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Organelas que participam da síntese de proteínas

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PORTFÓLIO 
Parte II
Organelas que participam da síntese de proteínas: 
1. Ribossomos: 
◦ Os ribossomos podem se prender ao envoltório nuclear e produzir 
exclusivamente proteínas não citosólicas;
◦ Os ribossomos, ao se aderirem no retículo endoplasmático e torná-
lo rugoso, vão produzir proteínas não citosólicas;
◦ É formado por duas subunidades:
◦ Produção de proteínas citosólicas;
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
◦ Os ribossomos associam-se às membranas do retículo na forma de 
polirribossomos, ou seja, quando estão unidos por meio de uma molécula 
de RNAm e, portanto, se encontram em plena atividade de síntese 
proteica. A subunidade menor se prende à subunidade maior e à fta de 
RNA mensageiro para ocorrer a formação da proteína. 
◦ A PRS é uma proteína reconhecedora do sinal – a sequencia inicial de 
aminoácidos. Essa sequencia informa e direciona essa proteína para o 
retículo endoplasmático. 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
 Esta eletromicrografa de célula que 
sintetiza proteína mostra os 
polirribossomos, que são grupos de 
ribossomos ligados à uma molécula 
de RNA mensageiro. O RNA 
mensageiro que une os ribossomos 
não é visível nesse preparado. 
◦ Também existem polirribossomos dispersos, livres no citoplasma. Estes 
são responsáveis pela síntese de proteínas que devem permanecer no 
citosol ou serem incorporadas no núcleo, mitocôndrias, cloroplastos ou 
peroxissomos. 
2. Retículo endoplasmático:
◦ É constituído por uma rede de membranas que delimitam cavidades. 
Essas cavidades podem ser chamadas de cisternas, lúmen ou luz. 
◦ É formado por “sacos” de membrana interconectados – nem sempre é 
possível visualizar, depende do plano de corte.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
 Micrografa de uma pequena área do citoplasma de hepatócitos incluindo várias mitocôndrias e perfs dos dois tipos de 
RE. - Retículo endoplasmático rugoso - lado citosólico coberto por ribossomos que formam peptídeos que entram na 
cisterna adjacente durante a síntese. Cisternas achatadas; Abundante em células que secretam proteínas.
- Retículo endoplasmático liso - regiões de RE que não possuem ribossomos ligados; Rede de canais tubulares; Dispersa na 
maioria das células, mas é mais abundante nas células envolvidas no metabolismo de esteroides e lipídios.
◦ Existem dois tipos de retículo: LISO E RUGOSO. 
 O REL não contém ribossomos. →
 O RER possui ribossomos acoplados à face citoplasmática de suas →
membranas. 
◦ O retículo endoplasmático rugoso está envolvido na participação na 
produção de proteínas não citosólicas. Quando acaba a produção, essas 
proteínas são encaminhadas para o complexo de Golgi.
◦ Quando o ribossomo fnaliza a produção da proteína não citosólica ele 
descola da superfície do retículo e,assim, o retículo volta para a sua 
forma de cisterna, o modelo liso. 
◦ O retículo endoplasmático liso produz fosfolipídeos, hormônios esteroides 
e, também, metaboliza drogas, sejam elas medicamentosas ou não, e 
bilirrubina (pedaço da quebra da hemoglobina de cor amarelo-
esverdeado). 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Micrografa de uma célula com retículo 
endoplasmático principalmente liso e 
provavelmente envolvida na síntese de 
esteróides.
Retículo endoplasmático liso - regiões 
de RE que não possuem ribossomos 
ligados à rede de canais tubulares
O REL está envolvida em:
- Metabolismo de lipídios e esteróides
- Desintoxicação de compostos
- Formação e reciclagem de 
membranas
- Metabolismo de glicogênio
◦ A cisterna do retículo liso é mais irregular que a do retículo rugoso, que
é mais esticada. 
◦ O tipo de retículo e a sua quantidade na célula variam entre os 
diferentes tipo celulares e de acordo com a atividade de síntese da 
célula. 
◦ Na maioria das células, o retículo endoplasmático se localiza próximo ao 
núcleo. Mas, células que secretam proteínas geralmente são polarizadas, ou
seja, apresentam diferentes domínios estruturais e funcionais no 
citoplasmas. 
 Ex: A célula acinosa do pâncreas, que apresenta retículo endoplasmático→
rugoso apenas na parte basal, enquanto a porção apical é ocupada pelas 
vesículas de secreção. 
◦ Proteínas que se situam no RE recebem marcação específca. A manutenção
de proteínas no retículo depende da concentração de Ca2+ no interior das
cisternas e também de sequências de aminoácidos presentes na molécula, 
que atuam como sinais de destinação. Esses sinais agem por dois 
mecanismos complementares: retenção na organela e recuperação; ou seja, 
atuam mantendo a proteína na organela e são necessários, também, para 
recuperar proteínas que são residentes, mas que erroneamente saíram da 
célula. 
