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ACESSIBILIDADE-E-TECNOLOGIAS-ASSISTIVAS-DIAGRAMADA-1

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Acessibilidade e Tec-
nologias Assistivas
 
 02 
 
 
1. Conceito de Tecnologia Assistiva 5 
Objetivo dos Serviços de Tecnologia Assistiva 9 
 
2. Classificação das Tecnologias Assistivas 13 
ISO 9999 13 
Classificação HEART 15 
Componentes Técnicos 15 
Componentes Humanos 17 
Componentes Socioeconômicos 17 
Classificação Nacional do Departamento 
de Educação dos Estados Unidos 18 
 
3. Categorias das Tecnologias Assistivas 21 
Auxílios para a Vida Diária e Vida Prática 21 
CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa 22 
Recursos de Acessibilidade ao Computador 22 
Sistemas de Controle de Ambiente 23 
Projetos Arquitetônicos para Acessibilidade 23 
Órteses e Próteses 23 
Adequação Postural 24 
Auxílios de Mobilidade 24 
Ampliação da Função Visual e Informação Tátil 24 
Função Auditiva e Recursos de Áudio 25 
Mobilidade em Veículos 25 
Esporte e Lazer 25 
 
4. Softwares de Acessibilidade 27 
Principais Softwares de Tecnologia Assistiva 29 
Braille Fácil 29 
DOSVOX 30 
Hand Talk 30 
Access Earth 31 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
5. Sala de Recursos Multifuncionais 33 
O Que é e o Que não é Tecnologia Assistiva 37 
 
6. Referências Bibliográficas 40 
 
 
 04 
 
 
 
 
 
 5 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
1. Conceito de Tecnologia Assistiva 
 
 
Fonte: Inclusão Positiva1 
 
e acordo com Costa (2020), 
Tecnologia Assistiva (TA) ain-
da é um termo novo, usado para 
identificar todos os tipos de recursos 
e serviços que ajudam a fornecer ou 
expandir as habilidades funcionais 
de pessoas com deficiência, promo-
vendo assim uma vida independente 
e inclusão. Em termos gerais, pode-
se perceber que o desenvolvimento 
tecnológico está caminhando em 
uma direção para tornar a vida cada 
vez mais fácil. Sem se dar conta, as 
pessoas utilizam ferramentas espe-
 
1 Retirado em https://inclusaopositiva.com.br/tecnologia-assistiva 
cialmente desenvolvidas para pro-
mover e simplificar as atividades do 
dia a dia, como talheres, canetas, 
computadores, controle remoto, 
carros, celulares, relógios, uma lista 
interminável de recursos que foram 
absorvidos sua rotina, em geral es-
sas ferramentas ajudam no desem-
penho de importantes tarefas cotidi-
anas. 
Segundo Chiarelli (2020), pa-
ra introduzir o conceito de tecnolo-
gia assistiva, é importante citar Ra-
dabaugh (1993): 
 
D 
 
 
6 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
“Para as pessoas sem deficiên-
cia a tecnologia torna as coisas 
mais fáceis. 
Para as pessoas com deficiên-
cia, a tecnologia torna as coisas 
possíveis”. 
 
Conforme Sardenberg e Maia 
(2019), a American with Disabilities 
Act (ADA), define a tecnologia assis-
tiva como “uma ampla gama de 
equipamentos, serviços, estratégias 
e práticas concebidas e aplicadas 
para minorar os problemas funcio-
nais encontrados pelos indivíduos 
com deficiências”. A tecnologia as-
sistiva deve ser entendida como uma 
forma de ajuda, pois irá promover a 
expansão de competências inade-
quadas ou possibilitar o desempe-
nho das funções exigidas, sendo di-
ficultada pela deficiência ou enve-
lhecimento. Portanto, pode-se afir-
mar que o principal objetivo da tec-
nologia assistiva é proporcionar às 
pessoas com deficiência maior inde-
pendência, qualidade de vida e in-
clusão social, ampliando a comuni-
cação, a mobilidade, o controlo am-
biental, a aprendizagem e as compe-
tências para o trabalho. 
Para autores como Delgado 
Garcia, Galvão Filho, Santos, Rober-
to, Mendes e Ribeiro (2017), no Bra-
sil, em 16 de novembro de 2006, a 
Secretaria Especial de Direitos Hu-
manos do Presidente da República 
(SEDH/PR), instituiu o Comitê de 
Assistência Técnica (CAT) por meio 
da Portaria nº 142, que convocou 
um grupo de especialistas brasilei-
ros e representantes de órgãos go-
vernamentais, em uma agenda de 
trabalho. O CAT foi instituído como 
objetivos principais de: 
 Apresentar propostas de polí-
ticas governamentais e parce-
rias entre a sociedade civil e 
órgãos públicos referentes à 
área de tecnologia assistiva; 
 Estruturar as diretrizes da 
área de conhecimento; 
 Realizar levantamento dos re-
cursos humanos que atual-
mente trabalham com o tema; 
 Detectar os centros regionais 
de referência, objetivando a 
formação de rede nacional in-
tegrada; 
 Estimular nas esferas federal, 
estadual, municipal, a criação 
de centros de referência; 
 Propor a criação de cursos na 
área de tecnologia assistiva, 
bem como o desenvolvimento 
de outras ações com o objetivo 
de formar recursos humanos 
qualificados e propor a elabo-
ração de estudos e pesquisas, 
relacionados com o tema da 
tecnologia assistiva. 
 
Em consonância com os auto-
res Miranda e Galvão Filho (2012), 
podemos afirmar que a fim de de-
senvolver um conceito de tecnologia 
assistiva para subsidiar as políticas 
 
 
7 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
públicas brasileiras, os membros do 
CAT realizaram uma revisão com-
pleta do referencial teórico interna-
cional e estudaram termos como 
Ayudas Tecnicas, Ajudas Técnicas, 
Assistive Tecnology, Tecnologia As-
sistiva e Tecnologia de Apoio. A par-
tir desse estudo, alguns conceitos de 
pesquisa foram citados e analisados. 
De acordo com Galvão Filho e 
Delgado Garcia (2012), em Portugal, 
o Secretariado Nacional para a Rea-
bilitação e Integração das Pessoas 
com Deficiência (SNRIPD) afirma 
que: 
 
“Entende-se por ajudas técni-
cas qualquer produto, instru-
mento, estratégia, serviço e prá-
tica utilizada por pessoas com 
deficiência e pessoas idosas, es-
pecialmente, produzido ou ge-
ralmente disponível para pre-
venir, compensar, aliviar ou 
neutralizar uma deficiência, in-
capacidade ou desvantagem e 
melhorar a autonomia e a qua-
lidade de vida dos indivíduos”. 
 
Segundo Costa (2020), nessa 
descrição, observa-se a amplitude e 
abrangência do assunto, envolvendo 
não apenas o design de produtos, 
mas também agregando outros atri-
butos ao conceito de ajudas técnicas, 
tais como: estratégias, serviços e 
práticas que facilitam o desenvolvi-
mento de competências para pes-
soas com deficiência. 
Conforme Chiarelli (2020), 
através de uma comissão de países 
da União Europeia, foi elaborado 
um conceito, proposto no documen-
to “Empowering Users Through As-
sistive Technology” (EUSTAT), que 
traz incorporado ao conceito da tec-
nologia assistiva as várias ações que 
favorecem a funcionalidade das pes-
soas com deficiência afirmando: 
 
“...em primeiro lugar, o termo 
tecnologia não indica apenas 
objetos físicos, como dispositi-
vos ou equipamento, mas antes 
se refere mais genericamente a 
produtos, contextos organizaci-
onais ou modos de agir, que en-
cerram uma série de princípios 
e componentes técnicos”. 
 
