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Reabsorção cervical externa associada ao clareamento dental interno - RESUMO

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Layanne Vasconcelos Costa 
A definição de reabsorção cervical externa se resulta como a perda de tecidos duros como consequência 
de atividade clástica, que pode ser um acontecimento fisiológico ou patológico. A perda da estrutura 
dentária, nos casos de reabsorção externa, se manifesta em áreas que apresentam exposição da porção 
mineralizada da superfície dentária, fazendo com que a superfície exposta fique submetida à ação de 
células clásticas e por mediadores liberados pelos osteoblastos e pelas células mononucleares. 
A indicação do clareamento endógeno pode ser feita em quase todas as situações em que há 
escurecimento dental, mas a sua desvantagem é a chance de causar reabsorção cervical externa, mas a sua 
principal vantagem é a preservação da estrutura dental. Os fatores que possibilitam o surgimento de RCE 
são o uso da técnica termocatalítica e a falta de uma base ou selamento biomecânico efetivo. O 
clareamento dos dentes não vitais está muito envolvido com as patologias de origem endodôntica. 
A causa da reabsorção cervical externa originada pelo clareamento endógeno é o extravasamento de 
material clareador para a região periodontal cervical. Mas, durante a realização do procedimento de 
clareamento não vital, o profissional pode realizar algumas medidas, com a finalidade de diminuir o risco 
do aparecimento da RCE. É importante a confecção de um selamento cervical para que possa impedir o 
extravasamento dos agentes clareadores. O principal risco em colocar o agente clareador na câmara pulpar 
é a difusão do produto para o ligamento periodontal, promovendo reabsorção radicular externa, um outro 
risco seria a probabilidade de fratura coronária entre as consultas, devido à fragilidade do dente sem uma 
restauração adesiva para preencher a abertura de acesso à câmara. Por causa da dificuldade de fazer uma 
restauração temporária completamente fechada satisfatória e retentiva, muitas vezes o paciente volta ao 
consultório com a câmara pulpar aberta e sem o agente clareador, e por esses motivos, parece mais 
presciente e seguro proceder com a técnica de clareamento em consultório para dentes não-vitais, pois 
assim não será necessária a aplicação de curativo intracoronário.

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