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@resumosdamed_ SENTIMENTO O sentimento é o resultado de uma experiência emocional. Neste sentido, NEUROANATOMIA Áreas do córtex e Sistema Límbico criac o de sentimentos. Geralmente, são sensac es que acontecem no “fundo da mente” e podem ser facilmente escondidas do mundo ao redor. PERSONALIDADE A personalidade é formada pelos aspectos relativamente estáveis e duradouros dos indivíduos, são as características que os distinguem das outras pessoas. Ela é a responsável por determinar, principalmente, a cognic o, os 1. Quais as diferentes células da glia e suas funções? 2. Descreva a divisão topográfica do cérebro e as diferentes funções de cada um dos lobos. 3. Quais as áreas corticais relacionadas as emoções? 4. Definir neuroplasticidade e sua diferença entre SNC e SNP. 5. Como ocorre a sinapse, quais são os tipos e por que elas ocorrem. 6. Quais os componentes do lobo frontal e no caso do Gage qual a relação da lesão com o sistema límbico? 7. Funções das áreas primárias, secundárias, terciárias corticais... de um modo geral. • Rever potencial de ação. padrões de comportamento e a emoção. Apesar de haver algumas divergências entre as teorias que envolvem o assunto, a maioria dos pesquisadores considera a infância como uma fase decisiva para formar a personalidade de um indivíduo. COMPORTAMENTO O comportamento é um resultado de crenças e valores. Ocorre, principalmente, em resposta a certos estímulos e pode vir do consciente ou do subconsciente, ser voluntário ou involuntário. Além disso, também pode ser afetado pelos sistemas nervoso e endócrino. O comportamento é, muitas vezes, uma expressão de si mesmo, uma manifestac o da personalidade de um indivíduo. No entanto, a forma com a qual uma pessoa se comporta pode mudar de acordo com situações, contextos e, também, devido à idade e maturidade. EMOÇÃO: É uma reac o a um estímulo ambiental. Neste sentido, podem causar SISTEMA NERVOSO é o conjunto formado por ligações de nervos e órgãos do corpo, com a função de captar informações, mensagens e demais estímulos externos, assim como também respondê-los, além de ser o responsável por comandar a execução de todos os movimentos do corpo, sejam eles voluntários experiencias subjetivas e até mesmo alterações neurobiológicas. Elas ocorrem em uma região subcortical do cérebro e podem gerar mudancas no corpo. As emoc es são reacõeş do cérebro perante um acontecimento e podem até ser físicas. No entanto, são passageiras e podem gerar sentimentos ou não. Já um sentimento, criado a partir de uma emoção, é duradouro. ou involuntários. Ele pode ser dividido em duas partes. O sistema nervoso central (SNC) consiste no encéfalo e na medula espinal. O sistema nervoso periférico (SNP) é composto por neurônios sensoriais (aferentes, transmitem as informações provenientes de estímulos sensoriais e viscerais ao SNC) e neurônios eferentes Ao ser exposto à alguma emoc o, o cérebro libera hormonî os que alteram (transmitem as informações provenientes do SNP, relacionadas com o controle das o estado emocional da pessoa. Isto quer dizer que podem ocorrer reac como palpitac es, choro, suor e até mesmo dores inexplicáveis. es físicas, musculaturas esquelética, lisa e cardíaca, da secreção de glândulas e da função dos órgãos viscerais), que são fibras nervosas. O SNC apresenta as chamadas substâncias brancas e cinzentas, que correspondem a prolongamentos axonais e as reações geradas pelas emoc es de forma consciente serão os gatilhos para a CONCEITOS INICIAIS SISTEMA NERVOSO TUTORIA 1 @resumosdamed_ aos corpos celulares dos neurônios, respectivamente. O sistema nervoso periférico fibras que constituem os nervos situam-se as terminac es nervosas que, do é subdividido em somático (neuromotor, controla os movimentos no musculo esquelético) e autônomo (controla os movimentos involuntários do musculo liso e cardíaco, glândulas e alguns tipos de tecido adiposo). O autônomo se divide em simpático e parassimpático. O SNP Voluntário ou Somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do SNC e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva. O SNP Autônomo ou Visceral funciona independentemente de nossa vontade e tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido por sinapse ao neurônio pós- ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco. o Aferente (informa o que se passa no meio interno) o Eferente (responde o que se passa no meio interno) = Sistema Nervoso Autônomo ponto de vista funcional, são de dois tipos; sensitivas (ou aferentes) e motora (ou eferentes). NERVOS CRANIANOS o São os que fazem conexão