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LIMAS • Limas do tipo Kerr (K); • Limas flexo-fire; • Limas tipo K-Flex; • Limas Hedstroem (H) LIMAS DO TIPO KERR (K) • Secção transversal : QUADRADO OU TRIANGULAR; • Aço inoxidável; • Boa resistência; • Pouco flexível; • Bom poder de corte; • Disponível em todos os comprimentos; • Series completas; • Apresentam espirais de passo curto, formando um ângulo entre as lâminas e o longo eixo do instrumento de 45 graus. • Tem o poder de corte menor do que as Limas Flexo-File; • Encontram-se disponíveis na numeração de #6 a #140. Ordem das limas sobre será: BRANCO, AMARELO, VERMELHO, AZUL, VERDE E PRETO. LIMAS TIPO FLEXO- FIRE • Muito flexível; • Sendo mais indicados para canais curvilíneos; • Secção transversal : TRIANGULAR; • Melhor poder de corte que as do tipo K; • Disponível nos tamanhos 21 e 25 mm; • Apenas limas especiais e de 1ªserie; • A Lima Flexo-File tendo seção transversal da haste triangular possui ângulo do vértice do triângulo e, portanto, da borda cortante da espira de 60 graus. • Disponíveis no mercado na numeração de #15 a #40. LIMAS DO TIPO K-FLEX • Instrumento é mais flexível e promove mais desgaste da dentina quando comparado à lima Tipo K (por possuir áreas de secção de corte menor e ângulos de corte mais agudos); • Secção transversal: LOSANGULAR; • Os losangos apresentam dois ângulos maiores que 60 graus e outros dois, menores que 60 graus; • Esses dois ângulos menores que 60 graus provêm uma capacidade de corte ainda maior que as Limas FlexoFile; PREPARO QUIMICO- CIRURGICO NA ENDODONTIA PREPARO QUIMICO- CIRURGICO NA ENDODONTIA LIMAS HEDSTROEM (H) • Pouco flexível; • Excelente corte; • Secção transversal: CIRCULAR; VIRGULA; • Formam um ângulo de 60 graus com o longo eixo do instrumento. • Sua capacidade perfurante é nula, devido ao seu guia de penetração ser de forma cônica. • Ideias para canais retos e amplos; • Disponíveis em todas as series; LIMAS TIPO NI TI • Resistência a fraturas; • Excelente corte; • Alta flexibilidade; • Indicadas para canais com curvas muito acentuadas; • Memoria elástica; PARTES DAS LIMAS • Cabo; • Número da série; • Secção transversal; • Cursor/ stop; • Intermediário; • Parte ativa; • Ângulo da lâmina de corte 45º/ 60º; • Guia de penetração; PADRÕES DE LIMAS • Existe uma correlação entre o NÚMERO do instrumento, seu diâmetro, a COR de seu cabo e a SÉRIE a que pertencem. • Conicidade; Diâmetro; Cor do cabo; Comprimento da parte intermediária; Comprimento da parte ativa; • Comprimentos : 21mm, 25m e 31mm; 1ª SERIE 15 20 25 30 35 40 2ª SERIE 45 50 55 60 70 80 3ª SERIE 90 100 110 120 130 140 SERIE ESPECIAIS 06 08 10 DIÂMETRO DO INSTRUMENTO • O comprimento da parte ativa sempre 16mm. O comprimento intermediário vai ser variado: EX: a lima de 25mm (parte ative 16mm; intermediário 9mm); • Os diâmetros nominais em D0, expressos em centésimos de milímetros, correspondem aos números dos instrumentos padronizados (ISO) e variam entre 06 e 140; • o que determina o nº do instrumento? O diâmetro da sua ponta. Lima 15- 0,15mm no DO; Lima 35- 0,35mm no DO; CONICIDADE DO INSTRUMENTO • é o quanto aumenta em diâmetro a cada MM da lima. • Aumenta a cada 0,02mm; • A cada mm, há um aumento de 0,02mm no diâmetro do instrumento, a partir de D1. MOVIMENTOS DOS INSTRUMENTOS ENDODONTICOS • Movimento de remoção; • Movimento