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TRATAMENTO FARMACOLOGICO DOS SINTOMAS COMPORTAMENTAIS E PISCOTICOS DA DOENCA DE ALZHEIMER A avaliação cuidadosa deverá anteceder o uso de medicações para o controle dos sintomas. O tratamento com antidepressivos e antipsicóticos deve ser reavaliados de forma recorrente. Estudos foram realizados nos seguintes grupos de medicações: antipsicóticos, antidepressivos, ansiolíticos, estabilizadores de humor, sedativos e IchEs. Os neurolépticos da classe dos antipsicóticos apresentaram melhor contenção dos sintomas de agitações e episódios de violência, assim como os de alucinações e delírios. Recentemente tenta-se estudar as respostas diferentes da psicose na DA. Os estudos que comprovaram a eficácia dos neurolépticos tópicos em indivíduos que apresentaram demência foi realizado através de ensaios clínicos controlados com um número reduzido de tempo e número reduzido de pacientes. Em relação aos neurolepticos atípicos existem estudos ainda abertos que sugerem a eficácia dos sintomas, porém com maior número de reações adversas( alanzapina, risperidona, quetiapina, aripiprazol), entretanto a maior parte dessas drogas não são específicas da Doença de Alzheimer. Os estabilizadores de humor dos grupos de anticonvulsivantes são utilizados por pacientes agitados. No geral são bem tolerados e apresentam pouca toxicidade, sendo utilizados para tratamento de vários sintomas. Os anticonvulsivantes mais utilizados para tratamento na DA foram o ácido valproico e o Carbamazepina. A depressão é bem comum na DA por isso muitos pacientes fazem uso de antidepressivos. Entre os farmácos usados nessa classe de medicamentos são a Trazodona, com efeitos que ajudam a controlar o sono. Os antidepressivos tricíclicos foram expostos a ensaios controlados, mostrando benefícios do fármaco. É importante o uso de aminas secundárias mais do que o das terciárias, devido a uma melhor tolerância. O citalopram foi utilizado em dois estudos controlados mostrando bons resultados para depressão e agitação. A depressão e a DA, testados com dose média de 95 mg/ dia de sertralina apresentava uma melhor relação ao placebo. A fluoxetina foi também exposta a testes onde com uma melhora do grupo tratado, porém ainda assim não muito significativa. Os inibidores da colinesterase, relatou diversos benefícios tanto no controle de de sintomas como também em sua prevenção, no entanto o seu uso ainda não é regulamentado principalmente no uso da função de tratamento da DA. As evidências apresentadas comprovam o uso de neurolepticos tanto atípicos como típicos no tratamento das psicoses e também no da agitação, dando a perceber que os atípicos tem uma eficácia comprovada ainda melhor que os tópicos, entretanto o seu uso ainda não é indicado em bula, não tendo estudos que regulamentam sua indicação. Os neurolepticos podem ser usados para tratar os sintomas, quando as medidas farmacológicas não funcionam. COMPROMETIMENTO COGNITIVO As intervenções na deficiência cognitiva encontram diversas dificuldades, principalmente pela grande diferença em sintomas de pacientes no que dizem respeito ao comprometimento cognitivo, comportamentais e familiares, a rapidez na progressão da doença e falta de apoio dos cuidadores. Diferentes técnicas vão sendo abordadas no que dizem respeito as técnicas e habilidades cognitivas. A reabilitação da memória tem duas opções sendo uma delas na orientação diária da memória que tem se mostrado pouco eficaz e na terapia reminiscências que apresentam menores resultados de eficácia ainda , técnicas que ajudam na memória explícita em pacientes com DA leve podem ser bem sucedidas através de estímulos multimodais, com carga emocional, além de criação de códigos semânticos autogerados pelo paciente ou pela realização de tarefas previamente aprendidos. O aprendizado com a memória explícita tem se mostrado com bons resultados em pacientes com grau ainda leve, sendo estabelecidos por técnicas de pré-ativação e de memória de procedimento. Podendo ser utilizados por meio da técnica de ensaio progressivo, com muitos resultados positivos sem generalizações, métodos de pistas evanescentes, aprendizado em casos isolados sem erro no tratamento da DA. Foram publicados no Brasil dois trabalhos em que houveram bons resultados com base na reabilitação, demonstrando estabilização na progressão da DA, em pacientes que