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UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline SINAIS VITAIS (SSVV) ● Competência: estar apto a utilizar as técnicas para a realização de alguns procedimentos médicos elementares, aprendendo a técnica correta. ● Conhecimento: conhecer quais são, qual a importância e os parâmetros de normalidade dos sinais vitais - T / P / R / DOR. ● Habilidade: estar apto a aferir a pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória. ● Atitude: comunicação efetiva, empatia, trabalho em equipe. SINAIS VITAIS: - Expressam o funcionamento e alterações dos órgãos e/ou sintomas mais relacionados com a manutenção da vida, fornecendo informações que influenciam a avaliação do paciente. - Temperatura, respiração, pulso, pressão arterial e dor. ● TEMPERATURA: uma hipertermia, pode indicar uma infecção ou inflamação, lesão dos tecidos, lesões mecânicas (cirurgias e esmagamento), neoplasias malignas, anemias hemolíticas, púrpura, hemofilia, hemorragias, infarto, trombose, resposta autoimune e alguns medicamentos também podem causar febre. - Timpânica: (36 - 37,4ºC) - Retal: (36 - 37,5ºC) - Oral: (36 - 37,4ºC) - Axilar: (35,5 - 37ºC) - normal: 35 - 37ºC - febrícula: até 37,5ºC - febre: mais de 37,8ºC - hipotermia: menos de 35ºC (pode ter tremores involuntários - os músculos se contraem na tentativa de liberar calor e estabilizar a temperatura corporal - pele pálida e fria, dificuldade de falar, lentidão na movimentação do paciente, ponta das unhas roxas, em caso mais extremos pode apresentar confusão mental e ter um choque neurológico e vir à óbito). → O recém nascido prematuro geralmente não tem controle total da sua temperatura corporal, por isso fica na incubadora. → Temperatura retal > temperatura oral (0,4 a 0,5 graus de diferença). → Temperatura axilar < temperatura oral (até 1 grau de diferença). UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline - O que ocorre com a temperatura? - Em uma situação de muito sol e muito calor a pessoa começa a suar para tentar estabilizar a temperatura corporal, fica com a pele avermelhada e perde calor para o meio. - Na atividade física, a contração dos músculos libera calor, o corpo aquece e começa a transpirar para equilibrar a temperatura corporal. - Em situações frias, a colocação de várias camadas de roupas faz com que o corpo não perca calor para o meio e mantenha a temperatura. PULSO: ● É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. ● Consiste na palpação dos batimentos cardíacos de uma artéria sobre uma saliência óssea. ● O pulso de um paciente nunca pode ser aferido com o polegar, pois temos um pulso elevado nesse dedo, que pode ser confundido com o pulso do paciente. ● Medir o pulso sempre com o segundo e o terceiro dedo. ● Eusfigmia (normal) (60-100 pulsos por minuto) - quando me refiro ao pulso. ● Normocardia (60-100 bpm) - quando me refiro aos batimentos cardíacos. ● Taquisfigmia > 100 pulsos por minuto (ppm) ● Taquicardia > 100 batimentos por minuto (bpm) ● Bradisfigmia < 60 pulsos por minuto (ppm) ● Bradicardia < 60 batimentos por minuto (bpm) ● Ritmo: regularidade entre uma batida e outra. - Rítmico: intervalo igual entre os batimentos. - Arrítmico ou disrítmico: intervalo diferente entre os batimentos. ● Amplitude: enchimento da artéria com o fluxo sanguíneo. - Cheio: aumento da força do volume sanguíneo - normalmente quando o paciente tem hipertensão ou mudanças de humor ou exposição a atividades físicas. - UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline - Filiforme: diminuição do volume sanguíneo (pulso fraco) - quando estiver perdendo sangue, quando estiver com muito calor em um ambiente quente (porque o vaso dilata e fica muito maior, diminuindo a pressão arterial que passa ali) ou quando estiver dormindo. ● Locais de aferição do pulso: radial (punho - região abaixo do polegar), braquial (fossa cubital - dobra do cotovelo - levemente para região medial), carótida (pulso carotídeo - 2 dedos na direção final do olho e desce para o pescoço), femoral (região inguinal - da artéria femoral - na virilha), poplítea (atrás do joelho), pedioso (peito do pé) e tibial posterior. ● Pulso central: mais próximo ao coração. Em uma emergência, para saber se o indivíduo está com vida, é preciso verificar esses pulsos mais precisamente: carótida, femoral e braquial. ● Pulso periférico: mais longe do coração. Radial, poplíteo e pedial. UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline ● Taquisfigmia ● Pulso cheio ● Bradisfigmia ● Pulso filiforme FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: ● Contagem dos movimentos inspiratórios, tempo entre a inspiração e a expiração (ciclo respiratório). ● Não deixe o paciente perceber (exemplo, contar palpando o pulso). - Eupneico (normal): 12 - 20 ipm (incursões por minuto) ou irpm (incursões respiratórias por minuto) - Taquipneico > 20 ipm - Bradipneico < 12 ipm UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline - Apneia: sem movimentos respiratórios - o indivíduo para de respirar por alguns segundos. - Dispneia: dificuldade respiratória. - Taquipneia - Bradipneia UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline PRESSÃO ARTERIAL: ● Força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos. O sangue se choca com a parede dos vasos, causando essa pressão. ● Graças a pressão arterial é que o sangue circula por todo corpo. ● Unidade: mmHg (exemplo: 120x80 mmHg) ● Métodos de aferição: - Direto: intra-arterial (invasivo) - normalmente em ambiente hospitalar, com um catéter na linha arterial do paciente. Na ponta do catéter existe um sensor que manda a informação para um equipamento computadorizado que indica a pressão arterial 24 horas do paciente. - Indireto: auscultatório (não invasivo) - para realizar essa aferição é preciso um esfigmomanômetro e um estetoscópio. UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline ⇨ Com o envelhecimento, na parede dos vasos há a maior deposição de cálcio, isso diminui a flexibilidade do vaso, ele fica fixo em um tamanho, o que aumenta sua pressão arterial. Além disso, pessoas idosas desidratam mais facilmente, o que também leva a um aumento da pressão. ⇨ Com a ingestão de alimentos industrializados e gordurosos, pode ocorrer deposição de gordura dentro dos vasos sanguíneos, o que diminui o tamanho do vaso e a pressão aumenta (aterosclerose). Além disso, os alimentos industrializados possuem muito sódio, o que aumenta a pressão arterial por certa retenção de líquido e desidratação (por osmose para o meio). ● Para aferir corretamente a pressão: - Comprimento do manguito +/- 80% da circunferência do braço do paciente. - Largura do manguito: +/- 40% da circunferência do braço do paciente. - Manguito na posição correta, na mesma altura do coração (braço esticado na linha cardíaca). - Pelo menos 5 minutos de repouso. - Esvaziar a bexiga (além do incômodo, pode ser um motivo de retenção de líquido no corpo, o que aumenta a pressão arterial). - Não praticar exercícios físicos 30 minutos antes. - Evitar ingestão de bebidas alcoólicas, café e cigarro 30 minutos antes da aferição. - Nunca aferir a pressão do paciente em cima da roupa. 1) Palpação do pulso radial. 2) Posição correta do manguito. Normalmente 2,5cm acima da fossa cubital (dobra do cotovelo) 3) Insuflar o manguito até o pulso radial sumir, marcar esse valor, desinsuflar tudo rapidamente e insuflar de novo com 30 mmHg a mais. 4) Desinsuflar 2-3 mmHg/seg até o aparecimento do som (1º som: PAS - pressão arterial sistólica), continuar desinsuflando até desaparecer totalmente (último som: PAD - pressão arterial diastólica). UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline ⏩Hipotenso: < 90/60 mmHg ⏩Normotenso: 120-129/80-84 mmHg ⏩Hipertenso: - Pré-hipertensão: 130-139/85-89 mmHg (recomendado: exame de monitoramento ambulatorial da PA (MAPA) e monitorizaçãoresidencial da PA (MRPA)). - Caso os exames estejam normais, é preciso repeti-los posteriormente. Se os exames estiverem alterados, inicia-se o tratamento. - Hipertensão estágios 1 e 2: 140-179/90-109 mmHg (recomendado: exame de monitoramento ambulatorial da PA (MAPA) e monitorização residencial da PA (MRPA)). Caso os exames estejam normais, é preciso repeti-los posteriormente. Se os exames estiverem alterados, inicia-se o tratamento. - Hipertensão estágio 3: > 180/110 mmHg UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline ● Pressão arterial média não invasiva: DOR: ● Definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. ● Avaliação subjetiva e individualizada. Cada dor é diferente e nenhuma exclui a outra. - Dor aguda: está relacionada a afecções traumáticas, infecciosas ou inflamatórias. Há expectativa de desaparecimento após a cura da lesão. - Dor crônica: é aquela que persiste após o tempo razoável para a cura de uma lesão ou está associada a processos patológicos crônicos, causando dor contínua ou recorrente, é mal delimitada no tempo e no espaço. ● Avaliação da dor: - Início e duração - Localização - Intensidade (escalas de dor - de 0 a 10, sendo 0 sem dor e 10 com muita dor) - Qualidade da dor (fisgada, latejante, pontada, choque) - Padrão de dor (fatores que pioram ou amenizam a dor) - Escala usada para pediatria. Crianças ainda não alfabetizadas. - Para avaliar um recém nascido: sinais vitais, face, agitação, cor da pele. UNIVERSIDADE IX DE JULHO Beatriz Caroline Pinheiro de Paula - @beatrixcaroline - Escalas geralmente utilizadas em pacientes pouco comunicativos (por exemplo: algum paciente que sofreu AVC).
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