◦ Uma função importante do REL de hepatócitos e de células renais é a 
GLICOGENÓLISE, a obtenção de glicose a parte de glicogênio. 
3. Complexo de Golgi:
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Este é o aparelho de Golgi de uma célula pancreática, β
visto por microscopia eletrônica de transmissão (TEM).
- Aparelho de Golgi (amarelo) - pilha de cisterna achatada.
- Transferir vesículas (roxas) - transfere proteínas 
recentemente sintetizadas do retículo endoplasmático para o 
aparelho de Golgi.
- Grânulos de secreção (cinza) - o conteúdo dos grânulos 
imaturos é homogêneo, enquanto os grânulos maduros 
possuem um cristal denso de elétrons (preto). Os grânulos 
maduros têm aproximadamente 300 µm de diâmetro. 
- Outras estruturas: Núcleo (azul); Envelope Nuclear 
(roxo); Mitocôndria (vermelho); Retículo endoplasmático 
(ciano); Citoplasma (verde)
◦ É uma estrutura enovelada e irregular. 
◦ A localização do complexo de Golgi varia de acordo com o tipo e a 
função da célula. 
◦ A proteína vai sofrer modifcaççes pós traducionais no Golgi. As proteínas
que estão em processo de síntese e secreção passam pelos diversos sacos 
golgianos, nos quais sofrem modifcaççes e, fnalmente, vesículas contendo
as proteínas processadas surgem da rede trans do Golgi. 
◦ Ele é constituído por estruturas semelhantes a sacos membranosos, 
achatados e empilhados, conhecidas como cisternas do complexo de Golgi.
◦ Cada pilha de sáculos do complexo de Golgi apresenta polaridade, tanto 
de estrutura quanto de função. A face convexa é chamada de face cis 
ou face proximal, por estar, geralmente, mais próxima ao núcleo celular e
ao RE. Já a face côncava é denominada de face trans ou face distal, por
ser a mais distante do núcleo ou do RE e estar voltada para a membrana 
plasmática. 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Esta é uma eletromicrografa das células que revestem o epidídimo. O aparelho de Golgi 
está localizado entre o núcleo e o polo apical da célula (isto é,supranuclear). Sua 
estrutura reticular é manchada de preto. Essas células são polarizadas com sua superfície 
basal apoiada no tecido conjuntivo subjacente, enquanto a superfície apical está voltada 
para o lúmen.
◦ As cisternas encontradas entre as duas faces são chamadas de cisternas 
médias. 
◦ As proteínas, os lipídios e os polissacarídeos são transportados do Golgi 
para seus destinos fnais por meio da via secretora. Essa via envolve o 
empacotamento das macromoléculas em diferentes tipos de vesículas de 
transporte, que liberam o conteúdo nos locais apropriados. 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Esta é uma eletromicrografa das células acinares do pâncreas. O aparelho de Golgi está localizado 
entre o núcleo e o pólo apical da célula ( isto é , supranuclear). Sua estrutura reticular é 
manchada de preto. Essas células são polarizadas com sua superfície basal apoiada no tecido 
conjuntivo subjacente, enquanto a superfície apical está voltada para o lúmen.
TECIDO EPITELIAL:
• Tecido biológico é um conjunto de células que trabalham juntas em prol 
de uma função específca. 
 Ex: A principal função do neurônio é estimular os impulsos nervosos, →
no tecido nervoso,mas se ele não tiver um ambiente adequado,não será 
possível realizar com efcácia sua atividade. Assim, ele precisa trabalhar 
em conjunto com células, como de defesa, que vão manter o ambiente 
adequado. 
• Funççes: “As principais funççes dos epitélios são revestimento e secreção.
Revestimento de superfícies internas ou externas de órgãos ou do corpo 
como um todo (p. ex., na pele)é uma função extremamente relevante 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
dos epitélios. Essa função está quase sempre associada a outras 
importantes atividades dos epitélios de revestimento, tais como proteção,
absorção de íons e de moléculas (p. ex., nos rins e intestinos),percepção
de estímulos (p. ex., o neuroepitélio olfatório e o gustativo). Uma vez 
que as células epiteliais revestem todas as superfícies externas e internas,
tudo o que entra ou deixa o corpo deve atravessar um folheto epitelial. 
Além do revestimento, outra importante atividade do tecido epitelial é a 
secreção, seja por células de epitélios de revestimento seja por células 
epiteliais que se reúnem para constituir estruturas especializadas em 
secreção que são as glândulas. Algumas células epiteliais, como as células 
mioepiteliais, são capazes de contração.” 
Histologia Básica – Junqueira & Carneiro 
• Subdividido em 4 tipos:
◦ Revestimento
◦ Glandular 
◦ Neuroepitélio
◦ Mioepitélio 
• Características gerais: 
◦ Os epitélios são constituídos por células poliédricas, isto é, células que
têm muitas faces.
