma de ferradura, o celoma 
intramebrionário, dividindo o mesoderma lateral em 2 
camada: 
© Uma camada somática ou pariental (somatopleural), 
que é continua com o mesoderma extraembrionário que 
cobre o âmnio. 
 
© Uma camada esplâncnica ou visceral (esplacnopleural), 
que é continua com o mersoderma extraembrionário 
que cobre a vesícula umbilical. 
© MESODERMA SOMÁTICO + ECTODERMA 
SOBREJACENTE = SOMATOPLEURA (PAREDE DO 
CORPO DO EMBRIÃO) 
© MESODERMA ESPLÂCNICO + ENDODERMA 
SUBJACENTE = ESPLANCNOPLEURA (INTESTINO DO 
EMBRIÃO) 
No 2º mês está dividido em: 
© Cavidade pericárdica 
© Cavidades pleurais 
© Cavidade peritoneal. 
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
Ao final da segunda semana, a nutrição embrionária é obtida 
do sangue materno, por difusão através do celoma 
extraembrionário da vesícula umbilical. 
A formação inicial do sistema cardiovascular se correlaciona 
com a necessidade urgente de transporte de oxigênio e 
nutrientes para o embrião da circulação materna por meio 
do cório. No início da terceira semana, a formação de vasos 
sanguíneos, ou vasculogênese, começa no mesoderma 
extraembrionário do saco vitelino, pendúculo e cório. A 
vasculogênese começa no cório. Os vasos sanguíneos se 
desenvolvem cerca de dois dias mais tarde. No final da 
terceira semana, a circulação uteroplacentária primordial 
está desenvolvida. 
 
 
 
 
 
 
 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 9 
VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE 
A vasculogênese é a formação de novos canais vasculares 
pela reunião de precursores celulares individuais chamados 
angioblastos. 
A angiogênese é a formação de novos vasos pela 
ramificação de vasos pré existentes, 
Durante a terceira semana podem ser resumidas em: 
VASCULOGÊNESE 
© As células mesenquimais se diferenciam em precursores 
das células endoteliais ou angioblastos (células 
formadoras de vasos), que se agregam de modo a 
formar aglomerados isolados de células angiogênicas 
conhecidas como ilha de sangue. 
 
© Pequenas cavidades aparecem dentro das ilhotas de 
sangue pela confluência de fissuras intercelulares. 
 
© Os angioblastos se achatam para formar as células 
endoteliais e se organizam em torno das cavidades nas 
suas ilhotas de sangue, para formar o endotélio 
primordial. 
 
© As cavidades revestidas do endotélio logo se fusionam 
para formar redes de canais endoteliais. 
ANGIOGÊNESE 
© Vasos brotam pela camada endotelial em áreas 
adjacentes não vascularizadase se fundem com outros 
vasos. 
As células sanguíneas se desenvolvem a partir de células-
tronco hematopoiétricas ou a partir do endotélio 
hemangiogênico ou dos vasos sanguíneos que se formam na 
vesícula umbilical e no alantoide, no fim da terceira semana. 
A formação do sangue (hematogênese) não começa dentro 
do embrião até a quinta semana. Esse processo ocorre 
primeiro em várias partes do mesênquima embrionário, 
principalmente no fígado e mais tarde no baço, medula 
óssea e nódulos linfáticos. Eritrócitos fetais e adultos também 
derivam de células progenitoras hematopoiéticas 
(hemangioblastos). 
As células mesenquimais, que rodeiam os vasos sanguíneos 
primordiais endoteliais, se diferenciam em elementos do 
tecido muscular e conjuntivo dos vasos. 
Os grandes vasos e veias cardíacas se formam a partir de 
células mesenquimais no primórdio cardíaco ou área 
cardiogênica. 
Canais revestidos por endotélio – os tubos cardíacos do 
endotélio – se desenvolvem durante a terceira semana e se 
fusionam para formar o tubo primordial cardíaco. O coração 
túbulos se une a vasos sanguíneos no embrião, ligando o 
pedúnculo, o cório e a vesícula umbilical para formar o 
sistema cardiovascular primordial. 
O sistema cardiovascular é o primeiro sistema orgânico que 
alcança um estado funcional primitivo. 
 
DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS 
© Vilosidades coriônicas primárias: constituídas apenas pelo 
Citotrofoblasto 
 
© Vilosidade coriônicas secundárias: constituídas pelo 
Citotrofoblato + Mesoderma extraembrionário 
 
© Vilosidades coriônicas terciárias: constituídas pelo 
Citotrofoblasto + Mersoderma extraembrionário + vasos 
sanguíneos coriônicos 
Os capilares das vilosidades coriônicas fundem-se formando 
redes anteriocapilares, as quais logo se conectam com o 
coração do embrião. 
Pelas vilosidades é que há a troca de nutrientes com o 
sangue materno presente no espaço interviloso. 
Temos células citotrofoblasto das vilosidades coriônicas 
formando: 
© Capa citotrofoblástica: envolve o saco coriônico e o 
prende ao endométrio, 
 
© Vilosidade tronco (de ancoragem): prendem-se aos 
tecidos maternos através da capa citotrofoblástica. 
 
© Vilosidades terminais: crescem dos lados das vilosidades-
tronco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
 
 
Fundo 
Corno 
Tuba uterina 
Corpo 
-+- -r--Cavidade uterina 
Istmo 
Colo [ 
do útero Cavidade uterina 
Região intramural 
A 
Fórnice 
da vagina 
Miométrio 
Perimétrio 
Colo do útero 
B Vagina 
1 
1 
1 
1 
1 
1 
1 
e 
Istmo Ampola 
lnfundíbulo 
Lúmen do útero 
Figura 2-2 Órgãos reprodutores femininos. A, Partes do útero. B, Secção frontal (coronal) 
de útero, tubas uterinas e vagina . Os ovários também são mostrados. C, Ampliação da área 
assinalada em B. A camada funcional do endométrio é eliminada durante a menstruação. 
T 
õi 
E 
"' ãl 
E 
"' ü 
1 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
 
