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UCA_GESTÃO DO CONHECIMENTO

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GESTÃO DO
CONHECIMENTO
PROF. ME. GUILHERME FERIGATO
SUMÁRIO
AULA 01 
AULA 02 
AULA 03 
AULA 04 
AULA 05 
AULA 06
AULA 07 
AULA 08 
AULA 09 
AULA 10 
AULA 11 
AULA 12
AULA 13 
AULA 14 
AULA 15 
AULA 16
EMERGÊNCIA DA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 4
NOVO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES 13
O CONHECIMENTO 23
O QUE SÃO OS DADOS E INFORMAÇÕES 33
PROCESSAMENTO DE DADOS 41
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO 49
FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO 
 57
A UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO COMO DIFERENCIAÇÃO NO MERCADO 66
CO-WORKING E GESTÃO DO CONHECIMENTO 74
VALOR DE UMA ORGANIZAÇÃO 82
O CAPITAL INTELECTUAL NAS ORGANIZAÇÕES 90
OS MODELOS DE MENSURAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO E DO CAPITAL 
INTELECTUAL 99
MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO E DO CAPITAL 
INTELECTUAL 107
BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA GESTÃO DO CONHECIMENTO E DO CAPITAL 
INTELECTUAL 115
DESENVOLVIMENTO DE CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES 125
E-LEARNING E A GESTÃO DO CONHECIMENTO 133
INTRODUÇÃO
VAMOS COMEÇAR!
 Saber o que é conhecimento tornou-se fator indispensável para as organiza-
ções e indivíduos, pois, o que sabemos pode ser utilizado como fator intelectual e 
de diferenciação no mercado de trabalho e também no intraempreendedorismo, 
fazendo com que as empresas possam ampliar as suas possibilidades e ter ca-
minhos e ideias para maximizar seus recursos e fatores organizacionais. Sendo 
assim, a gestão do conhecimento (ao longo de nossos materiais leia-se GC) entra 
cena como mecanismo de potencializador da construção do conhecimento. A GC 
irá auxiliar outras áreas do conhecimento a fim de multidisciplinar o dia a dia, 
fazendo com que os conhecimentos oriundos dos indivíduos e das organizações 
possam se unir e em corroboração construir conhecimentos maiores. 
É importante destacar que a GC por si só não irá garantir o sucesso da orga-
nização, tão pouco irá promover sucesso do indivíduo no mercado de trabalho. 
Para tal, ela precisa ser compreendida e aplicada, de modo, a fazermos adapta-
ções para a realidade do negócio ou do indivíduo, e principalmente, ter objetivos 
claros e bem definidos para utilizarmos a GC.
Ao falar de GC, é ainda valioso, vislumbrarmos que o conhecimento é oriundo 
do indivíduo e para se tornar organizacional deve passar por alguns processos, 
esses motivados e organizados pela própria organização, a qual deseja utilizar a 
GC como meio para se obter conhecimento ou até mesmo, construir ou ampliar 
seus conhecimentos. Neste sentido temos os modelos de gestão do conhecimento 
que podem auxiliar e nortear todo o processo de construção de conhecimento 
e até mesmo sua formalização e posteriormente validação como conhecimento 
organizacional. 
Muitas organizações estão adotando a GC como veículo inovador para dife-
renciação no mundo dos negócios, pois, saber pastorear suas ovelhas para essas 
possam contribuir com novas ideias, trabalhando de maneira conjunta e sob re-
sultados co-participativos.
EMERGÊNCIA DA 
SOCIEDADE DO 
CONHECIMENTO
AULA 01
5
Ao falar em emergência logo vem à mente, de algumas pessoas, coisas ruins 
e, de fato, na contemporaneidade muitos acontecimentos e comportamentos do 
ser humano vêm contribuindo com essa percepção, pois a degradação do meio 
ambiente está causando impactos gigantescos no próprio meio que o ser humano 
vive. 
Em se tratando de “sociedade do conhecimento” muito se questiona por que 
alguns indivíduos fazem o que fazem, destroem o que destroem e guardam conhe-
cimento para si. Tais questionamentos nos levam a refletir sobre a importância do 
conhecimento e sua relação com a sociedade. Neste ponto, o homem, desde o seu 
surgimento, busca construir conhecimento, de início rudimentar, mas que com 
o passar dos tempos, foi aprimorado e introduzido tecnologias, que ao longo da 
história da humanidade contribuíram e ainda persistem para facilitar e promover 
a construção de conhecimento de forma sistemática.
Se observarmos com calma a imagem no início dessa aula, podemos identificar 
que o conhecimento e a sociedade podem ser entrelaçadas, encaixando conhe-
cimento e indivíduos, para que esses possam se relacionar com a sociedade em 
prol de construir conhecimento com valor agregado e utilizável. 
Quando você aprende a fazer algo, como você se sente? Você tem vontade de 
contar que aprendeu para alguém? Você fica entusiasmado (a)? Pois bem, se a 
resposta foi positiva, te desafiamos a compartilhar o que aprendeu. Veja que, se 
você ficou feliz, outros também podem aprender. Não basta ter conhecimento se 
você não utilizá-lo, e uma boa forma de fazer isso é transmiti-lo a alguém. 
Muito se tem discutido sobre a globalização que há tempo vem sendo a causa-
dora de mudanças globais, inclusive, mudanças locais com perspectivas globais, 
uma vez que modelos produtivos, educacionais e de políticas vêm sendo apropria-
dos por outrem a fim de evoluir uma sociedade com qualidade e efetividade. 
Uma das grandes emergências da sociedade do conhecimento é a concorrência 
que o ser humano tem com as “máquinas”. Concorrência no sentido de que as 
máquinas entraram em cena e ainda vêm tomando seu espaço no processamen-
to de dados, manufaturas e processos produtivos. Cabe aqui ao ser humano do 
conhecimento, evoluir seu aprendizado sobre tais máquinas para que ele possa 
ser superior em construção de diversos saberes. Diante disso, Baumgarten et. al. 
(2007, p. 2) já dissertam que:
6
As mudanças que acompanham a ordem social crescentemente mundializada do 
século XXI e o forte desenvolvimento das tecnologias de informação e de comu-
nicação (TICs) são, ao mesmo tempo, objeto de estudo das ciências sociais (como 
parte estratégica da sociedade atual) e elemento central da transformação das suas 
condições de produzir conhecimentos sobre a sociedade.
A concorrência pode existir, mas sempre há um ser humano por de trás de uma 
máquina, de uma tecnologia, por mais que exista a inteligência artificial acredita-
mos que o ser humano é superior, pois apesar de volátil no tocante a sua natu-
reza, sempre há a capacidade de inter-relação, flexibilidade e adaptação a partir 
de uma observação. O conhecimento construído pelo indivíduo possui padrões, 
mas de difícil identificação de formalização, não impossível, mas complexo. Neste 
sentido, Baumgarten et. al. (2007, p. 2) apontam que “o conhecimento desempe-
nha, atualmente, papel estratégico, não só para a acumulação econômica, mas 
também para o funcionamento do próprio Estado e da sociedade”. Portanto, é 
importante termos em mente quais são, de fato, as emergências da sociedade do 
conhecimento. Vejam a seguir quais são essas emergências:
• Novos modelos produtivos.
• Novos modelos de gestão do conhecimento.
• Processamento de dados através da inteligência artificial.
• Novos modelos de ensino e de aprendizagem.
• Diversidade cultural em um único espaço.
• Construção de conhecimento artificial.
• Multidisciplinaridade do conhecimento.
• Coletividade.
• Sustentabilidade do conhecimento.
Vamos começar do começo, os modelos produtivos passaram por evoluções 
e aperfeiçoamentos, e isso impactou na cultura global, antes o que era específico 
de um determinado lugar agora deve ser seguido a risca em outros lugares do 
mundo, pois caso não siga não poderá, por exemplo, ser comercializado fora de 
um país. Não estamos criticando os modelos produtivos, pelo contrário, os temos 
como base e queremos estimular você a pensá-los de forma a promover e propor 
novos modelos. 
A gestão do conhecimento, apesar de ser relativamente nova, vem se mos-
trando cada vez mais importante e indispensável para evolução de um negócio 
7
e principalmente, na evolução da sociedade do conhecimento. Tal gestão está 
contribuindo com o processo de construção do conhecimento de modo efetivo e 
moderado, pois apesar de o indivíduo ser o provedor do conhecimento, ele deve 
saber comoutilizá-lo com valor agregado para que possa ter algum benefício com 
isso.
A inteligência artificial está aí, sabemos que ela é capaz de processar uma gran-
de quantidade de dados e um pequeno espaço de tempo. Para isso é necessário 
que padrões sejam criados e programados pelos indivíduos a fim de dar o start na 
tecnologia. É importante destacar aqui que a própria tecnologia artificial possui 
uma capacidade de identificar processos e padrões, e também, através destes, 
criar novas situações o que maximiza as possibilidades de processamento de 
dados e, posteriormente, a construção de conhecimento. A questão que fica é a 
seguinte: será que a inteligência artificial supera a inteligência humana? Acredita-
mos que não, pois a cognição humana se mistura a sua natureza, à afetividade, à 
emoção e à racionalidade peculiar do próprio indivíduo. Apesar de ambas pode-
rem ser evoluídas, a inteligência humana é um fator inato e a inteligência artificial 
é um fator construído. Portanto, sempre haverá um jogo de perspectiva sobre 
essa “luta” da inteligência humana contra a artificial, o que propomos é a ligação, 
o trabalho multidisciplinar das ambas em prol da construção de conhecimento e 
sua disseminação. 
Assim como os modelos de produção ganharam espaço e evoluíram para gran-
des padrões mundiais, o processo de ensino e de aprendizagem também perpas-
sou os tempos e ganhou novas metodologias e métodos. É importante destacar 
que tal processo não deve ser estudado somente no contexto escolar, mais sim, 
em todo lugar que este possa promover construção do conhecimento, desalie-
nação e emancipação do indivíduo. A partir do momento que se usa o processo 
de ensino e de aprendizagem para controlar, a construção do conhecimento fica 
egocêntrica e dominadora. A ideia é termos o conhecimento como mecanismo 
para nossa evolução e aprimoramento. Tanto se fala em processo de ensino e de 
aprendizagem, mas o que na verdade há é um correr atrás de si mesmo, muito se 
fala, mas pouco se faz, ou poucos fazem, ou poucos querem fazer ou tentar fazer. 
