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TCC Neurociência Cognitiva

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE S / BH-MG.	
CURSO: EAD ARTES VISUAIS.
DISCIPLINA: NEURO CIENCIA COGNITIVA.
TURMA: EAD 2020.
PROFESSORA/TUTORA: MARILIA CAMMAROSANO
TÍTULO DA ATIVIDADE: A DOUTRINA DO NEORONIO ALUNA AUTORA DA ATIVIDADE: AMANDA BÁRBARA DE JESUS.
INTRODUÇAO:
“O gênio é simplesmente, a paciência elevada ao extremo! ”
Santiago Ramón Y Cajal.
DESENVOLVIMENTO:
Começo da Neurociência.
Não se pode falar sobre o início da neurociência sem citar Santiago Ramón y Cajal, que formulou a doutrina do neurônio. Suas contribuições aos problemas de desenvolvimento, à degeneração e à regeneração do sistema nervoso continuam sendo atuais e continuam sendo ensinadas em universidades. Se tivéssemos que determinar uma data de início para a neurociência, ela seria situada no século XIX.
O que é Neurociência Cognitiva?
Dentre as subdivisões da Neurociência, uma delas é a Neurociência Cognitiva, ela tem como foco, o estudo a respeito das capacidades mentais do ser humano, como seu pensamento, aprendizado, inteligência, memória, linguagem e percepção.
Com base nisso, as sensações e a percepção do indivíduo são o que norteiam os estudos da Neurociência Cognitiva, ou seja, como uma pessoa adquire conhecimento a partir das experiências sensoriais a que é submetida; uma música, um aroma, o gosto de uma comida, uma imagem ou uma sensação corporal, tudo isso engloba as experiências sensoriais e são elas as responsáveis por captar os dados do ambiente e levá-las ao cérebro.
Verifica-se então, que a Neurociência Cognitiva não diz respeito apenas ao sistema nervoso, como também, como as experiências sensoriais adquiridas ao longo da vida são processadas pelo no cérebro e são transformadas em conhecimento.
A Neurociência pode auxiliar na aprendizagem?
Você já parou para pensar em como o cérebro processa as informações que recebe? Em como tal ação reflete no aprendizado e na vida como um todo? É justamente através da Neurociência que tais perguntas podem ser respondidas, pois seus estudos compreendem como uma pessoa processa as informações adquiridas pelo ambiente e as transforma em aprendizado. A partir daí, é possível definir estratégias assertivas de ensino, o que garante à pessoa, uma melhor absorção do conteúdo.
Aspectos analisados pela Neurociência Cognitiva!
A neurociência abarca um espectro muito amplo dentro da ciência. Inclui desde a pesquisa básica até a aplicada que trabalha com a repercussão dos mecanismos subjacentes no comportamento. Dentro da neurociência, a neurociência cognitiva tenta descobrir como funcionam as funções superiores como a 
linguagem, a memória ou a tomada de decisões.
A neurociência cognitiva tem como objetivo principal estudar as representações nervosas dos atos mentais. Ela se concentra nos substratos neuronais dos processos mentais. Isto é, qual é a repercussão do que ocorre no nosso cérebro em nosso comportamento e nossos pensamentos? Foram detectadas áreas específicas do cérebro encarregadas de funções sensoriais ou motoras, mas somente representam uma quarta parte do total do córtex.
São as áreas de associação, que não possuem uma função específica, as encarregadas de interpretar, integrar e coordenar as funções sensoriais e motoras. Seriam as responsáveis pelas funções mentais superiores. Áreas cerebrais que governam as funções como a memória, o pensamento, as emoções, a consciência e a personalidade são muito mais difíceis de localizar
A memória está vinculada ao hipocampo, situado no centro do encéfalo. Em relação às emoções, sabe-se que o sistema límbico controla a sede e a fome (hipotálamo), a agressão (amígdala) e as emoções em geral. No córtex, onde se integram as capacidades cognitivas, é o lugar em que se encontra nossa capacidade de ser conscientes, de estabelecer relações e de realizar raciocínios complexos.
Linguagem e fala.
A linguagem é uma das habilidades que nos diferencia do resto dos animais. A capacidade de nos comunicar com tanta precisão e a grande quantidade de nuances para expressar pensamentos e sentimentos faz da linguagem nossa ferramenta de comunicação mais rica e útil. Essa característica de exclusividade da nossa espécie estimulou muitas pesquisas a se concentrarem no seu estudo.
As conquistas da cultura humana se baseiam, em partes, na linguagem que possibilita uma comunicação precisa. A capacidade linguística depende da integração de várias áreas específicas dos córtices de associação nos lóbulos temporal e frontal. Na maioria das pessoas, as funções primárias da linguagem estão localizadas no hemisfério esquerdo.