com o encéfalo, 12 no total. o Estão ligados com o córtex do cérebro pelas fibras corticonucleares que se originam dos neuronios das áreas motoras do córtex. o Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neuronios situados fora do encéfalo, agrupados para formar ganglios ou situados em periféricos órgãos dos sentidos. o Os núcleos que dão origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunas verticais no tronco do encéfalo e correspondem à substância cinzenta da medula espinhal. De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em Motores, Sensitivos e Mistos. • Motores (puros) são os que movimentam o olho, a língua e acessoriamente os músculos látero-posteriores do pescoço. • Sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, temperatura e tato). • Mistos (motores e sensitivos). • Cinco deles ainda possuem fibras vegetativas, constituindo a parte cranica periférica do sistema autônomo. NERVOS ESPINHAIS: ENCÉFALO NERVOS o São “cabos de conexão” entre o sistema nervoso central e os órgãos. o São cordões esbranquicados que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos. Se a união se faz com o encéfalo, os nervos são cranianos, se com a medula, espinhais. o Em relação com alguns nervos e raízes nervosas existem dila1ac es CÉREBRO Estrutura consiste em dois hemisférios corticais e na lamina terminal Cada hemisfério possui: o 3 polos: frontal, temporal e occipital constituídas sobretudo de corpos de neuronios, que são os gânglios motores viscerais (do sistema nervoso autônomo). Na extremidade das o 3 margens: superior, medial e inferior DIVISÃO ANATOMICA DO SISTEMA NERVOSO @resumosdamed_ o 5 lobos: frontal, parietal, temporal, occipital e insular- sendo o último “escondido” pelo parenquima cortical movimento sem executá-lo. Lesões nesta área não chegam a comprometer a ponto do indivíduo sofrer uma paralisia ou problemas para planejar ou agir, no o 3 faces: dorsolateral, medial e inferior – nessas faces encontramos sulcos e giros entanto, há diminuic os gestos. o da velocidade de movimentos automáticos, como a fala e Lobo frontal Córtex- frontal: A atividade nolobo frontal de um indivíduo aumenta somente quando este se depara com uma tarefa difícil em que ele terá que descobrir uma o Onde acontece o planejamento de ac es e movimento, bem como o sequência de ac es que minimize o número de manipulacõeş necessárias para pensamento abstrato. o Nele estão incluídos o córtex motor e o córtex pré-frontal. o São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervac o do tronco, dos membros superiores e partes da cabeca. o São ao todo 31 pares, 33 se contados os dois pares de nervos coccígeos vestigiais, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes. Na região cervical temos 8 pares de nervos espinais, na torácica 12, na lombar 5, na sacral 5 e na coccígea 1 Córtex motor: controla e coordena a motricidade voluntária, sendo que o córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo do indivíduo, enquanto o do hemisfério esquerdo controla o lado direito. Um trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia. resolve-̂ la. A decisão de quais sequências de movimento ativar e em que ordem, além de avaliar o resultado, é feito pelo córtex-frontal, localizado na parte da frente do lobo frontal. Suas funções incluem o pensamento abstrato e criativo, a fluencia do pensamento e da linguagem, respostas afetivas e capacidade para ligac es emocionais, julgamento social, vontade e determinac o para acão̧ e atenção seletiva. Lesões nesta região fazem com que o indivíduo fique preso obstinadamente a estratégias que não funcionam ou que não consigam desenvolver uma sequência de ações correta. Lobos occipitais o Localizados na parte inferior do cérebro e cobertos pelo córtex cerebral o Processam os estímulos visuais, daí também serem conhecidos por córtex visual. Possuem várias subáreas que processam os dados visuais recebidos do exterior depois destes terem passado pelo tálamo, uma vez que há zonas especializadas a visão da cor, do movimento, da profundidade, da distancia e assim por diante. – área visual primária o Depois de passarem por esta área, estas informações são direcionadas para a área de visão secundária, onde são comparadas com dados anteriores, permitindo assim o indivíduo identificar, por exemplo, um gato, uma moto ou uma maçã. o O significado do que vemos, porém, é dado por outras áreas do cérebro, que se comunicam com a área visual, considerando as experiências passadas e nossas expectativas. Isso faz com que o mesmo objeto não seja percepcionado da mesma forma por diferentes indivíduos. o Quando