Para os autores Sardenberg e 
Maia (2019), de acordo com Ameri-
can with Disabilities (ADA), nos Es-
tados Unidos, os documentos de le-
gislação apresentam a tecnologia as-
sistiva como recursos e serviços, 
sendo que: 
 
“Recursos são todo e qualquer 
item, equipamento ou parte 
dele, produto ou sistema fabri-
cado em série ou sob medida 
utilizado para aumentar, man-
ter ou melhorar as capacidades 
funcionais das pessoas com de-
ficiência. Serviços são definidos 
como aqueles que auxiliam di-
retamente uma pessoa com de-
ficiência a selecionar, comprar 
ou usar os recursos acima defi-
nidos”. (ADA) 
 
 
 
8 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
Em consonância com os auto-
res Delgado Garcia, Galvão Filho, 
Santos, Roberto, Mendes e Ribeiro 
(2017), podemos afirmar que com 
base nessas e em outras referências, 
o CAT aprovou o conceito de tecno-
logia assistiva brasileira, em 14 de 
dezembro de 2007: 
 
"Tecnologia Assistiva é uma 
área do conhecimento, de ca-
racterística interdisciplinar, 
que engloba produtos, recur-
sos, metodologias, estratégias, 
práticas e serviços que objeti-
vam promover a funcionali-
dade, relacionadaà atividade e 
participação, de pessoas com 
deficiência, incapacidades ou 
mobilidade reduzida, visando 
sua autonomia, independência, 
qualidade de vida e inclusão so-
cial". (BRASIL - SDHPR. – Co-
mitê de Ajudas Técnicas – ATA 
VII) 
 
De acordo com Miranda e Gal-
vão Filho (2012), em nenhum dos 
conceitos de tecnologia assistiva, 
tanto nacional quanto internacional, 
aparecem como objetivo eliminar ou 
compensar a deficiência, no que diz 
respeito à condição do corpo. O foco 
desses documentos é ampliar ou ad-
quirir as competências para a reali-
zação das atividades previstas e, as-
sim, garantir a participação social 
das pessoas com deficiência. Esses 
documentos nacionais e internacio-
nais, mostram uma compreensão 
abrangente do conceito, enquanto a 
tecnologia assistiva é entendida 
como a conversão do conhecimento 
em tecnologias, procedimentos, mé-
todos ou recursos específicos, a fim 
de buscar expandir ou disponibilizar 
o desempenho das atividades neces-
sárias e previstas por uma pessoa 
com deficiência ou incapacidade. 
Segundo Galvão Filho e Del-
gado Garcia (2012), é importante le-
var em consideração que o conceito 
do Desenho Universal esteve pre-
sente em vários textos estudados 
para criar um conceito de tecnologia 
assistiva, sendo discutido juntamen-
te com o tema. De acordo com o De-
creto n° 5.296 de 2004: 
 
“Desenho Universal: concepção 
de espaços, artefatos e produtos 
que visam atender simultanea-
mente todas as pessoas, com di-
ferentes características antro-
pométricas e sensoriais, de for-
ma autônoma, segura e confor-
tável, constituindo-se nos ele-
mentos ou soluções que com-
põem a acessibilidade.” (BRA-
SIL, 2004) 
 
Conforme Costa (2020), os 
modelos de Sistemas de Prestação 
de Serviços (SPS) em tecnologia as-
sistiva e a rede interdisciplinar en-
volvida nesta prática é outro tema 
crucial. Quanto aos modelos de ser-
viços, verifica-se que em países onde 
as organizações de serviços de tec-
nologia assistiva existem há muito 
 
 
9 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
tempo, como em vários países euro-
peus e norte-americanos, há uma 
tendência de revisão e mudança de 
paradigma, que não utiliza mais o 
modelo médico, baseados em défi-
cits pessoais e prescrições específi-
cas de recursos de tecnologia assis-
tiva para uso em modelos sociais, 
tecnológicos e ecológicos. O desen-
volvimento de soluções tecnológicas 
que avaliam o conhecimento do usu-
ário, suas necessidades e o ambiente 
no qual a tecnologia é aplicada, aju-
da o usuário a se adaptar e desfrutar 
verdadeiramente da tecnologia que 
atende as suas necessidades e expec-
tativas. Sendo assim, o conheci-
mento tecnológico social, pode ser 
entendido como um conjunto de téc-
nicas e metodologias transformado-
ras, desenvolvidas e aplicadas para 
interagir com a população, e ade-
quadamente utilizadas por ela, re-
presentando soluções de inclusão 
social e melhoria das condições de 
vida, que podem ajudar a estabele-
cer modelos para serviços e projetos 
de desenvolvimento tecnológico em 
nosso país. 
Para Chiarelli (2020), conclui-
se então que as bases para formar o 
conceito de Tecnologia Assistiva 
adotadas pelo CAT são: 
 Área do conhecimento; 
 Interdisciplinaridade; 
 
 Objetivos - promover a funcio-
nalidade (atividade, participa-
ção) de pessoas com deficiên-
cia, mobilidade reduzida ou 
idosas, visando sua autono-
mia, independência, qualida-
de de vida e inclusão social; 
 Composição produtos, recur-
sos, estratégias, práticas, pro-
cessos, métodos e serviços; 
 Considerar os princípios do 
Desenho Universal e da Tec-
nologia Social. 
 
Objetivo dos Serviços de 
Tecnologia Assistiva 
 
Em consonância com os auto-
res Sardenberg e Maia (2019), pode-
mos afirmar que a organização dos 
serviços de tecnologia assistiva é di-
recionada e visa desenvolver medi-
das práticas para garantir ao má-
ximo que as pessoas com deficiência 
possam obter os resultados funcio-
nais esperados ao usar tecnologias 
apropriadas, que incluem: 
 Avaliação individualizada para 
seleção de recursos apropria-
dos; 
 Apoio e orientações legais para 
concessão da TA; 
 Coordenação da utilização da 
TA com serviços de reabilita-
ção, educação e formação para 
o trabalho; 
 Formação de usuários para co-
nhecimento e uso da TA; 
 
 
 
 
10 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
 Assistência técnica; 
 Pesquisa e desenvolvimento 
de novas tecnologias. 
 
De acordo com Delgado Gar-
cia, Galvão Filho, Santos, Roberto, 
Mendes e Ribeiro (2017), mesmo 
que o equipamento seja indicado 
corretamente e a sua habilidade de 
uso seja alcançada, os usuários ge-
ralmente o abandonam por vários 
motivos. Certos fatores podem estar 
relacionados a uma maior chance de 
usar a tecnologia assistiva com su-
cesso, e esses fatores estão relacio-
nados com: 
 O fabricante - tipos de produ-
tos comercialmente disponí-
veis no mercado; requisitos de 
projeto que atenda às necessi-
dades individuais, expectati-
vas e funcionalidades; testes e 
avaliações feitas com diversas 
categorias de usuários, duran-
te o projeto; critérios de utili-
dade, eficiência, segurança, 
durabilidade, estética adequa-
da e preço realista; compreen-
são das condições em que seu 
projeto vai ser utilizado; 
 O usuário - iniciativa, reco-
nhecimento da necessidade de 
TA, busca ativa da ampliação 
de suas atividades funcionais, 
conhecimento dos próprios di-
reitos, informação sobre as po-
tencialidades da TA; uso da TA 
dentro de um projeto de vida e 
não apenas como mecanismo 
compensatório; 
 O cuidador - identificação e 
avaliação das necessidades, 
capacidades e limitações reais 
do usuário; observação e co-
nhecimento das atividades e 
contextos reais de uso; conhe-
cimento da satisfação e con-
forto do usuário com a TA uti-
lizada; 
 O profissional e prestadores de 
serviços de TA - identificação e 
avaliação das necessidades, 
capacidades e limitações reais 
do usuário; observação e co-
nhecimento das atividades em 
situações reais de vida do usu-
ário; busca de compatibilidade 
entre tecnologias; considera-
ção das opiniões e preferências 
do usuário bem como dos va-
lores culturais e familiares en-
volvidos; seguimento adequa-
do do usuário, com foco na 
avaliação da satisfação e con-
forto do usuário com a TA uti-
lizada. 
 
Segundo Miranda e Galvão Fi-
lho (2012), o sucesso de qualquer 
projeto, prescrição ou uso de TA de-
pende de ações abrangentes e com-
plementares de múltiplos campos 
do conhecimento com um objetivo 
final comum, ou seja, atender às ne-
cessidades dos usuários com defici-
ência em todos os aspectos da sua 
atuação pessoal, doméstica e comu-
nitária. Nesse caso, os usuários de-
vem ser tratados e estimulados a se 
 
 
11 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
tornarem consumidores conscien-
tes. Atualmente, a mudança do mo-
delo médico para um modelo biopsi-
cossocial, que ocorreu nas organiza-
ções de serviços em tecnologia assis-
tiva, aponta para a evolução do con-
ceito e do entendimento prático do 
que é a TA. 
Conforme Galvão Filho e Del-
gado Garcia (2012), os serviços de 
tecnologia assistiva, vão além de ha-
bilitar ferramentas específicas para 
obter funcionalidade e, em alguns 
casos, esses serviços não estão rela-
cionados a nenhuma ferramenta. 
Pertence a este grupo o desenvolvi-
mento de habilidades específicas, 
por exemplo, aquelas que realizam a 
maior parte das tarefas domésticas 
diárias por pessoas com deficiência 
visual e por pessoas sem funcionali-
dade dos membros superiores, bem 
como métodos de divulgação e boas 
práticas que auxiliam no desempe-
nho dessas tarefas. Os fatores huma-
nos que afetam a satisfação e o con-
forto dos usuários com a tecnologia 
assistiva são inerentemente comple-
xos e multifatoriais. Pressupostos 
mal fundamentados ou sem base na 
realidade dos diversos usuários,comprometem o sucesso do projeto 
e uso da tecnologia assistiva. Portan-
to, a inclusão dos usuários durante o 
projeto, o planejamento estratégico, 
 
a validação de protótipos e a avalia-
ção do produto final e seus aperfei-
çoamentos, é necessária e importan-
te para o sucesso da tecnologia assis-
tiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
2. Classificação das Tecnologias Assistivas 
 
 
Fonte: Casa de Repouso2 
 
ara Costa (2020), com base 
nos estudos sobre classificação 
de tecnologia assistiva, são utiliza-
das três referências importantes, 
que apresentam diferentes pontos 
focais de organização e aplicação: 
 ISO 9999; 
 Classificação Horizontal Euro-
pean Activities in Rehabilita-
tion Technology - HEART; 
 Classificação Nacional de Tec-
nologia Assistiva, do Instituto 
Nacional de Pesquisas em De-
ficiências e Reabilitação, dos 
Programas da Secretaria de 
Educação Especial, Departa-
mento de Educação dos Esta-
dos Unidos. 
 
