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POR: STEPHANE MACÊDO EMBRIOLOGIA BÁSICA UFDPar- Universidade Federal do Delta do Parnaíba Campus Reis veloso Curso de Bacharelado em Fisioterapia Disciplina de Histologia e embriologia básica Doscente Me. Suzana Maria Da Silva Santos Discente Stephane de Negreiros macêdo Matricula 20209014292 Sumário 1- Introdução 2- Gametogênese 3 - 1ª semana de desenvolvimento 4- 2ª semana de desenvolvimento 5 - 3ª semana de desenvolvimento 6 - 4ª a 8ª semana de desenvolvimento 7 - Período Fetal 8 - Placenta 9 - Cordão umbilical 10- Parto 12 - Referências EMBRIOLOGIA BÁSICA A embriologia é o estudo do desenvolvimento embrionário, desde a formação dos gametas masculino e feminino, a fecundação e acompanha todas as fases do desenvolvimento do embriões. A historia da embriologia começou no século IV a.C. com Aristóteles ( 384-322 a.C.)que analisou embriões de galinha, após os estudos de Aristóteles diversos estudos foram realizados trazendo assim, varias informações importante e indispensáveis para o estudo da embriologia. Durante o século XIX a embriologia tomou força e se tornou experimental graças aos avanços na microscopia e em biologia molecular. 1- INTRODUÇÃ0 2-GAMETOGÊNESE A gametogênese é o processo em que os gametas são formados a partir de células germinativas , que após varias meiose e divisão meiótica se dividem formado o ovulo e espermatozoide. A gametogênese feminina é chamada de oovogênese, ovogênese ou ovulogênese. Já no homem, a gametogênese é chamada de espermatogênese. 2.1 - ESPERMATOGÊNESE Como já foi citado, espermatogênese é o processo que origina o espermatozoide. Geralmente esse processo se inicia na vida masculina por volta dos 13 anos de idade, e vai ate o resto da vida. Esse processo ocorre diariamente nos testículos, após a produção é armazenado no epidímo. São 4 fases dessa produção; 1) Fase germinativa- As espermatogônias, células germinativas do período embrionário se dirigem aos testículos. Na puberdade, essas espermatogônia realizam mitoses e originam os espermatócitos primários. 2) Fase de crescimento - Os espermatócitos primários realizam meiose formando os espermatócitos secundários. 3) Fase de maturação - É a fase em que ocorre a maturação e a divisão meióica formando a espermátide. 4) Fase de diferenciação - Nessa fase ocorre a formação do acrosoma e flagelo. O gameta masculino, produto final da espermatogênese, é uma célula sexual produzida nos testículos e liberada na ejaculação. O espermatozoide é formado por três partes: a cabeça, que contém o material genético, uma parte composta por mitocôndrias, onde é produzido a energia para a movimentação e a cauda que facilita a mobilidade. L02- Gameta masculino As células de Sertoli têmdiversas funções como: controleda maturação e da migraçãodas células germinativas; síntesede proteínas e esteróides estãoenvolvidas no controle dapassagem das secreções entrecompartimentos tubulares eintersticiais e, formam a barreirahemato-testicular. 2.2- OOGÊNESE O processo de formação do gameta feminino pode ser chamado de oogênese, ovogênese e ovulogênese, esse processo é dividido em três fases: 1)Período germinativo- No início da fase fetal, as chamadas ovogônias (2N) realizam diversas mitoses no epitélio germinativo do ovário. 2) Período de crescimento- Ocorre o crescimento da ovogônias, por meio de uma substância chamada de vitelo, após isso passam a ser chamadas de ovócitos primários ou ovócitos I (2N). 3) Período de maturação- Ocorre por meio de meioses, porém não se completa e estacionam na prófase I. A meiose continuará na puberdade, após estimulaçao do hormônio estimulante do folículo (FSH). O ovócito primário continua a divisão I da meiose e produz o ovócito secundário ou ovócito II (n) e o primeiro glóbulo polar ou glóbulo polar I (n). O ovócito secundário, que é a célula lançada no momento da ovulação, começa a segunda divisão da meiose, mas o processo é inibido na metáfase II. Caso não ocorra o encontro do espermatozoide com o ovócito secundário, ele se degenera aproximadamente um dia após sua liberação. Ocorrendo a fecundação, a meiose completa- se e é liberado o segundo glóbulo polar ou glóbulo polar II (n). https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/como-ocorre-fecundacao-nos-mamiferos.htm O produto da oogênese é o gameta feminino, conhecidos como ovócito secundário ou óvulo. Durante a puberdade, os ciclos ovarianos