apresentavam uso de anticolinesteraticos. A reabilitação cognitiva parece ser a melhor das hipóteses, apresentando melhores resultados no tratamento de gravidade moderada e leve, a aprendizagem constante do paciente e a utilização de técnicas que utilizam a memória e o raciocínio indicam ser as melhores soluções, podendo ser essas atividades adaptadas a realidade de cada indivíduo e de cada cuidador no cotidiano. Esse reabilitação combinada com o uso de fármacos poderiam ter melhores resultados, visando melhorar a cognição, essa combinação tem seu efeito comprovado e com eficácia significativa em pacientes com a Doença de Alzheimer com grau leve a moderada. TRATAMENTO NÃO FARMACOLOGICO DOS SINTOMAS DE COMPORTAMENTO E PSICOLOGICOS. A intervenções para o controle da patologia de uso não farmacológico, minimizando a enfrentada dos sinais e sintomas pode se mostrar útil Em diversas situações, existindo evidências Quanto à sua eficácia e contribuição na melhoria de vida desses pacientes. As intervenções, em sua grande maioria, mostram-se pouco eficazes, porém nas que demonstram benefício, a inclusão de suporte social combinados com o suporte social e cognitivo parecem ter maior benefício . A maior adversidade na análise de eficácia desses trabalhos é o pequeno grupo de pacientes participantes e a falta de descrições metodológicas detalhadas das intervenções utilizadas tanto clinicamente pelos profissionais quanto pelas ações diárias e familiares desses indivíduos doentes. Além disso, colaboradores e a família desses pacientes sofrem com a sobrecarga decorrente dos cuidados prestados que geram nos mesmos graus distúrbios na saúde física e mental, gerando cansaços, além de recessão desfavorável em relação ao paciente. Essa questão pode ser ajudada com a prestação de apoio a família do paciente. A revisão de todos os estudos randomizados não foram encontradas evidências entre as intervenções propostas (serviços individualizados ao paciente, suporte pela internet ou telefone, educação e treinamento a família e ao cuidador) e o suporte que deverá ser prestado aos familiares e cuidadores. As conclusões que foram encontradas são de que devido ao pequeno número de pacientes e duração pequena dessas Intervenções não há evidências ou necessidade de se indicar estas estratégias. Alguns outros ensaios recentes demonstraram ainda mais respostas com base no comportamento e nos sintomas desses pacientes com os treinos adequados aos colaboradores. O treinamento desses colaboradores não devem ser minimizados somente as informações em material, medicação, cuidados paliativos, mas também ao comportamento de pessoas com DA, que muitas das vezes costumam ser agressivos, seguidos de xingamentos verbais, e mudanças de humor cotidianas. Foi observado uma grande mudança significativa nas reações que esses cuidadores tiveram em relação aos distúrbios enfrentados e comportamentais dos pacientes, com reduções na sobrecarga e no estresse gerado, houve também melhora na depressão dos pacientes, que se manteve por no máximo seis meses nos grupos que mantiveram a terapia de comportamento, já em grupos que não realizaram essa terapia o tempo de depressão foi maior podendo passar de um ano, quando comparados aqueles que realizaram intervenções. Ainda em pacientes com gravidade moderada o treinamento de cuidadores para os sinais de comunicação não verbal parece exercer melhores resultados positivos quanto à afetos positivos, mesmoquando não há grandes diferenças nos sintomas desses pacientes, porém com menores queixas dos cuidadores. Conclusão as intervenções não medicamentosas apresentam útil em várias situações comprovando a sua eficácia. Programas educacionais e treinamento dos cuidador melhoram os níveis de estresse de ambos os lados, melhorando distúrbios de comportamento do paciente e reações dos cuidadores. Educação no suporte, auxílio dos serviços enfrentados, suporte psicológico, intervenções educacionais e sociais mostram-se muito eficazes em diversos casos, evitando o uso de fármacos e quando em associação com medicação psicotrópica, a eficácia pode ser ainda maior com redução de problemas de comportamento, outras formas de ajudar podem ser constantemente úteis, como a presença simulada (familiares em fita de áudio, fotos ou de vídeo) com o intuito de preservar o máximo a memória do paciente.
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