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BIOQUÍMICA

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Resumo de Bioquímica 
 
INTRODUÇÃO LIPÍDEOS 
 
Funções: armazenamento de energia; 
estruturantes de membrana e de transporte; 
cofatores enzimáticos; transportadores de 
elétrons; pigmentos fotossensíveis e 
impermeabilizantes; ancoras hidrofóbicas para 
proteínas; chaperonas; agentes emulsif icantes; 
hormônios; mensageiros intracelulares; 
isolantes elétrico/térmico/químico 
 
Localização: membranas biológicas; plasma 
(associados a lipoproteinas); célula adiposa 
isolada; tecido adiposo 
 
Lipídeos são mais eficientes do que carboidratos 
pois é mais reduzido e hidrofóbico, não 
interagindo com a célula 
Contudo, apresenta desvantagens no 
armazenamento, porque precisam ser quebrados 
para que possam ser absorvidos 
 
OBESIDADE 
 
Doença crônica que envolve diversos aspectos; 
causada pelo acumulo de gordura corporal 
resultante do desequíl ibrio energético 
prolongado 
Mães obesas tendem a enviar uma quantidade 
maior de glicose para o ovócito II e através da 
placenta, causando predisposição para a 
compulsão alimentar e aumento da gordura 
corporal 
 
CLASSES DE LIPÍDEOS 
 
1. Triacilgliceróis 
2. Ceras 
3. Fosfoglicerídeos 
4. Esfingolipídeos 
5. Esteroides e seus ésteres 
 
 
 
ÁCIDOS GRAXOS 
 
Apenas 1 grupo carboxíl ico polar 
Entre 4 a 36 carbonos que formam uma cauda 
hidrocarbonada apolar 
São unidades fundamentais da maioria dos 
lipídeos 
Oxidação baixa e altamente exergônica 
Não encontrados livres na natureza 
Diferidos pela extensão da cadeia e presença de 
ligações duplas. 
 
 
 
 
*mais comum: 12 a 24 carbonos, cadeia não 
ramificada, padronização na localização das 
ligações duplas que sempre são CIS 
 
C1 é o carbono da carboxila e a letra α refere-se 
ao carbono ligado a ele 
O último carbono é chamado de ômega 
As ligações duplas são indicadas depois do (:) 
e nos parênteses o carbono de número mais 
baixo 
Ômega 6 - atividades pró inflamatórias 
Ômega 3 - atividades anti inflamatórias 
 
 
 
TRIGLICERÍDEOS/TRIACILGLICERÍDEOS 
 
Lipídeos simples e abundantes, 1 molécula de glicerol e 
3 de ácidos graxos ligados por ligação éster 
 
 
 
Gorduras animais/vegetais são misturas de 
triglicerídeos. As animais são sólidas (ácidos graxos 
saturados) e as vegetais são líquidas (ácidos graxos 
insaturados) 
 
Principal forma de armazenamento de energia em 
lipídeos, raros em membranas 
 
➩apolares, hidrofóbicos, sem grupos eletricamente 
carregados e com densidades menores do que a água 
 
Podem ser simples (1 tipo de ác. Graxo); compostos ou 
mistos (mais de 1 tipo) 
 
Produzem por g 2,5x a energia produzida por uma 
grama de carboidrato 
 
Desempenham função protetora, mecânica e térmica 
 
CERAS 
 
Esteres de ácidos graxos insaturados e saturados de 
cadeia longa com álcool de cadeia longa; ácidos graxos se 
ligam a alcoois de cadeia longa 
Lubrificantes; impermeabilizantes; proteção 
 
LIPÍDEOS DE MEMBRANA 
 
Complexos, moléculas anfipáticas direcionam o seu 
empacotamento (bicamadas de membrana) 
Função de barreira 
 
Tipos principais: 
1- Fosfoglicerídeos (fosfolipídeo) 
2- Esfingolipídeos (fosfolip/glicolip) 
3- Galactolipideos/sulfolipídeos (glicolip) 
4- Lipídeos éter de arqueias 
5- Esteroides 
 
Fosfoglicerídeos - 2 caudas não polares, grupo fosfato 
ligado a grupo polar, carga negativa no grupo fosfórico 
em pH 7 
Reguladores da estrutura e do metabolismo celular 
 
Esfingolipídeos - cabeça polar e duas caudas apolares mas 
sem glicerol (tem aminoalcool esfingosina de cadeia longa 
no lugar) 
Aminoalcool esfingosina de cadeia longa ou derivado - 1 
molécula de ác. Graxo + grupo polar (ligação 
glicosidica/fosfodiester) 
 
Esfingomielina e ceramida: reguladoras das 
proteínas-cinases (divisão), diferenciação, migração e 
apoptose 
 
Fosfoesfingolipídeos - esfingomielina/cerebrosídeo 
 
Glicoesfingolipídeos - determinam os grupos sanguíneos 
em humanos 
Cerebrosideo ➩ monossacarideo; gangliosideo ➩ 
oligossacarideo + ácido siálico 
 
