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31/01/2012 Adaptações vegetais ao ambiente terrestre Desafios da vida no meio ambiente terrestre • A ocupação de espaço aéreo em um ambiente com pouca oferta • Economia de água em um ambiente fortemente ressecado • Transportes à distância e as relações funcionais entre organelas especializadas • Cumprimento do ciclo de reprodução com o encontro dos elementos reprodutores (esporos e gametos) • Defesas contra patógenos Epiderme com estômatos e cutícula Segundo Ledbetter & Porter, 1970 Os vegetais verdes (Clorobiontes ou Chlorophyta) Clorofila b Amido verdadeiro Tilacóides em grana Cloroplasto do tipo Prochlorophyte A l g a s v e r d e s H e p á t i c a s A n t ó c e r o s M u s g o s T r a q u e ó f i t a s Chlorophyta (ou Algas verdes) Chlamydomonas 10 μm Spirogyra Caulerpa 10 cm 1 0 μ m A mitose nos vegetais terrestres Microtúbulos em faixa préprofásica Microtúbulos em fuso PREPROFASE PROFASEINTERFASE Segundo Ledbetter & Porter, 1970 A mitose nos vegetais terrestres TELOFASE TELOFASEMETAFASE FragmoplastoGolgi Segundo Ledbetter & Porter, 1970 Tipos de mitose em Chlorophyta N N Klebsormidium/Zygnematales -mitose fechada - sulco de divisão - fuso interzonal na telofase N N Chara/Coleochaete - mitose aberta - fragmoplasto / plasmodesmo N Chlorophyceae - mitose fechada - sulco de divisão - fuso paralelo ao plano de divisão sulco microtúbulos N Coleochaete Organização em filamentos ou em parênquima Spirogyra (Zygnematales, Chlorophyta) Organização em filamentos 1 0 μ m Organização em parênquima Coleochaete (Coleochaetales,Chorophyta) 10 μm Plasmodesmo e simplasma parede citosol canal central (desmotubulo) retículo Segundo Graham, 1993 31/01/2012 III.B. La lignée Charophytes - Embryophytes A u t r e s A l g u e s v e r t e s s C h a r o p h y t e s ( s . l . ) C h a r a & C o l e o c h a e t e H é p a t i q u e s A n t h o c é r o t e s M o u s s e s T r a c h é o p h y t e s D’après données moléculaires et morphologiques Evolução da organização celular K l e b s o r m i d i u m Z y g n e m a t a l e s C h a e t o s p h e r i d i u m C h a r a C o l e o c h a e t e E m b r y o p h y t a C h l o r o k y b a l e s Algas verdes unicelulares Ramificação Parênquima Plasmodesmo Evolução dos tipos de divisão celular K l e b s o r m i d i a l e s s Z y g n e m a t a l e s C h a e t o s p h e r i d i u m C h a r a l e s C o l e o c h a e t e E m b r y o p h y t a C h l o r o k y b a l e s Algas verdes unicelulares Fragmoplasto Mitose aberta Evolução dos aparelhos cinéticos K l e b s o r m y d i a l e s s Z y g n e m a t a l e s C h a e t o s p h e r i d i u m C h a r a l e s C o l e o c h a e t e E m b r y o p h y t e s Perda de células flageladas C h l o r o k y b a l e s Algas verdes unicelulares Estrutura MLS Redução da MLS Ciclo haplofasico de Coleochaete Esporos Gametos msculinos Zigoto originado do gameta feminino fecundado Talo haplóide Segundo Graham, 1993 Modalidades de reprodução sexuada Gametófito (n) isogamia + - retenção do gameta feminino (Chara) ΕΓ zigoto retenção do zigoto (Coleochaete) desenvolvimento das trocas entre gerações embrião (Embryophyta) ΕΓ oogamia (Chaetospheridium) 31/01/2012 III.B. Interface sporophyte/gamétophy te chez les BryophytesSporophyte Nombreuses invaginations pariétales cellule de transfert D’après Rushing & Anderson, 1996 Duas hipóteses para a origem do ciclo das Briófitas 2n n Ciclo haplofásico F M F: Fecundação M: Meiose 2n n Cicle haplodiplofásico haplofase dominante (Briófitas) F M 2n n F M Cicle diplohaplofásico Redução da fase 2n Desenvolvimento de uma fase 2n A linha Charophyta-Embryophyta O u t r a s A l g a s v e r d e s C h a r o p h y t a ( s . l . ) C h a r a & C o l e o c h a e t e H e p á t i c a s A n t ó c e r o s M u s g o s T r a q u e ó f i t a s Parênquima e plasmodesmos