2 Retirado em https://casaderepousoemsaopaulo.com 
ISO 9999 
 
Em consonância com o autor 
Chiarelli (2020), podemos afirmar 
que a classificação ISO 9999 é am-
plamente utilizada em bancos de da-
dos e catálogos em muitos países e 
regiões, com foco especial nos recur-
sos, que são organizados em catego-
rias e podem ser divididas em itens 
de produtos. A ISO - International 
Organization for Standardization 
(Associação Internacional de Nor-
malização) é uma federação mundial 
composta por associações nacionais. 
O trabalho de formulação de normas 
P 
 
 14 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
internacionais é geralmente reali-
zado por comitês técnicos da ISO. 
Todo representante interessado em 
um assunto sobre o qual o comitê 
técnico foi constituído tem o direito 
de ser representado naquele comitê. 
Organizações internacionais, gover-
namentais e não governamentais 
também cooperaram com a ISO e 
participam do desenvolvimento de 
normas. A principal tarefa dos comi-
tês técnicos é preparar as normas in-
ternacionais. Os projetos de normas 
internacionais preparados pelos co-
mitês são distribuídos entre os 
membros para votação, e para ser 
publicada, uma norma internacional 
requer aprovação de pelo menos 
75% de votos. 
De acordo com Sardenberg e 
Maia (2019), a ISO 9999: 2007 - 
Produtos assistivos para pessoas 
com deficiência - Classificação e Ter-
minologia, publicada em 1º de 
março de 2007, é a quarta edição 
desta norma. Neste documento, os 
produtos assistivos (incluindo sof-
tware) são classificados por função. 
Esta classificação inclui três níveis 
hierárquicos e seus respectivos códi-
gos. Tal como acontece com outras 
classificações, códigos, títulos, notas 
explicativas, inclusões, exclusões e 
referências cruzadas são fornecidos 
para cada nível. Além do texto expli-
cativo e da própria classificação, é 
fornecida uma tabela de conversão e 
índice alfabético entre a versão ante-
rior (2002) e a versão mais recente 
(2007) desta norma para facilitar o 
uso desta norma e o acesso a essa 
classificação. 
Segundo Delgado Garcia, Gal-
vão Filho, Santos, Roberto, Mendes 
e Ribeiro (2017), a ISO 9999: 2007 
visa estabelecer uma classificação de 
produtos assistivos produzidos es-
pecificamente para pessoas com de-
ficiência ou geralmente fornecidos 
para pessoas com deficiência. Esta 
categoria também inclui produtos 
assistivos que requerem a ajuda de 
terceiros para operar. A classificação 
é baseada na função do produto clas-
sificado. Conforme enfatizado em 
seu escopo, os seguintes itens são 
expressamente excluídos desta Nor-
ma: 
 Itens utilizados para a instala-
ção dos produtos assistivos; 
 Soluções obtidas pela combi-
nação de produtos assistivos 
que, isoladamente, estão clas-
sificados nesta Norma Inter-
nacional; 
 Medicamentos; 
 Produtos e instrumentos as-
sistivos utilizados exclusiva-
mente por profissionais de 
serviços de saúde; 
 Soluções não-técnicas, tais co-
mo auxilio pessoal, cães-guia 
ou leitura labial; 
 Implantes; 
 Apoio financeiro. 
 
 
 15 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
Conforme Miranda e Galvão 
Filho (2012), a classificação é divi-
dida em três níveis distintos: classe, 
subclasse e informações detalhadas 
da classificação, com explicação e re-
ferência. O primeiro nível mais geral 
de classificação tem onze classes de 
produtos assistivos, respectivamen-
te, para: 
 Tratamento médico pessoal; 
 Treinamento de habilidades; 
 Órteses e próteses; 
 Proteção e cuidados pessoais; 
 Mobilidade pessoal; 
 Cuidados com o lar; 
 Mobiliário e adaptações para 
residenciais e outras edifica-
ções; 
 Comunicação e informação; 
 Manuseio de objetos e equipa-
mentos; 
 Melhorias ambientais, ferra-
mentas e máquinas; 
 Lazer. 
 
Classificação HEART 
 
Para autores como Galvão Fi-
lho e Delgado Garcia (2012), o mo-
delo de classificação Horizontal Eu-
ropean Activities in Rehabilitation 
Technology, conhecido como classi-
ficação HEART, surgiu no âmbito do 
Programa Technology Initiative for 
Disabled and Elderly People (TIDE), 
da União Europeia, que propõe um 
foco em tecnologia assistiva, basea-
do nos conhecimentos envolvidos na 
sua utilização. A compreensão do 
modelo deve considerar as três áreas 
principais do treinamento em tecno-
logia assistiva: componentes técni-
cos, componentes humanos e com-
ponentes socioeconômicos. 
 
Componentes Técnicos 
 
Em consonância com o autor 
Costa (2020), podemos afirmar que 
no que diz respeito aos componentes 
técnicos, são identificadas quatro 
áreas principais de formação, de 
igual importância: comunicação, 
mobilidade, manipulação e orienta-
ção. De acordo com Chiarelli (2020), 
a área da comunicação abrange: 
 Comunicação interpessoal - 
sistemas de comunicação com 
e sem ajuda; dispositivos de 
baixa tecnologia, tais como 
pranchas de comunicação; 
pranchas de comunicação di-
nâmicas, alta tecnologia; saída 
de voz gravada e sintetizada; 
técnicas de seleção (direta, 
varredura e codificada); técni-
cas para o aumento de veloci-
dade de comunicação e de pre-
dição; técnicas de leitura e de 
escrita; próteses auditivas; 
amplificadores de voz; auxilia-
res ópticos. 
 Acesso a computador/interfa-
ces com usuários - interfaces 
de controle (acionadores, joys-
tick, track ball); teclados alter-
nativos (expandidos, reduzi-
dos); teclados e emuladores de 
 
 16 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
teclados; mouses e emulado-
res de mouse; monitores sen-
síveis ao toque; ponteiras de 
cabeça e de boca. 
 Telecomunicações - rádios, te-
lefones (portátil, texto, vídeo), 
beepers; sistemas de e-mail; 
internet e sites. 
 Leitura/Escrita - livros adap-
tados (com símbolos gráficos, 
em áudios); computadores 
com leitores de tela e fala sin-
tetizada; dispositivos com sa-
ída em Braille; software espe-
cífico; dispositivos de amplifi-
cação óptica; máquinas de lei-
tura por reconhecimento de 
caracteres; displays tácteis; 
máquinas e impressoras Brai-
lle. 
 
 
 
Segundo os autores Sarden-
berg e Maia (2019), a área de mobi-
lidade está relacionada a: 
 Mobilidade manual - cadeiras 
de rodas manuais; bengalas, 
bengalas canadenses e anda-
dores; bicicletas e triciclos; ca-
deiras de transporte; elevado-
res manuais e ajudas de trans-
ferência. 
 Mobilidade elétrica - cadeira 
de rodas motorizada; ajudas 
elétricas de transferência; in-
terfaces de controle para ca-
deira de rodas; braços de robô 
para cadeira de rodas. 
 Acessibilidade - ajudas para 
acessibilidade interior e exte-
rior; adaptações de casas. 
 Transportes privados - contro-
les especiais para condução; 
assentos especiais; rampas e 
plataformas. 
 Transportes públicos - adapta-
ção de veículos públicos; ram-
pas e plataformas; elevadores. 
 Próteses e órteses - órteses do 
membro inferior; próteses domembro inferior; calçado or-
topédico; estimulação eletro 
funcional. 
 Posicionamento - dispositivos 
de controle postural; compo-
nentes dos sistemas de posici-
onamento; almofadas anties-
caras. 
 