GAMETOGÊNESE ANORMAL 
IM ESPERMATOGÊNESE 
V.Testículo 
i 
Espermatogônia WJ 46,XY 
i Células foliculares 
OOGÊNESE 
~ Ovário 
Oócltoprimário "'6111 46,XX 
t 
Oócito primário 
46,XX 
Espermatócito primário 
.. 46,XY t 
/ 
Primeira 1\ - Não disjunção 
divisão 
meiótica 
24,XY Espermatócitos 22 
Zona pelúcida 
Oócito primário 
46,XX 
/ \""dM~a~,m/ Não disjunção -
Oócito 
secundário 
anormal 
24,XX G 
24,XY 
24,XY 
24,XY 22,0 
Espermátides 
ESPERMIOGÊNESE 
i i 
Espermatozoides 
anormais 
24,XY 22,0 
22,0 
Coroa radiada 
22,0 
i Segunda divisão meiótica concluída 
Segundo 
corpúsculo polar 
22,0 
Oócito anormal fertilizado (24,XX) 
Figura 2-7 Gametogênese anormal. Os esquemas mostram como a não disjunção, uma 
falha na divisão celular, resulta em distribuição anormal dos cromossomas nos gametas. Embora 
a não disjunção seja mostrada nos cromossomas sexuais, uma falha semelhante pode ocorrer 
durante a divisão dos cromossomas autossômicos (quaisquer cromossomas que não os sexuais). 
Quando a não disjunção ocorre durante a primeira divisão meiótica da espermatogênese, um 
dos espermatócitos secundários contém 22 cromossomas autossômicos, um X e um Y, enquanto 
o outro contém 22 cromossomas autossômicos e nenhum sexual. Do mesmo modo, a não dis-
junção durante a oogênese pode dar origem a um oócito com 22 cromossomas autossômicos e 
dois X (como mostrado) ou a um oócito com 22 cromossomas autossômicos e nenhum sexual. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Cromossoma Cromossoma com uma cromátide Cromossoma com duas cromálides 
. J I \ 
~e 
Figura 2-6 Representação esquemática da meiose. São mostrados dois pares de cromos-
somos. A a D, Estágios da prófase da primeira divisão meiótica. Os cromossomos homólogos se 
aproximam um do outro e formam pares. Cada membro do par é constituído de duas cromátides. 
Observe o cruzamento único em cada par de cromossomos, resultando na troca de segmentos 
das cromátides. E, Metáfase. Os dois membros de cada par se orientam no fuso meiótico. F, 
Anáfase. G, Telófase. Os cromossomos migram para polos opostos. H, Distribuição dos pares 
de cromossomos parentais ao final da primeira divisão meiótica. 1 a K, Segunda divisão meiótica. 
Exceto pelo fato de as células serem haploides, assemelha-se à mitose. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Superfície do ovário 
B 
e 
D 
Estigma 
F1 s da 
tuba uterina 
• • • • 
Parede da tuba uterina 
Camada mucosa 
Corpo lúteo em desenvolvimento 
Figura 2-10 Representação esquemática (A-D) da ovulação. 
Quando o estigma se rompe, o oócito secundário é expelido do 
fo lículo ovariano com o fluido folicular. Após a ovulação, a parede 
do folículo sofre colapso. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Núcleo do 
espermatozoide Acrossoma 
contendo contendo 
cromossomas enzimas 
Coroa 
radiada 
Zona 
pelúcida 
Espermatozoide 
no citoplasma 
do oócito sem sua 
membrana plasmática 
Figura 3-1 Reação acrossômica e penetração do espermatozoide em um oócito. 1, Espermatozoide 
durante a capacitação. 2, Espermatozoide sofrendo a reação acrossômica. 3, Espermatozoide 
formando um caminho pela zona pelúcida. 4, Espermatozoide entrando no citoplasma do oócito. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
A 
e 
Pronúcleo 
cf Pronúcleo ------+--
Degeneração da cauda 
do espermatozoide 
Cromossomo 
B 
Zigoto ___ ,__ 
Lise das 
membranas 
pronucleares 
Primeiro e segundo 
corpos polares 
Fuso de clivagem 
Figura 3-2 Esquema do processo de fecundação. A, Um espermatozoide entrou no oócito 
e ocorreu a segunda divisão meiótica, resultando na formação de um oócito maduro. O núcleo 
do oócito é agora o pronúcleo feminino. B, A cabeça do espermatozoide aumentou para formar 
o pronúcleo masculino. C, Fusão dos pronúcleos. D, O zigoto foi formado e contém 46 cromos-
somos. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
. , .. ,,,,,: 
Zona pelúclda 
:. tt·lt 
A Estágio de 2 células 
Zona pelúcida 
C Estágio de 8 células 
..._ •••... Embrioblasto 
