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Semiologia do Sistema Locomotor - Ossos

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OSSOS
 
 
 
 
 
 Anatomia e Fisiologia 
• Os ossos são os principais responsáveis pelo crescimento do indivíduo. 
REMODELAMENTO ÓSSEO 
• Depende de 3 células: osteócitos, osteoblastos e osteoclastos, que interagem pela liberação de 
proteínas, citocinas e outros fatores teciduais. 
• Relação entre o osso e o hormônio paratireoidiano (PTH): o PTH atua 
na remoção de cálcio do osso para o sangue como resposta à 
hipocalcemia e à hipovitaminose D. 
• Relação entre o osso e a tireoide: a calcitonina atua impedindo a 
remoção de cálcio do osso em resposta à hipercalcemia. 
ESTRUTUTURA DOS OSSOS 
• Os ossos longos apresentam 3 porções: epífise, metáfise e diáfise. 
• Periósteo: membrana delgada que envolve os ossos. 
• Cortical: formada de osso compacto, envolve o canal medular na 
diáfise, contorna a metáfise e envolve a epífise por baixo da cartilagem 
articular. 80% do osso humano. 
• Esponjosa: formada por uma rede tridimensional de finas trabéculas 
que se anastomosam entre si, deixando espaços que são preenchidos 
pela medula óssea. 20 % do osso humano. 
 
• Cartilagem articular: cartilagem que não se calcifica, reduz atrito e amortece choques. 
• Placa epifisária/cartilagem de crescimento: responsável pelo crescimento do osso em comprimento. 
METABOLISMO ÓSSEO 
 
 
 Exame Clínico 
ANAMNESE 
• Identificação: idade, o sexo, a raça, a profissão e a procedência do paciente. 
• Raquitismo: comum em jovens. Osteoporose: comum em idosos. 
• Trabalhos que sobrecarregam o sistema locomotor: quadros dolorosos ou deformidades ósseas. 
SINAIS E SINTOMAS 
• Principais: dor, deformidades e sintomas gerais. 
DOR ÓSSEA 
• Analisar: localização, duração, intensidade, caráter, presença de fatores agravantes ou atenuantes. 
• Identificar se a dor é epifisária, metafisária ou diafisária. 
o Dor epifisária: doenças inflamatórias e degenerativas ⇾ atrites infecciosas, artrite reumatoide 
ou artrose. 
o Dor metafisária: neoplasias, artrite infecciosas e traumáticas. 
o Dor diafisária: fraturas, posturais e alterações mecânicas. 
• É relata como dor “profunda”, “surda” e “intensa”. 
• É uma dor contínua, sem irradiação e que pode ser intensificada pela palpação. 
 
DEFORMIDADES ÓSSEAS 
• As + simples possuam “caroços” ou “tumefações” localizadas. 
• Causas: má formação congênita ou condição adquirida. 
• Indicam uma doença de longa duração. 
• Principais deformidades da coluna vertebral: cifose, escoliose e cifoescoliose. 
EXAME FÍSICO 
• Método: utilizar dados de inspeção + palpação + estudo da mobilidade de cada segmento. 
• Avaliar as articulações e os músculos. 
• Analisar a marcha. 
• Palpação: analisar os tecidos adjacentes ao osso. 
o Se tiver aumento de volume, identificar consistência, formato, localização, tamanho e relação 
com os tecidos moles. 
• Sinais fisiológicos (edema, calor e rubor) = osteomielite. 
• Crepitação ⇾ fratura ⇾ pode ser fratura traumática ou patológica. 
 Doenças dos Ossos 
• Principais: displasias ósseas, distrofias (osteomalacia e raquitismo), alterações metabólicas 
(hiperparatireoidismo, escorbuto, osteoporose), doença de Paget, infecções ósseas (osteomielite), 
neoplasias, lesões pseudoneoplásicas e osteocondrites. 
DISTROFIAS 
• Osteomalacia “osso mole”: formação de matiz óssea excessiva e calcificação inadequada. Falta de 
vitamina C. Em crianças = raquitismo. 
ALTERAÇÕES METABÓLICAS 
• Principais: hiperparatireoidismo, escorbuto, osteoporose e doença de Paget. 
HIPERPARATIREOIDISMO 
• ↑ PTH ⇾ estimula o osteócito a reabsorver tecido ósseo. 
ESCORBUTO 
• Deficiência de vitamina C/ácido ascórbico. 
• É uma formação deficiente de colágeno. 
• Início insidioso, com perda de apetite, indiferença ao meio e dificuldade de ganhar peso. 
• Hemorragias das mucosas oral, intestinal, periosteal, muscular, conjuntiva e da pele. 
 
