Buscar

Política nacional de controle de álcool e drogas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Política nacional de controle de álcool e drogas 1
Política nacional de controle de álcool e drogas
Breve histórico
Reforma psiquiátrica
Assistência à saúde mental era baseada na exclusão social e negligência de cuidados humanizados e de qualidade aos 
portadores de transtornos mentais, incluindo dependentes de álcool/drogas. O foco era tratamento de caráter fechado e 
abstinência. Havia tortura e confinamento.
Dr. Pinel → tentou humanizar.
Trajetória dos paradigmas sobre os doentes mentais
1. IDADE MÉDIA → possuídos por espíritos malignos, demônios e bruxos (feitiçarias);
2. IDADE MODERNA → doidos (loucura como sinônimo de exclusão social); manicômios e hospícios eram locais de 
confinamento e isolamento social;
3. ATUALMENTE → doença mental; resgate do cidadão com direitos; socialização, inclusão comunitária e tratamento 
antimanicomial.
A reforma psiquiátrica
Lei 10.216/2001 (Lei Paulo Delgado) → marco histórico da reforma psiquiátrica no Brasil.
REFORMA PSIQUIÁTRICA → rede assistencial com dispositivos extra-hospitalares de atenção psicossocial, localizada no 
território e articulada com outros setores sociais. 
ORIGEM → movimentos sociais que reivindicavam o fim do modelo hospitalocêntrico e da exclusão, com foco na 
reabilitação psicossocial e na emancipação social das pessoas com sofrimento psíquico
Prioriza a descentralização dos serviços, principalmente na comunidade, próximos do convívio social.
Garante aos doentes e usuários dependentes de álcool e outras drogas a universalidade de acesso e assistência integral.
Busca a reinserção social dos sujeitos que vivenciam uma existência-sofrimento (vive sofrendo) ou que já desenvolveram 
problemas psíquicos, decorrentes da dependência química.
Portaria 816/2002 → institui o Programa Nacional de Ação Comunitária Integrada aos Usuários de Álcool e outras Drogas e 
os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS ad) = melhora da assistência, projetos terapêuticos, práticas 
de cuidados flexíveis, estratégias de redução de danos (sociais e à saúde).
Uso da multiplicidade de níveis organizacionais das redes assistenciais centradas nas desigualdades existentes, 
ajustando suas ações às demandas da população, para atender de forma equânime e democrática
Reconhecimento dos diferentes perfis populacionais e da variabilidade de incidência dos transtornos decorrentes do uso 
abusivo e/ou dependência de álcool e outras drogas.
OUTROS SERVIÇOS → residências terapêuticas, ambulatórios de hospitais gerais e psiquiátricos, hospitais gerais com leitos 
psiquiátricos para internação, hospital dia, comunidades terapêuticas, centros de convivência, consultórios na rua, unidade de 
acolhimento, CAPS ad CAPS ad III/24 horas (com leitos de internação).
Políticas públicas
Implantação da política nacional para atenção aos usuários de álcool e outras drogas com a portaria 2197/2004 GM.
OBJETIVOS:
PROMOVER MAIOR INTEGRAÇÃO SOCIAL
FORTALECER A AUTONOMIA E O PROTAGONISMO
PARTICIPAÇÃO SOCIAL DO USUÁRIO COM DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Portaria GM 678/2006 → Estratégias Nacional de Avaliação, Monitoramento, Supervisão e Apoio Técnico aos CAPS e outros 
serviços da rede pública de saúde mental do SUS.
Política nacional de controle de álcool e drogas 2
Epidemiologia geral
Cerca de 246 mi de pessoas usaram drogas ilícitas em 2013.
Álcool no mundo → 76,3 mi de pessoas; 3,3 mi de mortes/ano; prevalência 9x maior de mortes que por drogas ilícitas.
Entre as ilícitas, 1o lugar é a cocaína. Metadona e anfetamina em 2o. Cerca de 99 mil a 253 mil de mortes associadas ao uso de 
drogas ilícitas = overdose. A overdose por opiáceos é elevada e evitável.
Brasil
Crack e cocaína = 2,6 mi
Maconha = 1,5 mi
Álcool (abuso) = 12,2% de prevalência de dependência. Brasileiros → campeões mundiais de consumo (1o lugar = cerveja)
Tabaco
967 mi de consumidores no mundo. 7 mi de mortes (1:10 no mundo). 50% dos usuários morre por doenças associadas. Custo à 
família e Governo em gastos com saúde e perda de produtividade: 1,4 trilhão de dólares.
É a principal causa evitável de doenças não transmissíveis.

Continue navegando