• (massa celular interna) 
'SI 
Zona pelúcida 
.. em degeneração 
' ,~ 
,. Cavidade • 
• • • • • 
E Blastocisto inicial 
" '~ r .J./ .. ,.,;(1 . ..,.-d ' .,t '""1.,, ·.'·-•. .,· 
B Estágio de 4 células 
D Mórula 
F Blastocisto tardio 
Figura 3-3 Esquema da clivagem do zigoto e formação de blastocisto. A-D mostram vários 
estágios da clivagem. O período de mórula se inicia no estágio de 12 a 32 células, e termina 
quando se forma o blastocisto. E e F mostram cortes de blastocistos. A zona pelúcida desaparece 
no estágio de blastocisto tardio (5 dias). Embora a clivagem aumente o número de blastômeros, 
observe que cada uma das células-filhas é menor do que as células parenta is. Como resultado, não 
há aumento no tamanho do embrião em desenvolvimento até que a zona pelúcida se degenere. 
O blastocisto, em seguida, aumenta consideravelmente (D) . 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Figura 3-4 Adesão do blastocisto ao epitélio 
endometrial durante os estágios iniciais da implan-tação. A, Com 6 dias, o trofoblasto está aderido ao 
epitélio endometrial no polo embrionário do blas-
tocisto. B, Com 7 dias, o sinciciotrofoblasto penetrou 
no epitélio e começou a invadir o tecido conjuntivo 
endometrial. 
B 
Glândula endometrial 
Capilar 
endometrial 
Tecido conjuntivo 
endometrial 
Secreção 
glandular 
5'c---- Sinciciotrofoblasto 
Citotrofoblasto 
Cavidade blastocística 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
exocelômica 
A 
B 
Âmnio 
Saco 
vitelino 
primário 
Glândula uterina Capilar endometrial 
Epitélio 
Citotrofoblasto endºmetrial 
Membrana 
exocelômica Hipoblasto 
Citotrofoblasto 
Glândula 
uterina 
Sangue 
materno 
na lacuna 
Disco 
embrionário 
bilaminar 
Mesoderma Epitélio endometrial 
extraembrionário 
Figura 4-1 Implantação do blastocisto. O tamanho real do con-
cepto é de aproximadamente O, 1 mm. A, Esquema de uma secção 
de um blastocisto parcialmente implantado (aproximadamente 8 
dias após a fecundação). Observe a cavidade amniótica em forma 
de fenda. B, Esquema de uma secção através de um blastocisto de 
aproximadamente 9 dias. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Âmnio Sinciciotrofoblasto 
Capilar 
endometrial 
Rede 
lacunar 
Epiblasto 
Citotro-
foblasto 
A 
Saco 
vitelino 
primário 
Tampão Hipoblasto Mesoderma 
extraembrionário 
B 
Glândula Sangue Rede 
erodida materno lacunar 
Disco 
embrionário 
Cavidade 
amniótica 
Citotrofoblasto 
Glândula uterina 
Espaço celômico 
extraembrionário 
Revestimento 
endodérmico 
extraembrionário 
do saco vitelino 
(vesícula umbilical) 
Figura 4-2 Esquema de secções de dois blastocistos implan-
tados no 1 Oº dia (A) e no 12º dia do desenvolvimento (B). 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Sinusoide 
Mesoderma esplâncnico Celoma 
Vilosidades coriônicas 
primárias 
Endométrio 
Saco 
coriônico 
A extraembrionário extraembrionário primário 
Sangue materno 
B 
Resquício do 
saco vitelino 
primário 
Vilosidades coriônicas primárias 
Epitélio 
endometrial 
Pedúnculo 
de conexão 
Saco 
vitelino 
secundário 
Mesoderma 
somático 
extraembrionário 
Figura 4-3 Secções de embriões implantados. A, No 13i2 dia. 
Note a diminuição no tamanho relativo do saco vitelino primário 
e a aparência das vilosidades coriônicas primárias. B, No 14i2 dia. 
Observe o saco vitelino secundário recém-formado. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Rede lacunar Sangue materno Vilosidades coriônicas primárias 
trofoblástica I I s· · · t f bl st 
Mesoderma somático 
extraembrionário 
A 
Embrião 
B 
lnCICIO ro o a o 
Eixo central do 
citotrofoblasto 
Saco coriônico 
Cavidade coriônica 
e 
Figura 4-4 A, Esquema de uma secção da parede do saco coriônico. B, Esquema de um 
concepto com 14 dias mostrando o saco coriônico e a cavidade coriônica . C, Secção transversal 
através de vilosidade coriônica primária . 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Intestino 
\ Mesentério 
Implantação cervical 
Figura 4-5 Locais de implantação dos blastocistos. O local mais comum na parede posterior 