Esteróides - núcleo esteroide, lipídeo polar (colesterol) 
Sintetizado no fígado, adrenais, gônadas e adquirido na 
dieta 
Mais abundante e precursor da sintese de outros 
esteroides 
 
SINALIZADORES, COFATORES E 
PIGMENTOS 
 
Lipídeos ativos: tráfego metabólico 
 
Presentes em menores quantidades 
 Hormônios e mensageiros intracelulares, lipídeos 
volateis vegetais (sinalizadores) 
 Transferência de elétrons ou de açucar (cofatores) 
 Pigmentos fotossensíveis ou coloração vegetal 
(pigmentos) 
 
EICOSANOIDES - 20 
 
Substâncias paracrinas (sinalização na qual a célula 
produz e os receptores estão nas células próximas), 
potentes e presentes nas membranas plasmáticas 
esterificadas dos fosfolipídeos, desencadeiam ampla faixa 
de respostas inflamatórias 
 
Derivadas de ácido araquidonico 20:4 (vem do ômega 
6) 
Meia vida curta 
 
Classes: 
1. Prostaglandinas 
2. Tromboxanos 
3. Leucotrienos 
 
 
 
 
 
Prostaglandinas - com anel de 5 carbonos 
 
Estimulam a contração da musculatura lisa do útero 
durante a menstruação e o trabalho de parto 
Afetam o fluxo sanguíneo a órgãos específicos, o ciclo 
sono-vigília e a sensibilidade de certos tecidos a 
hormônios como a epinefrina e o glucagon 
Elevam a temperatura corporal e causam inflamação e 
dor 
 
Tromboxanos - 6 carbonos com éter 
 
Produzidos pelas plaquetas e formam os coágulos e 
reduzem o fluxo sanguíneo nos mesmos 
 
Leucotrienos - 3 ligações duplas conjugadas e são 
sinalizadores biológicos 
 
Contração da musculatura lisa, vasodilatação e aumento 
da permeabilidade 
 
CATABOLISMO DE ÁCIDO GRAXO 
 
Triglicerídeos fornecem mais de 50% das necessidades do 
coração/figado e miócitos esqueléticos: combustível de 
armazenamento 
 
 
 
Consumido na dieta, armazenado em células, sintetizado 
em um órgão e transportado para outros 
 
 
 
Digestão dos lipídeos: 
 No estômago: lipases lingual e gástrica (pH entre 
4 e 6 / degradação de TAG com AG de cadeia curta 
ou média (só ocorre se houver emulsificação ou 
quebra em cadeias medias/curtas antes) 
 No dueodeno: emulsificação (aumenta superfície e 
permite ação de enzimas); sais biliares 
(sintetizados pelo fígado a partir dos ácidos biliares 
e conjugados com a taurina/glicina); peristaltismo 
e temperatura 
 
Primários: cólico, taurocolico, glicólico 
Secundários: desóxicólico e litocolico 
 
CONTROLE HORMONAL DO 
METABOLISMO LIPÍPICO NO INTESTINO 
DELGADO 
 
Colecistoquinina - contração da vesícula biliar, redução 
da motilidade gástrica, secreção de suco pancreático rico 
em enzimas 
Secretina- secreção de suco pancreático rico em 
bicarbonato 
 
Ação de enzimas pancreáticas no intestino 
 Sobre triacilgliceróis: lipase pancreática 
(monoacilgliceróis e AGL) e colipase 
 Sobre esteres de colesterol: hidrolase de esteres de 
colesterol 
 Sobre os fosfolipídeos: fosfolipase A2 (remoção do 
AG do C2) e lisofosfolipase (remoção do AG do C1) 
 
 
ABSORÇÃO DOS LIPÍDEOS PELOS 
ENTERÓCITOS 
 
Principais produtos da degradação dos lipídeos no jejuno: 
AGL; colesterol livre; monoacilgliceróis (formação da 
micela mista ➩ absorção) 
 
AG de cadeia curta e média - absorção não depende da 
micela ➩ passam direto para a veia porta hepática 
 
 
 
SECREÇÃO DOS LIPÍDEOS A PARTIR DOS 
ENTERÓCITOS 
 
Formação dos quilomicrons ➩ liberação por exocitose 
para os vãos laterais ➩ transporte pelo sistema linfático 
até o ducto torácico ➩ transporte até o sangue pela 
veia subclávia esquerda 
 
Utilização dos lipídeos na dieta 
 
 Triacilgliceróis: musculo esquelético, tecido adiposo, 
coração, pulmões, fígado e rim 
 Deficiência de lipase proteica: hiperlipoproteinimia 
tipo I 
 Deficiência de Apo E: tipo III 
 
LIPOPROTEINAS 
 
 
 
Complexos de macromoléculas esfericos de proteínas 
livres transportadoras (apolipoproteinas) e várias 
combinações lipídicas, formadasno fígado ou intestino 
 