Outro fator gerador de polêmicas é a diversidade humana. Muitos são os po-
vos, as culturas, as perspectivas, as opções sexuais, os objetivos pessoais e pro-
fissionais e muito vivemos num mundo ainda, em muitas situações, egocêntrico. 
O ser humano perde sua racionalidade ao tratar de questões de diversidade, 
8
pois assume um papel de julgador opressor, devemos, aqui, sabermos subtrair 
as diferenças e vivermos no mesmo espaço de forma coletiva e evolutiva para 
construção de conhecimento.
Sabemos que a inteligência artificial é uma realidade muito importante para o 
mundo e que a cada dia vem contribuindo com as tecnologias globais no tocante 
à construção de conhecimento. Obviamente, e já dizemos anteriormente, que a 
inteligência artificial é criada, pois bem, deve ser construída a partir de objetivos 
concretos e de ideias para o que o próprio ser humano possa usufruir de todas 
estas tecnologias, aprimorando-se e evoluindo junto com a máquina. A quem 
diga que um dia as máquinas vão dominar o ser humano, mas será que isto vai 
acontecer mesmo? O fato é que a inteligência artificial está muito próxima dos 
processos de construção do conhecimento humano, imitando-o e reproduzindo 
o que nós fazemos, utiliza-se de padrões de identificação e evolui à medida em 
que vai criando novos padrões a partir do marco zero criado por um indivíduo. 
O marco zero, nada mais é do que o start, o apertar do botão para que se ligue a 
inteligência artificial ou programe-a para iniciar automaticamente. Não adianta 
criticar ou taxar como vilã a tecnologia e ou, na inteligência artificial, muitas ve-
zes a culpa recai sobre o próprio ser humano que não se apropria de toda essa 
tecnologia a fim de promover processos de ensino e de aprendizagem, evoluindo 
junto com a inteligência artificial. 
Ao falar de multidisciplinaridade, vamos vislumbrar a elucidação de proble-
mas unificando áreas do conhecimento, nas quais cada uma delas irá analisar 
tal problema e propor soluções dentro de sua perspectiva, em corroboração as 
outras áreas irão atrelar também suas ideais e propostas para que o problema 
possa ser resolvido de forma conjunta e em co-working. A multidisciplinaridade se 
mostra como uma facilitadora do processo de construção do conhecimento, pois 
une áreas distintas para a resolução de um mesmo problema, cada qual expondo 
suas metodologias e métodos sem discriminação e grau de importância. Aqui, já 
vamos emendar a coletividade, pois ela trará ao problema mais opções para o 
alcance de sua elucidação, na coletividade podemos ter a diversidade, amplian-
do assim as possibilidades de tomadas de decisão, planejamento, organização e 
construção de ideias para evolução de algo.
Por outro lado, você já deve ter ouvido falar sobre sustentabilidade. Corriquei-
ramente ela se apresenta de três maneiras, a saber: economicamente, social-
mente e ambientalmente. Há novas tendências e perspectivas para uma susten-
9
tabilidade humana e vamos tratar aqui também, expondo nossas ideias sobre a 
sustentabilidade do conhecimento. A imagem a seguir nos mostra como podemos 
ter a sustentabilidade do conhecimento:
Figura 1: sustentabilidade do conhecimento
Fonte: elaborado pelo autor (2019).
A imagem nos convida a refletir sobre as formas de como o conhecimento 
pode ser construído e a partir disso construirmos novos saberes. Vale ressaltar a 
importância dos modelos de gestão do conhecimento em prol de uma sistemati-
zação desse processo e, ao seu fim, temos um movimento cíclico para reestartar 
o modelo de Gestão do conhecimento. 
As emergências estão aí, as empresas e organizações cada vez mais buscam 
seu diferencial no mercado e tentam inovar de modo efetivo, no entanto, isso 
não acontece sempre. Erros nas tomadas de decisão e no planejamento podem 
ser crucial para a evolução eficaz da organização. É importante destacar ainda, o 
fator humano como provedor do conhecimento, mesmo que de difícil acesso em 
alguns momentos, ainda é o construtor inato de conhecimento, que ao longo de 
sua vida aprende e apreende conhecimento diante dos estímulos ambientais e 
sociais vivenciados, tornando-o um ser evoluído e, principalmente, que consegue 
aprender com as situações ao seu redor.
10
Portanto, é valioso que pensamos sobre as situações que levam as organiza-
ções e indivíduos a buscarem conhecimento. Quais são os estímulos que os pro-
vocam para que nos permitam evoluir e também construir conhecimento, mesmo 
que de modo empírico, ou até mesmo ampliar um conhecimento já obtido. Por 
fim, você deve observar o ambiente ao seu entorno e buscar informações que 
possam lhe ajudar no processo de construção e ampliação de seus conhecimen-
tos, importante também, ter motivação e motivar outros para este tão sinuoso 
caminho que é a construção de conhecimento. 
 
Isto está 
na rede
A internet contribuiu e ainda facilita nossas vidas de diversas maneiras, 
aprender com ela está se tornando algo prático e corriqueiro.
Leia mais em: http://www.techtudo.com.br/platb/internet/2011/06/20/a-
-internet-e-reflexo-do-que-somos-e-vice-versa/
Isto acontece 
na prática
Você sabia que a afetividade pode ser um fator crucial entre aprender ou 
não, motivar ou não a construção de conhecimento? 
É importante ter em mente que a educação não é uma fábrica para pro-
duzir mão de obra e trabalhadores, mas a educação é uma necessidade 
evolutiva de um mundo que mudou de forma muito rápida nos últimos 
10 anos e no qual a tecnologia é uma das ferramentas mais presentes no 
processo de educação da humanidade. Leia mais em:
https://www.soescola.com/2019/04/a-importancia-da-afetividade-no-pro-
cesso-de-aprendizagem.html
Lembrem-se das emergências que propomos e nunca se esqueça de observar 
a sua volta o ambiente, pois as emergências podem mudar, o mundo está cada 
vez mais volátil e o conhecimento é fatorde sobrevivência. 
Emergências propostas:
• Novos modelos produtivos.
• Novos modelos de gestão do conhecimento.
http://www.techtudo.com.br/platb/internet/2011/06/20/a-internet-e-reflexo-do-que-somos-e-vice-versa/
http://www.techtudo.com.br/platb/internet/2011/06/20/a-internet-e-reflexo-do-que-somos-e-vice-versa/
https://www.soescola.com/2019/04/a-importancia-da-afetividade-no-processo-de-aprendizagem.html
https://www.soescola.com/2019/04/a-importancia-da-afetividade-no-processo-de-aprendizagem.html
11
• Processamento de dados através da inteligência artificial.
• Novos modelos de ensino e de aprendizagem.
• Diversidade cultural em um único espaço.
• Construção de conhecimento artificial.
• Multidisciplinaridade do conhecimento.
• Coletividade.
• Sustentabilidade do conhecimento.
Título: Redes de Conhecimento e Competência em In-
formação. Interfaces da Gestão, Mediação e Uso da In-
formação
Autor: Regina Célia Baptista Belluzzo, Glória Georges 
Feres, Marta Lígia Pomim Valentim
Editora: Interciência
Sinopse: A edição desta obra é o resultado do esforço 
de pesquisadores brasileiros que têm se empenhado 
em divulgar experiências e estudos sobre o fenômeno 
irreversível da Competência em Informação, ou qualquer que seja o termo 
que queiramos utilizar. No centro das propostas que envolvem a temática 
está a ideia de que informação, como valor estratégico, pode modificar 
realidades e transformar vidas. É só uma questão de planejamento e in-
vestimentos adequados.
Título: Taxi Driver
Ano: 1976
Sinopse: Em Nova York, um homem de 26 anos (Robert 
De Niro), veterano da Guerra do Vietnã, é um solitário 
no meio da grande metrópole que ele vagueia noite 
adentro. Assim começa a trabalhar como motorista de 
taxi no turno da noite e nele vai crescendo um senti-
mento de revolta pela miséria, o vício, a violência e a 
prostituição que estão sempre à sua volta. Perde bas-
tante noção das coisas quando leva uma bela mulher 
(Cybill Sheperd), que trabalha na campanha de um senador, para ver um 
12
filme pornô logo no primeiro encontro, mas tem momentos de altruísmo 
ao tentar persuadir uma prostituta de 12 anos (Jodie Foster) para ela largar 
seu cafetão, voltar para a casa de seus pais e ir para a escola. Porém, em 
contra-partida, compra quatro armas, sendo uma delas um Magnum 44, e 
articula um atentado contra o senador (que planeja ser presidente) e para 
quem sua amiga trabalha.
Isto está 
na rede
http://coral.ufsm.br/gpforma/2senafe/PDF/005e5.pdf
http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/claudia.html
http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v26n3/0104-1290-sausoc-26-03-00726.
pdf
http://coral.ufsm.br/gpforma/2senafe/PDF/005e5.pdf
http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/claudia.html
http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v26n3/0104-1290-sausoc-26-03-00726.pdf
http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v26n3/0104-1290-sausoc-26-03-00726.pdf
13
NOVO CONTEXTO DAS 
ORGANIZAÇÕES
AULA 02
14
O conhecimento pode ser tornar inútil e descartável a partir do momento que 
novas demandas sociais surgem e exigem novas formas de resolver problemas. 
Vamos aqui trabalhar com a perspectiva do contexto de criação do conhe-
cimento pelas organizações como mecanismo inovador e de diferenciação no 
mercado. Vale ressaltar que as organizações buscam sempre melhorias ou acre-
ditamos que buscam, pois querem evoluir seus negócios a fim de manter e am-
pliar suas possibilidades. Diante disso, Nonaka e Takeuchi (2008, p. 91) alertam 
que “necessitamos de uma teoria baseada no conhecimento que seja diferente 
das teorias econômicas e organizacionais já existentes”, fica claro que os autores 
sinalizam para uma “libertação” de um novo contexto. Com o advento das gran-
des revoluções, principalmente a industrial, e as tecnológicas, o mundo sofreu 
e ainda sofre mudanças importantes, cabe às organizações observarem as mu-
danças e buscarem novas oportunidades. Na figura a seguir, Nonaka e Takeuchi 
mostram suas perspectivas sobre a construção do conhecimento organizacional, 
tal perspectiva está pautada no modelo de gestão do conhecimento SECI, ou po-
pularmente conhecido como a espiral do conhecimento.