começam a desenvolver e liberar um ovócito secundário (ovulação). Nesse processo,o ovócito se desloca do ovário para a tuba uterina, onde pode ou não ocorrer ou não a fecundação. O ovócio possui uma corona radiata, que é uma camada externa de células, essa estrutura libera sinais químicos que atraem as células reprodutivas masculina. Outra estrutura do ovócito é a zona pelúcia, responsável por promover a ligação com os receptores presetes na membrana do espermatozoide. Há também uma membrana plasmatica, citoplasma e núcleo. L01- Gameta Feminino 3- 1ª SEMANA Na primeira semana ocorre a fecundação e o processo de clivagem, onde há várias divisões do zigoto, formando os blastômeros e após isso a mórula. 3.1 FECUNDAÇÃO O primeiro evento da primeira semana é a fecundação, em resumo, essa etapa consiste na união entre o espermatozoide e o ovócito, onde irão formar o zigoto. Para que esse processo seja realizado, é importante que ocorra a ovulação, como já citado a ovulação consiste na liberação de um ovócito secundário. É importante que os espermatozoides estejam capacitados para a fecundação. Existe um exame chamado de espermograma, onde o homem consegue avaliar as condições do espermatozoide. O espermatozoide irão se locomover até o ovócito secundário, onde irão passar por um processo de capacitação, onde será permitido a sua interação com o ovócito secundário. Estima-se que esse processo dure cerca de 7 horas. A fecundação pode ser dividida nas seguintes fases: 1) Passagem do espermatozoide pela corona radiata. 2) Penetração na zona pelúcia- Assim que o espermatozoide penetra essa camada, ela se torna impermeável impossibilitando a penetração de outros espermatozóides. 3) Fusão entre as membranas plasmática do espermatozoide e do ovócito secundário - Ocorre a fusão dos dois gametas, onde a membrana interna do acrossoma recobre a região da cabeça do espermatozoide. 4) Condensação do acrossomas maternos - ocorre o término da meiose II do ovócito secundário. 5) Pronúcleos femino e masculio - Ocorre a fusão dos pró-núcleos, estabelecendo a diploidia e formando o zigoto. 7) Clivagem - São divisões celulares, que originam os blastômeros. Com as evoluções da medicina, atualmente temos duas outras formas de fertilização, além da convencional. A inseminação artificial e a fertilização in vitro. A Inseminação artificial é indicada para casos em que o espermatozoide não consegue chegar no óvulo, assim, o sêmen é introduzido diretamente no interior do útero. A fertilização in vitro é indicado para fatores tubários, nesse caso o óvulo é fertilizado fora do corpo da mulher, após a formação do embrião, é transferido para o útero onde prossegue a gestação. 3.2 CLIVAGEM E FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO Como já foi citado, a clivagem é uma sequencia de divisões mitóticas dentro da zona pelúcida, essas divisões dão origem aos blastômeros. Primeiro ocorre a divisão em dois blastômeros, depois quatro, oito e por ai em diante. A partir de 12 blastômeros, no 5º dia de gestação, ocorre a formação da mórula. Os blastômeros se dividem em dois tipos: 1) trofoblasto - delimitam o blastocisto, formarão a placenta. 2) embrioblasto - conjunto de células interna, formarão o embrião. A formação do troflobasto ocorre na fase da blastula, é a camada mais externa do blastocisto. e corresponde as células que envolvem o embrião e originar a placenta. Após a perda de toda a zona pelúcia, inicia-se a implantação no endométrio. Com isso a região onde está localizada o embrioblasto, faz contato com o endométrio, nesse mesmo processo ocorre a diferenciação dascélulas dos trofoblastos. As células do trofoblasbastos que ploliferam ao interior são chamadas de citotrofoblastos é são mononucleadas, e as células externas são sinciciotrofoblasto que são polinúcleadas. 3.3 DIFERENCIAÇÃO DO TROFOBLASTO 3.4 NIDAÇÃO Nidação ou implantação é o processo de fixação do blastocisto ao epitélio endometrial, ocorre entre 5 e 8 dias após a fecundação, a medida em que o trofoblasto vai se diferenciando. Esse processo ocorre na porção superior do útero. Imagem representa a formação do sinciotrofoblasto e o inicio da implantação no tecido endometrial L05-Inicio da nidação 4- 2ª SEMANA Na segunda semana de desenvolvimento embrionario, ocorre a implantação do blastocisto no endométrio ou chamada nidação, ocorre a diferenciação do trofoblasto, ocorre a formação da vesícula umbilical primitiva, ocorre o desenvolvimento do mesoderma extraembrionário, o desenvolvimento da vesícula umbilical secundária, surgimento da cavidade amniótica, divisão do embrioblasto em epiblasto e hipoblasto e a formação da cavidade coriônica. 