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procedimentos Maria Eduarda Amaral Sutura Nós Manuais definição: entrelaçamento das extremidades de um fio, formando uma alça para comprimir, ligar ou aproximar estruturas ➔ nó ideal: ❖ não afrouxe ❖ execução fácil e rápida ❖ eficiẽncia = prática contínua ➔ técnicas: ❖ pouchet com dedo médio ❖ pouchet com dedo indicador ❖ nó de cirurgião *composto por 3 semi-nós = 1 aproximação + 2 sustentação + 3 reforço *os nós devem ser realizados de forma consecutiva em sentidos opostos (ou trocar a técnica ou a mão) Nós com Porta Agulha *composto por 3 semi-nós = 1 aproximação + 2 sustentação + 3 reforço (evitar isquemia com o 1 semi-nó, devido a alta tensão) ➔ sutura descontínua ➔ término da sutura contínua ➔ roseta (realizada após sutura intradérmica) Ponto Simples características: único local de entrada do fio na borda distal e um único na borda proximal, ou seja, apenas 1 alça de fio dentro do tecido para cada ponto aplicações: ponto mais empregado na prática, é versátil, além de poder ser usado em diversas situações (pele + tecido celular subcutâneo + músculos + fáscias) técnica: ponto distal - 5mm da ferida, a mesma coisa com o distal, e realizar 3 semi-nós (1 nó: dar duas voltas com o fio no porta agulha e cruzar a mão// 2 nó: dá uma volta com o fio no porta agulha e lateralizar// 3 nó: dá uma volta no porta agulha e cruza novamente) para a realização do ponto seguinte marcar 1 cm depois aproximadamente Ponto em X características: duas alças de fio cruzadas no tecido internamente ou externamente => aumenta a superfície de apoio da sutura aplicações: útil em lesões sangrantes, utilizado para hemostasia ou aproximação técnica: 1º passo igual ao ponto simples, porém após isso realizar a segunda fixação a 1 cm (formando 4 pontos - A B C D) obs: transfixação do ponto em X com a alça interna (1º realizar a passagem do fio de forma oblíqua, 2º da mesma forma, seguindo um traço perpendicular de acordo com o 1º) Ponto U Vertical características: integra 2 pontos simples; alça do fio em posição transversal (vertical) na ferida; ponto isquemiante e a confecção é mais demorada aplicações: locais tensionados ou com possibilidade de formar edema ➔ fechamento da parede abdominal em situações de maior pressão intra-abdominal ➔ síntese de pele em áreas tensionadas como o escalpo e sutura cuticular (unhas) tipos: ➔ ponto de lembert = sutura invaginante de anastomose gastrointestinal (aproximação sero-serosa) ➔ ponto de donatti = promove o confrontamento da pele incluindo tecido subcutâneo técnica: longe - longe (7mm a 10mm e mais profunda)/ perto - perto (2mm da borda e mais superficial) Ponto U Horizontal características: integra dois pontos simples; alça do fio em posição horizontal a ferida; sutura invaginante e boa segurança aplicações: suturas de tecidos tensionados ou que necessitam hemostasia ➔ aponeurose de parede abdominal ➔ palma da mão ➔ planta dos pés tipos: ➔ simples = apenas o fio ➔ apoiado = quando se utiliza uma gaze ou tubo de borracha ➔ halsted = realizado de forma dupla, empregado em tecidos friáveis (frágeis) técnica: 1º transfixação A e B retas, ponto C a 1 cm do ponto B e marcação do ponto D de forma reta (igual a um U horizontal) - nó A e D Chuleio Simples características: sequência de pontos simples, fácil e rápida execução, hemostática, alça do fio dentro da ferida pode ser transversal ou oblíqua aplicações: aproximação de tecido com bordas pouco separadas e não muito espessas ➔ vasos sanguíneos ➔ fechamento de peritônio ➔ músculos ➔ aponeuroses ➔ subcutâneo técnica: 1º ponto é igual ao ponto simples e realiza o nó, fazer a secção apenas em 1 lado, e dar continuidade sem realizar nenhum nó, ao fim realizar os 3 semi-nós (com a alça e a extremidade do fio) Chuleio Ancorado características: semelhante ao chuleio simples, entretanto com um ancoramento entre os pontos (evita o deslocamento do fio) aplicações: suturas longas que necessitam de mais segurança técnica: 1º passo igual ao do ponto simples, 2º passo usar o lado contrário ao nó e realizar o ancoramento obs: é a mais isquemiante que a sutura chuleio simples = desuso atualmente Barra Grega características: sutura contínua com sequência de pontos em U horizontal ➔ hemostática ➔ efeito evertente aplicações: estruturas tubulares: vascular e intestino, além dos tecidos com risco de deiscência técnica: 1º passo igual ao ponto simples e seccionar apenas um lado do fio, e seguir uma sequência alternada (uma série de U horizontais) Intradérmica características: excelente confrontamento das bordas da pele gerando o melhor efeito estético aplicações: suturas de pele com objetivo estético - cirurgias plásticas obs: é contraindicada em feridas tensionadas, pois promoveria isquemia e dano tecidual técnica: a primeira transfixação é em um ponto íntegro da pele e vai até ao vértice da ferida, de 5 em 5 mm alterna-se os lados, em uma altura bem superficial - intradérmica, finalização com nó roseta
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