Retenção do gameta feminino Fragmoplasto Ultrastrutura dos gametas masculinos Mitose aberta E dados moleculares... Principais inovações da reprodução sexuada K l e b s o r m y d i a l e s s Z y g n e m a t a l e s C h a e t o s p h e r i d i u m C h a r a l e s C o l e o c h a e t e E m b r y o p h y t e s C h l o r o k y b a l e s Algas verdes unicelulares Oogamia Retenção do gameta feminino Embrião Células de transferência Habitat das algas Charophyta Chara Coleochaete Coleochaete Segundo Graham, 1993 Chara 1 mm Charophyta Oogônio Chara (Charophyta) Retenção oosfera proteção, fertilização in-situ Fertilização in-situ segue para matrotrofia Oosfera (haplóide) produzida dentro do gametângio feminino núcula Meiosporo origina o gametófito Ciclo de vida haplôntico (meiose zigótica) Oosfera e anterozóide fusionado para formar o zigoto Zigote sofre meiose, e os esporos são liberados do oogônio Zigoto é protegido pelo gametófito mãe Gametófito de Chara com oogônio (núcula) Meiosporo zigote Tecido do gametofito Coleochaete As células revestindo o zigoto desenvolvem paredes que crescem internamente e que funcionam como células de transferência para nutrir o zigoto. Estrutura: –Parede celular com microfibrilas de celulose –Fragmoplasto-->aperfeiçoamento da divisão celular –Divisão celular assimétrica -->Corpo multicelular --> Recido 3-D –Célula meristemática apical e proliferação celular (ramificação) Transporte: –Plasmodesmata-->aperfeiçoamento do transporte intercelular –Capacidade de especialização celular– células e tecidos de transporte (derivadas independemente nas Phaeophyta) Caracteres herdados das Charophyta pelas plantas terrestres Segundo Graham et al. 2000 PNAS 97:4535) Oosfera (gameto feminino) torna-se zigoto quando fertilizado gametófito Chara não é embriófita porque: •A camada de células estéreis envolvendo a oosfera não é verdadeiramente parenquimatosa– é apenas um feixe de filamentos unidos •O zigoto sofre meiose para formar meiosporos unicelulares haplóides ao invés de formar embrião multicelular diplóide Chara— uma embriófita? Oogônio ou Núcula o ‘saco’ ou ‘camada de células estéreis’ que circundam e protegem a oosfera. Seria um arquegônio primitivo? 31/01/2012 Origem das Embriófitas Os dados morfológicos, ultrastruturais e moleculares têm permitido identificar as Charophyta como o grupo irmão provável das Embryophyta A linha Charophyta-Embryophyta é caracterizada por: –um fuso interzonal persistente –plasmodesmos ou estruturas similares –um corpo basal dos flagelos associado a uma « cortina» de microtúbulos – introns nos genes plastidiais trnA et trnI –uma tendência a retenção do zigoto sobre o talo mãe (estes caracteres apresentam muito pouca homoplasia com os eucariotas) Neste modelo, o ciclo com haplofase dominante das Charophyta – Briophyta é uma simplesiomorfia para as Embryophyta Origem das embriófitas ancestral tipo Coleochaete forma intermediárias desconhecida com ciclo equilibrado? Desenvolvimento de uma geração diplóïde esporófito traqueófitas briófitas Segundo Niklas, 1997 Origem das embriófitas Adaptações ao ambiente terrestre 1.Cutícula: previne desidratação 2.Parede esporo: consiste de esporopolelina; esporos dispersados pelo vento são protegidos contra desidratação 3.Ciclo de vida espórico ou diplohaplontico: capaz de produzir milhares de esporos (ex. Marchantia). 4. Células estéreis: (esporos e gametas) proteção contra desidratação 5. Fecundação interna: retenção da célula ovo na planta mãe (alimento e proteção); embrião:abrigado promove sobrevivência contra desidratação Eucarioto fotossintético que apresenta clorofilas a, b, amido, celulose, pectina, ciclo de vida espórico, camada de células estéreis e embriões As inovações adaptativas nas plantas não vasculares ao meio terrestre:
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