4.1 NIDAÇÃO Como já foi citado, no fim da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio. Mas a nidação não foi 100% concluída, e o processo segue durante a segunda semana. Nesse processo ocorrem: 1) O citrofoblasto forma novas células, que se fundem com os sinciciotrofoblasto, perdendo as membranas celulares. 2) O sinciciotrofoblasto se expande rapidamente, invadindo o tecido conjuntivo endometrial, fixando o blastocisto. L07 – Término da Nidação 4.2 FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO E CAVIDADE AMNIÓTICA O embrioblasto se divide em duas camadas celulares. 1) Epiblasto- é uma camada mais espessa, com células cilíndricas voltadas para a cavidade amniótica, e forma o assoalho da cavidade amniótica. 2) Hipoblasto - são células em formato cuboide e forma o teto da cavidade exocelômica. Junto com a membrana exocelômica, o hipoblasto reveste a vesícula umbilical primitiva. As células do hipoblasto passam a revestir a blastocele formando a vesícula vitelínica primitiva. Juntos, o epiblasto e hipoblastos formam o disco embrionário bilaminar. Com a formação da cavidade amniótica, dico embrionário e a vesícula umbilical, surgem pequenas falhas no sinciciotrofoblasto, que é preenchido por sangue materno. No décimo dia, o embrião se encontra totalmente fixado no endométrio. Com as mudanças no trofoblasto, surgem espaços celômicos extraembrionários, que se fundem formando uma cavidade chamada de celoma extraembrionário. A vesícula umbilical primitiva diminui e se forma a vesícula umbilical secundária. No final da 2ª semana, já está formado o disco bilaminar, a vesícula amniótica, a vesícula vitelínica, o celoma extraembrionário e o pedículo do embrião. L08 – Disco Bilaminar & Celoma Extraembrionário 4.3 SACO VITELÍNICO E VILOSIDADES CORIÔNICAS Com o aumento do tamanho do mesoderma embrionário, surgem espaços chamados de espaços celômicos exta-embrionários e esses espaços se unem formando o celoma extra-embrionário. Paralelo a isso, ocorre a formação do saco vitelino Durante a implantação tem se a origem de um saco vitelino primário, e em seguida as células do hipoblasto dão origem a um saco vitelino secundário. É um tecido em formato de bolsa, que durante o início da gestação é reserva de lídios, gorduras e proteínas. L09 – Saco Vitelínico & Vilosidades Coriônicas 5- 3ª SEMANA Ocorre a gastrulação Surge a linha primitiva que dá origem as células mesenquimais. O epiblasto passa a ser chamado de ectoderma embrionário Surge do ectoderma extraembrionário Ocorre a formação do processo notocordal Surgimento da placa neural e crista neural Origem dos somitos e celoma. Surgimento dos vasos sanguíneos As vilosidades coriônicas se tornam vilosidades coriônica secundária e depois vilosidades coriônica terciária. 5.1 GASTRULAÇÃO Gastrulação é o processo de formação de 3 folhetos embrionários, que são endoderma, mesoderma e ectoderma. Se inicia com a formação da linha primitiva, resultado da proliferação e do movimento das células do epiblasto, que permite o reconhecimento dos eixos céfalo-caudal, latero-lateral e postero-anterior do embrião. Primeiro se forma o endoderma, em seguida o mesoderma e por ultimo ectoderma. 1) Endoderma - fonte dos revestimentos epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo as glândulas que se abrem no trato digestório e as células glandulares de órgãos associados ao trato digestório, como o fígado e o pâncreas. 2) Mesoderma -dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas genitais e excretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele é a fonte de todos os tecidos conjuntivos, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos. 3) ectoderma - da origem à epiderme, sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico (SNP), olhos e ouvidos internos, vários tecidos conjuntivos da cabeça e ás células da crista neural. l10- gastrulação Desenho de uma vista dorsal de um embrião de 16 dias. O âmnio foi removido para expor o nó primitivo, a fosseta primitiva e a linha primitiva. 