Conforme Delgado Garcia, 
Galvão Filho, Santos, Roberto, Men-
des e Ribeiro (2017), no que diz res-
peito a área da manipulação, pode-
mos citar: 
 Controle de ambiente - unida-
des de controle de ambiente 
(UCA); interfaces de controle 
do usuário (reconhecimento 
de voz, ultrassom, acionado-
res). 
 Atividades da vida diária – 
cuidados pessoais (higiene, in-
continência, sexualidade, ves-
tuário); trabalhos de casa (co-
zinhar, limpar); segurança, 
dispositivos de alarme e de si-
nalização. 
 Robótica - manipuladores e 
braços de controle; robôs para 
atividades de escritório; vira-
dor de páginas; robô de ali-
mentação. 
 
 17 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
 Próteses e órteses - órteses do 
membro superior; próteses do 
membro superior; estimula-
ção eletro-funcional do mem-
bro superior. 
 Recreação e desporto - ajudas 
para jogos, ginástica, despor-
to, fotografia, caçar e pescar; 
brinquedos adaptados; instru-
mentos musicais; ferramentas 
para trabalhos manuais, des-
porto e lazer. 
 
Para autores como Miranda e 
Galvão Filho (2012), na área da ori-
entação, é possível encontrar: 
 Sistemas de navegação e ori-
entação - bengalas; ajudas pa-
ra a orientação e mobilidade; 
guias sonoros; adaptações do 
ambiente. 
 Cognição - ajudas de compen-
sação de memória; ajudas de 
suporte a noções de espaço e 
tempo. 
 
Componentes Humanos 
 
Em consonância com autores 
como Galvão Filho e Delgado Garcia 
(2012), podemos afirmar que este 
grupo de componentes humanos in-
clui tópicos relacionados com o im-
pacto que a deficiência causa no ser 
humano. Os conceitos adotados nas 
ciências biológicas, psicologia e ci-
ências sociais podem ajudar a enten-
der as transformações da pessoa, e 
como ela se relaciona com o espaço 
em que vive devido à sua deficiência, 
e como a tecnologia assistiva ajuda a 
facilitar que esta pessoa tenha auto-
nomia. Os principais componentes 
humanos a serem considerados são: 
 Tópicos sobre a deficiência - 
patologias; incapacidade/defi-
ciência/desvantagem; reabili-
tação e integração/inclusão 
social; autonomia e capacita-
ção. 
 Aceitação de Tecnologia Assis-
tiva - imagem social da defici-
ência; imagem social da TA; 
compreensão da diversidade e 
das culturas. 
 Seleção de Tecnologia Assisti-
va - análise de necessidades e 
definição de objetivos; ade-
quação da pessoa à tecnologia; 
o processo de seleção; fatores 
que levam ao sucesso ou fra-
casso da TA. 
 Aconselhamento em Tecnolo-
gia Assistiva - conceitos bási-
cos de aconselhamento e de 
supervisão entre pares; desen-
volvimento de atitudes de 
aconselhamento entre pares; 
desenvolvimento de qualida-
des de chefia. 
 Atendimento pessoal - gestão 
de relações com os atendentes 
pessoais. 
 
Componentes Socioeconômi-
cos 
 
De acordo com Souza (2013), 
este conjunto de componentes mos-
tra que a tecnologia afeta as intera-
ções pessoais, relacionamentos e 
 
 18 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
impacto sobre os usuários finais, em 
um ambiente social. Os componen-
tes socioeconômicos também enfati-
zam as vantagens e desvantagens de 
diferentes modelos de prestação de 
serviços. São componentes socioe-
conômicos: 
 Noções básicas de Tecnologia 
Assistiva - definição e classifi-
cação de TA. 
 Noções básicas de desenho 
universal - desenho para todos 
versus desenho para alguns; 
conceitos de acessibilidade e 
usabilidade. 
 Emprego - o mercado de tra-
balho e respectiva legislação; 
adaptações do posto de traba-
lho; perspectivas do trabalho 
na sociedade (trabalho a dis-
tância, etc.). 
 Prestação de serviços - legisla-
ção relacionada com o forneci-
mento de TA; procedimentos 
para obtenção ou financia-
mento de TA; processos de ne-
gociação de TA com fabrican-
tes e fornecedores; procedi-
mentos de manutenção. 
 Normalização e Qualidade - 
avaliação tecnológica para TA; 
investigação e desenvolvimen-
to em TA; normas de acessibi-
lidade; normas de TA. 
 Legislação e Economia - legis-
lação nacional relacionada 
com a deficiência; evolução 
dos processos de TA no âmbito 
internacional; análise de custo 
para TA; tendências de mer-
cado. 
 Recursos de informação - base 
de dados em TA; recursos de 
internet em TA; catálogos, re-
vistas e outras publicações; ex-
posições e informação de 
eventos; centros de informa-
ção; suporte de profissionais 
para a seleção de TA. 
 
Classificação Nacional do De-
partamento de Educação dos 
Estados Unidos 
 
Segundo Sonza (2013), a Clas-
sificação Nacional de Tecnologia As-
sistiva, do Instituto Nacional de Pes-
quisas em Deficiências e Reabilita-
ção, dos Programas da Secretaria de 
Educação Especial, Departamento 
de Educação dos Estados Unidos 
2020 foi desenvolvida a partir da 
conceituação de Tecnologia Assisti-
va que consta na legislação norte-
americana e integra recursos e servi-
ços. Além de categorizar os 10 itens 
de recursos por campo de aplicação, 
esta classificação também possui um 
conjunto de serviços de tecnologia 
assistiva que promovem suporte pa-
ra avaliação de usuários, desenvolvi-
mento e customização de recursos, 
assistência técnica e integração da 
tecnologia assistida, através de 
ações e objetivos educacionais e de 
reabilitação, e apoio jurídico da con-
cessão. 
Conforme Schlünzen (2011), 
os sistema de classificação para os 
 
 19 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
recursos e serviços de Tecnologia 
Assistiva, são: 
 Elementos Arquitetônicos - re-
cursos de apoio; recursos para 
abrir e fechar portas e janelas; 
elementos para a construção 
da casa; elevadores/guindas-
tes/rampas; equipamentos de 
segurança; pavimentos. 
 Elementos Sensoriais - ajudas 
ópticas; recursos auditivos; 
ajudas cognitivas; recursos pa-
ra deficiência múltipla; ajudas 
para comunicação alternativa. 
 Computadores - hardware; 
software; acessórios para o 
computador, calculadoras es-
pecializadas, recursos de reali-
dade virtual. 
 Controles - sistemas de con-
trole do ambiente; acionado-
res temporizados; controle re-
moto; controles operacionais. 
 Vida Independente - vestuá-
rio; ajudas para higiene; aju-
das/recursos para proteção do 
corpo; ajudas para vestir/des-
pir; ajudas para banheiro; aju-
das para lavar/tomar banho; 
ajudas para manicure/pedicu-
re; ajudas para cuidado com o 
cabelo; ajudas para cuidado 
com os dentes; ajudas para o 
cuidado facial/da pele; ajudas 
para organização da casa/do-
méstica; ajudas para manu-
sear/manipular produtos; aju-
das para orientação; outros 
equipamentos médicos durá-
veis. 
 Mobilidade - transporte (veí-
culo motor, bicicleta); ajudas 
para caminhar e ficar em pé; 
cadeira de rodas; outros tipos 
de mobilidade 
 Órteses/próteses - sistemas de 
órtese para coluna; sistemas 
de órtese para membros supe-
riores; sistemas de órteses pa-
ra membros inferiores; esti-
muladores elétricos funcio-
nais; sistemas de órtese híbri-
das; sistemas de prótese para 
membros superiores; próteses 
para membros superiores; sis-
temas de prótese para mem-
bros inferiores; próteses cos-
méticas/não-funcionais para 
membros inferiores; outras 
próteses. 
 Recreação/Lazer/Esportes – 
brinquedos; jogos para ambi-
entes internos; artes e traba-
lhos manuais; fotografia; apti-
dão física; jardinagem e ativi-
dade horticultural; acampa-
mento; caminhada pesca/ca-
ça/tiro; esportes; instrumen-
tos musicais. 
 Móveis Adaptados e Mobiliá-
rio - mesas; fixação para luz; 
cadeiras e móveis para sentar; 
camas e roupa de cama; ajuste 
de altura dos móveis; móveis 
para o trabalho. 
 Serviços - avaliação indivi-
dual; apoio para adquirir re-
cursos e serviços; seleção de 
recursos e serviços e utilização 
dos serviços; coordenação e 
articulação com outras tera-
pias e serviços; treinamentoe 
assistência técnica; outros ser-
viços de apoio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
3. Categorias das Tecnologias Assistivas 
 
 
Fonte: Linkedin3 
 
Auxílios para a Vida Diária 
e Vida Prática 
 
ara Guimarães e Sousa (2018), 
a categoria de auxílios para a 
vida diária e vida prática consiste em 
materiais e produtos que favorecem 
a autonomia e o desempenho inde-
pendente em tarefas do cotidiano, 
ou materiais e produtos que ajudam 
no cuidado das pessoas que necessi-
tam de assistência, como comer, co-
zinhar, vestir, tomar banho e aten-
der às necessidades pessoais. Como 
exemplo pode-se citar: 
 
3 Retirado em https://www.linkedin.com/in/andrei-rosa-7a066315b 
 Talheres modificados; 
 Suportes para utensílios do-
mésticos; 
 Roupas desenhadas para faci-
litar o vestir e despir; 
 Abotoadores; 
 Velcro; 
 Recursos para transferência; 
 Barras de apoio. 
 