esta área sofre uma lesão provoca a impossibilidade de reconhecer objetos, palavras e até mesmo rostos de pessoas conhecidas ou de familiares. Esta deficiencia é conhecida como agnosia. Lobos temporais o Localizado acima das orelhas o Func o principal de processar os estímulos auditivos Córtex pré-motor: executa a aprendizagem motora e os movimentos de precisão. Essa parte fica mais ativa do que o restante do cérebro quando se imagina um o Como acontece nos lobos occipitais, as informações são processadas por associação. Quando a área auditiva primária é estimulada, os sons são @resumosdamed_ produzidos e enviados à área auditiva secundária, que interage com Lobo Parietal (localizado a partir do sulco central para trás) - Responsável pela outras zonas do cérebro, atribuindo um significado e assim permitindo ao sensac o de dor, tato, gustac o, temperatura, pressão. Estimulação de certas indivíduo reconhecer ao que está ouvindo. Lobos parietais regiões deste lobo em pacientes conscientes, produzem sensações gustativas. Também está relacionado com a lógica matemática. Lobo temporal (abaixo da fissura lateral) - É relacionado primariamente com o o Localizado na região superior do cérebro sentido de audic o, possibilitando o reconhecimento de tons específicos e o Constituídos por duas subdivisões: a anterior e a posterior. intensidade do som. Tumor ou acidente afetando esta região provoca deficiência de audição ou surdez. Esta área também exibe um papel no processamento da ➢ Córtex somatossensorial(anterior): tem a func o de possibilitar a percepc o de memória e emoção. sensações como o tato, a dor e o calor. Por ser a área responsável em receber os estímulos obtidos com o ambiente exterior, representa todas as áreas do corpo humano. É a zona mais sensível, logo ocupa mais espac do que a zona posterior, uma vez que tem mais dados a serem interpretados. ➢ Zona posterior: é uma área secundária e analisa, interpreta e integra as informações recebidas pela anterior, que é a zona primária, permitindo ao indivíduo se localizar no espac , reconhecer objetos através do tato etc. Lobo Occipital (se forma na linha imaginária do final do lobo temporal e parietal) - Responsável pelo processamento da informação visual. Danos nesta área promove cegueira total ou parcial. Lobo Límbico (ao redor da junc o do hemisfério cerebral e tronco encefálico) - Está envolvido com aspectos do comportamento emocional e sexual e com o processamento da memória. CÉREBRO: DIENCÉFALO É uma estrutura ímpar localizada na porção cerebral mais inferior, sendo compreendido pelo: o tálamo – um grande centro de retransmissão de fibras entre o nosso córtex e estruturas subcorticais o hipotálamo: regulador da homeostase o subtálamo: que atua no circuito motor de forma subsidiaria o epitálamo: sincronização do ritmo circadiano (período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos entre o dia e a noite) OBS: A região mais externa do cérebro é denominada de córtex cerebral, que é rico em corpos de neurônios e, em razão de sua tonalidade, era denominado de “substância cinzenta”. O córtex possui áreas sensoriais, motoras e associativas (interpretação de sensações e elaborac o de Lobo frontal (localizado a partir do sulco central para a frente) - Responsável pela elaboração do pensamento, planejamento, programac o de necessidades individuais e emoção. planos de ac o). A região mais interna do cérebro, rica em dendritos e axônios, geralmente RESUMINDO @resumosdamed_ revestidos por mielina, é a “substância branca”, que leva informações ao córtex e recebe dele instruções acerca do funcionamento do corpo. TRONCO ENCEFÁLICO o Estrutura mais caudal do encéfalo o Intimamente relacionado com o funcionamento da homeostase do corpo o Num ponto de vista anatômico, o tronco encefálico é dividido em, no sentido crânio-caudal: mesencéfalo, ponte e bulbo CEREBELO o Possui dois hemisférios, unidos por um vérmis localizado na linha mediana o Seu córtex cerebelar é percorrido por sulcos, delimitando folhas (e não giros!!!) o Se encontra no compartimento infratentorial o Ele é dividido em lobo flóculo-nodular, lobo anterior e lobo posterior o Coordenac o e equilíbrio ➢ Componente aferente: conduz os impulsos nervosos originados em receptores das vísceras (visceroceptores) a áreas específicas do sistema nervoso central. ➢ Componente eferente: leva os impulsos originados em certos centros nervosos até as vísceras, terminando em glandulas, músculos lisos ou músculo cardíaco. - Sistema nervoso autónomo • Simpático • Parassimpático MEDULA o Situada dentro do canal vertebral sem, entretanto, ocupá-lo completamente. Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clínica e no adulto situa-se geralmente em L2. Ao contrário do cérebro e cerebelo, a camada cinzenta da medula encontra-se mais internamente que a camada branca. As informações oriundas do corpo passam pela medula e, depois, são conduzidas às regiões específicas. o É responsável por reflexos rápidos em respostaa emergências, como retirar imediatamente a mão da tomada ao receber choque. o Tudo isso acontece nessa região graças aos trinta e um nervos espinhais que ela apresenta. Pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso da vida de relac somático, e sistema nervoso da vida vegetativa ou visceral. o ou Sistema nervoso da vida de relacã̧ o: aquele que relaciona o organismo com o meio ambiente. Apresenta um componente aferente e outro eferente. ➢ Componente aferente: conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando-os sobre o que se passa no meio ambiente. ➢ Componente eferente: leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando, pois, em movimentos voluntários. Sistema nervoso visceral: aquele que se relaciona com a inervac o e controle das estruturas viscerais. É muito importante para a integração das diversas vísceras no sentido da manutenção da constância do meio interno. Assim como no sistema nervoso da vida de relacã̧ o, distinguimos no sistema nervoso visceral uma parte aferente e outra eferente. NEURÔNIOS são células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com células efetoras usando basicamente linguagem elétrica, ou seja, modificações no potencial de membrana. A maioria dos neurônios possui três regiões responsáveis por funções especializadas, como: o Corpo celular: contém núcleo e citoplasma com as organelas citoplasmáticas usualmente encontrada em outras células. O núcleo geralmente possui um nucléolo evidente. O citoplasma do neurônio recebe o nome de pericário. No pericário, salienta-se a riqueza de ribossomos e retículo endoplasmático rugoso (corpúsculos de Nissl). O corpo celular é o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais. DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS FUNCIONAIS CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO @resumosdamed_ o Dendritos: são pequenos prolongamentos ramificados do corpo celular e recolhem informações. o Axônio: é um prolongamento longo que parte do corpo celular e ramifica- se em sua extremidade. Transmite a informação ao neurônio seguinte (sinapse) ou a outra estrutura (músculo ou glândula). Os neurônios são as células principais do nosso tecido nervoso, são elas que capturam os estímulos do corpo e do meio externo, as células da glia, que são células que ficam entre os neurônios que dão a eles alimento, nutrição, no caso, e também dão mais eficácia em suas tarefas CÉLULAS DA GLIA são diversos tipos celulares presentes no sistema nervoso central. Elas não geram impulsos nervosos, não formam sinapses e, ao contrário dos neurônios, são capazes de se multiplicar através do processo de mitose, mesmo em indivíduos adultos. Assim, as células da glia atuam como células de suporte aos neurônios. Dentre as diversas funções exercidas por essas células, podemos destacar: • Sustentação e isolamento dos neurônios; • Transporte de substâncias nutritivas aos neurônios; • Participação no equilíbrio iônico do fluido extracelular; • Remoção de excretas e fagocitose de restos celulares. Apesar de as células da glia não participarem diretamente na transmissão dos sinais elétricos por longas distancias, elas comunicam-se com os neuronios e fornecem um importante suporte físico e bioquímico. TIPOS: o Células de Schwann ➢ Um único axonio pode possuir mais de 500 células de Schwann diferentes ao longo do seu comprimento. ➢ Cada célula de Schwann envolve um segmento de cerca de 1 a 1,5 mm, deixando espaços muito pequenos, chamados de nódulos de Ranvier, entre as áreas isoladas com mielina. Em cada nódulo, uma pequena porc o da membrana axonal permanece em contato direto com o líquido extracelular. o Células satélite ➢ é uma célula de Schwann não mielinizadora. As células satélites formam cápsulas de suporte ao redor dos corpos dos neurônios localizados nos ganglios. ➢ Um ganglio é um agrupamento de corpos celulares dos neuronios O sistema nervoso periférico possui dois tipos de células da glia – as células de Schwann e as células satélite –, já o SNC possui quatro tipos de células diferentes: oligodendrócitos, microglia, astrócitos e células ependimárias. As células que produzem mielina no sistema nervoso são as células de Schwann no SNP e os oligodendrócitos no SNC mantém e