5.2 PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA Células mesenquimais migram através da linha primitiva formando um cordão celular chamado de processo notocordal, esse processo cresce cranialmente até alcançar a placa precordal, local onde as células endodérmicas são fixadas a ectoderma. Essas camadas, juntas, formarão a membrana bucofaríngea e a membrana cloacal. A notocorda define o eixo do embrião, é a base para a formação do esqueleto axial e futuro local dos corpos vertebrais. A neurulação é o processo de formação da placa neural, pregas neurais e do fechamento dessas pregas, formando o tubo neural, que estará completa até o final da 4ª semana. Com o desenvolvimento da notocorda, ocorre a indução do ectoderma a se espessar e formar a placa neural. A placa neural se origina próximo ao nó primitivo e se estende até a membrana orofaríngea, formando o sulco neural e as pregas neurais, que se fundem, formando o tubo neural. Há também a formação da crista neural, formada por células neuroectodérmicas, a crista neural irá originar os gânglios espinhais, os gânglios do sistema nervoso autonômico, a bainha de nervos e meninges do cérebro. 5.3 NEURULAÇÃO 5.4 SOMITOGÊNESE Células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma paraxial, que se diferencia e se divide em corpos cuboides pareados, os chamados somitos, em sequência craniocaudal, que no final da 5 semana aproximadamente 42 pares de somitos estarão formados. Os somitos darão origens a uma parte do esqueleto axial. 5.5 CELOMA INTRA- EMBRIONÁRIO Presentes no mesoderma embrionário lateral, os espaços celômicos, irão se juntar para formar apenas uma cavidade, o chamado celoma intraembrionário. Esse celoma intraembrionário divide a mesoderma lateral em duas camadas, uma camada somática que formara a somatopleura(parede do corpo do embrião) e uma camada esplâncnica ( intestino embrionária) L11 – Neurulação Somitogênese Celoma Intra-embrionário 5.6 ALANTOIDE Alantoide surge no 16ª dia fruto de uma evaginação na parede umbilical , é uma estrutura do embrião que armazena excretas, é importante para a formação do cordão umbilical e na formação do úraco. O mesoderma do alantoide se expande para baixo do córion e forma vasos sanguíneos, que posteriormente se tornarão as artérias umbilicais. 5.7 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Há a formação de vasos sanguíneos no mesoderma embrionário da vesícula umbilical, mesoderma extraembrionário do pedículo do embrião e do córion. A formação desse sistema se da por dois processos: 1 - Angiogênese- É a formação de novos vasos pela ramificação de vasos já existentes 2 - Vasculogênese - É a formaçãode novos canais vasculares pela união de percursores individuais celulares. Os angioblastos formam as ilhotas sanguíneas, onde surgirá cavidades que correspondem ao lúmem dos vasos sanguíneos primitivos, células que revestem esse lúmem se fundem é formam redes de canais endoteliais, as células mesenquimais que circundam os vasos primitivos darão origem aos componentes musculares e conjuntivos dos vasos. O coração e grandes vasos se formam das células mesenquimais, os tubos cardíacos encocárdios se desenvolvem e se fusionam para formar o tubo cardíaco primitivo. No final da terceira semana, o sangue ja está circulando e o coração começa a bater entre o 22ª dia de gestação. 5.8 VILOSIDADES CORIÔNICAS As vilosidades coriônicas primárias que surgiram na segunda semana, irão se torna vilosidades corioônicas secundárias que irá revestir toda a superfície do saco coriônico. Vilosidades coriônicas secundárias, revestem toda a superfície do saco coriônico . Algumas células mesenquimais nas vilosidades logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas. As vilosidades são denominadas vilosidades coriônicas terciárias quando vasos sanguíneos são visíveis no interior delas Os capilares s da vilosidade irão se fundir e formar redes arteriocapilares que irão se conectar com o coração. 6- 4ª A 8ª SEMANA Ocorre os dobramentos, transformando o embrião em cilíndrico, ocorre a formação da cabeça e eminência caudal. Forma- se o intestino anterior, médio e posterior, deslocamento da membrana bucofaríngea e do coração. As três camadas germinativas formam vários orgãos e tecidos. 6.1 DOBRAMENTO DO EMBRIÃO O dobramento que ocorre nos planos mediano e horizontal, proporciona a transformação de um disco trilaminar em um embrião cilíndrico, é resultado de um crescimento do embrião. 