de cateterismo; • Movimento de limagem; • Movimento de alargamento parcial; MOVIMENTO DE REMOÇÃO 1. Avanço; 2. Duas voltas para a direta; 3. Tracionar; FUNÇÃO • Remoção da polpa dentaria; • Detritos livres no interior do canal; • Bolinhas de algodão e cones de papel; • Remoção doe material obturador nos retratramentos; MOVIMENTO DE CATETER ISMO 1. Pequenos avanços; 2. Fazer metade da rotação para direta e metade da rotação para esquerda; 3. Pequenos retrocessos; FUNÇÃO • Limpeza inicial ao longo de todo o canal; • Odontometria; • Definição do diâmetro anatômico do comprimento real de trabalho( CRT) ; • Verificar presença de corpo estranho, desvios, perfurações, reabsorções ao longo do trajeto; MOVIMENTO DE LIMAGEM 1. Avanço; 2. Puxar o instrumento contra a parede; 3. Recuo programado; MOVIMENTO DE ALARGAMENTO PARCIAL 1. Avanço; 2. Rotação á direta ¼ de volta ou ½ de volta; 3. Tração; FUNÇÃO • Remoção da dentina controlada no comprimento real de trabalho (CRT) no terço apical; BROCAS GATES GLIDDEN • Possuem uma ponta inativa, mas uma parte ativa lateral; • São utilizadas para iniciar o preparo no terço cervical, atuam nos terços cervical e médio; • Possuem numeração de 1 a 6 ( indicadas por listras) e dois comprimentos, de 28 mm e 32 mm; PREPARO QUIMICO- CIRURGICO DOS CANAIS RADICULARES • Constitui-se em uma importante fase do tratamento endodôntico tendo como objetivo limpar e modelar o sistema de canais radiculares; • Sendo necessário que se faça a moldagem que visa a obtenção de um canal radicular de formato cônico continuo, com o menor diâmetro apical e o maior diâmetro coronário, esse processo irá facilitar a etapa de obturação; TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO 1ª ETAPA – BIOPULPECTOMIAS ( EXPLORAÇÃO INICIAL +PULPECTOMIA ) • Serve para verificar a direção do canal e as calcificações; • Calcular o tamanho do comprimento aparente do dente ( CAD) , a partir da radiografia inicial; • Utiliza-se uma lima fina ( # 10 ou #15 ) e faz-se movimentos de cateterismo ate o CAD—3 mm; • Em seguida, em canais amplos, penetrar com lima Hedstroen ( entre # 35 e #45), ate CAD—3 mm, realizando movimentos de remoção; BIOPULPECTOMIA • Polpa viva; 1ª ETAPA - NECROPULPECTOMIAS (PENETRAÇÃO DESINFECTANTE ) • Calcular tamanho do comprimento aparente do dente ( CAD), a partir da radiografia inicial; • Penetrar de 3 em 3 mm com uma lima fina ( #10 ou #15), realizando movimentos de cateterismo, ate 2/3 do CAD. A cada retirada do instrumento, realizar irrigação com 2 ml de hipoclorito de sódio; HIPOCLORITO DE SÓDIO • Única substancia pode dissolver biofilme; NECROPULPECTOMIA • Polpa morta; 2ª ETAPA- PREPARO CERVICAL • Remover intercorrências cervicais e concrescências dentinarias; ➔ Avaliar o calibre do canal radicular do dente que será tratado ( Amplo, médio ou estreito); AMPLO • ICS, ILS , CS, canal P do MS, PMI, canal D do MI; MÉDIOS • PMS, canais MV e DV do MS, canais MV e ML do MI; ESTREITOS • ICI, ILI, canal MP do MS; ---------------------------------------- ➔ Penetrar com as brocas gates glidden, também irá ate 2/3 do CAD, deve ser realizada uma copiosa irrigação com hipoclorito de sódio e instrumentos finos (#10 ou #15); ➔ Para cada tipo de canal, será utilizada a seguinte ordem de brocas gates AMPLOS • GG 5 → GG 4 → GG 3 MÉDIOS • GG 4 → GG 3 → GG 2; ESTREITOS • GG 3 → GG 