isolam os axonios por encontrado fora do SNC. Os gânglios aparecem como nódulos ou dilatac longo de um nervo. (O agrupamento de células nervosas dentro do SNC, equivalente a um gânglio periférico, é chamado de núcleo.) o Oligodendrócitos es ao meio da formac o da mielina, se amarram aos neuronî os, fornecendo, assim, estabilidade estrutural. Uma diferenc entre oligodendrócitos e células de Schwann é o número de axônios que cada célula envolve. No SNC, um ➢ Possuem prolongamentos que se enrolam ao redor dos axônios, produzindo a bainha de mielina. (isolante elétrico para os neuronios do SNC oligodendrócito ramifica-se e forma mielina ao redor de uma porc o contendo vários axonios, já no sistema nervoso periférico, uma célula de Schwann associa-se com um axônio. @resumosdamed_ SINAPSE o Astrócitos ➢ São células de formato estrelado com vários processos que irradiam do corpo celular. ➢ Apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular. ➢ Ligam os neuronios aos capilares sanguíneos e a pia-máter. ➢ Existem os astrócitos fibrosos e os astrócitos protoplasmáticos. o Micróglia ➢ Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. ➢ São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a medula óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear fagocitário do SNC. ➢ Participam também da inflamac o e reparacão̧ do SNC; - Astrócitos protoplasmásticos: Predominam na substância cinzenta e apresentam prolongamentos mais espessos e curtos que se ramificam profusamente. - Astrócitos fibrosos: Prodominam na substância branca e apresentam prolongamentos finos e longos que se ramificam relativamente pouco. secretam também diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC. ➢ Participam do controle da composic ambiente extracelular dos neurônios. o ionica e molecular do ➢ Algumas destas células apresentam prolongamentos que são denominados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. É provável que esta estrutura transfira moléculas e íons do sangue para os neurônios. ➢ Participam também da regulac o de diversas atividades neuronais. Podem influenciar a atividade e a sobrevivência dos neuronios, devido à sua capacidade de controlar constituintes do meio extracelular, absorver excessos localizados de neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas. ➢ Os astrócitos se comunicam por meio de junções comunicantes formando uma rede por onde há a transmissão de informações, fazendo com estas cheguem a atingir grandes distancias dentro do SNC. o Células Ependimárias ➢ São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. Em algumas regiões, estas células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano. A sinapse é responsável pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos. São locais de contato entre neurônios e outras células efetoras. Sua função é transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) no neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua no pós-sináptico. A maioria das sinapses transmite informações por meio da liberação de neurotransmissores. Eles abrem ou fecham canais iônicos ou então desencadeiam uma cascata molecular na célula pós- sináptica que produz segundos mensageiros. @resumosdamed_ SISTEMA LÍMBICO o Os neurôniosse comunicam uns com os outros em pontos de contato chamados sinapses. Em uma sinapse, um neurônio envia uma mensagem para um neurônio alvo - uma outra célula. o A maioria das sinapses são químicas; nestas sinapses a comunicação é feita usando mensageiros químicos. Outras sinapses são elétricas; nestas sinapses ocorre um fluxo direto de íons entre as células. o Em uma sinapse química, um potencial de ação faz com que o neurônio pré-sináptico libere neurotransmissores. Estas moléculas ligam-se aos receptores na célula pós-sináptica e a tornam mais ou menos propensa a desencadear um potencial de ação. o Na sinapse, o disparo de um potencial de ação em um neurônio—o pré- sináptico—gera a transmissão de um sinal para outro neurônio—o pós- sináptico, —tornando mais ou menos provável que o neurônio pós- sináptico dispare seu próprio potencial de ação. O potencial de ação se inicia com a repentina mudança do potencial de repouso normal negativo para um potencial de membrana positivo e então termina com uma alteração quase que igualmente rápida de retorno para o potencial de repouso negativo. ESTÁGIOS: o Estágio de repouso: é o estágio antes do PA ocorrer. o Estágio de despolarização: a membrana repentinamente se torna permeável a íons de sódio, permitindo que um grande número de íons de sódio se difunda para o interior do axônio, e o potencial aumenta rapidamente