◦ Possui justaposição celular – as células estão próximas uma da outra e,
consequentemente, possuem pouca matriz extracelular-. 
◦ As células epiteliais geralmente aderem frmemente umas às outras por 
meio de junççes intercelulares.
◦ Pouca ou nenhuma substância intercelular; 
◦ Avascularizado – não apresentam vasos sanguíneos;
◦ Sempre associado com o tecido conjuntivo, para que ele possa 
sobreviver. Em decorrência da falta de vasos sanguíneos é necessário 
que o tecido conjuntivo nutra o epitélio, por meio de difusão.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
◦ A fxação do epitélio ao tecido conjuntivo é feita pela lâmina basal ou
pela membrana basal, ambas conectam o epitélio ao conjuntivo. Elas
são produzidas e fazem parte do epitélio e se diferem no poder de
fxação, em que a membrana basal consegue uma fxação maior do que
a lâmina basal. 
 Eletromicrografas de um pequeno trecho da junção entre o tecido epitelial e o tecido 
conjuntivo em pele humana. A. Fibrílas de ancoragem (selos) com bandeamento 
caracteristíco, encontradas no tecído conjuntivo, parecem se inserír na lâmina basal(LB). 
B. Exemplo típico de uma membrana basal, formada pela associação de uma lâmina basal 
(LB) com uma lâmina reticular contendo fbras reticulares. Na base da célula epítelíal em 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
contato com a lâmína basal há vários hemidesmossomos(setas).
◦ As lâminas basais têm várias funççes; uma das principais é promover a
adesão das células epiteliais ao tecido conjuntivo subjacente. Elas
também são importantes: para fltrar moléculas; infuenciar a polaridade
das células; regular a proliferação e a diferenciação celular pelo fato
de se ligarem a fatores
◦ O nome membrana basal é usado para denominar uma camada situada
abaixo de epitélios. A membrana basal que se vê ao microscópio de luz
é mais espessa que a lâmina basal, pois inclui algumas das proteínas
que se situam no tecido conjuntivo próximo à lâmina basal. 
 Esta eletromicrografa é de 
um corte de rim que mostra
as membranas basais (setas) 
situadas em torno do 
epitélio de túbulos renais.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
◦ São tecidos inervados, NÃO possuem terminaççes nervosas;
◦ A adesão entre células é em parte devida à ação coesiva dos membros
de uma família de glicoproteínas transmembrana chamadas caderinas. As
caderinas perdem a sua capacidade de promover adesividade na 
ausência de Ca 2+ . 
◦ As especializaççes basolaterais de membrana ajudam a aumentar a 
adesão entre as células.
 Ex: Interdigitaççes, zônula de adesão e de oclusão, desmossomos →
e junççes do tipo GAP. 
 Junção intercelular entre
dois epitélios colunares 
simples do intestino 
delgado. A área próxima à
superfície da célula 
esquerda (ciano) e da 
célula direita(verde)é 
mostrada. Microvilosidades
estão presentes na 
superfície de ambas as 
células.
Junções intercelulares:
-Zônula de oclusão(junções estreitas, vermelho)-membranas plasmáticas intimamente 
associadas unem-se formando uma barreira virtualmente impermeável aos fuidos
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
-Zônula de adesão(amarelo) - estruturas semelhantes a ftas de caderinas que transmitem
forças contráteis ligado intracelularmente aos flamentos de actina. 
-Desmossomos, azul - estruturas semelhantes a manchas especializadas para a adesão 
célula a célula ligado intracelularmente a flamentos intermediários.
Eletromicrografa de uma junção do tipo GAP. Membrana que contém junção 
comunicante observada em uma preparação de criofratura. A junção é formada 
por um aglomerado de partículas proteicas intra membranosas que provavelmente 
correspondem às partículas que contêm os "túneis”. 
◦ As especializaççes da superfície livre das células têm como função 
aumentar a superfície e a mobilidade de partículas. 
 Ex: Microvilosidades, Cilios e Estereocilios →
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Superfície lumenal do epitélio traqueal. Esta célula epitelial possui 
cílios e microvilosidades em sua superfície apical. Eles podem ser 
distinguidos uns dos outros devido ao maior comprimento dos 
cílios em comparação com o dos microvilos.
-Cílios (roxo) - 5-10 µm de comprimento e 250 nm de diâmetro
-Microvilosidades (azul) - 0,5-1,0 µm de comprimento e cerca de 
100 nm de diâmetro
-Epitélio (amarelo) 
1. EPITÉLIO DE REVESTIMENTO: 
• “Nos epitélios de revestimento as células se dispçem em folhetos que 
cobrem a superfície externa do corpo ou que revestem as cavidades 
internas, as grandes cavidades do corpo, o lúmen dos vasos sanguíneos, 
o lúmen de todos os órgãos ocos, tubos de diversos calibres. Esses 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Microvilosidades são extensões celulares em 
células epiteliais que aumentam a área de 
superfície e minimizam qualquer aumento de 
volume. Há abundância de células relacionadas 
com a absorção.
