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APG AMÍGDALAS

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1- O que são as amídalas, suas funções, composições e sua localização. 
Amígdalas: o que são e suas funções 
As amígdalas são órgãos minúsculos situados na parte traseira de nossa garganta. São parte do sistema linfático e jogam um papel chave em nossa saúde total.
As amígdalas integram o anel linfático de Waldeyer e podem ser classificadas em quatro diferentes tipos: as amígdalas tubárias, localizadas nas proximidades da tuba auditiva; as adenoides, localizadas no alto da garganta e atrás do nariz (falaremos especificamente delas na semana seguinte); as linguais, encontradas na base da língua; e as palatinas, que se encontram em ambos os lados da garganta.
Quando falamos nas amígdalas, no entanto, quase sempre estamos nos referindo às amígdalas palatinas, que são as mais importantes do organismo e também as que são removidas no procedimento cirúrgico de extração.
As amígdalas palatinas são estruturas riquíssimas em glóbulos brancos e formadas por tecido linfóide. Elas estão localizadas estrategicamente entre o nariz, boca e garganta. Essas amígdalas possuem uma função de suma importância no organismo: elas guardam uma espécie de “arquivo imunológico” do indivíduo.
FUNÇÃO: Elas nos ajudam a criar anticorpos para combater bactérias agindo, assim, como grandes aliadas do sistema imunológico. Devido à sua localização estratégica – na encruzilhada entre a boca, o nariz e a ... 
e a garganta -, as amígdalas acabam percebendo e processando todas as bactérias que invadem o organismo, pelo ar ou pelos alimentos. “Sua principal função é desenvolver anticorpos para combater bactér... 
específicas, para que o corpo consiga se defender rapidamente e crie imunidade caso seja atacado pela mesma bactéria numa próxima vez” 
Neurobiologia das emoções
 Localização: As amígdalas ou tonsilas palatinas são órgãos constituídos por aglomerados de tecido linfático. Esses dois órgãos ficam na parte oral da faringe, localizados, portanto, no trajeto do sistema respiratório e digestório. 
As amídalas (tonsilas palatinas) são estruturas constituídas por tecido linfoide, ricas em glóbulos brancos. Localizam-se na orofaringe, ou seja, na transição da boca para a faringe
2- O QUE CAUSA A INFLAMAÇÃO DAS AMÍGDALAS, QUAIS SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRETAMENTO 
Como ficam expostas à passagem de ar, comida, bebida e tudo o que se leva à boca, acabam se tornando alvo de vírus e bactérias — e, na tentativa de combatê-los, o corpo aciona um processo inflamatório. As amígdalas incham e, nos quadros causados por uma infecção bacteriana, podem ficar até com pus.
CAUSAS E SINTOMAS
"A inflamação cursa com febre, calafrios, dor de garganta, falta de apetite, mau-hálito, dificuldade para engolir e, às vezes, inchaço dos gânglios do pescoço e da mandíbula, muitas vezes de modo bem semelhante a uma virose, como a mononucleose. Nos quadros causados por bactérias, costuma haver acúmulo de pus nas amígdalas. Nos bebês, além da febre, o único sinal evidente muitas vezes é a recusa à alimentação. As amigdalites são causadas principalmente por vírus e bactérias, mas podem ocorrer processos mistos e, às vezes, associações com fungos. 
Os sinais e sintomas de amigdalite são os seguintes:
· Garganta inflamada e dor de garganta;
· Dificuldade na deglutição;
· Cefaleias ou dores de cabeça;
· Mal-estar geral;
· Febre;
· Dor de ouvidos (mas observação por otoscopia costuma ser normal);
· Voz alterada;
· Amígdalas “inchadas”, com rubor e podendo apresentar placas esbranquiçadas na sua superfície (pus);
· Halitose (mau hálito).
A duração da sintomatologia costuma variar entre 5 a 7 dias.
Amigdalite - tratamento
Na amigdalite vírica, o tratamento passa primariamente por fazer medicação (analgésicos, anti-inflamatórios ou anti-piréticos) para aliviar a dor e baixar a febre. Habitualmente, o medicamento ou remédio utilizado é o paracetamol e/ou ibuprofeno. Uma boa hidratação (beber bastantes líquidos como água natural, chãs, etc.) e realizar repouso são importantes medidas para uma melhor e mais rápida recuperação.
Em casos de febre ou sintomatologia persistente ou confirmação de amigdalite bacteriana ou pultácea, deverá instituir-se antibiótico. O antibiótico mais indicado nessas situações costuma ser a penicilina ou amoxicilina com ou sem ácido clavulânico. Em caso de alergia, a segunda linha inclui antibiótico da família dos macrólidos, como é exemplo a azitromicina.
3- COMO FUNCIONA O MECANISMO DE FONAÇÃO E DE QUE FORMA A AMIDALITE ALTERA ESSE PROCESSO