OSTEOPOROSE 
• Diminuição da massa óssea, alteração da qualidade do osso, resistência diminuída e aumento da 
fragilidade para fraturas. 
• Ocorre reabsorção maior do que a formação. 
• Pode ser: 
o Primária: ocorre por diminuição dos hormônios sexuais. 
o Secundária: complicação de hábitos de vida e doenças que 
provocam perda óssea. 
• Sintomas: fraturas por traumas leves, menopausa com dor lombar. 
INFECCÇÕES ÓSSEAS 
• Principais: osteomielite bacteriana, osteomielite sifilítica e blastomicose. 
OSTEOMIELITE BACTERIANA 
• Infecção que compromete o canal medular, o componente esponjoso e a cortical. 
• A osteomielite é uma doença essencialmente vascular 
• Principal tipo: osteomielite hematogênica pelo Staphylococcus aureus. 
• Ossos que compromete: fêmur, tíbia e o úmero. 
• Fase aguda: febre, dor, ↑ volume e ↑ temperatura do membro afetado. 
• Fase crônica: história de semanas ou meses. Membro acometido é doloroso, pele infiltrada e 
alterações fisiológicas. 
OSTEOMIELITE SIFILÍTICA 
• Pode ser congênita ou adquirida. 
• Agente causal: Treponema palllidum ⇾ chega ao osso pela corrente sanguínea. 
• Congênita: a criança nasce com lesões ósseas e manifestações como hepatoesplenomegalia, rinite com 
corrimento sanguinolento, lesões cutâneas e pseudoparalisia de Parrot. 
BLASTOMICOSE ÓSSEA 
• Causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. 
• Compromete vários órgãos e sistemas do organismos. 
• Infecção do tipo granulomatoso. 
• Ossos + afetados: clavículas, acrômios, costelas, ossos dos membros e os ilíacos. 
 