 Figura 2: Construção de conhecimento organizacional 
Fonte: Nonaka e Takeuchi (2008).
Observe que um fator predominante nesse modelo é a interação constante 
entre os indivíduos e a organização, uma vez que as empresas são feitas por pes-
soas e o conhecimento é oriundo do indivíduo. Aqui, em um novo contexto, cabe 
às organizações buscarem cada vez mais o conhecimento das pessoas tornando-o 
organizacional. Diante disso, Nonaka e Takeuchi (2008, p. 71) apontam que “o 
papel da organização de criação do conhecimento organizacional é promover o 
15
contexto apropriado para facilitar as atividades de grupo, assim como a criação 
e o acúmulo de conhecimento em nível individual. Os autores dissertam ainda, 
sobre a importância da autonomia no processo de construção de conhecimento 
organizacional, pois, “todos os membros de uma organização deveriam ter per-
missão de agir automaticamente até onde permitem as circunstâncias” além do 
que, “a autonomia também aumenta a possibilidade de motivação dos indivíduos 
para a criação de novos conhecimentos” segundo Nonaka e Takeuchi (2008, p. 73). 
Observe a figura a seguir a qual mostra a construção do conhecimento através 
do modelo de espiral:
Figura 3: espiral do conhecimento
Fonte: elaborado pelo autor (2019). 
Analisando a imagem podemos observar que apesar de ter etapas, cada uma 
delas possui sua interação com a etapa posterior e anterior, fazendo com o ciclo 
seja integrado e cíclico. Tal modelo propõe uma espiral integrada que funciona 
numa espécie de túnel que ao seu fim temos o indivíduo que aprendeu o conhe-
cimento ou obteve um novo conhecimento. Segundo Nonaka e Toyama (2008, p. 
96), a construção do conhecimento tem seu início na socialização e “a criação do 
conhecimento inicia com o processo de socialização, no qual o novo conhecimento 
tácito é convertido através das experiências compartilhadas na interação social 
do dia a dia”.
Partindo do conceito de conhecimento proposto por Prusak (1998, p. 11) no 
qual o conhecimento é um conjunto de experiências, princípios e valores, exper-
tises, destrezas e capacidades que possibilitam ao ser humano ter novas e am-
pliadas experiências de vida. Falando nisso, e em revolução, vamos falar sobre a 
indústria 4.0 na qual traz um novo contexto às empresas, possibilitando novos 
16
caminhos, novos conhecimentos, novas oportunidades. Diante disso, Mazzaferro 
(2018, p. 1) afirma que:
Atualmente, a indústria está atravessando mais uma revolução que pode alterar 
sensivelmente os sistemas de produção. Na área da soldagem, a chamada Indústria 
4.0 se traduz na existência de fontes inteligentes, uso extensivo de robótica, sistemas 
confiáveis de processamento e armazenamento de dados, além de monitoramento 
e controle das operações de soldagem em tempo real. Tudo isso integrado visando 
utilizar adequadamente recursos e procedimentos que permitam aumentar a pro-
dutividade e garantir a qualidade das juntas obtidas.
 Neste sentido, a indústria 4.0 promove a busca por novos conhecimentos 
e compreensão de tecnologia da informação e principalmente a robótica e in-
teligência artificial como grandes resultados do conhecimento organizacional, 
possibilitando que as empresas possam ser diferentes no mercado, inovando 
em processos e uma cultura produtiva. Diante disso, Freitas et.al. (2016, p. 241) 
dissertam que:
Indústria 4.0 é uma expressão que surgiu na Alemanha e rapidamente se difundiu 
pela Europa, podendo adquirir outras nomenclaturas, como “fábricas inteligentes”, 
“A Internet das coisas industrial”, “indústria inteligente” ou “produção avançada”. 
Nada mais é do que uma evolução nos conceitos fabris que nos ajudam a atingir 
os objetivos de desempenho já citados ou de melhoria contínua de processos tão 
desejada hoje em dia.
Com esse novocontexto, não estamos dizendo para abandonar os conheci-
mentos já construídos, mas sim, evolui-los e utilizá-los como base para construção 
de novos. 
Outro contexto importante é a educação 4.0, a qual entra em cena para res-
ponder e encarar as demandas da indústria 4.0. Aqui temos uma ligação entre a 
indústria e educação em um novo contexto tecnológico, no qual se dá subsídio 
para que os alunos e acadêmicos possam ser diferentes e responder aos novos 
contextos da sociedade, em especial, ao novo contexto do mercado de trabalho. 
Uma perspectiva é o profissional multidisciplinar, aquele que lida com diversas 
situações em áreas diferentes, ou seja, resolve problemas com vários mecanis-
17
mos. Neste sentido, Garofalo (2018, p. 1) afirma que:
O termo está ligado à revolução tecnológica que inclui linguagem computacional, 
inteligência artificial, Internet das coisas (IoT) e contempla o learning by doing que 
traduzindo para o português é aprender por meio da experimentação, projetos, 
vivências e mão na massa.
Outra maneira de responder às demandas da indústria 4.0 é a logística em-
barcada nessa revolução. Diante disso, Freitas et.al. (2016, p. 246) afirma que a 
logística 4.0 vem “em resposta às várias tendências que surgiram durante o início 
do século 21, a velocidade da combinação entre a cadeia de abastecimento tem 
aumentado e deverá tornar-se muito mais rápida e de curto ciclo”. A logística 
entra em cena com metodologias novas para corroborar e auxiliar os avanços da 
indústria 4.0 e também para construção do conhecimento novo. Tal revolução irá 
demandar, dos profissionais, novas experiências e destrezas principalmente em 
relação às novas tecnologias. Neste sentido, Freitas et.al. (2016, p. 247) afirmam 
que “consequentemente, os processos de logística devem mudar radicalmente 
seus padrões de comportamento através da integração de sistemas cyber-físicos”. 
O marketing 4.0 também é uma resposta às novas tendências e demandas no 
mundo dos negócios, o que era foco no produto ou no consumidor, agora se tor-
na algo consolidado ampliando a compreensão do processo de consumo e como 
as organizações podem construir, manter e ampliar os laços com seus clientes. 
Portanto, Machado e Pablo Nascimento (2018, p. 18) relatam que:
Esta evolução se resume principalmente na necessidade de ajuste do foco, ou seja, 
no Marketing 1.0 era centrado no produto depois no Marketing 2.0 o foco era o 
consumidor, e por fim percebeu-se a necessidade de estreitar ainda mais os laços, 
onde os consumidores passaram a serem vistos como seres humanos plenos, com 
mente, coração e espírito. 
Um contexto interessante é dissertado por Takeuchi e Nonaka (2008), a chamada 
organização hipertexto. A organização constrói conhecimento a partir de conexões 
com diferentes contextos no qual o conhecimento está envolvido. Assim, possibilita à 
empresa ampliar a síntese do conhecimento. Diante disso, os autores afirmam que:
18
A organização hipertexto serve como um “arquivo” para o novo conhecimento gera-
do na hierarquia e na força-tarefa. O conhecimento gerado nessas duas estruturas 
é reclassificado e recontextualizado em uma “base de conhecimento” para toda a 
organização (Takeuchi e Nonaka, 2008, p.28) 
Observe a imagem a seguir, a qual demonstra tal explicação:
Figura 4: organização hipertexto
Fonte: Takeuchi e Nonaka (2008) 
Responder às novas demandas sugere aos profissionais respostas rápidas 
e habilidosas para que possam aprender e apreender novos conhecimentos e 
promover novas formas de elucidar problemas nas organizações e na sociedade. 
Buscar novos conhecimentos a partir dos já consagrados e validados é o ponto 
de partida para compreender como podemos utilizar e construir conhecimento 
novo e usufruir disso em prol de uma efetiva construção e disseminação de co-
nhecimento. 
19
Anote isso
Lembre-se de sempre observar as novas tecnologias e as novas tendências 
no mercado, busque novos conhecimentos e não se esqueça da revolução 
4.0: industrial, logística, educação e marketing. 
Isto está 
na rede
A logística 4.0 está revolucionando as formas de atender as demandas 
das indústrias 4.0 e os novos contextos das organizações. 
Leia mais em: https://www.ecommercebrasil.com.br/
Isto acontece 
na prática
Profissionais da educação devem se ater às novas tendências, não es-
quecer das bases já validadas, mas construir novas formas de formar 
indivíduos capazes de responder às demandas 4.0 e as que vierem. Isto 
pode ser realizado pela educação 4.0. 
Leia mais em: http://www.plannetaeducacao.com.br/portal/arquivo/edi-
tor/file/ebook-educacao4.0-planneta.pdf. 
