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Classificação de Risco Infeccioso das Cirurgias

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Classificação de Risco Infeccioso das Cirurgias
- Classificação das Cirurgias
· Emergência (imediato)
· Urgência (24h- 48h)
· Eletiva (oportunidade)
· Opcional (cosmética)
- Finalidade
· Diagnóstica 
· Curativa 
· Paliativa 
· Reparadora 
· Reconstrutiva ou cosmética 
RISCO INFECCIOSO 
- potencial de infecção de sítio cirúrgico (ISC), com base em culturas positivas obtidas no intra- operatório
- 38% infecções em pacientes cirúrgicos
- 15% do total das infecções adquiridas durante a assistência à saúde 
- terceira complicação infecciosa mais frequente em cuidados de saúde 
- Classificação das Cirurgias (precisa ser definido antes de iniciar o procedimento)
· Limpa
· Potencialmente contaminada
· Contaminada 
· Infectada 
- Cirurgia limpa: Realizadas em tecidos estéreis e de fácil descontaminação, sem penetração do trato digestório, respiratório ou urinário, em condições ideais de sala cirúrgica, sem quebra de técnica, primariamente fechadas ou drenagem fechada se necessária.
· Exemplos: herniorrafia, safenectomia, próteses articulares, cirurgia cardíaca
· Estimativa de ocorrência de ISC < 2%
- Potencialmente contaminada: Realizadas em tecidos de difícil descontaminação, com penetração do trato digestório, respiratório ou urinário, sem contaminação não usual, sem quebra de técnica.
· Exemplos: gastrectomia, prostatectomia, colecistectomia, nefrectomia
· Estimativa de ocorrência de ISC < 10% 
- Contaminada: Feridas abertas acidentalmente; grande contaminação do trato gastrintestinal; do trato urinário com urina infecciosa, ou trato biliar com bile infectada; ou cirurgias onde é achado tecido inflamatório não purulento • Quebra grosseira de técnica
· Colecistectomia na colecistite aguda, colectomia, redução de fraturas traumáticas recentes expostas (<4h) 
· Estimativa de ocorrência de ISC < 20%
- Infectada: Realizadas em tecidos com supuração, tecido necrótico, desvitalizado, com corpos estranhos; vísceras perfuradas; secreção purulenta encontrada durante a cirurgia; fraturas expostas > 4h
· Exemplos: enterectomia secundária a ruptura de víscera, apendicectomia supurada
· Estimativa de ocorrência de ISC 30 a 40%
- Diagnóstico de Infecção de Sítio Cirúrgico
· Presença de drenagem purulenta pela cicatriz 
· Presença de eritema, edema, calor, rubor, deiscência e abscesso
· Principal fonte de informação: exame da ferida operatória 
- Pele e tecido celular subcutâneo (ISC incisional superficial)
· Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: 
· 1. Drenagem de secreção purulenta da incisão 
· 2. Microrganismo isolado de maneira asséptica de secreção ou tecido
· 3. Pelo menos um dos sinais e sintomas e a abertura deliberada dos pontos pelo cirurgião exceto se cultura negativa: dor, edema, eritema ou calor local.
· 4. Diagnóstico de infecção pelo médico que acompanha o paciente
- Fáscia e músculos (ISC incisional profunda)
· Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: 
· 1. Drenagem purulenta de incisão profunda
· 2. Incisão profunda com deiscência espontânea ou deliberadamente aberta pelo cirurgião quando o paciente apresentar pelo menos um dos sinais ou sintomas: febre, dor localizada, edema e rubor exceto se cultura negativa.
· 3. Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo fáscia ou músculo, achada ao exame direto, reoperação, histopatológico ou radiológico. 
· 4. Diagnóstico de infecção incisional profunda pelo médico que acompanha o paciente.
- Órgão e cavidade (ISC- órgão/ espaço) 
· Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas:
· 1. Drenagem purulenta por dreno locado em órgão ou cavidade
· 2. Microrganismo isolado de maneira asséptica de secreção ou tecido de órgão ou cavidade
· 3. Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo órgão ou cavidade achada ao exame direto, revisão cirúrgica, histopatológico ou radiológico.
· 4. Diagnóstico de infecção de órgão/cavidade pelo médico que acompanha o paciente.
- superficiais: Acima da aponeurose
- profundas: abaixo da aponeurose 
RECOMENDAÇÕES NO PRÉ- OPERATÓRIO 
- Banho / gluconato de clorexidina 
 - Pomada de mupirocina (borda nasal)
 - Preparo mecânico do intestino + antibióticos orais pré-operatórios em adultos a serem submetidos a cirurgia colorretal eletiva.
- Tricotomia 
 - Profilaxia antibiótica em até 120 minutos antes da incisão cirúrgica 
- Antissepsia sítio cirúrgico com CHG alcoólico Equipe cirúrgica 
- Escovação e lavagem das mãos
RECOMENDAÇÕES PERIOPERATÓRIAS 
- Suporte nutricional 
- Oxigenação : FiO2 adequado intra-op e O2 suplementar 2 a 6h pós-op. 
- Controle glicêmico intensivo para diabéticos e não diabéticos 
- Normovolemia
- Uso de campos estéreis 
- Dispositivos de proteção de feridas em cirurgias abdominais potencialmente contaminadas 
- Suturas com fios revestidos com antimicrobianos
- Uso de solução aquosa de PVP-I na incisão, antes do fechamento, em cirurgias limpas e potencialmente contaminadas 
- Terapia profilática com pressão negativa em feridas operatórias de alto risco
RECOMENDAÇÕES NO PÓS- OPERATÓRIO 
- NÃO é recomendada extensão de antibioticoprofilaxia
- NÃO é recomendada extensão de antibioticoprofilaxia em presença de drenos
- NÃO é recomendado uso de curativos 
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