Em consonância com o autor 
Ferraz (2017), podemos afirmar que 
esta categoria também inclui dispo-
sitivos que promovem a indepen-
dência de pessoas com deficiência 
P 
 
 22 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
visual na realização das seguintes ta-
refas: 
 Consultar o relógio; 
 Usar calculadora; 
 Verificar a temperatura do 
corpo; 
 Identificar se as luzes estão 
acesas ou apagadas; 
 Cozinhar; 
 Identificar cores e peças do 
vestuário; 
 Verificar pressão arterial; 
 Identificar chamadas telefôni-
cas; 
 Escrever. 
 
CAA - Comunicação Aumenta-
tiva e Alternativa 
 
De acordo com Barreto e 
Champion Barreto (2018), a catego-
ria das tecnologias assistivas desti-
nadas a comunicação aumentativa e 
alternativa é destinada para atender 
pessoas que não têm fala ou escrita 
funcional, ou onde há uma diferença 
entre suas necessidades de comuni-
cação e suas habilidades de fala, es-
crita e compreensão. Os usuários do 
CAA utilizam recursos com simbolo-
gia gráfica (BLISS, PCS e outros sím-
bolos), cartas ou quadros de comu-
nicação construídos a partir de texto 
escrito para expressar suas dúvidas, 
desejos, sentimentos e entendimen-
tos. A alta tecnologia de vocalizado-
res (pranchas com produção de voz) 
ou placa dinâmica em computadores 
e tablets com software específicos, 
garante alta eficiência de comunica-
ção. 
 
Recursos de Acessibilidade ao 
Computador 
 
Segundo Souza (2013), essa 
categoria de tecnologia assistiva 
consiste em um conjunto de hard-
ware e software especialmente cria-
dos para tornar o computador aces-
sível a pessoas com privações senso-
riais (visuais e auditivas), intelectu-
ais e motoras. Inclui dispositivos de 
entrada (mouses, teclados e aciona-
dores diferenciados) e dispositivos 
de saída (sons, imagens, informa-
ções táteis). São exemplos de dispo-
sitivos de entrada: 
 Teclados modificados; 
 Teclados virtuais com varre-
dura; 
 Mouses especiais; 
 Acionadores diversos; 
 Software de reconhecimento 
de voz; 
 Dispositivos apontadores que 
valorizam movimento de ca-
beça, movimento de olhos, on-
das cerebrais (pensamento), 
órteses e ponteiras para digita-
ção. 
 
Conforme Sonza (2013), como 
dispositivos de saída foram criados 
 
 
 23 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
diversos softwares leitores de tela, 
software para ajustes de cores e ta-
manhos das informações (efeito 
lupa), os softwares leitores de texto 
impresso (OCR), impressoras braile 
e linha braile, impressão em relevo, 
entre outros. 
 
Sistemas de Controle de Ambi-
ente 
 
Para o autor Schlünzen (2011), 
através de um controle remoto as 
pessoas com limitações motoras, po-
dem ligar, desligar e ajustar apare-
lhos eletroeletrônicos como a luz, o 
som, televisores, ventiladores, exe-
cutar a abertura e fechamento de 
portas e janelas, receber e fazer cha-
madas telefônicas, acionar sistemas 
de segurança, entre outros, localiza-
dos no quarto, sala, escritório, casa e 
arredores. O controle remoto pode 
ser acionado de forma direta ou in-
direta e neste caso, um sistema de 
varredura é disparado e a seleção do 
aparelho, bem como a determinação 
de que seja ativado, se dará por aci-
onadores (localizados em qualquer 
parte do corpo) que podem ser de 
pressão, de tração, de sopro, de pis-
car de olhos, por comando de voz e 
outros. 
Em consonância com os auto-
res Guimarães e Sousa (2018), as ca-
sas inteligentes podem também se 
auto ajustar às informações do am- 
biente como temperatura, luz, hora 
do dia, presença ou ausência de ob-
jetos e movimentos. Estas informa-
ções ativam uma programação de 
funções como apagar ou acender lu-
zes, desligar fogo ou torneira, tran-
car ou abrir portas. No campo da 
Tecnologia Assistiva a automação 
residencial visa a promoção de 
maior independência no lar e tam-
bém a proteção, a educação e o cui-
dado de pessoas idosas, dos que so-
frem de demência ou que possuem 
deficiência intelectual. 
 
Projetos Arquitetônicos para 
Acessibilidade 
 
De acordo com Ferraz (2017), 
essa categoria de tecnologia assis-
tiva abrange projetos de edificação e 
urbanismo que garantem acesso, 
funcionalidade e mobilidade a todas 
as pessoas, independentemente de 
sua condição física e sensorial. 
Adaptações estruturais e reformas 
na casa e ambiente de trabalho, atra-
vés de rampas, elevadores, adequa-
ções em banheiros, mobiliário entre 
outras, que retiram ou reduzem as 
barreiras físicas. 
 
Órteses e Próteses 
 
Segundo Barreto e Champion 
Barreto (2018), as próteses são pe-
ças artificiais que substituem partes 
 
 24 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
ausentes do corpo. As órteses são co-
locadas junto a um segmento do 
corpo, garantindo-lhe um melhor 
posicionamento, estabilização e fun-
ção. São normalmente feitas sob me-
dida e servem no auxílio de mobili-
dade, de funções manuais (escrita, 
digitação, utilização de talheres, ma-
nejo de objetos para higiene pes-
soal), correção postural, entre ou-
tros. 
 
Adequação Postural 
 
Conforme Souza (2013), ter 
uma postura estável e confortável é 
essencial para obter um bom desem-
penho funcional. É difícil realizar 
qualquer tarefa quando você não 
tem certeza de que pode cair ou se 
sentir mal. Um projeto de adequa-
ção da postura envolve a seleção de 
recursos para garantir alinhamento, 
estabilidade, postura confortável e 
boa distribuição de peso corporal. 
Pessoas que usam cadeiras de rodas 
se beneficiam de prescrições para 
sistemas especiais de assento e en-
costo, que devem levar em conside-
ração tamanho, peso e flexibilidade 
ou alterações musculoesqueléticas 
existentes. Inclui também funções 
que auxiliam e estabilizam a postu-
ras deitada e de pé, portanto, col-
chões ou estabilizadores verticais fa-
zem parte deste desta categoria de 
tecnologia assistiva. Quando utiliza-
dos precocemente os recursos de 
adequação postural auxiliam na pre-
venção de deformidades corporais. 
 
Auxílios de Mobilidade 
 
Para Sonza (2013), a mobili-
dade pode ser auxiliada por benga-
las, muletas, andadores, carrinhos, 
cadeiras de rodas manuais ou elétri-
cas, scooters e qualquer outro veí-
culo, equipamento ou estratégia uti-
lizada na melhoria da mobilidade 
pessoal. 
 
Ampliação da Função Visual e 
Informação Tátil 
 
Em consonância com Schlün-
zen (2011), podemos afirmar que 
esta categoria de tecnologia assistiva 
inclui auxílios para ampliação da 
função visual e recursos que tradu-
zem conteúdos visuais em áudio ou 
informação tátil. Como por exem-
plo: 
 Auxílios ópticos, lentes, lupas 
manuais e lupas eletrônicas; 
os softwares ampliadores de 
tela. 
 Material gráfico com texturas 
e relevos, mapas e gráficos tá-
teis, software OCR em celula-
res para identificação de texto 
informativo e outros. 
 
