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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Jane Margarete Costa Infectologia Medicina 5° Semestre * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Diagnóstico Diferencial de Úlceras Genitais * * * Sífilis – Treponema pallidum Cancro mole – Haemophilus ducreyi Linfogranuloma venéreo – Chlamydia trachomatis, L1,L2 e L3. Donovanose – Donovania granulomatis. Gonorréia cutânea – Neisseria gonorrhoeae. (Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis – D a K). 1) Etiologia Bacteriana * * * * * * * * * * * * Sífilis I Cancro duro Surge cerca de 3 semanas após o contágio. Indolor, de consistência cartilaginosa, é acompanhado de adenomegalia regional não supurativa e também indolor. Cancros fora do alcance da visão podem passar desapercebidos. RIVITTI 1999: 12/13 Foto:JORGE FAGUNDES * * * * * * Sífilis I Sífilis & Imunodeficiência RIVITTI 1999: 16/17 Variante rara, que atualmente retoma importância com o advento da AIDS.Clinicamente caracterizada por lesões destrutivas, úlcero-necróticas, fagedênicas. FOTO JORGE FAGUNDES * * * * * * Cancro Duro * * * Cancro Duro PE -CRT DST/AIDS Rubens Yoshiaki Matsuo * * * P.E.-CRT-DST/AIDS * * * SÍFILIS * * * * * * Cancro duro * * * Cancro duro HIV reagente * * * Sífilis no HIV Reagente * * * Sífilis II RIVITTI 1999: 14 Sifílides secundárias: a roséola Máculas eritematosas de tonalidade cúprica, iniciando-se no tronco e se disseminando; são em geral acompanhadas de poliadenomegalia e também acometem palmas e plantas.São lesões efêmeras. GRAZIANSKY * * * Sífilis II Sifílides secundárias pápulo-escamosas RIVITTI 1999: 14 Foto:Jorge Fagundes Podem surgir lesões pápulo- eritematosas, disseminadas, atingindo também regiões palmo-plantares. GRAZIANSKY * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * SÍFILIS * * * SÍFILIS * * * SÍFILIS * * * Sífilis no HIV Reagente * * * Sífilis no HIV Reagente * * * Sífilis no HIV Reagente * * * Abuso sexual * * * * * * SÍFILIS * * * * * * * * * * * * * * * Diagnóstico laboratorial Raspado das lesões IFD ou IFI Campo escuro Visualizar T. pallidum Lesões de cancro duro, condiloma plano, e outras lesões secundárias Secreção nasal de recém-nascidos * * * Treponema pallidum * * * Sorologia Testes não treponêmicos VDRL, RPR, ART, RST, EIA, TRUST Positivos 1-4 semanas após o cancro primário, 6 semanas após exposição Testes treponêmicos TP-PA, MHA-TP, FTA-ABS Positivos antes do RPR * * * Curso da Sífilis Não Tratada * * * Exame do líquor Celularidade, proteínas, VDRL Indicado: Sífilis congênita Terciária Manifestações neurológicas Estágio latente, VDRL > 1:16 Pessoas tratadas e sem resposta sorológica adequada HIV+, com quadro neurológico*, ou falta de resposta sorológica ao tratamento *AVC, anormalidades de pares cranianos e uveíte * * * Interpretação da sorologia * * * Tratamento Sífilis primária, secundária e latente com menos de 1 ano de duração Penicilina benzatina 2.400.000 U IM Doxiciclina 100 mg via oral 12/12h por 14 dias Gestantes com alergia à penicilina: Eritromicina 40 mg/Kg/dia por 14 dias * * * Tratamento Sífilis latente com mais de 1 ano de duração: Penicilina benzatina 2.400.000 U IM 1 vez por semana por 3 semanas seguidas. Eritromicina por 28 dias Neurossífilis: Penicilina cristalina G 3-4 milhões U IV 4/4 h (16-24 milhões por dia) por 10-14 dias * * * Outras opções terapêuticas Ceftriaxone Azitromicina * * * Reação de Jarisch- Herxheimer Reação febril Adinamia e dores articulares 8 a 12 horas após tratamento Mais comum na sífilis recente Não se trata de alergia Duração de poucas horas Tratar com sintomáticos * * * Convocação e tratamento dos contatos PRIMÁRIA 3 meses SECUNDÁRIA 6 meses LATENTE RECENTE 1 ano LATENTE TARDIA Avaliar cada caso/ Parceiro atual/Filhos CONGÊNITA