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Melasma e Hipercromias: Definição e Tratamentos

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Melasma / Hipercromias pós-inflamatórias (HPI) / Efélides / Melanose solar
· Definição.
· Etiologia.
· Alterações anatomofisiológicas.
· Graus e classificações.
· Exemplos de tratamentos.
Melasma 
Melasma é uma hipermelanose comum, adquirida, simétrica, caracterizada por máculas acastanhadas, mais ou menos escuras, de contornos irregulares, mas limites nítidos, nas áreas fotoexpostas, especialmente, face, fronte, têmporas e, mais raramente, no nariz, pálpebras, mento e membros superiores, O nome melasma deriva do grego melas, significando negro. Cloasma é um termo que é usado com o mesmo sentido, sendo também derivado do grego cloazein, de: estar esverdeado. A denominação melasma constitui, portanto, uma designação mais adequada para a doença. Embora possa acometer ambos os sexos e todas as raças, favorece fototipos intermediários e indivíduos de origem oriental ou hispânica que habitam áreas tropicais. É mais comum em mulheres adultas em idade fértil, podendo, porém, iniciar-se pós-menopausa. A idade de aparecimento situa-se entre 30-55 anos e o sexo masculino representa apenas 10% dos casos. Sua etiopatogenia ainda não está bem esclarecida. A exposição solar é fator importante, mas também tem sido descrita a relação com fatores hormonais, vasculares, predisposição genética e proteínas relacionadas à tirosinase. Devido à sua natureza recorrente e refratária, o tratamento do melasma é difícil e tem como objetivo a prevenção ou a redução da área afetada, com o menor número possível de efeitos adversos. Os princípios da terapia incluem a proteção contra a radiação ultravioleta (UV) e a inibição da atividade dos melanócitos e da síntese da melanina. O melasma é classificado de acordo com características clínicas e histológicas. Por meio do exame da lâmpada de Wood é possível determinar sua classificação, pode ser epidérmico, dérmico ou misto. Esta classificação tem especial importância para definir a escolha terapêutica. Graus e classificações:
*Melasma epidérmico: Quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme (camada mais superficial da pele).
*Melasma dérmico: Caracterizado pelo depósito de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos.
*Misto: Quando se tem excesso de pigmento na epiderme em certas áreas e na derme em outras regiões.
Ainda há três tipos comuns de padrão facial de melasma, o malar (maçãs do rosto), centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em que aparece.
Tratamento para Melasma e uso de ativos despigmentantes e inibidores Tranexâmico; Ácido Retinóico; Ácido Azeláico; Ácido Kójico; Extrato de Belides; Extrato de Licorice; Extrato de Emblica, pode se realiazar o tratamento com LED, microcorrentes bioinibidoras. Uso do filtro solar e home care vitamina c 
Hipercromias pôs-inflamatórias
A hipercromia pós-inflamatória são manchas que surgem na pele após um processo inflamatório ou lesões no sistema tegumentar, e são vários os traumas que podem causar essas alterações pigmentares, tais como queimaduras, lesões cutâneas irritantes, procedimentos cosméticos, acne vulgar, entre outros. Embora a etiologia da hiperpigmentação ainda não foi totalmente esclarecida, porém existe muitos fatores considerados predisponentes como, quando a pele sofre uma agressão externa, acontece uma produção exacerbada de melanina a fim de proteger a integridade física da cútis, causando o aspecto de escurecimento da área acometida, podendo piorar devido a exposição solar inadequada, sem uso de filtro solar físico. A hipercromia pós-inflamatória é caracterizada devido ao aumento dos melanócitos, especificamente algumas células apresentam uma grande porção dos melanossomas, porém este aumento se torna relevante devido ao excesso de melanina na epiderme e derme. Na epiderme há uma maior concentração de melanina em especial na camada basal e, na derme, pode ser encontrada nos macrófagos presentes nas regiões médias e superficiais da derme. Hipercromia pós-inflamatória ocorre em pessoas com a presença de acne e basicamente atinge pessoas de pele escura. Esse processo de coloração acontece devido à citoquinas liberadas no processo inflamatório que contribuem para o aumento excessivo da melanina. A hipercromia pós-inflamatória atua como máculas na mesma formação que o processo inflamatório inicial, embora que sua intensidade pode ter ligação direta com os fototipos cutâneos. Quanto maior o fototipo maior se torna a probabilidade de hiperpgmentação.
 TRATAMENTO 
O tratamento das hipercromias pode ser realizado através do uso de substâncias despigmentantes ou clareadoras da pele ácido kójiko, mandélico e glicólico, led, microagulhamento e intradermoterapia.
Efélides:
As efélides são conhecidas popularmente como “sardinhas”. são manchas onde a distribuição dos pigmentos melânicos costuma ser homogêneo, embora possa ter a borda irregular elas surgem sem causa conhecida, está ligada a fatores genéticos e não existe cura, ou seja, as efélides não desaparecem, mas é possível controlar e uniformizar o tom da pele com os devidos cuidados. São causadas pela exposição continuada ao sol. (HIPERCROMIA) Graus e classificações: Em pessoas diferentes, sardas podem variar um pouco de cor — eles podem ser avermelhada, amarelo, assim, castanho claro, marrom, ou preto — mas eles são basicamente um pouco mais escura que a pele circundante. Tratamento a laser, peeling, químico, led evitar se expor ao sol quando se expor usar protetor solar.
MELANOSE SOLAR
Melanose solar ou mancha senil Manchas acastanhadas, de tamanhos diversos, limites precisos, predominantemente nas áreas expostas ao sol, tais como: rosto, antebraços e dorso das mãos. Geralmente e tratada com finalidades estéticas, devendo manter proteção contra a presenças dos raios ultravioletas emitidos pelo sol. Etiologia:  Apesar do termo mancha senil, as lesões são na verdade decorrentes do dano solar ao longo dos anos. A radiação ultravioleta estimula maior produção e atividade dos melanócitos, estimulando hiperprodução de melanina, pigmento escuro da pele, o que originará as manchas.   Como o dano solar é cumulativo, costumam surgir em pessoas com idade mais avançada e pele mais clara, pela maior sensibilidade dos melanócitos à radiação ultravioleta.
Quadro clínico: Caracterizam-se por máculas hipercrômicas de coloração acastanhada que variam do marrom claro ao escuro, e podem variar de milímetros a alguns centímetros. Localizam-se em áreas de exposição solar, principalmente face, colo, antebraços e dorso de mãos.  Um fator importante durante o exame físico do paciente é a exclusão de lesões pré-neoplásicas, já que as melanoses também são decorrentes do dano solar cumulativo.
Tratamento: O melhor tratamento ainda é a prevenção. Deve-se usar filtro solar diariamente, o que previne não só as manchas, como as lesões neoplásicas e pré-neoplásicas. Peeling laser ativos despigmentante.