-Membrana plasmática(verde)
-Filamentos de actina (azul) - feixes formam 
o núcleo de cada microvilosidades e se 
estendem para o citoplasma apical
-Filamentos de espectrina (amarelo) - 
conecte os feixes de flamentos de actina
-Filamentos intermediários de queratina 
(roxo) - conectam os feixes de flamentos de 
actina ao citoesqueleto
Eletromicrografa de um tecido 
epitelial pseudoestratifcado 
colunar prismático com 
esterocílios 
epitélios são classifcados de acordo com o número de camadas de células
que constituem esses folhetos epiteliais e conforme as características 
morfológicas das suas células.” Histologia Básica – Junqueira & Carneiro
• Característica específca fsiológica:
◦ O tecido deve executar a função de revestimento; 
• Característica específca morfológica:
◦ As células têm que ser distribuídas em uma camada ou em várias 
camadas, para que o epitélio consiga revestir a superfície; 
• O epitélio de revestimento está presente em qualquer superfície do 
corpo, seja ela externa ou interna,por exemplo, a língua possui 
revestimento externo e o intestino possui revestimento interno e externo.
Já a traqueia, possui só revestimento interno. 
◦ Órgão maciços apresentam apenas revestimento interno
◦ Órgãos ocos podem apresentar revestimento externa e interno 
• Origem: surge de um dos três folhetos embrionários
◦ Ectoderma: 
 Ex: epiderme→
◦ Mesoderma: 
 Ex: revestimento interno dos vasos sanguíneos→
◦ Endoderma: 
 Ex: revestimento do tubo digestório →
• Classifcação:
◦ número de camadas:
▪ Simples: possui apenas 1 camada,as células vão seriguais e os 
núcleos vão ser distribuídos na mesma altura, pois têm o mesmo 
padrão.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Células musculares 
lisas
Epitélio 
pavimentoso 
simples
Fibras colágenas
▪ Estratifcado: possui mais de 1 camada e obrigatoriamente tem 
núcleos em alturas distintas. E tem uma tendência em organizar as 
células.
▪ Pseudoestratifcado: possui apenas 1 camada, mas as células são 
diferentes e os núcleos não estão distribuídos na mesma altura. O 
artifício utilizado para diferenciar do estratifcado é a organização 
x desorganização.
◦ Forma das células: para visualizar utiliza-se o artifcio de visualização, 
que é o núcleo (o mais distante do tecido conjuntivo) da célula. 
 SIMPLES: 
▪ Pavimentoso
 As células do epitélio simples pavimentoso são achatadas como se →
fossem ladrilhos e seus núcleos são alongados. Esse epitélio reveste 
o lúmen dos vasos sanguíneos e linfáticos, constituindo o que se 
denomina endotélio. Reveste também as grandes cavidades do 
corpo, como as cavidades pleural, pericárdica e peritoneal, 
recobrindo também os órgãos contidos nessas cavidades.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma 
porção da passagem reto-anal. 
Tecido epitelial pavimentoso 
simples com microvilosidades 
▪ Cúbico
 As células do epitélio simples cúbico são cuboides e seus núcleos →
são arredondados. É encontrado, por exemplo, na superfície 
externa do ovário e formando a parede de pequenos ductos 
excretores de muitas glândulas.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Epitélio de 
revestimento 
cúbico simples
Eletromicrografa de uma 
pequena porção de um rim. 
Tecido epitelial pavimentoso 
simples.
Acinos serosos
Fibras colágenas
▪ Prismático ou cilíndrico ou colunar: 
 No epitélio simples prismático (também conhecido como colunar →
ou cilindrico) as células são alongadas, sendo o maior eixo das 
células perpendicular à membrana basal. Os núcleos são alongados, 
elípticos e acompanham o maior eixo da célula. Constitui, por 
exemplo, o revestimento do lúmen intestinal e do lúmen da vesícula
biliar. Alguns epitélios simples prismáticos são ciliados, como, por 
exemplo, na tuba uterina, em que ajudam no transporte de 
espermatozoides.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de um tecido 
epitelial cúbico simples de túbulos 
coletores do rim. 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Tecido epitelial cilíndrico 
simples
Tecido conjuntivo 
frouxo 
Eletromicrografa 
de uma porção do 
intestino delgado. 
Tecido epitelial de 
revestimento simples 
colunar
Tecido conjuntivo
Células 
caliciformes
ESTRATIFICADO:
▪ O epitélio estratifcado é classifcado em cúbico, prismático, 
pavimentoso ou de transição, de acordo com a forma das suas 
células. Os epitélios estratifcados cúbico e prismático são raros no 
organismo. O cúbico é encontrado,por exemplo, em curtos trechos 
de ductos excretores de glândulas, e o prismático, por exemplo, na
conjuntiva do olho.