do corpo do útero está indicado com um X. A ordem aproximada de frequência de implantações 
ectópicas é indicada utilizando letras (A, mais comum, H, menos comum). A a F, gravidezes 
tubárias; G, gravidez abdominal; H, gravidez ovariana. A gravidez tubária é o tipo mais comum 
de gravidez ectópica. Embora apropriadamente incluída nos locais de gravidezes uterinas, uma 
gravidez cervical é frequentemente considerada uma gravidez ectópica. 
\ 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Âmnio 
Disco embrionário bilaminar 
Ectoderma 
Pedúnculo embrionário 
Vesícula umbilical 
(saco vitelino) 
Extremidade cranial 
Placa pré-cardai 
Ectoderma embrionário 
Linha primitiva 
--- Nível de secção D 
B 
• . Mesoderma 
Borda cortada do amrno intraembrionário 
Âmnio 
Linha 
primitiva 
11 a ., 
a • 1 " 1 
Endoderma 
embrionário 
C Mesoderma D 
extraembrionário que 
E 
G 
Extremidade caudal cobre a vesícula umbilical 
Processo notocordal 
--- Nível da secção F 
Nó primitivo 
Linha primitiva 
---Nível da secção H 
Sulco primitivo 
Fosseta primitiva 
no nó primitivo 
Âmnio 
F 
Mesoderma 
intraembrionário 
Endoderma 
embrionário 
H 
Mesoderma esplâncnico 
extraembrionário 
Vesícula 
umbilical 
Ectoderma 
embrionário 
Disco 
embrionário 
trilaminar 
Figura 5-2 Formação do disco embrionário trilaminar (15º ao 16º dia) . As setas indicam a 
invaginação e migração das células mesenquimais entre o ectoderma e o endoderma. C, E e 
G, Vistas dorsais do disco embrionário no início da terceira semana, exposto pela remoção do 
âmnio. A, B, D, F e H, Secções transversais do disco embrionário nos níveis indicados. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
A 
Ectoderma 
embrionário 
Ectoderma 
embrionário 
Placa pré-cordal 
I 
Borda cortada do ãmnio 
Vesícula umbilical coberta com 
o mesoderma extraembrionário 
Nó primitivo 
Fosseta primitiva 
Nível da secção B 
Sulco primitivo 
na linha primitiva 
Pedúnculo 
Nó primitivo 
Sulco primitivo 
na linha primitiva 
·~ · ~V'~- . ..... ~-#··' . ' •.··.· .. '.'<.. . ' •~" 
'· 'ái:~ 
-- -:t,..1. :, 
c:''..,.111_., .... , _ - lA .e• 
Células mesenquimais Endoderma Mesoderma C .. 
B migratórias embrionário 
Figura 5-3 A, Visão dorsal de um embrião de 16 dias. O âmnio foi removido para mostrar 
0 disco embrionário. B, Esquema da metade cranial do disco embrionário durante a terceira 
semana. O disco foi cortado transversalmente para mostrar a migração das células mesenquimais 
da linha primitiva para formar o mesoblasto, que logo se organiza para formar o mesoderma 
intraembrionário. C, Secção sagital de um embrião trilaminar mostrando o ectoderma (Ec), 
o mesoderma (M) e o endoderma (En). Estão visíveis também o saco amniótico (A), a vesícula 
umbilical (U) e a vilosidade coriônica (VC). 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Extremidade 
cranial 
Extremidade 
caudal 
Placa pré-cordal 
Ectoderma 
embrionário 
Linha 
Nó 
primitivo 
primitiva 
Membrana 
orofaríngea 
Membrana cloacal 
Dobra 
neural 
Sulco 
neural 
Notocorda 
profunda em 
relação ao sulco 
neural 
A 15 dias B 17 dias C 18 dias D 21 dias 
Figura 5-4 A a D, Visões dorsais mostrando como o disco embrionário se alonga e altera 
sua forma durante a terceira semana. A linha primitiva se alonga por meio da adição de células 
na sua extremidade caudal. O processo notocordal se alonga pela migração de células do nó 
primitivo. Ao fim da terceira semana, o processo notocordal se transforma na notocorda. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Extremi-
dade 
caudal 
A 
Âmnio 
Pedúnculo 
Vesícula umbilical 
Processo notocordal 
sob o ectoderma Plano das 
Placa pré-cordal 
secções B, 
CeD 
---*--
Processo Pedúnculo 
notocordal . . . 
Fosseta pnmItIva 
Área cardiogênica Endo~er!11.ª Alantoide 
B (formadora do coração) embnonano 
Fosseta rimitiva Membrana cloacal . . - . . . . ... 
Mesoderma 
intraembrionário 
Placa pré-cordal e 
Canal 
notocordal 
Canal 
O notocordal 
Endoderma 
embrionário 