O hemisfério direito é responsável pelo conteúdo emocional da linguagem. O dano específico de regiões encefálicas pode comprometer funções essenciais da linguagem, podendo causar afasias. As afasias podem apresentar muitas características diferentes, como, por exemplo, dificuldades na articulação, na produção ou na compreensão da linguagem.
Tanto a linguagem quanto o pensamento não são sustentados por uma única área concreta, mas sim pela associação de diferentes estruturas. Nosso cérebro trabalha de uma forma tão organizada e complexa que quando pensamos ou falamos, ele realiza múltiplas associações entre áreas. Nossos conhecimentos prévios vão influenciar os novos, em um sistema de retroalimentação.
Neurociência Cognitiva aplicada à sala de aula
Conforme pudemos acompanhar até aqui, a Neurociência Cognitiva tem grande influência sobre o aprendizado. Neste sentido, convido você a continuar a leitura, para entender de que forma ela pode ser aplicada em sala de aula, efetivamente e na prática, e, assim, contribuir para uma educação cada vez mais de qualidade para todos. 
Confira!
Atue na criação de memórias de longa duração
Dentro de sala de aula o professor, instrutor, treinador, entre outros profissionais responsáveis por transmitir conhecimentos a um grupo de pessoas, têm fundamental importância neste processo. Assim, sabendo utilizar as ferramentas e estratégias corretas, como é o caso da Neurociência Cognitiva, as chances de obterem sucesso, no sentido de ajudar o indivíduo a aprender mais e melhor, são ainda maiores.
É o caso da memória no processo de aprendizado.
Tanto alunos quanto professores, ainda acreditam que para aprender é preciso recorrer ao famoso processo de “decoreba”. Entretanto, quando recorremos à criação de memórias de longa duração, ou seja, daquelas que façam sentido para o indivíduo, este desenvolve a capacidade de encontrar soluções criativas e inovadoras para resolver suas questões em sala de aula, o que lhe permite, inclusive, a possibilidade de ir além e transformar a realidade e o mundo ao seu redor.
Modificação cerebral pelo aprendizado.
Como eu disse no início, muito se tem estudado e pesquisado sobre o funcionamento cerebral, com o objetivo de entender os mais diversos mistérios que rodeiam a mente humana. Neste sentido, em pesquisas realizadas em laboratório, chegou-se à conclusão que, por meio do aprendizado obtido e das experiências vividas, o cérebro sofre transformações efetivas e verdadeiramente positivas.
Assim, o essencial a ser feito em sala de aula é transmitir conhecimentos e informações através de experiências, que, consequentemente, vão permitir ao aluno aproveitar cada vez melhor o aprendizado obtido, já que, com isso, o seu cérebro será positivamente modificado, tornando-o ainda mais funcional, com novos padrões de organização em nível celular.
Todos têm capacidade de aprender
Algo que aprendi em meus estudos sobre Neurociência é que o cérebro é plástico, ou seja, ele tem a grande capacidade de criar novas conexões neuronais ao longo de toda a vida de um indivíduo.
Diante disso, entendemos que toda pessoa é dotada da capacidade de aprender, de absorver novos conhecimentos e transformar tudo isso em práticas, que capazes de trazer grandes diferenças para o mundo ao seu redor.
Assim, é fundamental que professores assumam o papel de orientadores dos alunos, dando-lhes autonomia para aprenderem cada vez mais, mostrando-lhesque são dotados de grande capacidade e inteligência, podendo estas serem aprimoradas constantemente, algo que vai aumentar ainda mais a sua vontade de aprender, bem como a sua autoestima, tanto dentro quanto fora de sala de aula.
Concentração e foco
Outra coisa que a Neurociência me ensinou é que manter a atenção e o foco voltado para algo é uma escolha que o indivíduo faz e não algo inato de alguns, que outros não possuem.
Entendendo isso, professores, treinadores, entre diversos outros multiplicadores de conhecimento, devem estimular seus alunos a manterem-se concentrados no conteúdo, despertando o seu interesse genuíno pelo o que está sendo transmitido em sala de aula.
Fazendo isso, as chances de que mantenham o foco e que não se distraiam facilmente com o que quer que seja que esteja passando em sua mente, aumentam de forma significativa, facilitando, assim, o surgimento de resultados verdadeiramente positivos para todos os envolvidos nos processos de aprendizado.
Com o tempo, você vai perceber que eles mesmos vão escolher estar concentrados, ao invés de distraídos.