Transportam pelo plasma ácidos graxos livres, 
colesterol, esteres de colesterila, triglicerideos e 
fosfolipideos do tecido de origem para o tecido onde 
serão armazenados e consumidos 
 
APOPROTEINAS 
 
Manter integridade estrutural das superfícies de 
partículas lipoproteicas 
Direcionadoras e ligantes para receptores celulares e 
ativadoras/inibidores das diversas enzimas modificadoras 
das particulas lipoproteicas 
Contém hélices proteicas anfipáticas, de modo que seus 
resíduos de seus aminoácidos hidrofóbicos interagem 
com lipídeos e a parte contendo aminoácidos hidrofílicos 
fica para fora 
 
 
Tipos 
1. Apolipoproteina A -HDL; QM 
2. B - LDL e VLDL 
3. C (I,II,III) - transferem-se livremente entre as 
outras lipoproteínas 
4. E - VLDL; LDL; QM remanescentes e QM 
 
 
 
Quilomicrons: 
 
 
maiores e menos densas; com alta proporção de TG e 
pouca proteína 
Sintetizadas no RE do enterócito após a conversão dos 
triglicerídeos 
 
Lipídeo entra na cavidade oral vai pro estômago ➩ 
intestino ➩ bile (emulsifica as gotículas em formações 
menores revestidas pelos sais biliares) ➩ ação das lipases 
+ colipase ➩ passa pelo microvilo do enterócito ➩ 
reconversão em triglicirídeo novamente ➩ se associa a 
colesterol e apoproteínas específicas e vira quilimícron 
➩ é transferido para vaso linfático (é muito grande, não 
consegue ir pro sangue) ➩ linfa vem do sangue e é 
devolvida pro sangue (no ducto linfático) ➩ chegando 
no sangue, os QM são transportados para o resto do 
corpo, principalmente tecido adiposo e tecido muscular 
➩ enzima lipoproteína lipase (LPL) presente nos vasos 
dos órgãos alvo (tecido adiposo e muscular) atuam nos 
triglicerídeos (TG) que estão dentro do QM, liberando 
ácidos graxos (AG) livres, havendo possibilidade de 
armazenamento do AG nos órgãos alvo ➩ a proteína 
receptor CII faz o reconhecimento da enzima LPL e 
permite que ela quebre os TG (sem o CII a enzima não 
atuaria) ➩ no tecido adiposo, os AG são reesterificados 
novamente (voltam a ser TG) 
 
Sobra de todo esse processo um QM remanescente que 
voltam para o fígado para ser novamente quebrado ➩ 
o processo de englobamento do QM remanescente se dá 
por endocitose hepática e o reconhecimento se dá pela 
presença da apoproteteína E (permite o englobamento 
do QM remanescente pelo fígado) (E de hepático) 
 
 
 
 
Lipoproteina lipases (lpl) - realiza a quebra das 
moléculas para que sejam usadas como combustível ➩ 
ocorre degradação de C2 (reconhece enzima) ➩ o 
reconhecimento para e a quebra das moléculas também 
➩ sobra a fração protéica/fosfolipideos/colesterol ➩ 
forma os quilomicrons remanescentes ➩ voltam para o 
fígado e são reconhecidos pela lipoproteina E ➩ 
processados 
 
 
VDLD - lipoproteinas de densidade muito baixa, 
formadas no fígado quando dieta é rica em AG, 
colesterol ou carboidratos + RQM 
 
Reesterificação: TG + Esteres de colesterila + Apo 
B100 (receptor específico), CI, CII (responsável pelo 
reconhecimento da enzima), CIII e E 
 
Transporte de triglicerídeos pela linfa e/ou sangue: QM, 
RQM e VLDL 
 
IDL - densidade intermediária ou remanescentes do 
VLDL que transportam TG e colesterol 
Formadas durante o metabolismo de VLDL, após perda 
de TG pela ação da LPL endotelial 
 
Contem Apo B100, CIII e E e são em partes captadas 
e eliminadas pelo fígado 
 
LDL - baixa densidade, transportam colesterol e 
esteres de colesterila para tecidos extra hepáticos, 
matéria prima para sintese de biomembranas e 
esteróides 
 
Contém principalmente Apo B100 (receptor da 
endocitose de LDL) 
 
Se não captada retorna ao fígado - pela via endógena 
do colesterol - onde é aproveitado pela membrana, nos 
ácidos biliares, ou se mantém em gotículas 
citoplasmáticas 
 
Se muita LDL ➩ colesterol destinado aos tecidos está 
sendo produzido em excesso ou não está chegando 
direito 
 
HDL - menores e mais densas, contém colesterol livre, 
pouco colesterol esterificado, pouco TG e fosfolipídeos 
mais abundantes externos, transportadoras de 
colesterol dos tecidos corporais até o fígado 
 
