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suplementaçãosuplementação NANA SOBRESOBRE OO A GRAVIDEZ É UMA DAS FASES MAIS ESPECIAIS NA VIDA DE UMA MULHER. Quem deseja um bebê genial precisa redobrar a atenção, principalmente com o seu estado nutricional durante essa fase, ok? Acontece que a composição da nossa alimentação sofreu muitas mudanças ao longo do último século. Para se ter uma ideia, desde 1927, o teor de nutrientes e vitaminas dos alimentos vêm sendo acompanhados por pesquisadores da King’s College, na Inglaterra. Infelizmente, hoje sabemos que muitas das frutas, legumes, carnes e laticínios que consumimos tiveram uma perda de 20 a 60% de seus nutrientes. A suplementação vai entrar como uma maneira de otimizar as quantidades de nutrientes necessários para manter mãe e bebê saudáveis durante toda essa fase. É a chance de oferecer mais saúde para seu filho antes mesmo dele nascer! Os principais suplementos são: Ômega-3, Zinco, Ferro, Magnésio, Iodo, Colina, Vitamina D e Ácido Fólico (ou Metilfolato). É deles que iremos tratar neste livro digital! Lembrando sempre da importância da avaliação multiprofissional individualizada, com ginecologista/ obstetra e equipe de nutrição para incluir as quantidades adequadas de suplementação na sua rotina. Sabe a nossa vontade de montar o quartinho do bebê nos mínimos detalhes para recebê-lo com todo carinho e conforto? Então... devemos ter o mesmo cuidado com o nosso corpo! Quando o corpo da mãe está bem preparado, com todas as vitaminas e compostos necessários para receber uma gestação, as chances de sucesso são muito maiores. Boa leitura! CLIQUE PARA IR ONDE VOCÊ QUER! ÔMEGA-3 ZINCO IODO VITAMINA D BÔNUS - PROBIÓTICOS FERRO MAGNÉSIO COLINA ÁCIDO FÓLICO (OU METILFOLATO) Quase 60% do cérebro humano é composto de gorduras! Daí a importância de prestar atenção no consumo do ácido graxo Ômega-3 no exato momento em que o desenvolvimento cerebral do bebê ocorre. Ele faz parte da formação da membrana externa das células cerebrais, por isso, a ingestão do suplemento principalmente durante o 2º trimestre e 3º trimestre gestacional, estendendo-se para a lactação, pode repercutir positivamente durante muitos anos na vida do bebê. De fato, é uma substância central da estrutura do Sistema Nervoso Central, influenciando no potencial de aprendizagem, memória, desenvolvimento psicomotor e prevenção do déficit de atenção da criança! Estudos inclusive já encontraram relação entre o consumo materno desses ácidos graxos durante a gestação e a lactação e um aumento no QI (quociente de inteligência) das crianças aos 4 anos de idade. Outro estudo, realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Tohoku, Japão, descobriu que dietas pobres em Ômega-3 acabam levando ao envelhecimento prematuro das células neurais do feto, fazendo com que essa criança desenvolva níveis altos de ansiedade no futuro. O Ômega-3 não é produzido naturalmente pelo organismo, então precisamos obtê-lo através da alimentação ou de suplementação individualizada. O Ferro é utilizado pelo organismo humano para a produção de hemoglobinas (proteínas do sangue que carregam oxigênio para as células do corpo) e na manutenção do sistema imunológico. Durante a gestação, o corpo da mulher irá demandar o DOBRO da quantidade de Ferro, para que consiga suprir as necessidades da placenta e do feto e também para que não ocorra nenhuma complicação em vista da perda sanguínea durante o parto. Muitas mulheres iniciam a gestação já com níveis de Ferro abaixo do ideal, sendo então de extrema importância realizar a suplementação adequada durante e até mesmo ANTES de engravidar, para as que estão se planejando. A deficiência de Ferro na gestação traz complicações sérias: anemia e risco aumentado de hemorragia para a mãe, parto prematuro, tamanho reduzido e problemas no desenvolvimento para o feto. Além da suplementação, o Ferro pode também ser obtido através da alimentação: feijão, lentilha, carnes