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/logistica-4-0-tecnologia-pode-reduzir-custos-e-aumentar-satisfacao-do-consumidor/
http://www.plannetaeducacao.com.br/portal/arquivo/editor/file/ebook-educacao4.0-planneta.pdf
http://www.plannetaeducacao.com.br/portal/arquivo/editor/file/ebook-educacao4.0-planneta.pdf
20
Título: Organizações exponenciais 
Autor: Salim Ismail, Yuri Van Gees, Michael S. Malone, 
Gerson Yamagami
Editora: Alta Books
Sinopse: Bem-vindo à época das mudanças exponen-
ciais, o melhor momento para se viver. É o momento 
em que a concorrência não é mais a empresa multi-
nacional no exterior, mas o cara em uma garagem no 
Vale do Silício ou em Bandra (Mumbai), utilizando as 
mais recentes ferramentas online para projetar e imprimir a partir da nuvem 
sua última criação. Essas empresas estão cada vez mais rápidas, contam 
com pessoas cada vez mais capazes de se reinventar a uma velocidade ím-
par. São pessoas e empresas extremamente criativas. Como aproveitar todo 
esse poder criativo? Como construir uma empresa que seja tão ágil, hábil 
e inovadora como as pessoas que farão parte dela? Como competir nesse 
acelerado mundo novo? Como se organizar para expandir? A resposta é a 
organização exponencial. Não temos escolha, porque em muitos setores 
a aceleração já está em andamento. Peter Diamandis usa o conceito dos 
6 Ds: digitalizado, disfarçado, disruptivo, desmaterializar, desmonetizar e 
democratizar. Qualquer tecnologia que se torna digitalizada (primeiro “D”) 
entra em um período de crescimento disfarçado. O que os autores têm ob-
servado – e que você perceberá lendo este livro – é que nenhuma empresa 
comercial, governamental ou sem fins lucrativos, conforme configurada no 
momento, pode acompanhar o ritmo que será definido por estes 6 Ds. Para 
isso será necessário algo radicalmente novo – uma nova visão da organi-
zação que seja tão tecnologicamente inteligente, adaptável e abrangente 
quanto o novo mundo em que vai operar – e, no final de tudo, transformar. 
Precisamos estar preparados para as mudanças. Sabe por quê? Porque, 
enquanto você leu este texto, muita coisa mudou.
21
Título: O diabo veste prada
Ano: 2006
Sinopse: Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem 
que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, 
a mais importante revista de moda de Nova York. Ela 
passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly 
(Meryl Streep), principal executiva da revista. Apesar 
da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo 
Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão sim-
ples assim.
Isto está 
na rede
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpot/v18n2/v18n2a03.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rac/v11n1/a02v11n1.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v31n4/v31n4a04.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rac/v6n3/v6n3a02.pdf
https://novaescola.org.br/conteudo/9717/educacao-40-o-que-devemos-
-esperar
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpot/v18n2/v18n2a03.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rac/v11n1/a02v11n1.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v31n4/v31n4a04.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rac/v6n3/v6n3a02.pdf
https://novaescola.org.br/conteudo/9717/educacao-40-o-que-devemos-esperar
https://novaescola.org.br/conteudo/9717/educacao-40-o-que-devemos-esperar
22
QUESTÕES DE AUTO ESTUDO
1. Vimos em nosso material de estudo os novos contextos das organiza-ções. Diante disso, quais são esses novos contextos? Analise as alterna-
tivas e assinale a correta:
a) Industrial, educacional, logístico e mercadológico.
b) Industrial, educacional, logístico e marketing.
c) Industrial, educacional e mercadológico.
d) Industrial, logístico e mercadológico.
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
2. Em nosso material de estudo apresentamos novos contextos nas organi-
zações, um deles proposto por Takeuchi e Nonaka, qual é esse contexto? 
Leia as alternativas e assinale a correta:
a) Organização industrial.
b) Organização mercadológica.
c) Organização hipertexto.
d) Organização da educação.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
23
O CONHECIMENTO
AULA 03
24
Você tem noção de quanto conhecimento você carrega? Esta é uma pergunta 
subjetiva de difícil compreensão e resposta. Talvez não consigamos avaliar quanto 
de conhecimento carregamos, mas é possível que você construa conhecimento e 
o utilize para transformá-lo em conhecimento válido e formal.
Vamos partir das seguintes premissas: o conhecimento tácito e o explícito, que 
foram dissertados por Karl Paul Polanyi, um grande pensador que ramificou o 
conhecimento, que vamos aqui chamar de etapas. Desta forma, temos “o conhe-
cimento tácito e pessoal, específico ao contexto e, assim, difícil de ser formulado e 
comunicado. Já o conhecimento explícito ou codificado refere-se ao conhecimento 
transmissível em linguagem formal e sistemática”, conforme Nonaka e Takeuchi 
(1997, p. 65). Ainda falando de conhecimento tácito é importante destacar que 
este está relacionado com a interação do indivíduo com o meio. Portanto: 
O conhecimento está diretamente ligado ao homem, à sua realidade. O conhecimen-
to pretende idealizar o bem estar do ser humano, logo o conhecimento advém das 
relações do homem com o meio. O indivíduo procura entender o meio partindo dos 
pressupostos de interação do homem com os objetivos. É uma forma de explicar os 
fenômenos das relações, seja, entre sujeito/objeto, homem/razão, homem/desejo 
ou homem/realidade (SOUSA, 2019, p.1). 
Antes de tudo, vamos analisar como o conhecimento é amplo e pode se ma-
nifestar de diversas formas e perspectivas, observe a imagem a seguir, a qual 
representa os tipos de conhecimento:
25
Figura 5: tipos de conhecimentos
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Na imagem fica claro que o conhecimento pode se apresentar de diversas 
formas, então veja como cada um é: 
• O conhecimento empírico nada mais é do que o conhecimento oriundo 
do indivíduo, ou seja, aquele construído ao longo da história de cada 
pessoa, suas vivências, aprendizados e as experiências, tudo que o in-
divíduo passou em sua vida religiosa, cultural e social irá interferir em 
seus conhecimentos e na forma como ele mesmo vê todo esse conhe-
cimento, principalmente, no modo como é passado adiante. Um bom 
exemplo disso são as infindáveis anotações aleatórias dos dias de chuva 
que a avó fazia todos os dias por mais de 20 anos, isso proporcionou 
um entendimento que ao olhar pro céu ela dizia se ia ou não chover. 
Tais anotações e observações não são científicas, pois não eram feitas 
de forma sistematizada e organizadas de modo a facilitar o processa-
mento desses dados.
• Por sua vez, o conhecimento científico é aquele que perpassa a coleta 
de dados, seu processamento e transformação disso em conhecimento. 
Este tipo de conhecimento é a sistematização do próprio conhecimento 
26
através de métodos e metodologias. Tal conhecimento passa pelo pro-
cesso de transformação de dados, através de processamento desses e 
posteriormente transformado em conhecimento quando a informação 
processada possui objetivo em sua utilização.
• O conhecimento filosófico, aquele indagativo, racional e crítico que irá 
construir conhecimento através de pensamento reflexivo, utiliza-se ain-
da do raciocínio para promover o saber.
• O teológico, também conhecimento como conhecimento religioso, este 
pauta-se nos conhecimentos oriundos da religião baseados na fé e de 
verdade absoluta.
Outra perspectiva para a construção do conhecimento é a espiral do conhe-
cimento, proposta por Nonaka e Takeuchi (1997), tal espiral se apresenta em 
quatro etapas pelas quais o conhecimento irá ser transmitido e transformado 
em conhecimento internalizado, ou seja, parte do conhecimento tácito retorna 
na forma tácita ao indivíduo. Diante disso, Ferigato (2016, p. 17) destaca que “o 
homem, de modo geral, sempre se esforçou para elaborar conhecimento, desde 
as gravuras nas cavernas elucidando, por exemplo, maneiras de caça, até a con-
temporaneidade com a socialização do conhecimento”. Portanto, já não é de hoje 
que o homem está buscando conhecimento e aprimoramento. 
Vejamos a espiral do conhecimento e suas etapas interligadas para construção 
de diversos saberes, tendo seu início no indivíduo:
Figura 5: espiral do conhecimento
 Fonte: adaptado de Takeuchi e Nonaka (2008).
27
Observe que a espiral tem um ciclo que ao final se inicia novamente, o que po-
demos concluir que a construção do conhecimento, nesta perspectiva, não possui 
um fim determinado, mas sim, uma constante sistematização de conhecimento 
que perpassa o indivíduo e as organizações. 
As nuances da construção do conhecimento
Já é um clichê ouvirmos falar que o mundo está em constante mudança e que 
a velocidade do conhecimento rompe as barreiras regionais, deixando volátil em 
alguns momentos e em outros o fator que irá determinar o sucesso de uma em-
presa ou profissional. Neste sentido, alertamos para que seja redobrada a atenção 
em relação ao indivíduo, esse provedor e veículo da construção de conhecimento 
é fator intangível da organização, que deve ser visto como capital intelectual e 
construtor do saber. Ter somente estratégias e planejamento bem definido já não 
é mais fator que garante o sucesso de uma organização, devemos ter a ciência de 
que o fator humano é indispensável para termos nas organizações ações efetivas 
em prol de seus objetivos. Neste sentido, Ferigato (2016, p 19) desta que:
Na Era do Conhecimento, o indivíduo tornou-se essencial e passou a ser indispen-
sável na construção do conhecimento que constitui a mola propulsora no processo 
de sua gestão. É por meio dele que as organizações podem adquirir, organizar e 
processar informações com o intuito de ampliar os conhecimentos já perpetuados 
nas organizações, dentre elas, as instituições de ensino.
Diante disso, vejamos que Drucker (1993, p. 15) diz “Ao invés de capitalistas 
e proletários, as classes da sociedade pós-capitalista são os trabalhadores do 
conhecimento e os trabalhadores em serviço”. Desde o seu primórdio, o homem 
busca cada vez mais demonstrar seus saberes, de modo a pulverizar tal conheci-
mento e torná-lo útil a quem precisar. O homem primitivo nos deixou uma lição 
em suas gravuras nas cavernas e pedras aqui e acolá, nas quais transmitiu seus 
conhecimentos ao longo da história, passando de geração em geração, experiên-
cias que demonstravam forma e maneiras de caça, de plantio, e principalmente, 
a invenção da foto digital em alta resolução.
O esforço do homem em demonstrar seus conhecimentos perpassa as barrei-
28
ras de simplesmente compartilhar conhecimento com as futuras gerações, ganha 
espaço no cenário empresarial capitalista e seu conhecimento gera valor. Quando 
se fala em gerar valor é importante destacar que nem sempre o valor será a re-
muneração por transmitir os seus conhecimentos, muitas vezes o conhecimento 
transmitido será utilizado como fator de melhoramento de outros conhecimentos, 
ou seja, ampliação e maximização da sua utilização. 