Sintetizadas e secretadas pelo fígado e intestino delgado 
 
Apo; AI, AII, D, AIV, C e E 
 
Contém a enzima lectina-colesterol-aciltransferase 
(LCAT) - converte colesterol, AG e fosfatidilcolina 
(lectina) dos RQM e VLDL circulantes em esteres de 
colesterila durante sua maturação e se tornam esféricas 
(HDL maduro – cheio de colesterol para entregar para 
o fígado) (LCAT transforma o HDL jovem em HDL 
maduro) 
 
 
 
Também captam colesterol de outras células e retornam 
ao fígado para descarrega-lo via receptor SR-B1, sem 
endocitose - transporte reverso do colesterol 
 
 
Fazem o transporte do excesso de colesterol das células 
para o fígado, proteção contra aterosclerose, fornecem 
colesterol as QM, VLDL e LDL que os fornece as células 
pela Apo D transferase, possibilitam o metabolismo da 
VLDL e QM, ativam a lipoproteina lipase (LPL) e LCAT 
 
Os QM então recebem Apo CII e Apo E das HDL e 
amadurecem 
 
As VLDL recebem Apo CII e Apo E das HDL ➩ ativa 
LPL ➩ degrada triglicerídeos ➩ amadurece 
 
LDL e HDL: transporte de colesterol pelo sangue 
 
 
 
 
 
LIPOGÊNESE 
 
Biossintese presente em fígado, cérebro, rim 
Ocorre principalmente no hialoplasma hepático e por um 
conjunto enzimático específico , adipócito serve mais 
para acumular do que produzir 
 
Reações endergônicas - a partir do ATP - moléculas mais 
simples se transformam em mais complexas 
 
Reações redutoras - ganham elétrons - sendo o NADPH 
o principal agente redutor - transportam elétrons ao 
longo das moléculas 
 
BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS 
 
Processo com 2 estágios, ambos dependentes do 
Acetil-CoA e de proteínas multifuncionais 
 
1° estágio: produção do precursor chave Malonil-CoA 
(sintetizado do Acetil-CoA e bicarbonato) ➩ permitirá 
a formação dos ácidos graxos com número par de C 
*Propanil-CoA é o substrato para a formação das cadeias 
impares 
 
Primeira síntese é responsável pela formação de ácidos 
graxos saturados, depois é feita a desaturação 
 
 
ACC1 - Acetil-CoA-Carboxilase (enzima funcional com 3 
subunidades) ➩ responsável pela conexão do acetil 
 
Proteina carregadora de biotina - na presença do 
bicarbonato extrai a formação de CO2 e o liga em um 
dos braços da biotina 
 
Formação de molécula com 3C (malonil) 
 
Polimerização da Acetil-CoA carboxilase na presença de 
citrato ou isocitrato e inibida pela ligação com 
Palmitol-CoA (que é o produto final da via) 
Fosforilação e desfosforilação da enzima por proteinas 
cinases/fosfatases, com respectiva inibição (glucagon ou 
adrenalina) e ativação da lipogênese (insulina) 
 
2° estágio: alongamento da cadeia por uma sequência de 
reações repetitivas, utilizando outro sistema 
enzimático 
 
 
 
Cisteina é usada para se prender à formação do acetil 
Fosfopantoteina é usada para se prender à formação do 
malonil 
 
INICIAÇÃO 
 
Depende das 2 moléculas obitdas anteriormente 
Acetil-CoA é doadora inicial de 2 carbonos para a síntese 
de ác graxos 
O Malonil-CoA fornece 2 carbonos que são adicionados 
à cadeia de ác graxo em crescimento 
 
 
 
Transferência do grupo malonil no primeiro braço. A 
primeira enzima (AT) recebe a molécula de acetil 
(transferência do grupo acetil para o grupo Cys-SH da 
beta-cetoacetil-ACP sintase (CS)) 
 
transferência do grupo malonil no segundo braço. 
Segunda enzima (MT - Malonil CoA-ACP transferase) 
faz a transferência do grupo malonil para o grupo SH 
da pantoteina do ACP 
 
Passo 1 - CONDENSAÇÃO 
 
Condensação dos grupos ativados acetil e malonil, 
formação do acetoacetil-ACP e liberação de uma 
molécula de CO2 
- catalisada pela beta-cetoacil-ACP sintase 
O CO2 formado é o mesmo que foi inserido a partir do 
bicarbonato pela ação da Acetil-CoA carboxilase 
 
 
 
Passo 2 - REDUÇÃO DO GRUPOCARBONILA 
 
O acetoacetil-ACP formado sofre redução do grupo 
carbonila e 3C para formar D-beta-hidroxibutril-ACP 
Catalisada pela beta--cetoacil-ACP redutase 
 
 
 
Passo 3 - DESIDRATAÇÃO 
 
Os elementos da água são removidos de 2C e 3C do 
D-hidroxibutril-ACP para liberar uma dupla ligação do 
produto, trans-delta ao quadrado-butenoil-ACP 
Catalisada pela beta-hidroxiacil-ACP desidratase 
 