▪ As células do epitélio estratifcado pavimentoso se distribuem em 
várias camadas e a forma das células depende de onde as células se
situam. O nome desse epitélio deriva, portanto, da forma das 
células de sua camada mais superfcial. Essas células descamam, 
sendo substituídas pelas células que continuamente migram da base 
para a superfície. Esses epitélios revestem cavidades úmidas (por 
exemplo,boca, esôfago, vagina), sujeitas a atrito e a forças 
mecânicas e é mais corretamente denominado epitélio estratifcado 
pavimentoso não queratinizado. Já a superfície da pele, cuja 
superfície é seca, é revestida por um epitélio estratifcado 
pavimentoso queratinizado. Neste epitélio as células das camadas 
mais superfciais morrem, perdem suas organelas e seu citoplasma é 
ocupado por grande quantidade de queratina. Essa camada de 
queratina confere grande proteção à superfície da pele e impede a
perda de líquido pela pele. As células mortas descamam 
gradativamente da superfície. 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
 
 
 IMPORTANTE:IMPORTANTE:
 Toda vez que o tecido for estratifcadoToda vez que o tecido for estratifcado
 e pavimentoso, e pavimentoso, eu tenho que falar se temeu tenho que falar se tem
 ou não queratina.ou não queratina.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma 
porção do cérvix uterino. 
Tecido epitelial de 
revestimento pavimentoso 
estratifcado NÃO 
queratinoso
Células epiteliais 
pavimentosas
Epitélio pavimentoso 
estratifcado 
Fibras colágenas
Eletromicrografa de uma 
porção da pele. Tecido 
epitelial de revestimento 
estratifcado pavimentoso 
queratinizado 
Queratina
▪ O epitélio de transição reveste a bexiga urinária, o ureter e a 
porção inicial da uretra. É um epitélio estratifcado em que a forma
das células da camada mais superfcial varia com o estado de 
distensão ou relaxamento do órgão. Quando a bexiga está vazia, as
células mais externas do epitélio são frequentemente globosas e de 
superfície convexa, também chamadas de células em abóbada. 
Quando a bexiga está cheia o número de camadas parece diminuir, o
epitélio se toma mais delgado e muitas células superfciais tornam-se
achatadas.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Atenção: Atenção: 
 → → A bexiga tem dois estados fsiológicos, cheia ou vazia. Mas, o A bexiga tem dois estados fsiológicos, cheia ou vazia. Mas, o 
tecido epitelial não apresenta elasticidade e,consequentemente, tecido epitelial não apresenta elasticidade e,consequentemente, 
quando a bexiga enche não tem como distender o epitélio e assim é quando a bexiga enche não tem como distender o epitélio e assim é 
preciso provocar uma mudança na hora que o volume da bexiga preciso provocar uma mudança na hora que o volume da bexiga 
aumenta. Então, quando a bexiga enche a altura do epitélio será aumenta. Então, quando a bexiga enche a altura do epitélio será 
reduzida e a área expandida. Essa ideia é o que garante a reduzida e a área expandida. Essa ideia é o que garante a 
classifcação desse epitélio como classifcação desse epitélio como epitélio de transiçãoepitélio de transição. . 
 → → Só é possível ter certeza que é um epitélio de transição porque Só é possível ter certeza que é um epitélio de transição porque 
enxerga-se os núcleos mais afastados do tecido conjuntivo e em enxerga-se os núcleos mais afastados do tecido conjuntivo e em 
formato globoso.formato globoso.
Eletromicrografa de uma pele fna: 
- Existem dois tipos de pele - grossa e fna. A 
pele grossa ocorre apenas nas superfícies palmar 
e plantar das mãos e pés, enquanto a pele fna 
ocorre em todas as outras partes do corpo.
- A pele fna é coberta por um epitélio 
estratifcado escamoso queratinizado .
-Camada basal (azul) é a camada mais profunda 
do epitélio e repousa sobre a lâmina basal
-A camada de queratina (laranja) é a camada 
mais externa. Como a pele é exposta ao ar, ela é 
queratinizada para proteger a superfície da 
abrasão e é lubrifcada por glicolipídeos para 
protegê-la da desidratação. É menos espessa do 
que a camada celular em pele fna.
 
PSEUDOESTRATIFICADO:
▪ O epitélio pseudoestratifcado é assim chamado porque, embora seja 
formado por apenas uma camada de células, os núcleos são vistos 
em diferentes alturas do epitélio,parecendo estar em várias 
camadas. Todas as suas células estão apoiadas na lâmina basal, mas 
nem todas alcançam a superfície do epitélio, fazendo com que a 
posição dos núcleos seja variável. O exemplo mais bem conhecido 
desse tecido é o epitélio pseudoestratifcado prismático ciliado que 
reveste as passagens respiratórias mais calibrosas desde o nariz até 
os brônquios. Os cílios desse epitélio são úteis porque transportam 
para fora dos pulmçes (em direção à faringe) poeira e 
microrganismos aspirados que aderem à superfície do epitélio. Este 
epitélio é encontrado também noepidídimo.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa da bexiga: O epitélio transicional (urotélio) é um epitélio 
estratifcado especializado encontrado no trato urinário inferior. Ele se adapta 
rapidamente à distensão e contração, mudando de um epitélio mais alto para mais 
fno. As células guarda-chuva são células altamente dinâmicas na superfície luminal.