Figura 5-5 Esquema do desenvolvimento do processo notocordal. Há um pequeno esquema 
no canto superior esquerdo para orientação. A, Visão dorsal do disco embrionário (em torno 
de 16 dias), exposto pela remoção do âmnio. O processo notocordal é apresentado como se 
estivesse sendo observado através do ectoderma embrionário . B, C e D, Secções medianas, 
no mesmo plano mostrado em A ilustrando estágios sucessivos no desenvolvimento do processo 
e do canal notocordal. Os estágios em C e D ocorrem em torno do 182 dia. 
Alantoide 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Borda cortada do âmnio 
Processo notocordal 
Plano de secções 
···B,CeE 
Cavidade amnlótica 
Alantoide 
Vesícula 
umbilical 
Placa pré-cardai Fosseta primitiva 
A 
Placa neural 
e 
Notocorda 
Canal neurentérico (setas) 
Linha primitiva 
Endoderma 
Nível de secção embrionário 
D,FeG 
Canal neurentéricoD 
Mesoderma 
intermediário 
Mesoderma 
lateral 
G 
Sulco neural 
Sulco neural 
Sulco neural Dobra neural 
Vesícula 
umbilical 
Placa notocordal 
intercalada no 
endoderma embrionário 
. . . . ·-....... 
Endoderma 
embrionário 
• • 1 •-
Figura 5-6 Desenvolvimento da notocorda pela transformação do processo notocordal. 
A, Visão dorsal do disco embrionário (em torno de 18 dias), exposto pela remoção do âmnio. 
B, Secção mediana tridimensional do embrião. C e E, Secções similares de embriões um pouco 
mais velhos. D, F, e G, Secções transversas de um disco trilaminar embrionário mostrado em C e E . 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
e 
Área cardlogênica 
Placa neural 
Sulco neural 
Dobra neural 
Nível de 
secção B 
Espaços 
do celoma 
Borda cortada 
do âmnio 
Mesoderma Mesodema Dobra neural 
intermediário para-axial 
Ectoderma embrionário 
/ 
B 
Vesícula umbilical coberta 
com mesoderma embrionário 
camadas neurais 
Espaços 
doceloma 
Dobra neural 
Nível de 
---- secção D 
Primeiro 
somito 
Pedúnculo 
Celoma 
pericárdico 
Canal 
pericardioperitoneal 
Celoma 
peritoneal 
{cavidade) 
Nível da 
secção F 
D 
F 
Mesoderma 
esplâncnico 
intraembrionário 
Celoma 
intraembrionário 
Dobras neurais 
Somito próximas à fusão Somatopleura 
para 'º2' o tubo neural 
Esplancnopleura 
Figura 5-7 Esquema de embriões de 19 a 21 dias apresentando o desenvolvimento dos 
somitos e do celoma intraembrionário. A, C e E, Visão dorsal do embrião, exposto pela remoção 
do âmnio. B, De F, Secções transversais através do disco embrionário nos níveis mostrados. 
A, Um embrião pré-somito de aproximadamente 18 dias. C, Um embrião de cerca de 20 dias 
mostrando o primeiro par de semitas. Uma porção da somatopleura à direita foi removida para 
mostrar os espaços isolados do celoma no mesoderma lateral. E, Um embrião com três semitas 
(de aproximadamente 21 dias) mostrando um celoma intraembrionário em forma de ferradura, 
exposto à direita, pela remoção de parte da somatopleura. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Borda cortada do âmnio 
Dobra neural 
Sulco neural 
Somito --------
Nó primitivo 
Linha primitiva 
A 
e 
Tubo neural 
E 
Aproximação 
das dobras 
neurais 
o 
o 
Nível da 
secção B 
Crista neural 
Canal neural 
B 
D 
F 
Dobra neural Crista neural 
Sulco neural 
Tubo neural 
O- Notocorda 
Superfície do ectoderma 
o 
Epiderme se desenvolvendo 
o 
Gânglio espinal 
se desenvolvendo 
Figura 5-8 A a F, Diagramas de secções transversais de embriões progressivamente mais velhos 
ilustrando a formação do sulco neural, tubo neural e da crista neural até o fim da quarta semana. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
: . . . . ... Vesícula umbilical ------.:::_,..11 _ _,., com ilhotas de sangue 
Primórdio do coração 
Placa neural 
Beira cortada 
do ãmnio 
Disco embrionário 
A 
Pedúnculo 
Parede do 
saco coriônico 
Ilhota de sangue Parede da vesícula umbilical 
B 
Lúmen do vaso 
sanguíneo primordial 
r:.tf"lllllk_ Vasos sanguíneos 
primordiais 
Ilhota de sangue 
Vaso sanguíneo Endoderma da 
primordial vesícula umbilical 
e D 
E 
Precursor da célula 
sanguínea se formando 
a partir do endotélio 