 
 
Passo 4 - REDUÇÃO DA DUPLA LIGAÇÃO 
 
A dupla ligação do trans-delta ao 
quadrado-butenoil-ACP é reduzida (saturada) para 
formar o butiril-ACP 
Catalisada pela enoil-ACP redutase 
 
 
 
Passo 5 - TRANSLOCAÇÃO PELA AT 
 
 
 
Transferência de outro malonil pela MT e nova 
condensação 
 
 
 
Início da 2° rodada do ciclo da síntese dos ácidos graxos 
 O ciclo se repete para que haja a possibilidade de 
extensão 
 São repetidas para formar o palmitato a partir de 
7 ciclos de condensação 
 O alongamento para nesse ponto e através de 
atividade hidrolítica é liberado o palmitato livre 
pela tioesterase 
 
A síntese de uma molécula de palmitato requer: 8 de 
acetil-CoA, 7 ATP, 14 NADPH E 14 H+ 
 
 
 
 
SISTEMA DE TRANSPORTE DE CITRATO 
 
Transferência do grupo acetil da mitocôndria para o 
citosol 
O citrato e o piruvato atravessam a membrana 
mitocondrial interna através de proteínas 
transportadoras específicas. Esse sistema permite que 
átomos de carbono do citrato sejam liberados no citosol 
como Acetil-CoA para a síntese de ácidos graxos e 
glicerol 
 
As enzimas e as translocases (da membrana interna da 
mitocôndria) que participam do processo são: 
1. Citrato cinases 
2. Tricarboxilato translocase 
3. Citrato liase 
4. Melato desidrogenase 
5. Enzima málica 
6. Piruvato translocase 
7. Piruvato carboxilase 
 
Os sistemas de transporte são denominados: lançadeira, 
circuito e shuttle 
 
 
SINTESE DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS 
DE CADEIA LONGA 
 
Palmitato (16C) é o precursor 
 
Adição de novos fragmentos 2C derivados do 
malonil-CoA no reticulo liso, tendo NADPH como fonte 
redutora realizada pelo acido graxo alongasse 
Acoplamento do ácido graxo à CoA por enzimas isoladas 
 
➩ Estearato (18C) 
 
SINTESE DOS ÁCIDOS GRAXOS 
INSATURADOS 
 
A dupla ligação é introduzida na cadeia do ácido graxo 
por uma reação oxidativa catalisada por Acetil-CoA 
graxo dessaturase 
 
Esse sistema é capaz de introduzir ligações duplas entre 
carbonos até o 9 (incapaz de produzir ômega 3 e 6) 
 
 Palmitico ➩ palmitoleico 
 Esteárico ➩ oleico 
 
BIOSSÍNTESE DOS TRIACILGLICERÓIS 
 
Os ácidos graxos podem ter 2 destinos: 
1. Incorporação em triacilgliceróis para 
armazenamento de energia metabólica 
2. Incorporação em fosfolipídeos componentes de 
membranas 
 
Triacilgliceróis/glicerofosfolipídeos ➩ sintetizados dos 
mesmos precursores 
 
O glicerol-3-fosfato pode ser gerado da diidroxiacetona 
fosfato (glicólise) ou pela ação da glicerol quinase 
(fígado e rins) 
 
 
Na via que leva aos triglicerídeos o ácido fosfatídico é 
hidrolisado (ácido fosfatídico fosfatase) para formar 
1,2-diacilglicerol ➩ convertido em TGD por 
transesterificação com um terceiro Acil-CoA graxo 
 
LIPOGÊNESE - colesterol 
 
O colesterol é um dos principais lipídeos associados a 
doenças cardiovasculares, precursor hormonal e forma os 
ácidos biliares e membranas biológicas 
Todas as células são capazes de sintetizá-los a partir de 
precursores simples e intermediários (isopreno e 
acetato) 
 
1° ETAPA - síntese do mevalonato 
 
2 Acetil CoA se ligam, o primeiro perde a CoA para se 
ligar - 4C 
Acetoacetil-CoA se liga ao outro Acetil-CoA - 6C 
HMG-CoA 
HMG-CoA sofre processo de redução, recebe H+ e 
modifica a ligação do ultimo C 
 
 
A enzima que a seta aponta é inibida pelas estatinas 
 
2° ETAPA - condensação do mevalonato em 
duas unidades ativadas de isopreno 
 
Modificar o mevalonato a partir da adição de grupos 
fosfatos (fosforilação) (3x) 
3 Fosfatos são oferecidos por 3 moléculas de ATP (são 
quebradas, virando ADP) 
Os 2 primeiros fosfatos estão ligados no carbono 5 
O carbono 3 recebe o terceiro grupamento fosfato 
– formação do 3-fosfos-5-pirufosfomevalonato (6 
carbonos) 
Essa molécula perde o grupo fosfato do carbono 3 e 
perde o grupo carboxila, liberando CO2, formando 
molécula com 5 carbonos que gera o primeiro isopreno 
ativado 
Por um processo de isomerização, forma-se o segundo 
isopreno ativado 
 