NEOPLASIAS ÓSSEAS 
• Principais: neoplasias formadoras de osso; neoplasias formadoras de cartilagem; neoplasias da 
medula óssea; neoplasias de células gigantes; neoplasias dos maxilares. 
NEOPLASIAS FORMADORAS DE OSSO 
• Podem ser benignas (osteoma, osteoblastoma e osteoma osteoide) ou malignas (osteossarcoma ou 
sarcoma osteogênico). 
OSTEOMA 
• Ocorre no crânio e na face. 
• É assintomático. 
OSTEOBLASTOMA/OSTEOMA OSTEOIDE GIGANTE 
• É raro e ocorre na coluna vertebral de jovens. 
OSTEOMA OSTEOIDE 
• É a + frequente das neoplasias benignas. 
• Principal sintoma: dor intensa à noite na região da neoplasia. 
• Compromete o fêmur a tíbia. 
OSTEOSSARCOMA 
• Ocorre mais entre os 20 anos. 
• Dor pode ser discreta ou intensa, com aumento de volume na região acometida. 
• Acomete + o fêmur e a tíbia. 
NEOPLASIAS FORMADORAS DE CARTILAGEM 
• Podem ser neoplasias benignas (osteocondroma, condroma, condroma fibromixoide e 
condroblastoma) e neoplasias malignas (condrossarcoma). 
NEOPLASIAS DA MEDULA ÓSSEA 
• São malignas. 
• Principais: mieloma múltiplo, sarcoma de Ewing, linfomas. 
MIELOMA MÚLTIPLO 
• Ocorre mais em homens entre os 40 anos de idade. 
• Quadro clínico: dor óssea difusa, fraturas patológicas ou alterações neurológicas por 
comprometimento da coluna vertebral. 
• Alterações: porose difusa, lesões lícitas, hemossedimentação acelerada. 
SARCOMA DE EWING 
• É rara. 
• Quadro clínico: dor e aumento de volume. 
• Compromete ossos chatos ilíaco e escápula e ossos longos tíbia e fêmur. 
LINFOMAS 
• Principal tipo: reticulossarcoma ⇾ acomete os osso longos (fíbia e tíbia). 
• Sintomas: dor e aumento de volume. 
NEOPLASIAS DE CÉLULAS GIGANTES 
• Acomete fêmur, tíbia, rádio e úmero. 
• Sintoma: dor surda ou intermitente. 
• Destruição óssea ⇾ fraturas patológicas. 
NEOPLASIA DOS MAXILARES 
• Neoplasias odontogênicas e não odontogênicas. 
LESÕES PSEUDONEOPLÁSICAS 
• Exibem proliferação tecidual, mas costumam ser estudadas conjuntamente com as neoplasias, pelo 
fato de se confundirem com as verdadeiras neoplasias, clínica e radiologicamente. 
• + frequentes: cisto ósseo juvenil ou cisto ósseo simples; cisto ósseo aneurismático; displasia fibrosa; 
fibroma não ossificante; histiocitose; tumor pardo do hiperparatireoidismo. 
OSTEOCONDRITES 
• São afecções de causa desconhecida, não inflamatórias, que se 
manifestam nos núcleos de ossificação epifisária e apofisária. 
• Principais: osteocondrite do quadril, apofisite tibial anterior, 
cifose juvenil, osteonecrose idiopáticado escafoide tarsiano, 
osteonecrose asséptica da cabeça do 2o metatarsiano, 
osteonecrose asséptica do semilunar, osteonecrose da epífise 
posterior do calcâneo e osteocondrite deformante da tíbia. 
FRATURAS 
• Ocorrem devido a 2 fatores: 
o 1: envelhecimento da população, com idosos expostos a 
agentes externos, às quedas, à fragilidade óssea por 
osteoporose ou tumores. 
o 2: violência por agentes externos: lesões por armas de fogo, 
espancamentos, brigas e acidentes automobilísticos. 
EXAME FÍSICO 
• Determinar mecanismo do trauma e identificar se o mecanismo foi direto ou indireto, de alta ou baixa 
energia, com repercussão em apenas uma região do corpo ou um politraumatismo. 
• Avaliar: 
o Características e localização precisa da dor 
o Grau de limitação e amplitude dos movimentos 
o Grau do edema envolvendo o membro (avalie risco de síndrome compartimental) 
o Deformidades e desvios da função 
o Grau de lesões neurológicas e vasculares 
o Características das lesões de pele (fraturas fechadas ou expostas) 
o Hematomas e equimoses 
o Crepitações ósseas. 
• Após exame: solicitar radiografias simples. 
TIPOS DE FRATURA 
 
COMPLICAÇÕES IMEDIATAS E TARDIAS 
• Complicações imediatas: lesões neurovasculares, síndrome compartimental, perfurações de órgãos, 
lesões da medula espinal, tromboembolismo, embolia gordurosa, hemorragia retroperitoneal por 
instabilidade pélvica e até mesmo morte. 
• Complicações tardias: encurtamentos, rotações e consolidações viciosas, infecções, artrite pós-
traumática, rigidez articular, ossificação heterotópica, retardo de consolidação, pseudoartrose, 
osteonecrose e distrofia simpático-reflexa. 
REFERÊNCIAS 
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2019.

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