Durante a fonação reversa, as pregas vocais se fecham e há um aumento da pressão supraglótica que favorece o fenômeno de Bernoulli, uma vez que a vibração da mucosa e o fluxo aéreo estão a favor da gravidade. Em contrapartida, durante a fonação expiratória, a mucosa vibra a favor da gravidade e o fluxo aéreo está contra a gravidade, dificultando esse fenômeno10,33.
Durante a fonação, o ar da respiração produz uma vibração das cordas vocais que estão fechadas; o que resulta num som complexo. Entre os sons vocalizados, são produzidos segmentos mudos da corrente respiratória,que são emitidos entre as cordas relaxadas
4- QUAIS AS CONSEQUENCIAS DA RETIRADA DAS AMÍGDALAS
Apesar de ser um procedimento seguro, as complicações pós-operatórias, quando ocorrem, podem oferecer risco de vida ao paciente, como no caso de hemorragia pós-operatória. Esta última tem incidência de 10%3 e é considerada a complicação mais grave. Podemos classificá-la como sendo primária (<24 horas) ou secundária (>24 horas)3. A maioria dos estudos atesta que a hemorragia primária é muito mais freqüente que a secundária5,6, sendo que este tipo de evento ocorre entre 6 e 8 horas de pós-operatório na maioria das vezes (76-89% dos casos)2.
Outras complicações pós-operatórias comuns são náuseas, vômitos, febre, inabilidade para ingerir alimentos sólidos ou líquidos, otalgia e dor2,7. Lee & Sharp7 observaram necessidade de analgesia em 92,4% e náuseas em 20,3% dos pacientes no primeiro pós-operatório. No mesmo período, Rivas Lacarte8 relatou febre em 5,52% dos casos. A incidência de vômitos varia de 1,57% a 33%7,9.
Algumas destas complicações podem atingir grande magnitude, como por exemplo, as que determinam desidratação e necessidade de reposição volêmica.
Complicações pós-operatórias em tonsilectomias
O tom do som é controlado pela tensão nas pregas vocais. Se elas estão esticadas pelos músculos, vibram mais
rapidamente, e isso resulta em um tom maior. A diminuição da tensão muscular nas pregas vocais faz com que elas vibrem
mais lentamente e produzam sons de tons mais baixos. Por causa da influência de andrógenos (hormônios sexuais
masculinos), as pregas vocais geralmente são mais espessas e maiores no sexo masculino do que no feminino e, portanto,
vibram mais lentamente. É por isso que a voz do homem geralmente tem menor variação no tom do que em uma mulher.
O som se origina da vibração das pregas vocais, mas outras estruturas são necessárias para a conversão do som em
fala reconhecível. A faringe, a boca, a cavidade nasal e os seios paranasais atuam como câmaras de ressonância que dão à
voz a sua qualidade humana e individual. Produzimos os sons das vogais pela constrição e relaxamento dos músculos da
parede da faringe. Os músculos da face, da língua e dos lábios nos ajudam a pronunciar palavras.
O sussurro é realizado ao fechar toda a rima da glote, exceto sua parte posterior. Como as pregas vocais não vibram
durante o sussurrar, não há tonalidade nesse modo de expressão. No entanto, ainda é possível produzir a fala inteligível ao
sussurrar alterando a forma da cavidade oral quando nos pronunciamos. À medida que o tamanho da cavidade oral muda,
suas qualidades de ressonância mudam, o que dá ao ar um tom semelhante a vogal quando ele vai em direção aos lábios.
O que é rouquidao e sua relação com a intubação
A rouquidão é uma alteração na voz que a deixa mais fraca ou diferente do normal . Ela está relacionada a distúrbios nas partes do corpo produtoras do som (pregas vocais) ou na caixa vocal (laringe)e pode indicar a presença de nódulos ou pólipos vocais, ou ser um sintoma da hemorragia voca
Rouquidão é a mudança no tom ou na qualidade da voz, em geral para um tom mais áspero. Ela pode vir acompanhada de cansaço ou mesmo dor ao falar. A rouquidão pode ser aguda (de curta duração) ou crônica (de longa duração).
Causas
A rouquidão representa um mau funcionamento da laringe, que é o órgão responsável pela passagem do ar para a traqueia e pulmões e pela emissão da voz. A laringe contém as cordas vocais, duas faixas de músculos e membranas que, ao vibrar, emitem o som. Na maioria dos casos, a rouquidão acontece após infecções respiratórias ou pelo uso indevido da voz, que geram uma inflamação das cordas vocais. Porém o problema pode se localizar em estrutura próxima, como vinda do esôfago no caso do refluxo de ácidos do estômago.
A rouquidão é um dos sintomas mais frequentes após a intubação de um paciente, mas costuma ser temporária, com duração de dois a três dias. Entretanto, há situações mais graves, que também podem gerar fraqueza na voz. “As pregas vocais ficam localizadas na laringe, por onde passa o tubo orotraqueal para a intubação
 
TRAJETO DO AR 
O ar inicialmente entra pelas fossas nasais onde é umedecido, aquecido e filtrado. Ele então segue para a faringe, posteriormente para laringe e para a traqueia. A traqueia ramifica-se em dois brônquios dando acessos aos pulmões.

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