1- Dobramento no plano mediano - resulta nas pregas cefálica e caudal: a- Prega cefálica - ocorre a formação do primórdio do encéfalo, que a princípio se desenvolve para dentro da cavidade amniótica, o desenvolvimento do prosencéfalo faz com que ele cresça cranialmente. A membrana bucofaríngea, o septo transverso, o celoma pericárdio e o coração vão para a parte ventral do embrião. Parte do ectoderma da vesícula umbilical é incorporada ao embrião, o que dá origem à porção anterior do intestino primitivo. b- Prega caudal - crescimento da parte distal do tubo neural, formação dos primórdios da medula espinal, projeção da eminência caudal, origem da posção posterior do intestino, e sua dilatação para formar a cloaca, pedículo passa a se localizar ligado à superfície ventral do embrião e alantóide e parcialmente incorporado ao embrião. 2- Dobramento no plano horizontal - resulta nas pregas laterais esquerda e direita, fechamento da parede abdominal, diminuição da comunicação entre o intestino médio e a vesícula umbilical (ducto onfaloentérico), estreita comunicação entre o celoma intraembrionário e extraembrionário, formação do revestimento epitelial do cordão umbilical pelo âmnio. Desenhos do dobramento do embrião durante a quarta semana. A1 , Vista dorsal de um embrião no início da quarta semana. Três pares de somitos são visíveis. Acontinuidade do celoma intraembrionário com o celoma extraembrionário é ilustrada no lado direito pela remoção de parte do ectoderma e do mesoderma do embrião. B1 , C1 e D1 , Vistas laterais de um embrião com 22, 26 e 28 dias, respectivamente. A2 -D2 , Secções sagitais do plano mostrado em A1 , A3 -D3 , Secções transversais dos níveis indicados em A1 -D1 . 6.2 DERIVADOS DAS CAMADAS GERMINATIVAS O ectoderma, mesoderma e endoderma, camdas germinativas formadas durante a gastrulação dão origem a todos os órgãos e tecidos. 6.3 PRINCIPAIS EVENTOS DA QUARTA À OITAVA SEMANA embrião de 32 dias 7 - PERÍODO FETAL: NONA SEMANA AO PARTO Nesse estágio, o embrião passa a ser chamado de feto, indica que desenvolvimento gerou um ser humano reconhecível e que todos os sistemas iniciaram sua formação. Esquema em escala, ilustrando as alterações de tamanho dos fetos humanos. 8 - PLACENTA A placenta é um orgão maternofetal que realiza a troca de nutrientes e gases entre o feto, seu tamanho aumenta conforme o feto cresce Ela possui duas partes: 1- Parte fetal - se desenvolve do saco coriônico e é a porção mais externa. 2- Parte materna - se deriva do endométrio, compreende a camada interna da parede uterina. Essas duas partes estão ligadas pela capa citotrofoblástica. A placenta realiza troca de gases por meio da difusão, é irrigado pelas artérias endometriais e o sangue retorna para a mãe pelas veias endometriais. Na 17ª semana de gestação, a placenta produz progesterona e estrogênio. O sangue oxigenado chega da placenta através da veia umbilical. Ao se aproximar do fígado o sangue passa diretamente para o ducto venoso , um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a veia cava inferior. Percorrendo a veia cava inferior, o sangue chega no átrio direito e é direcionado através do forame oval para o átrio esquerdo. Assim, neste compartimento o sangue com alto teor de oxigênio vindo da veia cava se mistura com o sangue pouco oxigenado vindo das veias pulmonares, já que os pulmões extraem oxigênio e não o fornece. O ducto arterial , ao desviar o sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta, protege os pulmões da sobrecarga e permite que o ventrículo direito se fortaleça para a sua total capacidade funcional ao nascimento. 8.1 - CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA 9 - CORDÃO UMBILICAL Se forma na 4ª semana de gestação durante os dobramento, é formado pelo alantoide, a vesícula vitelínica, pedículo e âmnio. No seu interior há tecido conjuntivo mucoso e duas artérias umbilicais e uma veia umbilical. Essa estrutura é localizada no centro da placenta. Secção transversal de um cordão umbilical. 10 - PARTO Ocorre com a dilatação do colo uterino, provocado por contrações uterinas involuntárias. O trabalho de parto é dividido em três partes: 1- Dilatação 2- expulsão - O feto desce pelo colo do útero e pela vagina. 3 - É a expulsão da placenta e das membranas após a saída do bebê. ¹ NAZARI, Evelise Maria; MULLER, Yara Maria Rauh; BIOLÓGICAS, Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Ciências. Embriologia humana, f. 92. 2010. 184 p. ² MOORE, KEITH L.; PERSAUD, T. V. N.. EMBRIOLOGIA CLINICA, f. 288. 1977. 576 p. 11- REFERÊNCIAS FIM
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