Sabemos que o conhecimento é oriundo do indivíduo e que tais conhecimen-
tos impactam nas organizações e nas pessoas que nela trabalham. Diante disso é 
importante falar que o conhecimento pode mudar todo o rumo que uma empresa 
está seguindo, pois como conhecimento fica mais fácil e mais rápidoas tomadas 
de decisões e, principalmente, o planejamento e organização das ações a serem 
seguidas. Quando se fala em compartilhamento de conhecimento temos um di-
visor de águas que contribuiu e ainda facilita a transmissão de conhecimento, a 
internet, em seu surgimento, revolucionou o modo como as pessoas se comunica-
vam e a velocidade do processamento de dados, exigindo assim, busca por mais 
conhecimento. Outros fatores facilitam e promovem a GC, além da internet as 
tecnologias de processamento de dados, comunicacionais e de armazenamento 
em nuvens ampliam as possibilidades de o conhecimento ser construído, armaze-
nado e, principalmente, disponível a quem precisar. Neste sentido, Santos (2015) 
nos apresenta a evolução dos conceitos em torno da GC, vejamos:
Fonte: Adaptado de Dos Santos (2015)
29
Agora uma questão entra em cena, como construir conhecimento? Para res-
pondê-la devemos compreender como podemos construir e, principalmente, para 
que servirá tal conhecimento. Não adianta construir conhecimento e não utilizá-lo, 
transmiti-lo a alguém ou para a empresa na qual você trabalha. É importante que 
você utilize seu conhecimento para promover mudanças em sua vida pessoal e 
profissional, use-o para atrair riquezas e mais saber. Ainda falando de construção 
é importantíssimo a participação da inter-relação entre os indivíduos para po-
tencializar tal construção em que o conhecimento poderá ser melhor explorado, 
validado e utilizado. 
Portanto, construir conhecimento não é uma tarefa fácil, mas pode ser sim-
ples se bem compreendida e tiver interesse do indivíduo para tal construção, a 
motivação será fator predominante para que possamos compartilhar algo que 
sabemos, lembrando sempre que a motivação pode se apresentar de diversas 
formas, a saber:
• Remuneração.
• Ajudar o meio ambiente de alguma maneira.
• Reconhecimento social.
• Ascensão profissional.
Construir conhecimento requer modelos, métodos e metodologias, isso se 
faz necessário, pois o conhecimento ao ser transmitido pelo indivíduo, se mostra 
de forma individualizada, uma vez que foi construído exclusivamente através 
de processos cognitivos na mente de cada um necessita de sistematização para 
que outrem possa também utilizá-lo com valor agregado. Tal processo deixa o 
indivíduo inquieto, pois há o medo normal, de ao transmitir seu conhecimento a 
outrem, perdemos tal conhecimento, mas uma situação é certa, nem sempre o 
conhecimento é absorvido da mesma maneira como foi construído, ou seja, na 
transmissão o conhecimento pode sofrer distorções e assim ser utilizado de forma 
inadequada ou com outros objetivos e propósitos. Para que não haja distorções, 
a sistematização da construção do conhecimento deve ser realizada com clareza 
e sempre pautada em um modelo com objetivos preestabelecidos. 
Enfim, construir conhecimento é algo complexo e sistemático, peça indispen-
sável para evolução e mudança no mundo dos negócios e dos profissionais. Ob-
viamente, as mudanças devem ser significativas e terem objetivos para o profis-
sional ou para a empresa, ter sempre em vista a construção e transmissão de 
conhecimento. 
30
Isto está 
na rede
Além da gestão do conhecimento, temos que estar cientes que a compu-
tação e sistemas de informação são elementos facilitadores da própria 
GC, então utilizá-los pode ser a diferença entre uma GC efetiva ou incon-
teste, na qual teremos uma construção de conhecimento assíncrono. 
Fonte: http://www.techtudo.com.br/platb/desenvolvimento/2011/07/14/
computacao-sistemas-de-informacao-qual-a-diferenca/
Isto acontece 
na prática
Muitas são as formas de aplicarmos e praticarmos a GC, uma delas é 
considerada inovadora, chama-se a GC no ambiente escolar, um lugar 
onde se transforma muitos conhecimentos. Diante disso Rocha e Emydio 
(2018, p. 1) destacam:
“Os desafios são uma constante no cotidiano das organizações de ne-
gócios e dentro do ambiente escolar essa realidade não é diferente. No 
processo educacional contemporâneo, a Gestão do Conhecimento (GC) 
é uma ferramenta que possibilita o uso de recursos tecnológicos visan-
do a otimização de tempo, do espaço e dos recursos, além de permitir a  
aquisição e o compartilhamento de informações/conhecimentos, apro-
veitando os capitais intelectuais e a interação dos envolvidos, sendo este 
um excelente instrumento para o ambiente educacional”.
Fonte: https://seer.ufs.br/index.php/conci/article/view/10221
31
Anote isso
Anote e se faça algumas perguntas:
O que é conhecimento? 
Como posso utilizar o conhecimento?
O que tenho de conhecimento em minha mente e como o utilizo?
Transmito os conhecimentos que tenho?
Busco ampliar e aprimorar meus conhecimentos?
Estas são perguntas que devemos fazer a nós mesmos com frequência, pois 
muitas vezes não utilizamos nossos conhecimentos corretamente e nem 
os transmitimos a outros, isso pode ocorrer e assim estaremos perdendo 
capacidade de construção de novos conhecimentos. Então, fique em alerta 
e sempre que puder transmita seus conhecimentos e adquira outros novos. 
Título: A árvore do conhecimento
Autor: Humberto R. Maturana 
Editora: Palas athena
Sinopse: A nossa vida vista por estes grandes cientistas 
e filósofos, como um processo de busca e aquisição de 
conhecimento construído ao longo das interações no 
mundo. Uma concepção original e desafiadora criada 
no rigor científico, mas ao mesmo tempo na combustão 
calorosa da insondável e arriscada aventura humana 
cujas consequências éticas começam a ser percebidas com crescente niti-
dez, que faz repensar a pedagogia, a psicologia, a sociologia, a economia e 
a comunicação.
32
Título: Quebrando a banca
Ano: 2008
Sinopse: Ben Campbell (Jim Sturgess) é um jovem tímido 
e superdotado do MIT que, precisando pagar a faculda-
de, busca a quantia necessária em jogos de cartas. Ele 
é chamado para integrar um grupo de alunos que, todo 
fim de semana, parte para Las Vegas com identidades 
falsas e o objetivo de ganhar muito dinheiro. O grupo é 
liderado por Micky Rosa (Kevin Spacey), um professor de matemática e gênio 
em estatística, com quem consegue montar um código infalível. Contando 
cartas e usando um complexo sistema de sinais, eles conseguem quebrar 
diversos cassinos. Até que, encantado com o novo mundo que se apresenta 
e também por sua colega Jill Taylor (Kate Bosworth), Ben começa a extrapo-
lar seus próprios limites.
Isto está 
na rede
http://humanas.blog.scielo.org/blog/2019/01/28/organizar-o-conheci-
mento-da-humanidade-e-fundamental-para-a-sobrevivencia-da-socie-
dade/
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/conhecimento.htm
https://www.infoescola.com/filosofia/tipos-de-conhecimento/
http://humanas.blog.scielo.org/blog/2019/01/28/organizar-o-conhecimento-da-humanidade-e-fundamental-para-a-sobrevivencia-da-sociedade/
http://humanas.blog.scielo.org/blog/2019/01/28/organizar-o-conhecimento-da-humanidade-e-fundamental-para-a-sobrevivencia-da-sociedade/
http://humanas.blog.scielo.org/blog/2019/01/28/organizar-o-conhecimento-da-humanidade-e-fundamental-para-a-sobrevivencia-da-sociedade/
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/conhecimento.htm
https://www.infoescola.com/filosofia/tipos-de-conhecimento/
33
O QUE SÃO OS DADOS E 
INFORMAÇÕES
AULA 04
34
De que adianta ter conhecimento se não sabemos utilizá-lo? É importante com-
preendermos como o saber se torna ele próprio. Para isso vamos vislumbrar como 
o dado e as informações são indispensáveis para a construção de conhecimento. 
O processamento de dados tem sua importância atrelada à necessidade de 
ter informação para construção de conhecimento, diante disso a tecnologia da 
informação tem papel fundamental nesse processo, a qual se torna a “infovia na 
qual se encontram três elementos necessários para a gestão do conhecimento” 
Miotto Amaral et. al (2015, p. 108). Os dados são, em via de regra, situações, ele-
mentos observações transcritas e registradaspara utilização futura. Portanto, o 
dado é a hierarquia mais baixa, pois se apresenta de forma bruta. A informação, 
por sua vez, se apresenta como o resultado finalizado do processamento desses 
dados, através de um processo sistemático, planejado, articulado pelo indivíduo 
ou pela inteligência artificial impondo métodos e metodologia qualitativos e ou 
quantitativos, neste sentido, Alessio (2004, p, 65), pontua que “a informação pode 
ser entendida como a evolução dos dados”. Neste fluxo, o processamento de 
dados se mostra em uma união de dados. Então, o processamento visa lapidar 
os dados que, em sua essência, são brutos e transformá-los em informações ou 
grupos de informações. 
Antes de tudo é de suma importância que você se atente que o conhecimento é 
algo completo e complexo, pois antes de chegar a ser conhecimento, tivemos um 
processo sistemático de transformação. Outra premissa destacável é a tecnologia 
como ferramenta facilitadora de processo de transformação do conhecimento. 
Quando falamos de dado refere-se à matéria-prima, à pedra a ser lapidada, ou 
seja, o dado nada mais é do que as observações, anotações, registros e medições 
que o indivíduo faz para promover a construção de conhecimento. Este é o ponto 
de partida que tem objetivo definido para as coletas. 
Por sua vez, a informação é definida como o conjunto dos dados que foram 
coletados pelo indivíduo. Quando se fala em conjunto é interessante saber que a 
união, agrupamento, correlação, inter-relação, divergência e convergência desses 
dados irão formar as informações que, por sua vez, serão fomento para que o 
indivíduo possa construir conhecimento.
O conhecimento é tudo aquilo que aprendemos ao longo da vida e os usamos 
com objetivo específico, ou seja, para que seja conhecimento temos que utilizá-lo 
de modo a agregar valor para nós. 