vermelhas, grão de bico e folhas verde escuras são exemplos. Depois do Ferro, o Zinco é o elemento em maior abundância no corpo humano. Ele está presente em diversos processos do organismo, incluindo a transcrição do DNA, divisão celular, desenvolvimento cognitivo, imunidade, metabolismo das gorduras e carboidratos… bastante coisa! No período da gestação, o bebê demanda uma quantidade grande do mineral, já que sua função é a de regular seu desenvolvimento cerebral inclusive no período pós-natal. Acontece que todo esse “consumo” acaba aumentando o risco de déficit para a mãe. Em um estudo realizado em 2005 e publicado no Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, uma média de 77% das mães e três quintos dos recém-nascidos apresentavam alguma deficiência de zinco em seus organismos. Níveis inadequados de zinco durante a gestação podem representar riscos de abortamento, malformações, nascimentos prematuros, baixo peso ao nascer, separação da placenta, atraso de crescimento intra-uterino e mais algumas complicações. A suplementação de zinco é recomendada tanto no período gestacional quanto na fase de amamentação! A alimentação também pode ser administrada para aumentar o consumo do nutriente: Carne bovina, peixes, aves, laticínios e germe de trigo são exemplos ricos no mineral! Sardinha, feijão, grão de bico, castanha, uva, aveia, linhaça, banana… são todos alimentos ricos em Magnésio. Ele é um nutriente muito importante durante a gestação, já que auxilia no crescimento e bom desenvolvimento do feto, agindo na formação do esqueleto e protegendo seu sistema nervoso. O magnésio é ainda responsável por regular a pressão sanguínea e as contrações musculares, além de participar da manutenção do humor e do ciclo circadiano. Por esses motivos, ele é essencial na prevenção de partos prematuros, pré-eclâmpsia e outros desconfortos ligados à gestação como câimbras, azias, insônia e cansaço. A forma mais comum de suplementação é feita com Sulfato de Magnésio, sempre orientada pelo profissional que realiza o seu pré-natal. O iodo é um mineral que não é produzido pelo corpo humano, sendo então necessário o ingerirmos ou através da alimentação ou de suplementação. Ele é responsável pelo bom funcionamento dos hormônios da tireoide (T3 e T4). Na gravidez, momento em que a glândula se torna mais ativa, níveis adequados de iodo conseguem prevenir o mau desenvolvimento cerebral do feto, além de proteger sua capacidade de aprendizado! Estudos recentes já mostraram que uma leve deficiência pode prejudicar o desenvolvimento intelectual da criança, significando até a perda de alguns pontos de QI. Sua deficiência durante a gestação pode causar na criança nascida complicações como surdo- mudez, bócio (hipertrofia da glândula tireóide) e outras anomalias congênitas. A recomendação atual da OMS é de que toda gestante realize suplementação com iodo durante o período de gestação, inclusive até o final da amamentação! No Brasil é indicado que todo suplemento vitamínico voltado para gestantes deve conter pelo menos 50 mcg de iodo. Para obter mais iodo na alimentação aposte em algas marinhas comestíveis, bacalhau, salmão, ovos, vagem e agrião. Gema de ovo, carne bovina, peixes e fígado são alimentos ricos em COLINA, nutriente necessário para a produção de fosfatidilcolina - componente presente em “apenas” todas as células humanas e que possui papel ligado ao desenvolvimento cerebral do bebê. Em especial, influenciando as áreas do cérebro que controlam a sua memória e a sua capacidade de atenção. Juntamente com o ácido fólico, sabemos que a deficiência de colina durante a gestação pode resultar em defeitos do tubo neural. Estudos concluíram que a colina consegue melhorar a maneira como a criança responde ao estresse, melhora sua capacidade cognitiva e até inibe a propensão ao riscode desenvolver doenças como a esquizofrenia. Mães que suplementam o nutriente apresentam também menores níveis