 
3° ETAPA - condensação de 6 unidades de 
isopreno para formar o escaleno 
 
Usa os isoprenos ativados, juntando-os em uma condição 
de cabeça com cauda 
Isopentenil perde 2 grupamentos fosfatos da cabeça e 
se prende a cauda do dimetilalil – forma molécula com 
10 carbonos (geranilpirofosfato) 
Geranilpirofosfato recebe outra molécula de isopentenil 
(junta cabeça com cauda) – forma o farnezilpirofosfato 
*cabeça é onde os carbonos estão ligados aos fosfatos 
Juntam-se 2 farnezil sofre redução para eliminar os 2 
grupamentos fosfatos e entrar os hidrogênios – 30 
carbonos (esqualeno) 
 
 
 
 
 
4° ETAPA - conversão do esqualeno no núcleo 
esteróide 
 
Através das duplas ligações ocorre dobramento para 
formação de 4 anéis (todos os esteróis têm 4 anéis 
fundidos, todos anéis de álcool, com grupo hidroxila no 
carbono 3) 
*ocorre a conversão da cadeia linear em cadeia cíclica 
Depois da ciclização em ianosterol e depois em colesterol 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESTINO DO COLESTEROL 
 
Pequena quantidade é incorporada nas membranas 
celulares de hepatócitos, maior parte é exportada como 
ácidos biliares e colesterol livre biliar (hidrofílicas) ou 
esteres de colesterila (hidrofóbica) e parte é convertida 
em vitamina D 
 
 
Em outros tecidos é convertido em hormônio esteróide 
 
 
 
Transporte do colesterol - lipoproteinas plasmáticas 
Captação celular do colesterol - endocitose mediada por 
receptor na membrana plasmática das células ➩ 
reconhecimento do LDL e permissão para endocitose 
mediada 
Regulação da síntese e transporte do colesterol 
Sintese: processo complexo, excesso deve ser excretado, 
portanto, a regulação é vantajosa 
Regulação atua impedindo a conversão de HMG-CoA em 
mevalonato por fosforilação reversivel da enzima 
redutase, feito pela AMPK, mesma ação do glucagon 
Formação de eicosanoides a partir do araquidonato ➩ 
agem como sinalisadores potentes e mensageiros de 
curta distância 
 
LIPOGÊNESE 2 
 
Ácidos (sais) biliares 
 
Produtos metabolicos do colesterol mais abundantes 
Papel importante na digestão de gorduras, absorção 
intestinal de lipídeos, assim como a nível de catabolismo 
do colesterol e sua eliminação quando em excesso 
 
Produzidos pelos hepatócitos e armazenados na vesícula 
biliar 
 
Divididos em 1° e 2°s com 24C 
 
Primarío 
 
 
Transformação de colesterol nesses ácidos envolve a 
perda de 3C 
São formados pelos hepatócitos 
 
 
 
Os primários sofrem um processo de conjugação com a 
taurina e a glicina ➩ remoção (hidrólise) da ligação 
amida com taurina e glicina ➩ finalização no intestino 
com a ajuda de bactérias ➩ desidroxilação ➩ formação 
dos ácidos biliares secundários 
 
Os 2°s são formados no intestino por um processo de 
conversão molecular 
 
 
 
 
 
Ocorrência da emulsificação ➩ fragmentação dos 
triglicerídeos pelas lipases em monoglicerídeos e ácidos 
graxos livres ➩ absorção ➩ formação de lipoproteinas 
que transportam os lipídeos para os tecidos 
porta-hepáticos 
 
 
 
Praticamente todos os ácidos biliares serão reabsorvidos 
no intestino - finalização da digestão alimentar 
 
Jejuno - absorção de nutrientes 
Íleo e intestino grosso - absorção de água e devolutiva 
dos sais biliares para o fígado 
 
 
 
2% é perdido nas fezes; 50% na forma de ácidos biliares 
e o resto como coprostanol e colestanol (produtos 
neutros na redução bacteriana do colesterol) 
 
HORMÔNIOS ESTEROIDES 
 
Produção apartir do colesterol e por intermédio de um 
complexo enzimático p450 nas cristas mitocondriais, 
que usam O2 e NADPH para substituir ligações de CH 
em COH 
 
Participação do retículo liso das células importante na 
produção (adrenal/gônadas/placenta) 
 
Adrenal ➩ hormônios adrenocorticoides 
(mineralocorticoides e glicocorticoides) 
Gônadas e placenta ➩ hormônios sexuais e progestágenos 
(androgenios/estrogenios/progesterona) 
 
Efetivos em baixas concentrações; produzidos com 
pouco colesterol 
 
SÍNTESE 
 
Regulação da biossintese mediada por elevação de cAMP 
(mensageiro citoplasmático) e Ca2 intracelulares 
 