Células sanguíneas 
progenitoras (hemangioblastos) 
F 
Fusão de vasos 
adjacentes 
Figura 5-9 Estágios sucessivos no desenvolvimento de sangue e vasos sanguíneos. A, A 
vesícula umbilical (saco vitelino) e uma porção do saco coriônico (aproximadamente aos 18 
dias). B, Visão dorsal do embrião exposto pela remoção do âmnio. C a F, Secções das ilhotas de 
sangue mostrando estágios progressivos no desenvolvimento do sangue e dos vasos sanguíneos. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Vilosidade coriõnica 
secundária 
Sinciciotrofoblasto 
Citotrofoblasto 
vaso sanguíneo 
se desenvolvendo 
Parede do 
saco coriônico . 
(placenta primordial) 
Endométrio 
Capa citotrofoblástica 
Pedúnculo 
Vilosidade coriônica 
terciária 
Espaço interviloso 
Sangue materno 
Sinusoide materno 
B 
D 
centro mesenquimal 
Tecido conjuntivo 
Capilares com 
sangue fetal 
figura 5-11 Esquemas do desenvolvimento da vilosidade coriônica secundária em uma 
vilosidade coriônica terciária . A, Secção sagital de um embrião (em torno de 16 dias). B, Secção 
de uma vilosidade coriônica secundária. C, Secção de um embrião (em torno de 21 dias) . 
o, Secção de uma vilosidade coriônica terciária. Ao fim da terceira semana, desenvolve-se uma 
circulação uteroplacentária primordial. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
Âmnio cortado 
Plano do 
----corte A
3 
Dobramento 
neural Âmnio Crista neural 
As 
Celoma ln~ bnonárlo 
em comunicação ~om 
celoma extraembnonáno 
Encéfalo 
anterior Notocorda 
Crist neural Somatopleura 
Aorta d 
Plano do 
corte 83 
Âmnio 
(cortado) 
Plano do 
-·corte C3 
canal onfaloentérico 
Eminência caudal 
Plano do 
corte D3 
Saco vitelino 
D2 
Intestino 
83 
Intestino posterior 
Celoma 
intraembrionári 
loma extraembrionário 
C3 
Mesentério 
dorsal 
Âmnio 
/, 
Parede 
abdomi 
lateral 
ma 
ra-
brionário 
Gânglio espinal 
em desenvolvimento 
Intestino 
médio 
Gânglio 
espinal 
Somito 
Intestino 
médio 
Figura 6-1 Dobramento dos embriões durante a 9uarta semana. A1, Vista dorsal de um 
embrião no começo da 9uarta semana. São visíveis três pares de semitas. A continuidade 
do celoma intraembrionário com o celoma extraembrionário é mostrada no lado direito, pela 
remoção de uma parte do ectoderma e do mesoderma do embrião. B1, C1 e D1, Vistas laterais 
de embriões de 22, 26 e 28 dias, respectivamente. A2, B2, C2 e D2, Cortes sagitais do plano mos-
trado em A1. A3, B3, C3 e 03, Cortes transversais nos níveis indicados em A
1 
a D
1
. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
A 
Nível do 
corte B 
Encéfalo em 
desenvolvimento 
Mesoderma cardiogênico 
Encéfalo em 
desenvolvimento 
Borda cortada do âmnio 
Notocorda Tubo neural 
Âmnio (futura medula espinal) 
B 
e 
Membrana bucofaríngea 
) I(' Celoma pericárdico 
fJ \ Coração primitivo 
Septo transverso 
Encéfalo 
anterior 
Estomodeu 
Notocorda 
Intestino anterior 
Coração primitivo 
~ Septo 
transverso 
Celoma 
pericárdico 
Membrana bucofaríngea 
Figura 6-2 Dobramento da extremidade cefálica do embrião. 
A Vista dorsal de um embrião de 21 dias. B, Corte sagital da parte 
c~fálica do embrião no plano em A ilustrando o movimento ventral 
do coração. C, Corte sagital de um embrião de 26 dias. ObseNe 
que O septo transverso, coração, celoma pericárdico e membrana 
bucofaríngea se deslocaram para a superfície ventral do embrião. 
····· 
A 
Membrana cloacal 
B 
Notocorda 
Membrana cloacal 
e 
Pedúnculo 
do embrião 
Linha primitiva 
Figura 6-3 Dobramento da extremidade caudal do embrião. 
A, Vista lateral de um embrião de 4 semanas. B, Corte sagital da 
parte caudal de um embrião no início da quarta semana. C, Corte 
semelhante no final da quarta semana. Observe que parte do 
saco vitelino foi incorporada ao embrião formando o intestino 
posterior, e que a parte terminal do intestino posterior foi dilatada 
para formar a cloaca. ObseNe também a mudança de posição da 
linha primitiva, do alantoide, da membrana cloacal e do pedúnculo 
do embrião. 
@maite.vetstudy 
Maria Teresa Perroni Câmara 
 