Mãe e parceiro(s) sexuais * * * Acompanhamento sorológico Primária, secundária e latente recente: 1, 3, 6, 12 e 24 meses após o tratamento Latente tardia e terciária: 12 e 24 meses após o tratamento Neurossífilis: 6, 12 e 24 meses após o tratamento HIV+: 1, 3, 6, 12 e 24 após tratamento e depois anualmente * * * Resposta adequada PRIMÁRIA 2 títulos (exemplo: 1:32 a 1:8) em 6 meses 3 títulos em 12 meses 4 títulos em 24 meses SECUNDÁRIA 3 títulos em 6 meses 4 títulos em 12 meses LATENTE PRECOCE 2 títulos em 12 meses * * * Sífilis Congênita * * * * * * Definição Sífilis Congênita - todas as manifestações clínicas e biológicas devido a infecção “intra-útero”, pelo Treponema pallidum. Sífilis Congênita Recente (SCR) - Em que os sinais e sintomas aparecem nos primeiros dias ou meses de vida, sendo resultado de uma septicemia pelo Treponema pallidum e da formação de anticorpos pelo feto. Sífilis Congênita Tardia (SCT) - equivalente ao período do segundo-terciarismo da sífilis adquirida, quando os sinais e sintomas predominam nos ossos, órgãos dos sentidos, dentes e SNC. Sífilis Congênita * * * Sífilis Congênita Via Transplacentária - qualquer momento da gestação. Mãe sifilítica - fase primo-secundária - Chance de 95%. Fase de latência recente - Chance de contaminação 80%. Mãe com sífilis tardia - Chance de contaminação 30%. Atenuação devido à menor quantidade de treponemas e aos anticorpos imunizantes da mãe que protegem o feto. Transmissão/Contaminação * * * Sífilis Congênita Ausência da realização do pré-natal; Pré-natal inadequado; Mãe sem parceiro sexual fixo; Outras doenças sexualmente transmissíveis; Uso de drogas injetáveis pela mãe ou parceiros; Falta de estrutura adequada para realização do pré-natal. Fatores de Risco * * * Sífilis Congênita Exames: amniocentese, funipunctura (coleta de sangue venoso do feto) e ultrassonografia. Líquido amniótico - pesquisa de Treponema pallidum, inoculação em testículo de coelho e PCR. Sangue venoso do feto: anemia, leucopenia, alterações de enzimas hepáticas (GGT) trombocitopenia. Ultrassonografia: placentomegalia, ascite, hidropsia e hepatoesplenomegalia. Sífilis Fetal * * * Sífilis Congênita Recente Placenta - aumento de volume, vilite ou vasculite placentária, focos granulomatosos e presença do treponema. Prematuridade, déficit ponderal e baixo desenvolvimento - má nutrição do feto - lesões vasculares (endarterite obliterante). Anemia fetal - hidropsia - insuficiência cardíaca. Óbito fetal. Quadro Clínico * * * Sífilis Congênita Recente Lesões cutâneas - secundarismo sifilítico: Máculas, pápulas, bolhas (pênfigo sifilítico). Oníquia e paroníquia. Rágades (estrias cicatriciais atróficas de Parrot). Lesões mucosas - condiloma plano, rinite hemorrágica. Lesões ósseas - periostite, osteocondrite (Wegner) e osteomielite. Lesões poliostóticas e simétricas. Ossos afetados: fêmur, tíbia, úmero e fíbula. Pseudo paralisia de Parrot. Quadro Clínico * * * * * * * * * * * * Sífilis Congênita Recente Tríade de Hochsinger - fronte olímpica, nariz em sela e gânglios epitrocleares. Lesões viscerais - Pneumonia alba, hepatomegalia com hepatite e icterícia, esplenomegalia, síndrome nefrótica ou nefrite. Hidropsia fetal não imune. Linfadenopatia generalizada. Anemia, leucopenia, plaquetopenia e coagulação intravascular disseminada. Quadro Clínico * * * Sífilis Congênita Recente Alterações no SNC - LCR com aumento de células e proteínas. Aumento da fração gama na eletroforese. Provas de imunização reagentes. Meningoencefalite com convulsões e hidrocefalia. Olhos: irite, iridociclite e retinocoroidite. Ouvidos: atrofia do órgão de Corti e degeneração das fibras do nervo coclear. Alterações hematológicas: anemia, alterações da hematopoiese, púrpura, petéquias e trombocitopenia. Quadro Clínico * * * Sífilis Congênita Tardia Lesões a partir do segundo ano de vida. Lesões cutâneas: sifílides nodulares e gomas. Tríade de Hutchinson - queratite intersticial, surdez do oitavo par (neurolabirintite) e dentes de Hutchinson. Queratite intersticial:fotofobia, dor e atrofia óptica. Neurolabirintite: bilateral, surdez total. Dentes de Hutchinson: incisivos centrais superiores. Perfuração do septo nasal e palato. Tíbia em lâmina de sabre e Juntas de Clutton. Quadro Clínico * * * Dentes de Hutchinson * * * Sífilis Congênita Pesquisa direta de Treponema pallidum: Lesões de pele, mucosas, placenta e coto umbilical. Testes sorológicos: VDRL, RPR, FTA-Abs, ELISA,TPHA, FTA Abs com a fração 19S-IgM. Análise do T.pallidum com antígenos recombinantes. LCR. Anátomopatológico. Raio X de ossos longos. Hemograma completo,provas funcionais hepática e renal. Diagnóstico * * * Diagnóstico Diferencial Toxoplasmose; Rubéola; Doença de Chagas; Citomegalovirose; Herpes simples; Incompatibilidade sangüínea; Malária congênita. Sífilis Congênita Recente * * * Citomegalovirose * * * Sífilis Congênita Recente SCR com alterações do LCR: Penicilina G Cristalina aquosa - 50.000UI/kg/IM ou IV. Dividida em duas dose diárias, durante 10 dias. Penicilina G procaína - 50.000UI/kg/IM/dia, durante 10 dias. SCR sem alterações do LCR: Penicilina benzatina - 50.000UI/kg/IM, dose única. Tratamento * * * Tratamento Penicilina benzatina - 50.000UI/kg/IM, dose semanal, durante três semanas consecutivas. Comprometimento auditivo ou ocular - Uso de corticosteróides. Sífilis Congênita Tardia * * * Seguimento VDRL sérico com 1,3,6,12,18 e 24 meses de idade. LCR - nos casos de neurossífilis, com 6 e 12 meses. Acompanhamento neurológico - com 6 e 12 meses de idade (interconsulta com neuropediatra). Acompanhamento audiológico - aos seis e 24 meses de vida. Exame oftalmológico - uma vez no primeiro ano e uma vez no segundo ano de vida (fundoscopia). Exame anti-HIV. Na 1ª consulta, 3,6,9,12 meses de idade. Sífilis Congênita * * * Evolução O prognóstico do RN com SCR é, em geral, bom, exceto: Sífilis Congênita Na forma septicêmica maciça e/ou com acometimento do SNC. A Penicilina cura a doença. Permanência dos estigmas - fronte olímpica, nariz em sela, rágades periorificiais, tíbia em lâmina de sabre, palato em ogiva,dentes de Hutchinson e nódulos de Parrot no crânio * * * Prevenção Exceto pelas lesões cutâneo-mucosas em fase aguda, o RN com SCR não é infectante por contato. Não há necessidade de isolamento. Uso regular de preservativos. Diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e seus parceiros. Tratamento imediato do caso diagnosticado e parceiro. VDRL em mulheres que pretendem engravidar. Sífilis Congênita * * * Estratégias para o Controle Oferecer pré-natal precoce e com qualidade; Oferecer VDRL na primeira consulta, no segundo e terceiro trimestres e no momento do parto; Oferecer tratamento adequado à gestante, ao parceiro e à criança; Informar sobre prevenção e controle; Proporcionar infra-estrutura adequada de atendimento ao pré-natal. Sífilis Congênita * * * SÍFILIS * * * Cancro Mole (Cancróide ou Cancro venéreo simples) Agente Etiológico: Haemophilus ducreyi Período de incubação: 2 a 4 dias * * * Cancro Mole (Cancróide ou Cancro venéreo simples) Recursos Laboratoriais Bacterioscopia: Revela bacilos gram negativos com características morfotintoriais do gênero Haemophilus. Cultura: Meio de Thayer-Martin desprovido de antibióticos. Intradermoreação de Ito-Reenstierna (não utilizada). * * * Haemophilus ducreyi * * * Cancro mole * * * CANCRO MOLE * * * CANCRO MOLE * * * Cancro mole * * * Granuloma Inguinal (Donovanose ou Granuloma Venéreo Tropical) Agente Etiológico: Calymotobacterium granulomatis (cocobacilos gram-negativos). Período de Incubação: 3 a 12 