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1 Ana Luisa Lemos Bezerra Enfermeira pela Universidade do Estado do Pará (UEPA - Escola de Enfermagem Magalhães Barata) Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Ana Luisa Lemos Bezerra 2 MENINGITE CRIPTOCÓCICA Processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causado por fungos Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Ana Luisa Lemos Bezerra 3 MENINGITE CRIPTOCÓCICA AGENTE ETIÓLOGICO Fungos do gênero Cryptococcus, sendo os de maior importância as espécies C. neoformans e a C. Gattii Habitat de aves, especialmente pombos Criação em cativeiro no ambiente doméstico de canários e periquitos Madeira em decomposição em árvores e poeira domiciliar Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Ana Luisa Lemos Bezerra 4 MENINGITE CRIPTOCÓCICA PERÍODO DE INCUBAÇÃO em torno de 3 semanas a 3 meses para o início da sintomatologia VIAS DE TRANSMISSÃO Ocorre devido à inalação das formas leveduriformes do ambiente Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Ana Luisa Lemos Bezerra 5 Sinais e sintomas não específicos Cefáleia Vômitos/náuseas Recusa alimentar Febre Dor muscular/articular Dor abdominal/distensão Dor ouvido ou garganta/coriza Letargia Irritabilidade Dificuldade respiratória Calafrios/tremores Rigidez de Nuca Sinal de Kernig Sinal de Brudzinski Convulsões Alteração do estado mental/Inconsciência Petéquias Abaulamento de fontanela Paresia Déficit neurológico Fotofobia Hipotensão/Choque Sinais e sintomas específicos Febre Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Ana Luisa Lemos Bezerra 6 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM F, sexo masculino, oito anos, escolar, ensino fundamental cursando. Reside em Igarapé-Mirí. A.M.P.: nega comorbidades. A.M.F.: genitora relata desconhecimento. Chegou do Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, acompanhado de sua genitora. Acompanhante relata que há cerca de dois dias deu entrada no pronto-socorro devido cefaléia intensa, acompanhada de febre. Sinal de Kernig positivo, Sinal de Brudzinski positivo. Realizou coleta de LCR em que foi identificada a presença de Criptoccocus sp. ID: meningite criptocócica. Segue em isolamento pelo protocolo de triagem para Covid-19. Paciente consciente, restrito ao leito, eupneico, respirando em ar ambiente, hipocorado, normotenso, normocárdio. Acompanhante refere que ele apresenta cefaléia e algia em lombar. NHB: sono e repouso prejudicados devido agitação, recusa dieta hospitalar, diurese presente e evacuação ausente há três dias. Ao exame físico: lesões descamativas em couro cabeludo, pele e mucosas apresentando escabiose, tórax: expansibilidade bilateral, AP: MV+, com ausência de ruídos adventícios, AC: Bulhas Cardíacas Normofonéticas em Dois Tempos Sem Sopros. ABD: flácido, RH+. MMSS: AVPMSE salinizado e sem sinais flogísticos. Segue aos cuidados da equipe. COLETA DOS DADOS Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Ana Luisa Lemos Bezerra Problemas Levantados Diagnósticos de Enfermagem Domínios Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem Dificuldade de deambular Deambulação prejudicada relacionada à força muscular insuficiente e dor caracterizada pela capacidade prejudicada para percorrer as distâncias necessárias. 4. Atividade/ repouso Paciente deverá caminhar sem auxílio. Promoção do exercício: treino para fortalecimento, assistência no autocuidado, cuidados com o repouso no leito e controle da dor. Acesso venoso central Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos. 11. Segurança/ proteção Conhecimento: controle de infecção; controle de riscos. Supervisão da pele; banho; controle de infecção; proteção contra infecção; cuidados com o local da incisão. Dor Dor crônica caracterizada por relato relacionada a agente lesivo biológico. 12. Conforto Alívio da dor. Administração de medicamentos; controle do ambiente: conforto. 7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Ana Luisa Lemos Bezerra Problemas Levantados Diagnósticos de Enfermagem Domínios Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem Constipação intestinal Constipação caracterizada por redução na frequência das fezes relacionada a hábitos de evacuação 3. Eliminação e troca Regularidade dos hábitos de evacuação Administração de medicamentos: oral. Insônia Insônia caracterizada por estado de saúde comprometido relacionada a desconforto físico 4. Atividade/ repouso Melhora do sono Aproximar o ciclo de sono e vigília regular do paciente no planejamento dos cuidados; monitorar e registrar o padrão de sono; estimular o uso de medicamentos para dormir que não contenham supressores do sono REM. Dor Dor crônica caracterizada por relato relacionada a agente lesivo biológico. 12. Conforto Alívio da dor. Administração de medicamentos; controle do ambiente: conforto. 8 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Estudo de caso de Paciente com Meningite Criptocócica na Unidade de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente Ana Luisa Lemos Bezerra 9 Dúvidas? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância em saúde. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2019. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico]/[NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros.[et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018. ISBN 978-85-8271-504-8. PORTELA, C. R.(org.); CORREA, G. T(org.). Manual de consulta para estágio em enfermagem. 2 ed, São Caetano do Sul (SP): Yendis, 2011. POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010. VOLPATO, A. C. B.; PASSOS, V. C dos S. Técnicas Básicas de enfermagem. 4 ed, São Paulo: Martinari, 2014. OBRIGADA!
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