 
 
 25 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIASASSISTIVAS 
Função Auditiva e Recursos de 
Áudio 
 
De acordo com Guimarães e 
Sousa (2018), existe uma categoria 
de auxílios para melhorar a função 
auditiva e recursos utilizados para 
traduzir os conteúdos de áudio em 
imagens, texto e língua de sinais. Es-
ses auxílios incluem vários equipa-
mentos (infravermelho, FM), apare-
lhos para surdez, sistemas com aler-
ta táctil-visual, celular com mensa-
gens escritas e chamadas por vibra-
ção, software que favorece a comu-
nicação ao telefone celular transfor-
mando em voz o texto digitado no 
celular e em texto a mensagem fala-
da. Livros, textos e dicionários digi-
tais em língua de sinais. 
 
Mobilidade em Veículos 
 
Segundo Ferraz (2017), essa 
categoria de tecnologia assistiva 
consiste em acessórios que possibili-
tam uma pessoa com deficiência fí-
sica dirigir um automóvel, facilita-
dores de embarque e desembarque 
como elevadores para cadeiras de 
rodas (utilizados nos carros particu-
lares ou de transporte coletivo), 
rampas para cadeiras de rodas, ser-
viços de autoescola para pessoas 
com deficiência. 
 
 
Esporte e Lazer 
 
Conforme Barreto e Champion 
Barreto (2018), essa categoria de 
tecnologia assistiva engloba recur-
sos que favorecem a prática de es-
porte e participação em atividades 
de lazer. 
 
26 
 
 
 
 27 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
4. Softwares de Acessibilidade 
 
 
Fonte: Hospitalidade Brasil4 
 
ara Souza (2013), as “Opções 
de acessibilidade” do Windows 
(Iniciar-Configurações-Painel de 
controle-Opções de acessibilidade) 
são alguns dos recursos mais úteis e 
fáceis de usar, mas geralmente ainda 
são desconhecidos. Por meio desses 
recursos, várias modificações po-
dem ser feitas nas configurações do 
computador para adaptá-las às dife-
rentes necessidades dos alunos. Por 
exemplo, alunos que não conseguem 
usar o mouse por dificuldade de 
 
4 Retirado em https://blog.equipotel.com.br 
coordenação motora, mas conse-
guem digitar no teclado (o que cos-
tuma acontecer), podem configurar 
o computador por meio das “Opções 
de Acessibilidade” para que os nú-
meros do lado direito do teclado 
possam ser executados pelo próprio 
mouse, por meio de todos os mes-
mos comandos executados. Além do 
mouse, outras configurações podem 
ser definidas, como a “Tecla de Ade-
rência”, a opção “Alto Contraste na 
P 
 
 28 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
Tela" para pessoas com baixa visão, 
e outras opções. 
Em consonância com a autora 
Sonza (2013), podemos afirmar que 
existem outros exemplos de Softwa-
re Especial de Acessibilidade, os si-
muladores de teclado e de mouse. 
Todas as opções de teclado ou co-
mandos e opções de movimento do 
mouse podem ser exibidos na tela e 
podem ser selecionados diretamente 
ou examinando o programa em to-
das as opções. Outros recursos bem 
simples, porém bastante úteis, 
podem ser desenvolvidos, como por 
exemplo, diferentes acionadores 
(switches) com frequência são ne-
cessários para a utilização dos Soft-
wares Especiais de Acessibilidade. 
Para o acionamento de diferentes 
softwares, podem ser feitas adapta-
ções nos mouses comuns com a ins-
talação de plugs laterais, disponibili-
zando, através desses plugs, uma ex-
tensão do terminal do clique no bo-
tão esquerdo do mouse. Com fre-
quência, um simples clique no botão 
esquerdo do mouse é suficiente para 
que o aluno possa desenvolver qual-
quer atividade no computador, co-
mandando a varredura automática 
de um software, tal como escrever, 
desenhar, navegar na internet, man-
dar e-mail e outros. Para que isso 
seja possível, também podem ser 
desenvolvidos diferentes switches 
para serem conectados nesses plugs 
dos mouses e, assim, efetuar o co-
mando correspondente ao clique no 
botão esquerdo com a parte do cor-
po que o aluno tiver melhor controle 
voluntário e sincrônico (braços, per-
nas, pés, cabeça, etc.). Esses aciona-
dores podem ser construídos até 
mesmo com sucata de computador, 
aproveitando botões de liga/desliga 
dessas máquinas, às vezes para 
serem presos nos próprios dedos do 
aluno ou para acionamento com a 
cabeça. São soluções simples, de 
custo praticamente nulo, porém de 
alta funcionalidade, e que se tor-
nam, muitas vezes, a diferença para 
alguns alunos entre poder ou não 
utilizar o computador. 
 De acordo com Schlünzen 
(2011), existem vários sites na In-
ternet que disponibilizam gratuita-
mente outros simuladores e progra-
mas especiais de acessibilidade. 
Atualmente, é possível controlar a 
seta do mouse apenas pelo movi-
mento da cabeça, movimento capta-
do por uma webcam comum (como 
o software HeadMouse ou Head-
Dev). Ou seja, enquanto a pessoa 
com tetraplegia mantiver o controle 
da cabeça, ela pode realizar qualquer 
atividade no computador movendo a 
cabeça sem nenhum equipamento 
especial e software gratuito que pos-
sa ser baixado pela Internet. Como 
softwares especiais para a comuni-
cação, existem os que permitem que 
 
 29 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
se use as versões computadorizadas 
dos sistemas tradicionais de comu-
nicação alternativa, como o Bliss, o 
PCS ou o PIC. Para pessoas com 
deficiência visual existem os softwa-
res que fazem a leitura da tela de 
arquivos por meio de alto-falantes, 
teclados especiais com pinos metá-
licos que levantam e formam carac-
teres sensíveis ao tato e que tra-
duzem a informação que está na tela 
ou que está sendo digitadas, e im-
pressoras que imprimem caracteres 
em Braille. 
 Segundo Guimarães e Sousa 
(2018), existem outros tipos e di-
mensões de acessibilidade, como o 
estudo da "acessibilidade física", que 
estudou as barreiras construtivas 
das pessoas com deficiência e como 
evitá-las. Outro conceito novo é a 
acessibilidade virtual, que estuda a 
melhor forma de tornar a Internet 
acessível a todos. Ressalta-se que a 
decisão sobre os recursos de acessi-
bilidade que serão utilizados com os 
alunos deve partir de pesquisas 
detalhadas e personalizadas para 
cada aluno. Deve primeiro conduzir 
uma análise detalhada e ouvir em 
profundidade suas necessidades e, 
em seguida, escolher o recurso que 
melhor atende a essas necessidades. 
Em alguns casos, é necessário ouvir 
a opinião de diferentes profissio-
nais, como terapeutas ocupacionais, 
fisioterapeutas e outros, antes de 
decidir sobre o melhor plano de 
adaptação. Todas as pesquisas, estu-
dos e adaptações que foram cons-
truídas ou captadas ao longo dos 
anos, são baseadas nas necessidades 
específicas dos nossos alunos. 
 
Principais Softwares de 
Tecnologia Assistiva 
 
Braille Fácil 
 
Conforme Ferraz (2017), o 
programa Braille Fácil é um softwa-
re criado com o objetivo de permitir 
que a criação de uma impressão 
Braille seja uma tarefa muito rápida 
e fácil, que possa ser realizada com 
um mínimo de conhecimento da co-
dificação Braille. Através do Braille 
Fácil, tarefas simples como impres-
são de textos corridos são absoluta-
mente triviais. O programa é com-
posto de: 
 Editor de textos integrador; 
 Editor gráfico para gráficos 
táteis; 
 Pré-visualizador da impressão 
Braille; 
 Impressor Braille automatiza-
do; 
 Simulador de teclado Braille; 
 Utilitários para retoque em 
Braile; 
 Utilitários para facilitar a 
digitação. 
 
 
 30 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
Para Sonza (2013), o texto po-
de ser digitado diretamente no 
Braille Fácil, ou importado a partir 
de um editor de textos convencional. 
O editor de textos utiliza os mesmos 
comandos do NotePad do Windows, 
com algumas facilidades adicionais. 
Uma vez que o texto esteja digitado, 
ele pode ser visualizado em Braille e 
impresso em Braille ou em tinta 
(inclusive a transcrição Braille para 
tinta). A digitação de textos espe-
ciais (como codificações matemáti-cas ou musicais) pode ser feita com 
o auxílio de um simulador de teclado 
Braille, que permite a entrada direta 
de códigos Braille no texto digitado. 
O editor possui ainda diversas facili-
dades que agilizam muito a inserção 
de elementos de embelezamento ou 
o retoque de detalhes do texto Brail-
le. É possível a criação de desenhos 
táteis através de um editor gráfico 
simples. 
 