Crânio 
Músculos da cabeça, músculo estriado 
esquelético (tronco, membros), esqueleto 
com exceção do crânio, derme da pele 
e tecido conjuntivo 
\ 
i 
à 
:eec~:::onjunti\w da eab,ça \ 
Partes epiteliais de i 
Traqueia '{1i 
Brônquios 
Pulmões 
Sistema urogenital, incluindo gônadas, 
duetos e glândulas acessórias 
Tecido conjuntivo e músculo 
das vísceras 
Membranas serosas da pleura, 
pericárdio e peritônio 
Coração primitivo 
Sangue e células linfoides 
Baço 
Córtex suprarrenal (adrenal) 
ECTODERMA SUPERFICIAL 
t 
Epiderme, pelo, unhas e glândulas 
cutâneas e mamárias 
Parte anterior da glândula pituitária 
Esmalte dos dentes 
Orelha interna 
Cristalino 
Epitélio do trato gastrointestinal,fígado, pâncreas, bexiga urinária 
e úraco ENDODERMA \ / ·./ ECTOD~ \,+ RI c,~(00:::xE:~'"ral 
Partes epiteliais de 
Faringe 
Glândula tireoide 
Cavidade timpânica 
Tuba faringotimpânica 
Tonsilas 
Glândulas paratireoides 
Disco embrionário trilaminar ; 
t Gânglios e nervos Sistema nervoso 
Epiblasto 
Embtblasto 
cranianos e sensitivos central 
Medula da 
glândula 
suprarrenal 
Células pigmentares 
Cartilagens dos 
arcos laríngeos 
Retina 
Corpo pineal 
Parte posterior 
da glândula 
pituitária 
Mesênquima e tecido conjuntivo da cabeça 
Cristas bulbares e canais do coração 
Figura 6-4 Esquema dos derivados das três camadas germinativas: ectoderma, endoderma 
e mesoderma. As células destas camadas contribuem para a formação de diferentes tecidos e 
órgãos; por exemplo, o endoderma forma o revestimento epitelial do trato gastrointestinal e o 
mesoderma dá origem aos tecidos conjuntivos e músculos. 
	resumo finaaal <3
	fotos final resumo

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