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PREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ
SECRETARIA MUNICIPAL DE MARICÁ
INTRODUÇÃO
As práticas em saúde coletiva no Brasil exigem qualificação dos profissionais que a exercem, para que assim os objetivos da atenção básica sejam alcançados. Através das equipes de Saúde da Família buscou-se a reorientação do modelo assistencial, pois ela visa, aliado a uma equipe multiprofissional, trabalhar a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde, com uma visão ampliada da comunidade, especializando-se nos problemas de saúde mais comuns de sua área, além de enfatizar a humanização das práticas de saúde e a busca da satisfação do usuário por meio de um estreito relacionamento entre equipe de saúde e comunidade (BRASIL, 2006).
EDUCAÇÃO PERMANENTE DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS.
¹Bruna Albuquerque Campos 
²Camilla Parreiras Almeida Rodrigues
¹Enfermeira especialista em Enfermagem do Trabalho
² Enfermeira especialista enfermagem obstétrica
OBJETIVOS
METODOLOGIA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
O presente trabalho teve como objetivo relatar a experiência de oficinas de capacitação para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da Estratégia Saúde da Família Jardim Atlântico equipes Sol e Estrela realizados pelas enfermeiras responsáveis por cada equipe. A iniciativa de realizar as oficinas se deu através das reuniões de equipe, na qual ao discutirmos alguns casos, evidenciou-se a falta de conhecimento dos ACS para melhor identificar e atender os problemas e necessidades em cada família. Tendo em vista que para modificar os padrões de saúde-doença, com base na consciência e autonomia, é preciso haver relação de diálogo entre profissionais de saúde e usuários, relação essa que somente é estreitada ao criar vínculo e confiança com o usuário. 
Os Temas priorizados para as capacitações foram das áreas consideradas estratégicas em todo território nacional que são elas: eliminação da hanseníase, controle da tuberculose, controle da hipertensão arterial, controle do diabetes mellitus, eliminação da desnutrição infantil, saúde da criança, saúde da mulher, saúde do idoso, saúde bucal e promoção da saúde, a partir daí, os ACS sugeriam qual assunto seria mais relevante no momento; as capacitações aconteceram a cada dois meses durante o ano de 2018, com um total de 5 capacitações com os seguintes temas: avaliação da caderneta de vacinação, HIPERDIA, identificação de sinais e sintomas de hanseníase e tuberculose, cuidados com o idoso e saúde da mulher respectivamente.
A partir desses encontros constatou-se, um fortalecimento da equipe e um laço de confiança ampliado, pois mais conscientes, o grupo passou a analisar e pensar em modos de intervenção nas diversas situações encontradas na comunidade, ainda foi possível notar que os ACS passaram a chegar na unidade de saúde com os problemas levantados da sua microárea e com sugestões de ações para solucionar e atender melhor cada usuário. Sendo assim, compreende-se que as oficinas de educação permanente são ótimas alternativas para o fortalecimento da atenção básica, valorização profissional e estreitamento de vínculo, sendo fundamental o papel do enfermeiro como educador nesse processo.

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