Para melhor visualizar nossos escritos, vejamos a imagem a seguir:
35
Figura 6: dado, informação e conhecimento
Fonte: desenvolvido pelo autor (2019)
Ao observar a imagem fica claro que os dados e as informações são as maté-
rias-primas para a construção de conhecimento, para isso, devemos agregar valor 
às informações e utilizá-las como fomento da aprendizagem. 
Pense nos dados como a base da massa, nela teremos os ingredientes ini-
ciais que deverão, posteriormente, ser processados a fim de obtermos uma liga 
consistente que, consequentemente, servirá de base para o conhecimento. Ao 
agrupar e relacionar os dados vamos ter obviamente as informações, para tal é 
importante ter um processamento de dados sistemático e se possível utilizar de 
tecnologia para uma maior agilidade no processo e maior efetivação do processo 
de agregação de valor. 
Dados são um aglomerado de elementos que estão em sua forma rudimen-
tar e bruta, tais elementos são obtidos através de objetivo pré-estabelecidos e 
definidos. Ao falar de dados podemos dividi-los em dados estruturados ou não. 
Os estruturados passam por uma coleta sistemática e padronizada, os não estru-
turados são coletados sem um padrão específico. Diante disso, Medeiros (2018, 
p.1) fala sobre a gestão desses dados da seguinte maneira:
A gestão de dados científicos cobre todo o chamado “ciclo de vida” dos dados, ou 
seja, desde a sua coleta até o armazenamento de longo prazo, passando por uma 
36
série de processamentos de limpeza, curadoria, anotação, indexação e transfor-
mação. Grande parte da pesquisa científica de hoje exige algum tipo de análise e 
processamento de dados.
Observe agora a imagem a seguir, ela nos apresenta um mapa de como se 
manifesta o processamento de dados e sua conversão em conhecimento:
 
Figura 7: processamento de dado
Fonte: desenvolvido pelo autor (2019)
De início os dados estão ainda em sua forma isolada e bruta, pois somente 
foram coletados de alguma maneira definida e agora passaram para o seu proces-
samento. Observe que na etapa de processamento de dados temos a tecnologia 
como grande facilitadora desse processo e principalmente, organizadora ágil dos 
dados e suas correlações. Não podemos esquecer que para tal processamento 
é indispensável que tenhamos sempre definidos os objetivos, métodos e me-
todologias pelas quais devem ser pautadas as orientações a fim de termos um 
processamento consistente e coerente com os objetivos propostos inicialmente. 
Vejamos a imagem a seguir:
37
Figura 8: Fluxo de processamento de informações
Fonte: Revista administração de empresas (1970)
Por fim, queremos que gaste um tempo maior para analisar e observar o co-
nhecimento, pois ele só será gerado se tiver valor agregado à informação e obser-
ve ainda, que o conhecimento se relaciona e age no processamento dos dados, 
pois é ele que conduzirá o processo de análise desses dados e suas possíveis 
relações.
Outra perspectiva é o conhecimento como grande fomentador de todos os 
outros processos, veja a imagem a seguir:
38
Figura 9: O conhecimento
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Nesta perspectiva podemos observar que o conhecimento é o grande universo 
pelo qual os demais irão se apropriar a fim de obtê-lo para que as demais etapas 
do processamento de dados possam ser concretizadas com máxima eficácia. 
Observe também a presença da tecnologia da informação, ela está presente em 
nossas vidas cotidianamente e nos permeia de informações auxiliando nos tra-
balhos e principalmente no processo de ensino e de aprendizagem.
Anote isso
Segurança é indispensável para que possamos ter uma GC garantida e 
preservada. O Windows Defender é o antivírus nativo do sistema da Mi-
crosoft e vem ativado por padrão no PC Windows 10.
Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2019/05/como-ati-
var-o-windows-defender.ghtml
https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2019/05/como-ativar-o-windows-defender.ghtml
https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2019/05/como-ativar-o-windows-defender.ghtml
39
 
Isto está 
na rede
O futuro do mundo é o mais conectado possível. E não estamos falando 
apenas das simples vantagens de comunicação que a internet nos oferece 
através de nosso PC ou celular: como está ficando bastante claro mesmo 
hoje, várias tecnologias que antes pareciam saídas de um filme de ficção 
científica estão, nos últimos anos, tomando o mercado, como o caso da 
inteligência artificial, do Blockchain ou mesmo do Big Data. 
Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/125195-novas-tecnolo-
gias-impactando-nosso-mundo.htm
Título: Libreoffice Base 4.2. Gerenciando Dados
Autor: Wellington José dos Reis 
Editora: Viena; Edição: 1ª (10 de outubro de 2015)
Sinopse: O A Base é o gerenciador de banco dados 
da suíte LibreOffice. Com ele é possível organizar 
e guardar dados. Entre seus recursos estão ferra-
mentas e modelos que permitem a criação de inú-
meros tipos de sistemas para organizar e contro-
lar dados e informações de estoque de produtos, 
contatos profissionais ou atividades comerciais. 
Dividido em capítulos, o livro LibreOffice Base 4.2 - 
Gerenciando Dados possibilita uma compreensão gradativa dos comandos 
e ferramentas do software.
Título: Jobs
Ano: 2013
Sinopse: De hippie sem foco nos estudos a líder 
de uma das maiores empresas de tecnologia do 
mundo. Este é Steve Jobs (Ashton Kutcher), um 
sujeito de personalidade forte e dedicado, que 
não se incomoda de passar por cima dos outros 
para atingir suas metas, o que faz com que tenha 
dificuldades em manter relações amorosas e de 
amizade.
https://www.tecmundo.com.br/mercado/125195-novas-tecnologias-impactando-nosso-mundo.htm
https://www.tecmundo.com.br/mercado/125195-novas-tecnologias-impactando-nosso-mundo.htm
40
Isto está 
na rede
https://exame.abril.com.br/carreira/16-filmes-indispensaveis-para-estu-
dantes-de-tecnologia/
https://www.techtudo.com.br/softwares/apps/seguranca/
https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/08/lei-de-protecao-de-da-
dos-na-internet-e-aprovada-no-brasil-entenda.ghtml
https://blog.scielo.org/blog/2018/06/22/gestao-de-dados-cientificos-da--coleta-a-preservacao/#.XOQHEshKiMo
https://exame.abril.com.br/carreira/16-filmes-indispensaveis-para-estudantes-de-tecnologia/
https://exame.abril.com.br/carreira/16-filmes-indispensaveis-para-estudantes-de-tecnologia/
https://www.techtudo.com.br/softwares/apps/seguranca/
https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/08/lei-de-protecao-de-dados-na-internet-e-aprovada-no-brasil-entenda.ghtml
https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/08/lei-de-protecao-de-dados-na-internet-e-aprovada-no-brasil-entenda.ghtml
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PROCESSAMENTO DE 
DADOS
AULA 05
42
Processar dados se tornou tarefas corriqueiras das organizações é utilizada 
em pesquisas de mercado, em dissertações e teses, pesquisa de satisfação de 
clientes, no setor acadêmico em geral e, principalmente, pelo indivíduo para obter 
informação e posteriormente utilizar toda essa informação como fomento e ma-
téria-prima para construção do conhecimento. Diante disso, Bukowitz e Williams 
(2002, p. 49) dissertam que:
Os dados, a informação e o conhecimento – sejam os números grosseiros necessá-
rios para calcular o orçamento de um departamento ou as habilidades sofisticadas 
necessárias para criar um novo produto de software – são o que capacita os mem-
bros da organização a resolver problemas, satisfazer as solicitações dos clientes 
ou responder a mudança no mercado. Obter informações não é novidade para as 
organizações.
Portanto, o processamento de dados para obtenção de informação já é algo 
intrínseco das organizações e possui papel fundamental no processo decisório, 
planejamento de ações e organização do processo de construção do conhecimen-
to organizacional. É importante destacar que mesmo com tanta importância, os 
dados devem ser processados com objetivos definidos e agregadores de valor, 
pois as informações serão utilizadas de forma efetiva para geração de resultados 
ou fomento para elucidação de problemas. Analise a imagem a seguir:
Figura- processamento de dados
Fonte: desenvolvido pelo autor (2019)
43
Nesta figura observe os elementos constituintes dela, de um lado temos os 
indivíduos, organizações e objetivos como grandes fomentadores e idealizadores, 
agentes que necessitam das informações para posteriormente utilizá-las como 
matéria-prima para a construção do conhecimento. Entre esses três elementos 
temos ainda o processo de ensino-aprendizagem como grande mecanismo de 
compartilhamento de conhecimento para obtenção de novas informações e no-
vos conhecimentos. Do outro lado, a tecnologia irá agir como grande facilitadora 
de obtenção e processamento de dados. A tecnologia irá processar os dados 
com mais rapidez e destreza, desde que seja parametrizada e configurada cor-
retamente e objetivada de acordo com o que a organização deseja. É importante 
destacar que o processamento de dados irá se apresentar de forma qualitativa e 
quantitativa, isso será objetivado no momento pelo qual o pesquisador delimitará 
qual a metodologia que será utilizada para o trabalho e quais os caminhos que 
a pesquisa deve seguir a partir dos objetivos pelos os quais se devem pautar a 
coleta de dados. Não podemos esquecer da tecnologia de informação, pela qual 
será facilitado e agilizará todo o processamento desses dados, a fim de termos 
com mais exatidão e coerência as informações que posteriormente será utilizada 
como matéria-prima para a construção do conhecimento.