DOSVOX 
 
Em consonância com Souza 
(2013), o projeto DOSVOX, desen-
volvido pela Universidade Federal 
do Rio de Janeiro (NCE / UFRJ), 
permite que pessoas com deficiência 
visual utilizem um microcomputa-
dor comum para realizar uma série 
de tarefas, ganhando assim alto grau 
de independência no estudo e no 
trabalho. O sistema se comunica 
com deficientes visuais por meio de 
síntese de voz em português, poden-
do ser configurado para síntese de 
textos para outros idiomas. O que 
diferencia esse software de outros 
sistemas voltados para uso por 
deficientes visuais, é que no DOS-
VOX, a comunicação homem-má-
quina é muito mais simples, e leva 
em conta as especificidades e limi-
tações dessas pessoas. Ao invés de 
simplesmente ler o que está escrito 
na tela, o DOSVOX estabelece um 
diálogo amigável, através de progra-
mas específicos e interfaces adapta-
tivas. Isso o torna insuperável em 
qualidade e facilidade de uso para os 
usuários que vêm no computador 
um meio de comunicação e acesso 
que deve ser o mais confortável e 
amigável possível. 
 
Hand Talk 
 
De acordo com Sonza (2013), o 
Hand Talk é um aplicativo tradutor 
móvel para smartphones e tablets 
que pode converter conteúdo em 
português em libras em tempo real, 
seja por digitação, voz ou fotos. Com 
opções de conversão de áudio, o 
aplicativo pode reconhecer vozes e 
convertê-las em libras. O aplicativo 
também pode converter fotos, po-
dendo ser utilizado a qualquer mo-
mento, desde que o aparelho (smart-
phone ou tablet) esteja conectado à 
 
 31 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
Internet. O aplicativo utiliza um bo-
neco chamado Hugo (avatar em 3D), 
que pode mostrar claramente os 
movimentos dos sinais de libras, a 
imagem é atraente, o tamanho é au-
mentado e pode ser girado 360º pa-
ra repetir o movimento do boneco, o 
que ajuda na visualização e compre-
ensão são as ações realizadas por 
gestos em Libras e português. 
Para Schlünzen (2011), através 
da opção de tradução de texto, o 
usuário pode escrever uma frase ou 
uma palavra simples, sendo Hugo o 
responsável pela tradução. Sendo 
assim, o Hand Talk e o dicionário de 
Libras, são ferramentas de consulta, 
e podem diversificar a forma de en-
sinar e auxiliar os alunos surdo e ou-
vinte na construção de um vocabulá-
rio em Libras e português, facilitan-
do a interação e a comunicação entre 
eles. O Hand Talk foi desenvolvido 
no Brasil, e em 2013, foi eleito o 
melhor aplicativo social do mundo 
pela ONU, por seu alcance social. 
Foi escolhido pelo Ministério da 
Educação e Cultura (MEC) como 
aplicativo dos tabletes distribuídos 
para alunos e professores da rede 
pública de ensino em todo o Brasil. 
Conforme Guimarães e Sousa 
(2018), o aplicativo Hand Talk não 
substitui a figura do intérprete e 
nem a necessidade da comunidade 
em aprender a Libras. Mas, a partir 
do momento em que o professor se 
dispõe a pensar sua aula de forma 
bilíngue com ajuda do aplicativo, o 
aluno com surdez já pode se sentir 
mais integrado na aula. A necessida-
de do uso de tecnologias assistivas 
dentro do espaço educacional é im-
portante, pois representa uma ex-
pressão de criatividade humana em 
oposição às características tecnicis-
tas. Portanto, pode-se pensar na 
utilização do Hand Talk, como uma 
ferramenta de ensino possível, e 
ainda passível de testes e análises. 
 
Access Earth 
 
Segundo Ferraz (2017), com a 
missão de oferecer informações so-
bre a acessibilidade dos estabeleci-
mentos, o Access Earth é um soft-
ware que possibilita a visualização 
dos lugares que estão acessíveis em 
diferentes partes do mundo. O obje-
tivo é facilitar a locomoção de pes-
soas com deficiência, que geralmen-
te não podem ir a restaurantes ou 
hotéis devido ao transporte incon-
veniente. E como “acessível” pode 
ter um significado diferente para 
cada pessoa, a plataforma permite 
que os usuários compartilhem infor-
mações específicas sobre os estabe-
lecimentos. Também é possível ava-
liar os aspectos mais básicos, como a 
presença de estacionamentos acessí-
veis e rampas de acesso. 
 
32 
 
 
 
 33 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
5. Sala de Recursos Multifuncionais 
 
 
Fonte: Demco Interiors5 
 
onforme Noronha (2016), a 
Sala de Recursos Multifuncio-
nais - SRMF são espaços físicos loca-
lizados nas escolas públicas onde se 
realiza o Atendimento Educacional 
Especializado - AEE. As salas de re-
cursos multifuncionais possuem 
mobiliário, material didático peda-
gógicos, recursos de acessibilidade e 
equipamentos especiais para aten-
der o público-alvo da educação espe-
cial e alunos que necessitam de AEE 
 
5 Retirado em https://www.demcointeriors.com/ 
no horário escolar. A organização e 
gestão deste espaço são da responsa-
bilidade da direção escolar, devendo 
os professores que trabalham neste 
serviço de educação estarem capaci-
tados para a prática de conhecimen-
tos básicos e de especialização ad-
quiridos em cursos de formação e 
profissionalização. 
Para Medeiros (2019), o Aten-
dimento Educacional Especial 
(AEE) é um serviço de educação es- 
C 
 
 34 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
pecial que pode identificar, articular 
e organizar recursos didáticos e de 
acessibilidade, removendo assim as 
barreiras para a participação plena 
dos alunos levando em consideração 
as necessidades especiais dos alu-
nos. O ensino oferecido na educação 
especializada é necessariamente dis-
tinta da educação escolar, não po-
dendo ser caracterizada como um 
espaço para reforço escolar ou com-
plementar as atividades escolares. 
São exemplos práticos de atendi-
mento educacional especializado: 
 Ensino da Língua Brasileira de 
Sinais (LIBRAS); 
 Ensino do código BRAILLE; 
 Introdução e formação do 
aluno na utilização de recursos 
de tecnologia assistiva, como a 
comunicação alternativa e os 
recursos de acessibilidade ao 
computador; 
 Orientação e mobilidade; 
 Preparação e disponibilização 
ao aluno de material pedagó-
gico acessível. 
 
Em consonância com os auto-
res Almeida, Manfredini e Alcici 
(2014), podemos afirmar que a 
SRMF é um ambiente com equipa-
mentos, mobiliário e materiais didá-
ticos e pedagógicos para o atendi-
mento educacional especializado, 
que tem como objetivos: 
 Fornecer condições para que 
alunos com deficiência, trans-
tornos globais de desenvolvi-
mento e grandes habilidades 
ou superdotação, que partici-
pam da rede pública de educa-
ção regular tenham acesso, 
participem e aprendam a edu-
cação regular. 
 Garantir a transversalidade 
das ações da educação especial 
no ensino regular. 
 Fomentar o desenvolvimento 
de recursos didáticos e peda-
gógicos que eliminem as bar-
reiras no processo de ensino e 
aprendizagem. 
 Assegurar condições para a 
continuidade de estudos nos 
demais níveis de ensino. 
 
De acordo com Hummel 
(2015), o conjunto de atividades, re-
cursos de acessibilidade e pedagógi-
cos que caracterizam o AEE são or-
ganizados institucionalmente e 
prestados de forma complementar 
ou suplementar à formação dos alu-
nos no ensino regular. A produção e 
distribuição de recursos educacio-
nais para acessibilidade incluem li-
vros didáticos e pedagógicos em 
Braille, áudio e Língua Brasileira de 
Sinais-LIBRAS, notebooks com sin-
tetizadores de voz, softwares alter-
nativos de comunicação e demais as-
sistências técnicas que possibilitem 
o acessocurrículo escolar. 
Segundo Kleina (2012), a tec-
nologia assistiva, no âmbito da edu-
 
 35 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
cação inclusiva, é voltada para favo-
recer a participação do aluno porta-
dor de deficiência, nas variadas ati-
vidades do dia a dia escolar, associa-
das aos objetivos educacionais co-
muns. Os principais exemplos de 
tecnologia assistiva na escola são: 
 Materiais escolares e pedagó-
gicos acessíveis; 
 Comunicação alternativa; 
 Recursos de acessibilidade ao 
computador; 
 Recursos para mobilidade; 
 Recursos para localização; 
 Sinalização; 
 Mobiliário que atenda às ne-
cessidades posturais. 
 