Entrega do colesterol à MMI (membrana mitocondrial 
interna) pela proteína regulatória aguda esteroigenica 
(StAR) presente junto com a enzima p450 na crista 
mitocondrial 
 
Conversão do colesterol em pregnelona ➩ retira 6C 
 
 
 
 
 
 
Mitocôndrias tubulares (alteração na estruturação das 
cristas) são responsáveis pela produção dos hormônios 
esteroides e sexuais 
 
INATIVAÇÃO 
 
Via reações de de redução que predominam no fígado e 
geralmente tornam os esteroides mais solúveis em água 
➩ excretados na urina 
 
TRANSPORTE SANGUÍNEO (conjugação a proteínas) 
 
Albumina; globulinas de ligação a corticosteroides (CBG) 
ou transcortinas (cortisol); globulinas de ligação a 
hormônios sexuais (estrogenios/androgênios); proteina 
de ligação a andrógeno 
 
RECEPTORES CELULARES DOS 
HORMÔNIOS ESTEROIDES 
 
 
 
Hormônios chegam nas celulas alvo e são reconhecidos 
pelo receptor celular, uma pequena parte dos receptores 
é citoplasmática (lipídios - conseguem atravessar 
bicamada), principalmente mineralocorticoides, mas a 
grande parte está no núcleo. 
Para hormônios não lipídicos o receptor fica na 
membrana 
 
 
 
AUTACOIDES 
 
Fatores biológicos naturais do organismo produzidos pela 
célula em resposta a estímulos enquanto sinalizadores 
parácrinos, atuando próximos ao local de síntese e com 
curta duração 
 
 
AUTACOIDES DERIVADOS DE LIPÍDEOS 
 
Fosfolipideos de membrana - eicosanóides, 
prostaglandinas (papel protetor do organismo em 
epitélio gástrico e de rim), prostaciclina, tromboxano 
A2, leucotrienos 
 
Fosfolipídeos modificados - fator ativador plaquetário 
(FAP) 
 
EICOSANÓIDES 
 
Derivados do ácido 5,8,11,14 eicosatetranoico 
(araquidônico - Ác. Carboxilico poliinsaturado de 20C 
proveniente do ác graxo essencial linoleico (ômega 6)) 
Adquirido pela dieta 
 
Ácido linoleico ➩ araquidônico ➩ eicosanoide 
Transportado por lipoproteinas e constituinte dos 
fosfolipídeos de membrana, qualquer célula do organismo 
tem o ácido araquidônico presente na formação de suas 
membranas 
 
Produção aumentada por estímulos: 
 
Em resposta a moduladores inflamatórios, a fosfolipase 
A2 ataca os fosfolipedes de membrana como a 
fosfatidilcolina, liberando araquidonato do carbono do 
meio do glicerol, que será posteriormente metabolizado 
na própria célula nos diversos derivados (ex: 
prostaglandina) 
 
 
 
A histamina, bradicinina e citocinas podem ser os 
estímulos para a ativação da PLA2 - derivados da 
resposta inflamatória 
 
METABOLISMO DOS FOSFOLIPÍDEOS 
 
 
 
 
SÍNTESE DE PROSTAGLANDINAS, 
PROSTACICLINAS, TROMBOXANOS 
(isoformas de ciclooxigenase) 
 
A enzima ciclooxigenase existe em duas isoformas 
 COX 1 - forma constitutiva, encontrada na mucosa 
gástrica, plaquetas, endotélio vascular e rins 
 COX 2 - forma induzida, gerada em resposta à 
inflamação; presente nos macrófagos, monócitos, 
musculo liso, endotélio vascular, epitélio e 
neurônios; a expressão é inibida por corticóides 
 
 
 
PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS PROSTAGLANDINAS 
 
Controle da PA, estimulação da contração da 
musculatura lisa, indução da resposta inflamatória, 
inibição da agregação plaquetária 
 
SÍNTESE DE TROMBOXANOS 
 
A PGH2 originará, também, tromboxano (TXA2), 
através da tromboxano sintetase que está presente nas 
plaquetas e pulmão 
A TXB2 é um metabólito da TXA2 sem ação biológica 
 
 
 
Principais funções do tromboxano - mobiliza calcio 
intracelular, promove agregação plaquetária, 
vasoconstrição, contração do músculo liso 
 
Principais funções do leucotrieno - estimulação da 
contração da musculatura lisa, indução da resposta 
alérgica, da resposta inflamatória 
 Inibidores da síntese de leucotrienos - prednisona 
e prednisolona 
 
 
 
 
AINES - anti inflamatórios não esteroidais 
 
 
 
FATOR ATIVADOR PLAQUETÁRIO (FAP) 
 
Derivado dos fosfolipídeos de membrana de neutrófilos, 
basófilos, monócitos, células endoteliais e plaquetas, 
atuando diretamente sobre a célula-alvo 
Atua estimulando as plaquetas, causando vasoconstrição 
e broncoconstrição 
 
O FAP pode promover a maior parte das reações 
inflamatórias, englobando o aumento de adesão dos 
leucócitos, quimiotaxia, degranulação leucocitária e os 
surtos oxidativos, além de estimular a produção de 
outros mediadores quimicos (eicosanoides) 
 
 
 
SINDROME METABÓLICA 
 
Conjunto de doenças cuja base é a resistência à insulina 
 
 
 
Causas 
 
 
 
 
 
A obesidade central, a hipertensão arterial, a 
dislipidemia e a hiperglicemia são fatores que compõem 
a SM e se mostram associados pela condição de 
resistência insulínica. 
 