Falando em tecnologia da informação, Kusunoki (2008, p. 289) apresenta três 
paradoxos da TI, tais paradoxos facilitam a compreensão do processamento de 
dados e seus paradoxos. O autor relata três paradoxos, a saber: “quanto mais di-
gital, mais analógico”, “quanto mais global, mais local” e “quando mais expandido, 
mas concentrado”. O primeiro paradoxo trabalha com a necessidade de termos 
documentos e ambientes digitais que criam um novo contexto, para que se tenha 
tais elementos digitais temos que ter uma arquitetura que favorece tal digitali-
zação, neste sentido “o conhecimento analógico convencional” orientará todo o 
processo de arquitetura do processo de digitalização. O outro paradoxo é visão 
glocal, o autor disserta que a disseminação de dados, informações e conhecimen-
tos podem ser transmitidos globalmente, mas todos foram obtidos localmente 
num contexto específico. O terceiro paradoxo enfatiza que não adianta ter muitos 
clientes se não tiverem consistência e, principalmente, informações completas 
sobre tais clientes, também neste paradoxo, o autor, disserta que a arquitetura 
se mostrará “frouxa, inconsistente, sem a consciência clara dos valores dos clien-
tes. O quadro a seguir nos dá alguns exemplos de softwares de processamento 
de dados:
44
Quadro: exemplos de software para processamento de dado
Achados e pedidos Google Sheets SAS Visual Analytics
Ai2HTML Googleform Sisense
ArborJS Grow Softwares de moni-toramento
Armazenamento na nuvem Hadoop Soluções de backup remoto
BeautifulSoup IBM Watson Analytics Storymap
BeyondCore IFTTT Tableau Public
Big Data Import.io Tabula
BitBucket Infogram TensorFlow
ColorBrewer Jupyter Tesseract
Convextra KNIME Analytics Plat-form TexTexture
D3js Machine learning TIBCO Spotfire
DataMelt Neo4J Timeline Knightlab
Datawrapper NLTK Timeline Storyteller
DB Browser Numpy TreeMap
Document Cloud OpenRefine Trifacta Wrangler
E2D3 Orange Tulip
ERPs Pandas Typing.io
Ferramentas de sincronização de arquivos na 
nuvem Piktochart Ushahidi
Google Earth Plotly Webscraper
Google Fusion Tables RStudio Workbench
Fonte: desenvolvido pelo autor (2019)
Ao ver uma lista com tantas ferramentas de tecnologia é importante que to-
mem a consciência de que a tecnologia existe, mas deve ser compreendida e 
implementada como recursos estratégico e utilizada em vias de fato, pois nada 
adianta termos tal tecnologia e usurparmos de todas as suas possibilidades.
Então, o processamento de dados é um conjunto de eventos e funções que 
são programadas para serem executadas para organização de dados, suas seme-
lhanças ou não, as ocorrências desses dados, medição e tantas outras para que 
possa ao seu final, diante de um objetivo específico, ter a informação. Vale men-
cionar que não há uma obrigatoriedade em se ter uma tecnologia de informação 
embarcada no processamento de dados, pois pode ser realizado manualmente, 
por exemplo, quando vamos organizar um álbum de fotos da família, o processa-
mento será realizado através de objetivos e delimitações de onde as fotos devem 
estar, como devem se agrupar. De início estão todas juntas sem organização 
http://achadosepedidos.org.br/
https://www.google.com/sheets/about/
http://ai2html.org/
https://www.google.com/forms/about/
http://arborjs.org/
http://hadoop.apache.org/
https://www.crummy.com/software/BeautifulSoup/bs4/doc/
https://storymap.knightlab.com/
http://ifttt.com/
https://www.import.io/
http://tabula.technology/
https://bitbucket.org/
https://infogram.com/
https://www.tensorflow.org/
http://colorbrewer2.org/
http://jupyter.org/
https://github.com/tesseract-ocr/
http://convextra.com/
http://textexture.com/index.php
https://d3js.org/
https://neo4j.com/
https://timeline.knightlab.com/
https://www.datawrapper.de/
http://www.nltk.org/
https://timelinestoryteller.com/
http://sqlitebrowser.org/
http://www.numpy.org/
https://www.treemap.com/
https://www.documentcloud.org/
http://e2d3.org/en/
http://code.minnpost.com/tulip/
https://pandas.pydata.org/
https://typing.io/
https://piktochart.com/
https://www.ushahidi.com/
https://www.google.com/earth/
https://plot.ly/
https://chrome.google.com/webstore/detail/web-scraper/jnhgnonknehpejjnehehllkliplmbmhn
https://sites.google.com/site/fusiontablestalks/stories
https://www.rstudio.com/
http://cjworkbench.org/
45
prévia, assim como coleta de dados, a princípio não dizem muita coisa, depois 
passam a fazer sentido e coerência entre si.
O processamento de dados através de tecnologias parte da premissa de se 
ter computadores e artefatos eletrônicos para o processamento, com a evolu-ção dos computadores e da internet, a obtenção de informação se tornou algo 
rápido e até certo ponto fácil. Outro ponto que contribuiu com o processamento 
de dados são as bases e repositórios de conhecimento, pelos quais podemos 
acessá-los e através do conhecimento ali depositado podemos: validar, construir, 
ampliar e armazenar conhecimento. Os repositórios do conhecimento são uma 
grande etapa da evolução da gestão do conhecimento, no qual podemos depo-
sitar conhecimento, um repositório pode ser criado por você mesmo, utilizando 
armazenamento off-line e online, fica evidente que temos uma maior segurança 
no armazenamento online, ou seja, em nuvem, pois estará disponível a qualquer 
momento, em qualquer lugar do mundo com acesso à internet. Ainda falando 
em repositório, um simples caderno de anotações pode ser considerado um re-
positório de conhecimento, pois nele estará descrito eventos e acontecimentos, 
dados que podem ser utilizados por quem o criou, de forma rudimentar talvez, 
mas eficaz no tocante a obtenção de informações para construção de conheci-
mento. A imagem a seguir nos mostra como acontece o processamento de dado 
até termos o conhecimento.
46
Figura- o processamento de dados para obtenção de conhecimento
Fonte: desenvolvido pelo autor
Ao analisar esta imagem podemos observar que o processamento de dados é 
um processo sistemático pelo qual a tecnologia irá interferir para agilizar e facilitar 
as entradas dos dados, os quais serão organizados e manipulados para que sua 
saída seja uma informação coerente com os objetivos pelos quais os dados foram 
coletados e principalmente, que tais informações possam agregar valor a quem 
utilizá-las e ter como resultado a construção de conhecimento. 
Por sua vez, quando falamos de um processamento de dados de forma manual 
é interessante que identificamos como pode ser realizado e organizado de modo 
a termos eficiência e sua execução. Para isso devemos ter delimitado os pontos 
que serão organizados os dados, onde eles estarão ou ficarão. 
Indiferente da forma como o processamento de dados será desenvolvido é 
importante que tenhamos em mente como utilizaremos as informações resul-
tantes desse processo e, principalmente, qual conhecimento será construído ou 
ampliado e, até mesmo, validado. 
47
Título: Banco de dados
Autor: Luciano Frontino De Medeiros
Editora: Intersaberes
Sinopse: Com a crescente competitividade de mer-
cado, fidelizar clientes é um dos maiores valores de 
uma empresa. E o uso de um banco de dados é uma 
vantagem competitiva na hora de cadastrar informa-
ções precisas sobre seus hábitos de consumo. Nesse 
sentido, esta obra demonstra como o modelo E-R, a 
linguagem da álgebra relacional e a linguagem SQL 
podem ser explorados numa empresa, com uma abordagem que alia con-
ceitos teóricos a modelagens práticas, atendendo às necessidades das vá-
rias disciplinas que têm como suporte o conhecimento relacionado a banco 
de dados.
Título: Piratas do vale do silício
Ano: 2007
Sinopse: A ascensão da Apple e da Microsoft, as duas 
maiores empresas de informática do planeta. Em bus-
ca da liderança do mercado Steve Jobs (Noah Wyle) e 
Bill Gates (Anthony Michael Hall), fundadores das em-
presas, enfrentam-se em uma guerra de bastidores.
48
Isto está 
na rede
• https://blog.scielo.org/blog/2018/11/27/plano-s-e-taxas-de-processa-
mento-de-artigo-apcs/#.XOgEzohKiMo
• https://blog.scielo.org/blog/2018/06/22/gestao-de-dados-cientificos-
-da-coleta-a-preservacao/#.XOgE0IhKiMo
• http://www.scielo.br/pdf/ac/v18n1/1678-8621-ac-18-01-0153.pdf
• http://www.scielo.br/avaliacao/Criterios_SciELO_Brasil_versao_revisa-
da_atualizada_outubro_20171206.pdf
• http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/en_1980-220X-reeusp-
-52-e03353.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ac/v18n1/1678-8621-ac-18-01-0153.pdf
http://www.scielo.br/avaliacao/Criterios_SciELO_Brasil_versao_revisada_atualizada_outubro_20171206.pdf
http://www.scielo.br/avaliacao/Criterios_SciELO_Brasil_versao_revisada_atualizada_outubro_20171206.pdf
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/en_1980-220X-reeusp-52-e03353.pdf
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/en_1980-220X-reeusp-52-e03353.pdf
49
PLANEJAMENTO 
ESTRATÉGICO DA GESTÃO 
DO CONHECIMENTO
AULA 06
50
Esses são dois aliados na hora de evoluir o negócio de forma estratégica e pau-
tada em conhecimento, pois corroboram para um melhor desempenho do papel 
no mundo dos negócios, estamos falando do planejamento estratégico e a gestão 
do conhecimento. Não adianta fazer e organizar um planejamento estratégico se 
antes disso não ter definido os caminhos que a organização irá seguir e, principal-
mente, utilizar tal planejamento como conhecimento, assim, temos uma melhor 
efetividade entre saber quais caminhos seguir e, de fato, segui-lo com qualidade e 
construindo conhecimento para que possamos ter outras possibilidades e novos 
caminhos, caso algo dê errado.
O planejamento estratégico nada mais é do que delimitarmos quais os cami-
nhos serão seguidos e, principalmente, quais recursos possuímos para seguir 
em frente. O primeiro passo sempre é mais difícil, pois temos que prever muitas 
situações e outras já evidentes devem ser observadas e compreendidas a fim de 
termos um bom planejamento pautado em condições que de fato possam gerar 
valor para o negócio. Planejar vai além de manter o negócio nos trilhos, mostra 
quais os caminhos a seguir ou não, identifica pontos fortes e fracos da organiza-
ção e também quais são os recursos disponíveis para que a organização possa 
desenvolver suas atividades. Uma boa maneira de iniciar o planejamento e ter em 
mente quais são os objetivos da organização, pode ser definido através da missão, 
visão e valores. São pontos indispensáveis para seguir adiante e são elementos 
importantíssimos para compor a base do planejamento estratégico do negócio. 