Relaxado (não alongado)
O epitélio transicional tem várias camadas de células e grandes células guarda - 
chuva em forma de cúpula em sua superfície. (Eles são chamados de células 
guarda-chuva porque cobrem várias células epiteliais subjacentes.)
Estendido (alongado)
O epitélio transicional tornou-se mais fno. As células guarda-chuva tornaram-se 
alongadas e achatadas.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma parte 
da traqueia. Tecido epitelial 
pseudoestratifcado cilindrico 
com células caliciformes e 
cilios 
Eletromicrografa de uma porção do epidídimo. Tecido epitelial 
pseudoestratifcado colunar com estereocílios 
◦ Presença ou não de especializaççes:
▪ Cílios: são prolongamentos que vão existir na borda apical de 
algumas células epiteliais e são dobras da membrana, fexíveis e 
móveis. 
▪ Estereocílios 
▪ Borda estriada (microvilosidades)
▪ Queratina: é uma camada de células mortas sobre o tecido epitelial,
essa camada desempenha a função de proteção dos tecidos e na 
eletromicrografa para identifcar, basta perceber a ausência de 
núcleos. 
▪ Célula caliciforme: é uma célula em forma cálice, ou seja, tem uma 
base delgada em relação a um ápice que é amplo. Dentro dessa 
célula existe uma produção de proteínas, uma elaboração de um 
produto de secreção e essas vesículas fcam guardadas dentro dessa
célula, que trabalham dentro do modelo de secreção regulada. 
 Tem o papel de elaborar, de armazena e de liberar o muco, →
até que a célula receba o estímulo para secretar na superfície 
epitelial 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
 Depois a célula caliciforme secreta ela fca compridinha e →
quando volta a produzir, ela alarga o ápice. 
▪ Polaridade 
• Em muitas células epiteliais a distribuição de organelas na porção 
do citoplasma apoiada na lâmina basal (polo basal da célula) é 
diferente das organelas encontradas no citoplasma da porção 
livre da célula (polo apical); a esta diferente distribuição, que é
constante nos vários tipos de epitélios, dá-se o nome de 
polaridade das células epiteliais. Isso signifca que diferentes 
partes dessas células podem ter diferentes funççes. A membrana
plasmática das células epiteliais pode ter composição molecular 
diferente em seus diferentes polos.
 Um bom exemplo desse tipo de polaridade é o das células dos→
ácinos serosos.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma porção do 
intestino delgado. Tecido epitelial 
colunar simples com microvilosidades e 
células caliciformes. 
- As células caliciformes (verde 
escuro) secretam mucinas (principal 
componente do muco). Seu formato em 
cálice se deve aos grânulos de secreção 
que expandem a região apical das 
células.
- Grânulos de secreção (roxo) - 
grandes, densamente compactados na 
região apical da célula.
- Aparelho de Golgi (amarelo) - bem 
desenvolvido nesta célula secretora.
- Retículo endoplasmático (ciano) - 
abundante na região basal da célula
• Em células epiteliais que têm intensa atividade de absorção,a 
membrana apical pode ter proteínas integrais de membrana que 
são enzimas, como dissacaridases e peptidases,que completam a 
digestão de moléculas a serem absorvidas.
• Toda célula epitelial de revestimento é polarizada
• O polo basal não é o que está em contato com o conjuntivo é o
que está virado para o conjuntivo. E o polo apical são todos os 
lados da célula voltados para a borda livre. 
▪ Junççes 
• Todas as especializaççes (de adesão, oclusão, comunicação) que 
aparecem entre células justapostas estão presentes no epitélio de
revestimento.
▪ Metaplasia
• Em determinadas condiççes atípicas, um tipo de tecido epitelial 
pode transformar-se em outro. Esse processo, quando 
reversível, é chamado metaplasia. 
 Ex: Em tabagistas que fumam grande quantidade de cigarros, →
o epitélio pseudoestratifcado ciliado que reveste os brônquios 
pode transformar-se em epitélio estratifcado pavimentoso e em 
indivíduos com defciência crônica de vitamina A, os tecidos 
epiteliais existentes nos brônquios e bexiga urinária são 
substituídos gradualmente por epitélio estratifcado pavimentoso.
• A ametaplasia é uma modifcação benigna. Ela não se restringe a 
tecidos epiteliais, podendo também ocorrer no tecido conjuntivo.
• Pode aparecer no epitélio, porque demanda a presença de 
estímulo, que na maioria das vezes está causando alguma injúria 
àquele epitélio, para que ela aconteça. 