A resistência insulínica pode ocorrer por 
 
 Aumento da inflamação - acúmulo de adiposidade 
visceral leva à produção de metabólitos de lipídeos, 
hormônios e citocinas que causam inflamação que, 
por sua vez, pode causar RI 
 Liberação de substâncias específicas - adipócitos 
liberam substâncias com ações específicas na RI, 
como leptina, resistina, adiponectina e fator de 
necrose tumoral; leptina inibe insulina; TNF reduz 
a ação da insulina; adiponectina reduz a RI 
 Liberação de cortisol - células adiposas tem 
afinidade com o cortisol, portanto, em excesso, 
aumentam sua secreção; cortisol aumenta a 
gliconeogênese, aumentando quantidade de glicose 
e, de insulina; com muita insulina, os receptores 
insulinicos se desgastam e passam a ser resistentes 
à insulina 
 
Obesidade causa maiores níveis de filtração glomerular, 
quando prolongada, os glomérulos sofrem lesões, 
dificultando a excreção de sódio e levando à elevação da 
PA. 
 
O diagnóstico pode ser feito mediante a presença de pelo 
menos três dos fatores abaixo: 
1. Obesidade central - circunferência da cintura 
superior a 88cm na mulher e 102cm no homem 
2. Hipertensão arterial - pressão sistólica maior que 
130 ou diastólica maior que 85 
3. Glicemia alterada ou diagnóstico de diabetes 
4. Triglicerideos acima de 150 
5. Hdl menor que 40 em homens e que 50 em 
mulheres 
 
DIABETES TIPO II 
 
Começa com a resistência à insulina, o hormônio é 
produzido mas não consegue atuar de maneira correta. 
Pra compensar, o pâncreas acelera a produção da insulina, 
até que ele próprio não da conta e começa a falhar. 
Inicialmente há um hiperinsulinismo, sendo 
representada pela acantose, isso causa exaustão da 
célula beta do pancreas, explicando o déficit na secreção 
de insulina. 
30 a 70% do desenvolvimento da diabetes é devido a 
causas genéticas 
 
Na maioria das vezes é pouco sintomática, os mais 
comuns são: 
Poliúria, polidpisia, polifagia, emagrecimento inexplicado, 
formigamento, fadiga, vista embaçada, cortes que 
demoram para cicatrizar 
 
Complicações: derrame, hipertensão, complicações 
renais, cetoacidose, dano nervoso, complicações nos pés, 
nos olhos e na pele 
 
Diagnóstico se baseia em sintomas e exames da 
quantidade de açucar no sangue, recomendado repetir 
testes com resultados positivos em dia que não há 
sintomas para a confirmação. 
 
Tratamento: alimentação regrada, exercícios físicos 
regulares, perda do excesso de peso, monitoramento da 
glicemia, visitas regulares ao médico. 
 
COLETILÍASE 
Parede da vesicula ➩ CCK, idosos tem menor mobilidade, 
favorecendo a colelitiaseAfeta indivíduos geneticamente suscetiveis mediante 
acúmulo de múltiplas variáveis de baixo risco e que são 
submetidos a fatores ambientais, epigeneticos 
 
Distúrbio na concentração relativa de sais 
biliares/agua/colesterol ➩ litíase biliar 
 
4 causas: supersaturação da bile com colesterol; 
nucleação acelerada de cristais de monoidrato de 
colesterol; hipomotilidade da vesicula biliar; 
hipersecreção de muco glicoproteico - inflamação 
epitelial 
 
Mulheres e homens com mais de 60 anos apresentam 
diferentes incidencias, sendo maior a presença da doença 
em mulheres 
 
Presença de sintomas dispépticas (dor ou desconforto 
na parte superior do abdome) 
Dor aguda continua localizada, principalmente, na região 
epigástrica e hipocôndrio direito, muitas vezes com dor 
referida. 
 
No diagnostico,a dor do hipocondrio direito em idosos 
pode estar ausente, dificultando o diagnóstico 
 
Diagnóstico feito por ultrassonografia, tomografia, 
ressonancia ou colecistografia oral 
 
Tratamento colecistectomia, utilizando de técnica 
aberta 
Dissolução dos cálculos através da administração oral de 
acidos 
Litotripsia extracorpórea por ondas de choque

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