Ao falar de missão, visão e valores é importante destacar que a gestão do 
conhecimento irá nortear todo o processo de construção estratégica de cada 
item, uma vez que o conhecimento oriundo do indivíduo será utilizado como co-
nhecimento organizacional a fim de melhor utilizar um recurso tão importante, o 
capital intelectual. A organização deve, pois é uma obrigação, conhecer a fundo 
a si mesma, seus gestores e executivos, pois são os indivíduos responsáveis por 
compreender o negócio e assim delimitar metas e objetivos, claros e atingíveis 
para que o negócio evolua de forma satisfatória e em detrimento ao que foi pro-
posto. Neste sentido, é valioso destacar que o planejamento se apresenta de três 
momentos, a saber: o curto, o médio e o longo prazo, cada momento irá deman-
dar compreensão do seu tempo e delimitação dos caminhos que serão seguidos. 
Para ser fazer planejamento da gestão do conhecimento é importante que 
tenhamos um modelo de gestão do conhecimento embarcado. Cada modelo irá 
demandar processos pelos quais os indivíduos ou grupos deles, terão que analisar 
51
como o modelo pode gerar valor às informações e assim resultar em um processo 
de construção do conhecimento organizacional. Diante disso, Mendonça et. al. 
(2017, p. 52) dissertam que o:
Planejamento é uma excelente ferramenta, mas deve ser usada corretamente e o 
gestor deve se organizar e estudar a forma de como irá utilizá-la para que não co-
meta erros, não tome decisões que podem levar ao fracasso. Planejar é colocar em 
ordem todas as ações e objetivos futuros pretendidos e organizá-los de forma que 
ao colocá-las em prática no dia a dia se chegará ao resultado desejado.
A organização deve acompanhar seus processos de obtenção de conhecimento 
a fim de alinhá-los com seus objetivos pelos quais seguem seus caminhos. Neste 
sentido, Mendonça et. al. (2017, p. 55) afirmam que:
O planejamento estratégico é considerado uma ótima ferramenta, que auxilia o 
administrador a estabelecer a direção a ser seguida pela empresa, pretendendo 
adquirir resultados significativosno vínculo da entidade com o seu ambiente interior 
e exterior.
Portanto, é importante seguir os caminhos traçados de forma planejada e ser 
estratégico nas tomadas de decisão para novos rumos, novas situações, na eluci-
dação de problemas, na construção de conhecimento e na utilização de tecnologia 
da informação.
Ao falar de planejamento estratégico da gestão do conhecimento é importan-
te que tenhamos em mente sempre os motivos e objetivos pelos quais a gestão 
do conhecimento irá agir. Não adianta ter o planejamento e não ter a gestão do 
conhecimento com mera expectadora dos acontecimentos, pois é importante 
usar a gestão do conhecimento como mecanismo estratégico para promoção 
da construção do conhecimento organizacional. A figura a seguir nos convida a 
refletir sobre o que está envolvido num processo de planejamento.
52
Figura: planejamento estratégico
Fonte: desenvolvido pelo autor (2019)
Podemos observar na imagem que o ato de planejar deve ser sistemático e ser 
executado através de processo. É claro que ao deixar definido alguns processos 
podemos adentrar em uma rigidez na execução, portanto, a flexibilidade deve ser 
tomada sempre que uma nova ideia, informação e até mesmo um novo conhe-
cimento surgir para melhorar o processo, assim, termos o princípio de melhoria 
continuada. Na figura observamos que a tecnologia de informação está atrelada 
aos sistemas gerenciais que as organizações possuem e utilizam a fim de pro-
cessamento de dados coerentes com seus objetivos e metas, e principalmente, 
segurança na busca pelos dados para tomadas de decisão. Neste sentido, Silva et. 
al. (s.d.p.5) afirmam que dentro de uma empresa, o planejamento deve respeitar 
alguns princípios, visando conseguir o alcance dos objetivos de maneira eficiente e 
eficaz. Outro ponto importante são os objetivos, mesmo que há uma tendência de 
53
termos um processo rígido, é importante que tenhamos em mente qual o ponto 
que devemos atingir, ter um norte faz toda a diferença nas tomadas de decisão. 
Não podemos esquecer das pessoas que estão envolvidas no processo, quais 
são as suas destrezas, habilidades e experiências é importante que se conheça o 
indivíduo que irá participar do planejamento, pois é ele ou ela quem irá fomentar 
o processo de construção do conhecimento. Por fim, é valioso que tenhamos em 
mente que a execução também tem o seu papel fundamental que é colocar em 
prática tudo o que foi organizado a fim de termos em vias de fato o planejamento 
para tomada de decisão, elucidação de problemas e construção de conhecimento.
Uma ferramenta muito utilizada para planejamento estratégico é o PDCA, no 
qual iremos sistematizar o processo e seguir alguns passos para que possamos 
de fato ter um planejamento consistente e coerente. Diante disso, Cardoso et. al. 
(s.d. p. 5) dissertam que:
O termo P, do ciclo, significa planejamento e consiste em estabelecer metas sobre os 
itens de controle e estabelecer a maneira para se atingir as metas propostas [...]. O 
termo D, do ciclo, significa execução e consiste em executar as tarefas exatamente 
como prescritas no plano e coletar dados para verificação do processo [...]. O termo 
C, do ciclo, significa verificação, na qual a partir dos dados coletados na execução 
comparam-se os resultados alcançados com a meta planejada [...]. O termo A, do 
ciclo, significa atuação corretiva, esta é a etapa onde se detectou o desvio e atuará 
no sentido de fazer correções definitivas, de tal modo que o problema nunca volte 
a ocorrer.
Cada etapa do ciclo PDCA deve ser executada sempre levando em consideração 
os objetivos envolvidos e as formas como devem ser realizados os processos. Neste 
PDCA, podemos, aos seus meios, identificar que houve a construção de conhecimento 
organizacional, pois nele os indivíduos aplicarão o conhecimento que possuem através 
de suas destrezas e habilidades.
Cardoso et. al. (s.d. p. 6) destacam ainda que temos outras ferramentas que podem 
nos auxiliar no processo de planejamento estratégico e suas execução, a saber: análise 
de Pareto, diagrama de Ishikawa, 5w2h. Além dessas citamos também o cronograma, 
o check list e as ferramentas em nuvem para gerenciamento de projetos e execução. 
É sempre bom pensar na tecnologia e inteligência artificial como facilitadoras do pla-
nejamento estratégico. Os autores apresentam tais ferramentas da seguinte maneira:
54
O gráfico de Pareto é uma técnica simples, que pode ser facilmente aplicada e que 
não deixa de ser importante principalmente por focar em problemas que podem 
parecer mínimos e facilmente resolvidos, mas que podem prejudicar em gran-
des proporções, como neste caso, a prestação de um atendimento de qualidade. 
[...].Também conhecida como Diagrama de Causa e Efeito ou Espinha-de-peixe, esta 
técnica é utilizada para identificar as causas principais e potenciais que estejam afe-
tando negativamente os processos, ou seja, não somente a “causa verdadeira” que 
se espera obter, mas também aquelas que podem gerar problemas futuros ou que 
já estão sendo gerados, porém ainda não foram percebidos. [...]. Esta ferramenta é 
extremamente útil, uma vez que elimina por completo qualquer dúvida que possa 
surgir sobre um processo ou uma atividade.
Indiferente da ferramenta, método e metodologia é importante compreender 
que o planejamento estratégico deve ter um viés de construção do conhecimen-
to organizacional, ou seja, ser executado de modo que os indivíduos envolvidos 
possam construir e ampliar conhecimento a partir do planejamento. Portanto, 
devemos manter sempre o princípio de planejamento estratégico para que te-
nhamos uma sustentabilidade. Diante disso, Silva et. al. (s.d.p.12) concluem que:
A organização que se planeja, tendo como base a visão estratégica, define ações 
a serem tomadas e com isso alcança os objetivos desejados de maneira eficiente, 
com o mínimo de recursos necessários fazendo com que haja o engajamento de 
toda organização em busca do mesmo objetivo, tornando o processo estratégico 
contínuo.
Então não basta ter bom planejamento e ele não for executado de forma efi-
ciente para gerar as informações corretas e precisas, deve ser organizado de modo 
a termos uma construção e ampliação do conhecimento organizacional e evolução 
dos profissionais e da própria organização, partindo e sempre pensando em uma 
sustentabilidade do conhecimento.
55
Título: A arte da guerra
Autor:  Tzu Sun
Sinopse: O maior tratado de guerra de todos os tem-
pos em sua versão completa em português. “A Arte da 
Guerra” é sem dúvida a Bíblia da estratégia, sendo hoje 
utilizada amplamente no mundo dos negócios, conquis-
tando pessoas e mercados. Não nos surpreende vê-la 
citada em filmes como Wall Street (Oliver Stone, 1990) 
e constantemente aplicada para solucionar os mais re-
centes conflitos do nosso dia a dia. Conheça um dos 
maiores ícones da estratégia dos últimos 2500 anos. Nesta versão de luxo 
de 160 páginas, o livro possui capa flexível, no formato 16X23, papel de alta 
qualidade em gramatura 90g. No final da edição o leitor tem 3 espaços com 
23 páginas para fazer suas anotações sobre aplicabilidades dos ensinamen-
tos de Sun Tzu na vida pessoal, profissional e nos estudos. Sunzi disse: “A 
guerra se baseia no engano, se faz pelo ganho e se adapta pela divisão e 
combinação. ” “Tal como a água procura as profundezas e evita os cumes, 
um exército ataca o vazio e evita o cheio. A água se move de acordo com a 
terra; um exército se movimenta de acordo com o inimigo. ” “Quando o ge-
neral é fraco, sem autoridade junto aos soldados, suas regras são confusas 
e sua moral é baixa, o exército é confuso. ”
Título: Invictus
Ano: 2009
Sinopse: Recentemente eleito presidente, Nelson 
Mandela (Morgan Freeman) tinha consciência que a 
África do Sul continuava sendo um país racista e eco-
nomicamente dividido, em decorrência do apartheid. 
A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi,

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