 Ex: Sapato apertado. O calo é uma metaplasia, devido à injuria→
causada pelo atrito do sapato com a pele. 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
• Os epitélios glandulares são constituídos por células especializadas na 
atividade de secreção. As células epiteliais glandulares podem sintetizar, 
armazenar e eliminar proteínas (por exemplo, o pâncreas), lipídios (a 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
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adrenal e as glândulas sebáceas) ou complexos de carboidrato e proteínas
(as glândulas salivares). 
◦ Secreção/Excreção
▪ A secreção é a produção e a descarga de substâncias específcas 
no meio externo pelas células de um organismo.
▪ A excreção é o processo pelo qual um organismo elimina os 
resíduos produzidos como resultado dos processos metabólicos do 
corpo. É um processo importante que impede o acúmulo de resíduos
e previne a toxicidade que está sendo desenvolvida dentro do 
corpo. Resíduos como suor, urina e dióxido de carbono devem ser 
eliminados do corpo.
• Existem órgãos glandulares, mas que não são glândulas epiteliais. 
 Ex: ovários, testículos, coração (natriurese: peptídeo atrial →
natriurético) 
• O maior órgão endócrino do organismo é o tecido adiposo unilocular; 
• Não há formação de camadas, porque se formar camadas ele vai revestir;
◦ Apresenta todas as características do tecido epitelial de revestimento, 
exceto a formação de camadas 
• Depois da formação do tecido epitelial de revestimento, tem a 
proliferação de células que invadem o conjuntivo e formam as glândulas. 
Então, o tecido glandular indiretamente é formado pelos folhetos 
embrionários. 
• Tipos de glândulas: 
◦ Número de células
◦ Modo de liberação da secreção:
▪ Merócrina: Nas glândulas merócrinas a secreção acumulada em 
grânulos de secreção é liberada pela célula por meio de exocitose, 
sem perda de outro material celular. 
 Ex: pâncreas→
▪ Holócrina: Nas glândulas holócrinas o produto de secreção é 
eliminado juntamente com toda a célula, processo que envolve a 
destruição das células repletas de secreção.
 Ex: glândulas sebáceas→
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
▪ Apócrina: A secreção apócrina o produto de secreção é 
descarregado junto com pequenas porççes do citoplasma apical.
 Ex: glândulas mamárias→
◦ Local de liberação de secreção:
▪ Durante o desenvolvimento das glândulas a parte que elabora e 
libera secreção, pode continuar conectada ao epitélio que a originou
ou perder a conexão. 
• As glândulas exócrinas mantêm sua conexão com o epitélio do 
qual se originaram. Essa conexão toma a forma de ductos 
tubulares constituídos por células epiteliais e, através desses 
ductos, as secreççes são eliminadas, alcançando a superfície do 
corpo ou uma cavidade.
 Ex: → glândula mamária, glândulas salivares, sudoríparas.
 Número de ductos: 
➢ Glândula exócrina simples: 1 ducto
➢ Glândula exócrina composta: 2 ou mais ductos
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
ARTIFÍCIO DE VISUALIZAÇÃO: Se os ductos 
apresentarem o mesmo calibre/diâmetro cada um pertence 
a uma glândula exócrina simples. Se eles tiverem grossuras 
diferentes, vai ter ramifcaççese por isso ela é composta.
Atenção: Os ductos que fazem a comunicação e a secreção
do produto na superfície epitelial. 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma 
glândula sudorípara 
caracterizada como 
exócrina, composta, 
tubuloacinosa, mucosa e 
com epitelio 
biestratifcado.
Glândula salivar exócrina 
composta, tubuloacinosa, 
mucoserosa e com epitélio 
cúbico.
➢ Características:
- Epitélio simples cúbico ou biestratifcado cúbico 
- Lúmen/Luz regular 
 Forma de adenômeros: 
➢ Esférico/Acinoso
➢ Alongado/Tubuloso 
➢ Acinosos + Tubulosos = Acinotubulosas/Tubuloacinosas
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma 
glândula sebácea acinosa 
mucosa simples. 
Glândula tubulosa mucosa 
simples com células 
caliciformes do intestino 
delgado. 
 Qualidade/Tipo da secreção: 
➢ Seroso: rica em água + íons
➢ Mucoso: rica em proteína + carboidrato 
➢ Seromucosa/Mucoserosa: alguns adenômeros secreção serosa 
e outros secreção mucosa.
ARTIFÍCIO DE VISUALIZAÇÃO: Observa-se a cor na 
eletromicrografa, os mais corados liberam secreção serosa 
e o núcleo tende a ser esférico e os menos corados 
secretam a mucosa e o núcleo tende a ser mais achatado. 
• Endócrina: Quando perde-se a conexão,o produto atinge a 
corrente sanguínea, despejada pro lado do conjuntivo e por 
difusão atinge o vaso sanguíneo.
