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Cuidados de Enfermagem no Óbito e Pós-Óbito

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Cuidados de Enfermagem 
Óbito e Pós-óbito 
@_keerollen 
 
Quando um paciente evolui a óbito, 
as pessoas que eram próximas a ele 
irão vivenciar o luto, isso também 
pode acontecer quando o próprio 
paciente se encontra em uma 
situação de doença terminal, onde 
precisa encarar o luto, que pode ser 
dividido em algumas fases: 
▪ Negação 
▪ Raiva 
▪ Barganha 
▪ Depressão 
▪ Aceitação 
Apesar de serem classificadas dessa 
forma, não existe uma sequência 
obrigatória para se apresentarem. 
Durante a fase de negação o 
familiar ou amigo se recusa a 
acreditar que o paciente veio a 
óbito, o profissional de enfermagem 
deve agir com sensibilidade, mas 
não deve compactuar com uma 
ideia de que nada aconteceu. 
Quando sente raiva, a pessoa 
próxima ao pacienta está tentando 
processar o que aconteceu e como 
aconteceu, o paciente em fase 
terminal pode ficar irado ao 
perceber o rumo de sua vida, 
principalmente se este poderia ter 
sido evitado com mudança de 
hábitos, por isso, é comum que 
pessoas sejam apontadas como 
culpadas, mas o profissional não 
deve se sentir pessoalmente 
atacado, pois é apenas uma 
reação frente ao luto. 
Durante a barganha, a pessoa ou o 
próprio paciente desejam prolongar 
a vida, costumam fazer promessas 
de como irão mudar hábitos caso 
suas preces sejam ouvidas. Essas 
barganhas costumam ser 
direcionadas aos profissionais de 
saúde ou a algum ser divino. 
Quando em fase de depressão, a 
pessoa próxima ao falecido ou o 
próprio paciente em fase terminal 
costuma ficar pensativo e quieto, 
refletindo sobre os acontecidos e 
com a própria vida, pode ser uma 
fase que antecede a aceitação do 
fato da vida ser cíclica. 
A fase de aceitação, é quando o 
paciente aceita que está em fase 
terminal, mas não sente angústia em 
relação a isso, conseguindo digerir a 
situação e finalizar pendências. O 
familiar ou amigo começa a seguir 
com sua vida durante esta fase pós 
morte. 
Material para Preparo 
▪ Ataduras 
▪ Luvas de procedimento 
▪ Biombo 
▪ Hamper 
▪ Etiquetas de Identificação 
▪ Lençol ou saco mortuário 
▪ Vestimenta (conforme hospital 
dita) 
▪ Esparadrapo 
▪ Algodão 
▪ Pacote curativo 
 
 
 
 
 
Cuidados de Enfermagem 
Óbito e Pós-óbito 
@_keerollen 
 
Técnica de Preparo 
 
Após a equipe médica constatar o 
óbito, todos os equipamentos que 
emitam sinais sonoros devem ser 
desligados. No pós-óbito imediato, o 
corpo deve ser coberto até o tórax 
e a cabeceira ser levemente 
elevada, os olhos devem ser 
fechados e o ambiente deve estar 
calmo e silencioso. Os profissionais 
devem oferecer conforto aos 
familiares, respeitando o momento e 
as particularidades religiosas. 
O momento de preparo do corpo 
pós-óbito consta de: 
▪ Cercar o leito com biombo, para 
garantir privacidade e respeito 
ao paciente, caso esteja em 
quarto compartilhado; 
▪ Calçar as luvas de 
procedimento; 
▪ Colocar o paciente em posição 
anatômica; 
▪ Fechar os olhos do paciente 
▪ Caso tenha, colocar prótese 
dentária; 
▪ Utilizar ataduras para sustentar a 
mandíbula e manter a boca 
fechada; 
▪ Retirar colcha e colocar em local 
apropriado (Hamper); 
▪ Despir o morto; 
▪ Caso exista, remover dispositivos 
como cateteres, sondas e 
cânulas. Nesse passo, é 
importante estar ciente da 
religião do morto, pois em 
algumas há procedimentos a 
serem feitos por membros da 
comunidade religiosa antes da 
remoção dos dispositivos; 
▪ Tamponar os orifícios naturais do 
corpo; 
▪ Higienizar o corpo; 
▪ Fazer troca de curativos; 
▪ Colocar etiqueta de acordo 
com a rotina hospitalar; 
▪ Vestir o corpo de acordo com a 
rotina hospitalar; 
▪ Conter pés e mãos com atadura; 
▪ Virar o morto em decúbito lateral 
para retirada de lençóis e 
oleado, e para colocá-lo no 
saco mortuário; 
▪ Colocar a etiqueta no saco ou 
lençol de forma visível, na altura 
do tórax; 
▪ Encaminhar os pertences do 
morto; 
▪ Solicitar limpeza terminal do leito; 
▪ Retirar luvas e realizar lavagem 
de mãos; 
▪ Fazer anotações no prontuário e 
registro de enfermagem, se 
atentando principalmente para 
informar a hora da morte e o 
profissional médico que atestou 
o óbito.

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