A Neurociência Cognitiva tem como objeto de estuda a compreensão, na prática, sobre como a nossa mente processa as informações, como isso possibilita aprender, desenvolver e acumular conhecimentos e aperfeiçoar as múltiplas inteligências. Essa consciência dos pontos fortes e de limitação é fundamental no processo de ensino, uma vez que possibilita desenvolver modelos de aprendizado que levem em conta o processo cognitivo de cada um e com soluções adequadas a cada pessoa.
Neste sentido, é essencial que professores e demais educadores interessem-se cada vez mais pelos estudos Neurocientíficos, pois, conforme pudemos acompanhar ao longo de todo este conteúdo, a Neurociência, principalmente a Cognitiva, tem o grande poder de contribuir, efetivamente e na prática, para que transformações aconteçam, tanto em sala de aula, quanto na educação de uma forma geral.
Implementando estes processos de melhoria na educação em nosso país, teremos a chance de ver a nossa sociedade verdadeiramente transformada, com muito mais consciência e chances de construir um mundo muito melhor para todos.
CONCLUSÃO:
Este artigo apresenta um breve estudo com ênfase em Neurociência Cognitiva e Plasticidade
Neural, com uma abordagem focada no desenvolvimento do cérebro humano. no decorrer
deste busca-se evidenciar a importância de conhecermos o desenvolvimento do Sistema
Nervoso Central, suas bases para a aprendizagem, e composição dos neurônios e sinapses,
também considera-se sobre um fator essencial para que possamos aprender continuamente
pelo longo da vida, o qual nos possibilita avanços significativos em casos de lesões cerebrais,
a chamada: Plasticidade neural. São apresentados fatos importantes sobre os chamados
períodos críticos ou janelas de oportunidades, na qual o cérebro humano tem uma capacidade
elevada de transformação e adaptação. Para evidenciar esses processos cerebrais importantes,
a metodologia conta com a realização de um grupo focal e um estudo de caso com duas alunas
que possuem Paralisia cerebral, no intuito de reforçar a concepção da existência da plasticidade neural, inclusive em casos de pessoas com deficiência.
Aprendemos como pelo menos dois campos acadêmicos ricos e poderosos se uniram para produzir outro campo
Científico de pesquisa, a neurociência cognitiva. A ciência do encéfalo emergiu no século passado e deu-nos o conhecimento de que ele é feito de unidades distintas os neurônios. Cajal uniu a história sobre a importância
devem interagir para produzir o comportamento. Em um nível mais geral, linhas de batalha foram travadas para determinar de que modo o encéfalo, como um todo, era organizado. Alguns pesquisadores acreditavam que as funções eram localizadas em áreas distintas do encéfalo; outros se opuseram duramente a essa idéia e sustentaram a tese de que as funções eram representadas em todo córtex cerebral.
Como o debate a respeito da localização continuou no século XX, os psicólogos começaram a pensar diferentemente sobre suas teorias. Colocando as idéias de Freud de lado, os maiores cientistas experimentais que trabalhavam em temas da psicologia passaram a acreditar em alguma forma de associacionismo. 
Em princípio, entendiam que tudo o que influenciava o organismo, no sentido de explicar por que e o que as pessoas aprendiam e lembravam, era baseado na teoria da recompensa e punição. Essa convicção de que as contingências do ambiente poderiam explicar tudo tornou-se parte essencial desse pensamento. Afinal, isso refletia o “sonho americano”. Qualquer um podia tornar-se qualquer coisa no ambiente certo.
Tudo isso veio abaixo no fim da década de 1950. O empirismo não conseguiu explicar funções mentais complexas, como a linguagem e outras funções perceptuais.
Os cientistas começaram a considerar que a representação de informações vinha embutida no encéfalo praticamente desde o nascimento. Consequentemente, surgiu a psicologia cognitiva, que promoveu a noção de que estágios de processamento e atividade cognitiva podiam ser analisados levando em consideração seus componentes interligados.
Entretanto, toda essa atividade produziu uma nova visão.
Se alguém quisesse entender como o encéfalo permitia a cognição, o pensamento da neurociência não estava preparado para tal trabalho. Da mesma maneira, na psicologia propriamente dita, modelos estavam sendo construídos, e processos mentais estavam sendo simulados – mas sem interesse a respeito de como o encéfalo fazia o trabalho. Ou seja, houve interesse em como a mente devia funcionar, ou como podia funcionar, mas não em como realmente funciona. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Portal / Coaching e Psicologia / Neurociência Cognitiva: A Ciência da Aprendizagem e da Educação
https://amenteemaravilhosa.com.br/neurociencia-comportamento-mente/
http://pablo.deassis.net.br/ Breve História da Neurociência Cognitiva.

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