2 → GG 1; OBS: as brocas gates devem entrar e sair girando de dentro do canal; 3ª ETAPA – ODONTOMETRIA • Técnica radiográfica: método de ingle; • Verificar o comprimento real de trabalho (CRT) e possíveis calcificações apicais; • Pega-se um instrumento e desce ate o forame ( que encontra-se para apical); • CRT= comprimento real do dente (CRD) – 1 mm; 4ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DO DIAMENTRO ANATOMICO (DA) • Penetrar com uma lima de fino calibre (#10 ou #15), até o CRT, realizando movimentos de cateterismo e aumentar sequencialmenteo diâmetro do instrumento até sentir uma resistência no movimento de rotação; • Ao trocar as limas, entre uma e outra pode-se irrigar; • O primeiro instrumento que chegar bem ajustado ao CRT será chamado de diâmetro anatômico (DA) ou lima apical inicial ( LA ) ou instrumento apical inicial ( IAI); 5ª ETAPA- PATÊNCIA FORAMINAL • Principalmente em casos de necropulpectomias, um instrumento fino ( #10, #15 ou #20), deverá ser projetado 1 mm além do CRT , chamado de comprimento de patência ( CP) ; • Etapa de bastante irrigação; • Desobstruir foram, limpar o canal cementario e impedir o efeito vapor- lock; • CP= CRT +! Mm; VAPOR LOCK • Bolhas de ar na região apical do canal que impede durante a irrigação que a solução irrigadora chegue ate o final do canal; 6ª ETAPA- PREPARAÇÃO APICAL • Neutralizar conteúdo infectado do canal e confeccionar o batente apical; • Para o preparo apical, seleciona- se 3 limas acima do DA ( fazer o CRT ); • Entre uma lima e outra fazer a patência; • A ultima lima utilizado no preparo apical é conhecido como instrumento memoria (IM); • Realizar movimentos de alargamento pacial de 1/4 de volta ate o CRT, ate o stop ( esse movimento é feito ate o operador perceber que ficou folgado); • A cada troca de instrumento, o canal deverá ser irrigado com hipoclorito de sódio 2 ml e deverá ser realizada a patência foraminal no CP; 7ªETAPA- RECUOS PROGAMADOS • Após definido o IM, 3 instrumentos sequenciais serão utilizados, diminuindo sequencialmente 1 mm a cada aumento do diâmetro do instrumento; • Os instrumentos serão utilizados com movimentos de Alargamento parcial e limagem; • A cada troca de instrumento, a lima apical final deverá ser novamente utilizada no CRT; • A cada troca de instrumento o canal deve ser irrigado com 2 ml de hipoclorito de sódio e deverá ser realizado a patência foraminal no CP e, em seguida, a inserção do instrumento memoria (IM) no CRT; DIAGNOSTICO • Pulpite reversível: dor brusca provocada que desaparece segundos após a remoção do estimulo, comum em casos de dentina exposta ou com presença de restaurações ou caries extensas sem exposição pulpar; • Pulpite irreversível : quando sente dor e não passa, sendo feito o teste ar frio, normalmente sendo colocado um cotonete com gás refrigerante sendo encostado no dente e a paciente sente dor que não consegue sessar; dor aguda, espontânea, irradiada e pulsátil; pode ter aumento de dor com o frio e alivio com quente ou ao contrário, aumento da dor ao deitar e a dor não cessa com o uso de analgésico ou AINE; • Já quando é feito o teste ar frio e o paciente não sente nada, o dente está necrosado ou o dente pode ter uma quantidade de dentina reacional muito grande que aquela condução do frio não chega;
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