Conforme Omote, Giroto e Po-
ker (2012), o serviço de tecnologia 
assistiva na perspectiva da educação 
inclusiva deve ser organizado atra-
vés de uma série de ações promovi-
das pelos professores e gestores es-
colares. No atendimento educacio-
nal especializado, os professores de-
vem em conjunto com os alunos, 
identificar as barreiras que eles en-
frentam no contexto da educação ge-
ral que os impedem ou restringem 
de participar dos desafios de apren-
dizagem escolar. Após a identifica-
ção dessas barreiras e da identifica-
ção das habilidades específicas de 
cada aluno, o professor deve pesqui-
sar e implementar recursos e estra-
tégias que o ajudarão, pois podem 
promover e ampliar suas possibili-
dades de participação e atuação nas 
atividades, nas relações, na comuni-
cação e nos espaços da escola. 
Para Noronha (2016), a sala de 
recursos multifuncional é o local 
adequado para os alunos aprende-
rem a usar ferramentas de tecnolo-
gia assistiva com o objetivo de de-
senvolver a autonomia. Porém, a 
tecnologia assistiva não deve ser 
mantida apenas na SRMF, para que 
o aluno possa usá-la apenas naquele 
ambiente. Ela só possui sentido, 
quando acompanha o aluno, no con-
texto escolar comum, apoiando a 
sua escolarização. Portanto, o traba-
lho na sala visa avaliar as melhores 
alternativas de tecnologia assistiva, 
produzir materiais para o aluno e 
encaminhar esses recursos e materi-
ais gerados para que possam ser uti-
lizados por alunos na escola comum, 
junto com familiares, e nos outros 
locais que frequenta. São focos im-
portantes do trabalho de tecnologia 
assistiva na perspectiva da educação 
inclusiva: 
 A tecnologia assistiva numa 
proposição de educação para 
autonomia; 
 A tecnologia assistiva como 
conhecimento aplicado para 
resolução de problemas funci-
onais enfrentados pelos alu-
nos; 
 
 
 36 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
A tecnologia assistiva promo-
vendo a ruptura de barreiras 
que impedem ou limitam a 
participação destes alunos nos 
desafios educacionais. 
 
Em consonância com o autor 
Medeiros (2019), podemos afirmar 
que o tema tecnologia assistiva está 
relacionado ao conceito de reabilita-
ção e inicialmente foi vinculado à 
prática dos profissionais de saúde. A 
mudança na compreensão da defici-
ência, principalmente do novos mo-
delo biopsicossocial e ecológico de 
entendê-la como sendo o resultado 
da interação do indivíduo, que tem 
uma alteração de estrutura e funcio-
namento do corpo com os obstácu-
los impostos pelo meio em que vive, 
mostra que os impedimentos de par-
ticipação nas atividades e a exclusão 
de pessoas com deficiência, tornou-
se hoje uma questão social e tecno-
lógica, não apenas médica ou de sa-
úde. 
De acordo com Almeida, Man-
fredini e Alcici (2014), os maiores e 
mais importantes obstáculos muitas 
vezes são a falta de conhecimento, 
de recursos técnicos, a inaplicabili-
dade da legislação vigente e os méto-
dos de organização social que igno-
ram as diferentes necessidades de 
sua população. Nesse sentido, o con-
ceito e a prática da tecnologia assis-
tiva também evoluíram, saindo da 
concepção de recursos médicos ou 
clínicos, e indo para uma categoria 
de produtos de consumo para usuá-
rios que buscam suporte tecnológico 
para resolver problemas pessoais e 
funcionais. Nessa perspectiva, os 
usuários deixam de ser pacientes, 
mas passam a assumir o papel de 
quem busca informações sobre o 
que é mais adequado para sua defi-
ciência e os recursos disponíveis pa-
ra seu caso específico no âmbito da 
tecnologia assistiva. 
Para Hummel (2015), atual-
mente a tecnologia assistiva envolve 
vários campos de conhecimento, 
como saúde, reabilitação, educação, 
design, arquitetura, engenharia, in-
formática e tecnologia da informa-
ção. A tecnologia assistiva é antes de 
mais nada os recursos disponibiliza-
dos aos seus usuários, e a equipe po-
de utilizar seus conhecimentos para 
que possam encontrar recursos ou 
estratégias que atendam às necessi-
dades de suas ações e participação 
em tarefas e atividades de seu inte-
resse. Na prática, para as crianças 
com deficiência, o local onde se des-
tacam em tecnologia assistiva é a 
sala de recursos multifuncional, cu-
jos serviços oferecidos podem iden-
tificar, elaborar e fornecer recursos 
que possam ampliar a participação 
dos alunos com deficiência nos desa-
fios educacionais propostos por es-
colas normais. 
 
 
 37 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
O Que é e o Que não é Tec-
nologia Assistiva 
 
Conforme Kleina (2012), a tec-
nologia assistiva deve ser entendida 
como um recurso do usuário e não 
como um recurso do profissional. 
Visto que, ela serve à pessoa com de-
ficiência que necessita desempenhar 
funções do cotidiano de forma inde-
pendente. Por princípio, o recurso 
de tecnologia assistiva acompanha 
naturalmente o usuário que neces-
sita utilizá-lo em diferentes espaços 
na sua vida cotidiana. 
Segundo os autores Omote, 
Giroto e Poker (2012), é preciso di-
ferenciar a tecnologia assistiva de 
outras tecnologias, como as aplica-
das na área médica e de reabilitação. 
Na área da saúde, a tecnologia visa 
promover e limitar a atuação dos 
profissionais em procedimentos de 
avaliação e intervenção terapêutica. 
São equipamentos usados para diag-
nóstico de saúde, tratamento de do-
enças ou atividades específicas de 
reabilitação, como melhorar a força 
muscular individual, a amplitude de 
movimento ou a capacidade de equi-
líbrio. Esses equipamentos não são 
tecnologias assistivas, mas tecnolo-
gias médicas ou de reabilitação. A 
tecnologia educacional também é fa-
cilmente confundida com a tecnolo- 
gia assistiva. A tecnologia pode ser 
considerada assistiva no contexto 
educacional quando: 
 É utilizada por um aluno com 
deficiência e tem por objetivo 
romper barreiras sensoriais, 
motoras ou cognitivas que li-
mitam e impedem seu acesso 
às informações, ou limitam e 
impedem o registro e expres-
são sobre os conhecimentos 
adquiridos por ele; 
 Quando favorecem seu acesso 
e participação ativa e autô-
noma em projetos pedagógi-
cos; 
 Quando possibilitam a mani-
pulação de objetos de estudos; 
 Quando o professor percebe 
que sem este recurso tecnoló-
gico a participação ativa do 
aluno no desafio de aprendiza-
gem seria restrito ou inexis-
tente. 
 
Em consonância com o autor 
Hummel (2015), podemos citar os 
seguintes exemplos de TA no con-
texto educacional: 
 Mouses diferenciados; 
 Teclados virtuais com varre-
duras e acionadores; 
 Softwares de comunicação al-
ternativa; 
 Leitores de texto; 
 Textos ampliados; 
 Textos em Braille; 
 Textos com símbolos; 
 
 
 
 38 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
 Mobiliário acessível; 
 Recursos de mobilidade pes-
soal. 
 
De acordo com Pimentel 
(2013), no âmbito educacional, pode 
haver uma distinção sutil entre tec-
nologia assistiva e tecnologia educa-
cional e para que não haja dúvidas a 
respeito, é preciso que o professor 
faça as seguintes reflexões: 
 Se o recurso está sendo utiliza-
do por um aluno que enfrenta 
alguma barreira em função de 
sua deficiência (sensorial, mo-
tora ou intelectual), e se este 
recursoou estratégia o auxilia 
na superação desta barreira. 
 Se o recurso está apoiando o 
aluno na realização de uma ta-
refa e proporcionando a ele a 
participação autônoma no de-
safio educacional, visando 
sempre chegar ao objetivo 
educacional proposto. 
 Se sem este recurso o aluno es-
taria em desvantagem ou ex-
cluído de participação. 
 
Segundo Almeida, Manfredini 
e Alcici (2014), sendo assim, a tecno-
logia educacional comum nem sem-
pre é assistiva, mas ela pode exercer 
a função assistiva quando favorecer 
de forma significativa a participação 
do aluno com deficiência no desem-
penho de uma tarefa escolar pro-
posta a ele. Uma tecnologia é consi-
derada assistiva quando, o profissio-
nal percebe que retirando o apoio 
dado pelo recurso, o paciente apre-
senta dificuldades de realizar a ta-
refa e será excluído da participação. 
 
 
 39 
 
 40 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
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