do hormônio cortisol, conhecido “hormônio do estresse”. Durante a gestação, é preciso um aporte maior de colina no organismo da mãe, uma vez que a maior parte da substância é redirecionada para a placenta, que chega a comportar até 10x mais concentração de colina do que a presente na corrente sanguínea. A necessidade aumenta ainda mais durante a fase de amamentação. Não poderíamos deixá-la de fora! A grande maioria das pessoas hoje vive com níveis abaixo do ideal de Vitamina D. Isso ocorre porque nossa rotina mudou: não passamos mais períodos longos de exposição ao sol como antigamente. Acontece que este hormônio (sim! Ela foi nomeada de Vitamina mas hoje já sabemos que seu funcionamento é similar ao de um hormônio) participa de muitos processos no corpo humano. Para a gestante, representa proteção contra pré-eclâmpsia, parto prematuro, diabetes gestacional… Já para o feto, manter níveis adequados de Vitamina D evita que nasçam com baixo peso, asma, diabetes tipo 1, raquitismo neonatal. A Vitamina D é ainda importantíssima para a manutenção do Sistema Imunológico, protegendo a gestante contra gripes, resfriados e infecções, resultando em uma gestação muito mais saudável e sem complicações. Ácido FólicoÁcido Fólico -ou Metilfolato--ou Metilfolato- O folato é a forma natural da vitamina B9, nutriente essencial para a síntese e metilação de DNA e para o desenvolvimento adequado do cérebro e nervos. Durante a gravidez, é importante para a prevenção de anemia na gestante e bebê, de partos prematuros e do risco de defeitos no tubo neural (coluna e cérebro) do feto. A deficiência de ácido fólico durante a gestação pode resultar em defeitos congênitos no feto como a paralisia de membros inferiores e anencefalia. Geralmente, a suplementação do nutriente é feita na forma do conhecido Ácido Fólico, um substituto sintético utilizado na maioria dos alimentos fortificados. Entretanto, sabe-se que uma grande parcela das mulheres apresenta uma mutação na enzima que realiza a transformação do Ácido Fólico para Folato (MTHFR). Nesses casos, entra em cena a suplementação com METILFOLATO: a forma ativa da substância.⠀ Converse sempre com seu médico para realizar os exames necessários e fazer sua suplementação da maneira mais correta conforme o seu caso individual! Além da suplementação, alguns alimentos também são fonte do ácido fólico: nozes, feijões, lentilhas, carne de fígado, folhas verde-escuras. Lembrando que o excesso de folato também pode ser prejudicial, portanto, siga sempre as recomendações do profissional realizando seu pré-natal. Quer ter uma gestação saudável de verdade? Não esqueça do bom funcionamento do seu intestino! Esse órgão é responsável por cerca de 70% do seu potencial imunológico. QUANDO O INTESTINO DA GESTANTE FUNCIONA BEM: • A produção hormonal é feita de maneira equilibrada • Seu potencial de imunidade aumenta, te protegendo contra gripes, resfriados, infecções, etc. • A absorção dos nutrientes é maior e mais eficiente. A saúde intestinal pode ser muito beneficiada através do consumo de alimentos chamados probióticos, repletos de microorganismos (lactobacillus) que povoam a flora intestinal (microbiota) de maneira positiva. Ainda auxiliam no controle do peso da gestante, na prevenção contra infecções e diminuem o risco de partos prematuros e diabetes gestacional. Algumas opções são o kefir, iogurtes, bebidas fermentadas e suplementos probióticos. Importante também o consumo de PREBIÓTICOS (fibras) que servirão de “alimento” para estas bactérias boas. Os benefícios do consumo de probióticos se estendem ao bebê, ainda no útero: a colonização de bactérias boas auxilia no amadurecimento do seu sistema imune, impedindo diversas doenças e processos alérgicos. https://www.facebook.com/DoutoraEricaMantelli/ https://bebegenial.com.br/ https://www.instagram.com/domingosmantelli/ https://www.youtube.com/user/DrDomingosMantelli
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