 Nas glândulas endócrinas a conexão com o epitélio é 
obliterada e reabsorvida durante o desenvolvimento. Essas 
glândulas, portanto, não têm ductos, e suas secreççes são 
lançadas no sangue e transportadas para o seu local de ação 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma 
porção da parótida, contém 
células serosas e mucosas. As 
células serosas estão dispostas 
em ácinos de células serosas 
piramidais. Essas células 
polarizadas têm RER em sua 
base (basofílico) e grânulos de 
secreção (eosinofílico) em seu 
ápice. As células mucosas são 
as células polarizadas com 
núcleos achatados na parte 
inferior das células. Eles estão 
levemente manchados com uma 
aparência "espumosa" (mucosa 
foi extraída).
pela circulação sanguínea. De acordo com a organização de 
suas células, podem ser diferenciados dois tipos de glândulas 
endócrinas. 
 No primeiro tipo, as células formam cordçes anastomosados, 
entremeados por capilares sanguíneos. 
 Ex: Adrenal, paratireoide, lóbulo anterior da hipófse são →
exemplos de glândulas endócrinas cordonais. 
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma 
porção de uma glândula 
adrenal. 
Células endócrinas
As glândulas paratireoides estão 
localizadas nos quatro pólos da 
tireoide. O hormônio da paratireóide 
(PTH) estimula a liberação de cálcio 
pelos ossos, a adsorção de cálcio dos 
alimentos e a retenção de cálcio pelos 
rins.
A maioria das células da paratireóide 
são células pequenas (5 a 8 µm de 
diâmetro) com núcleos escuros e 
borda fna de citoplasma levemente 
corado. E elas secretam o hormônio 
da paratireóide (PTH).
 No segundo tipo, as células formam vesículas ou folículos 
preenchidos de material secretado 
 Ex: a glândula tireoide→
ATENÇÃO: Não apresentam ductos, o produto é despejado 
através de vesículas secretoras.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
A glândula tireóide é uma glândula endócrina bilobada. É o único que armazena 
seus hormônios ligados a um pool extracelular de proteína (colóide).
Os folículos secretores constituem as unidades funcionais da glândula.
- Folículos da tireoide - folículos esféricos de tamanho variável (50 a 500 µm) 
nos quais os hormônios da tireoide são armazenados.
- Colóide - o lúmen de cada folículo é preenchido com uma massa semelhante a 
um gel chamada colóide. É principalmente a proteína tireoglobulina (rosa) e os 
hormônios tireoidianos ligados (triiodotironina e tetraiodotironina (ou tiroxina)). 
O espaço livre ao redor do colóide é um artefato de encolhimento.
- Células foliculares - os folículos são revestidos por um epitélio simples 
cuboidal a colunar, dependendo da atividade funcional. Secrete os hormônios da 
tireoide quando ativos.
- Capilares - uma rede rica envolve cada folículo.
- Células parafoliculares - pequenos números de células maiores localizadas na 
periferia dos folículos que secretam calcitonina. Eles fcam mal manchados com 
H&E, difcultando a identifcação.
• Anfícrinas: uma parte exócrina e outra endócrina dentro da 
mesma glândula.
 Ex: pâncreas→
• Controle da atividade glandular: 
◦ As glândulas são sensíveis tanto ao controle nervoso como ao 
endócrino. Um desses mecanismos,no entanto, geralmente predomina 
sobre o outro. A secreção no pâncreas exócrino, por exemplo, 
depende principalmente do estímulo dos hormônios secretina e 
colecistoquinina. As glândulas salivares, por outro lado, estão 
principalmente sob controle nervoso. O controle endócrino e nervoso 
das glândulas se dá pela ação de substâncias chamadas de mensageiros 
químicos para os quais as células secretoras têm receptores em suas 
membranas. Esses mensageiros são constituídos por hormônios ou por 
mediadores químicos liberados nas sinapses nervosas estabelecidas na 
superfície das células glandulares.
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
Eletromicrografa de uma porção 
do pâncreas. O pâncreas é uma 
glândula exócrina e endócrina. A 
maior parte do pâncreas (~ 95%) 
é composta por células exócrinas 
que secretam enzimas digestivas 
para o duodeno. Espalhados por 
todo o pâncreas, há aglomerados 
de apenas algumas células a vários 
milhares de células (2 a 5%) que 
secretam hormônios que regulam a 
glicose no sangue. Essas "ilhas" de 
células endócrinas (ou ilhotas de 
Langerhans) apresentam coloração 
mais clara do que as células 
exócrinas. As células endócrinas 
ocorrem como cordões irregulares 
rodeados por capilares 
fenestrados.
◦ O estímulo nervoso seja ele excitatório ou inibitório é rápido e de 
curta duração. Já, o controle endócrino demora a atuar e é de longa
duração. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
• http://www.histologyguide.com/ 
• http://wzar.unizar.es/acad/histologia/ 
• JUNQUEIRA, L.C.;CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular
• JUNQUEIRA, L. C.;CARNEIRO, J. Histologia básica
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
Medicina – PUC Minas
http://www.histologyguide.com/
http://wzar.unizar.es/acad/histologia/

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