semanas. * * * Histopatologia Granuloma Inguinal (Donovanose ou Granuloma Venéreo Tropical) Recursos Laboratoriais Citologia: raspado de lesão com coloração pelo Leishman ou Giemsa * * * Calymatobacterium granulomatis * * * Donovanose * * * Donovanose * * * Agente Etiológico: Chlamydia trachomatis Período de Incubação: de 15 a 45 dias Epidemiologia: Diminuição da incidência Clínica: Drenagem dos gânglios Linfogranuloma Venéreo * * * Linfogranuloma Venéreo Imunofluorescência Cultura-células de MacCoy ELISA em fase líquida PCR Terapêutica: Ceftriaxona e Azitromicina Laboratório: * * * Chlamydia trachomatis Imunofluorescência * * * Linfogranuloma venéreo * * * Linfogranuloma venéreo * * * Linfogranuloma venéreo * * * Coleta de material de úlcera * * * Coleta de secreção purulenta da lesão * * * Coleta de material e distribuição em lâmina com soro fisiológico. Proteção do material para leitura com lamínula. * * * Úlcera de bolsa escrotal * * * * * * * * * HERPES Agente Etiológico: Vírus do Herpes simples ou Herpesvirus hominis (DNA). Período de Incubação: Difícil a determinação precisa. * * * Herpes Genital * * * HERPES SIMPLEX * * * Herpes Genital * * * HERPES SIMPLEX * * * Aspectos clínicos Fonte: DermAtlas - Donghoon Song, MD * * * * * * Herpes Genital * * * Aspectos clínicos Fontes: http://euclid.dne.wvfibernet.net/~jvg/Bio208/Urogen_pix/Chancroid.html e http://atlasdermatologico.com.br/listar.asp?acao=mostrar&arquivo=chancroid6.JPG * * * Aspectos clínicos: presença de vesículas Herpes genital Fontes:http://www.mf.uni-lj.si/acta-apa/acta-apa-00-1/rogl.html http://www.girl.com.au/herpesweek.htme;http://www.yourinfonow.com/acha/slide17.html * * * * * * HERPES SIMPLEX * * * Herpes em paciente HIV reagente * * * Herpes em paciente HIV reagente * * * Herpes em paciente HIV reagente * * * Escabiose nodular infectada * * * CEC * * * * * * * * * Agente Etiológico: Neisseria gonorrhoeae (diplococos gram-negativos) Período de Incubação: de 3 a 10 dias Gonorréia (Esquentamento) * * * Neisseria gonorrhoeae * * * GONORRÉIA * * * GONORRÉIA * * * Gonorréia Secreção Uretral e Lesão Genital * * * Gonorréia cutânea * * * Aspectos clínicos Fontes: http://dermatlas.med e CRT-DST-AIDS * * * DST- corrimento vaginal Fontes: http://www.medscape.com/viewarticle/408848_4 * * * DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis) * * * Recursos Laboratoriais: Gonorréia (Esquentamento) Bacterioscopia: Presença de diplococos gram-negativos intra e extracelulares em secreção uretral, endocervix, faringeana e anal. * * * Recursos Laboratoriais: Gonorréia (Esquentamento) Cultura: Meio de Thayer-Martin, material uretral, anal, endocervix e faringeano. Quando indicado se faz coleta de líquido sinovial para cultura. * * * * * * * * * CANDIDÍASE * * * * * * * * * * * * CANDIDÍASE * * * TRICOMONÍASE * * * GONORRÉIA * * * GONORRÉIA * * * * * * * * * * * * * * * HPV * * * HPV * * * HPV * * * DST não objeto da abordagem sindrômica Fontes: http://dermatlas.med e CRT-DST-Aids Verrugas anogenitais-HPV * * * DST não objeto da abordagem sindrômica http://www.inctr.org/publications/images/2003_v03_n03_w03.jpg Câncer cervical - HPV * * * HPV * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * CÂNCER ANOGENITAL NIC 3 ASSOCIADO A HPV 16 (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis) * * * * * * * * * http://cienciahoje.uol.com.br/images/ch%20on-line/2004/Piolho.jpg Fotos Pediculose pubiana Provocada pelo inseto Phthirius pubis, vulgarmente chamado de chato. São pequenos piolhos que se instalam nos pêlos pubianos provocando coceira. Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST Mariel Hidalgo - Porto Alegre/RS * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * GONORRÉIA GONORRÉIA
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