para um valor positivo. o Estágio de repolarização: os canais de sódio se fecham e os de potássio se abrem. Então a rápida difusão de íons de potássio para o exterior estabiliza novamente o potencial de repouso negativo normal. O fator necessário para a despolarização e a repolarização da membrana durante o potencial de ação é o canal de sódio dependente de voltagem. O canal de potássio também desempenha papel importante. Eles estão presentes em adição á bomba de sódio e potássio e aos canais de sódio e potássio que reestabelecem a permeabilidade de repouso a membrana. © Durante o estado de repouso, antes que o potencial de ação se inicie, a condutância aos íons de potássio é 100 vezes maior que a de sódio. No início do potencial de ação, os canais de sódio instantaneamente se tornam ativos e permitem um grande aumente na permeabilidade do sódio (despolarização). Em seguida o potencial de inativação fecha os canais de sódio. O início do potencial de ação também faz com que se inicie lentamente. A abertura dos canais de potássio. © Os canais de sódio se fecham e os de potássio se intensificam, ocorrendo a repolarização. O fechamento tardio dos canais de potássio causa a hiperpolarização. © Antes do PA ocorrer, deve chegar ao potencial linear com a pequena entrada de sódio. © Após tudo isso, está pronto para ocorrer o PA novamente. © A PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO: não tem uma direção única, ele viaja em ambas as direções. © PRINCIPIO TUDO-OU-NADA: o processo de despolarização se propaga se estiver em condiceos adequadas, se as condições não forem adequadas, ele não vai se propagar. DEFINIÇÃO: conjunto de estruturas corticais e subcorticais interligadas morfologicamente e funcionalmente, relacionadas com as emoções e memória. RELEMBRANDO POTENCIAL DE AÇÃO Resumidamente: @resumosdamed_ o O sistema límbico é responsável por controlar as COMPOSIÇÃO: o Hipocampo o Fórnix o Corpo mamilar o Trato mamilo-talâmico o Núcleos anteriores do tálamo o Cápsula interna o Giro do cíngulo o Giro para-hipocampal O E, novamente, o hipocampo, fechando o circuito COMPONENTES: RELACIONADOS À EMOÇÃO: COMPONENTES CORTICAIS (LOBO LÍMBICO) a) CÓRTEX CINGULAR ANTERIOR o Apenas a parte anterior (1/3 anterior) do giro do cíngulo relaciona-se com as emoções. emoc es e as funcõeş de aprendizado e da memória o Todo o restante do giro do cíngulo (2/3 posteriores) está relacionado com o Localizado na face medial de cada hemisfério cerebral o Tem formato de um anel cortical contínuo de cor acinzentada constituído pelo giro do cíngulo, giro parahipocampal e hipocampo. (lobo límbico) o Do ponto de vista anatômico, o centro do sistema límbico é o LOBO LÍMBICO e as estruturas com ele relacionadas. o O lobo límbico é um dos componentes corticais do sistema límbico. o James Papez propo um novo mecanismo para explicar as emoc es que envolvia as estruturas do lobo límbico, núcleos do a memória, bem como o Circuito de Papez. o A remoc o cirúrgica do giro do cíngulo já foi empregada no tratamento de psicótivos agressivos e em animais selvagens o resultado foi a domesticac o destes. b) CÓRTEX INSULAR ANTERIOR o A ínsula tem duas partes: anterior e posterior - O córtex insular posterior é ISOCÓRTEX HETEROTÍPICO granular, característico das áreas primárias, no caso, áreas GUSTATIVA e SENSORIAIS VISCERAIS. o Já o córtex insular anterior é ISOCÓRTEX HOMÓTIPO, característico das hipotálamo e tálamo unidos pelo Circuito de Papez. CIRCUITO DE PAPEZ áreas de ASSOCIAÇÃO. o O córtex insular anterior está envolvido, pelo menos, nas seguintes func es: Primeiro modelo sobre o circuito neural das EMOC ES. @resumosdamed_ • Empatia: capacidade de se identificar com outras pessoas e perceber e se sensibilizar com o seu estado emocional. Esse córtex é ativado em indivíduos o Está abaixo do sulco hipotalamico que o separa do tálamo. normais quando observam imagens de situac preso na porta do automóvel. Entretanto, não há ativação se o dedo apenas for encostado na porta. Logo, lesões na ínsula estão relacionadas com psicopatias. • Conhecimento da própria fisionomia como diferente da dos outros: ela é ativada quando umapessoa se observa no espelho ou em uma foto, mas não em fotos de outras pessoas. O reconhecimento da fisionomia das outras pessoas depende de áreas visuais secundárias. • Situação de nojo: na presença ou es dolorosas como um dedo o Lateralmente é limitado pelo subtálamo, anteriormente pela lamina terminal e posteriormente pelo mesencéfalo. o Apresenta formações anatômicas na face inferior do tronco encefálico: quiasma óptico, túber cinéreo, o infundíbulo da hipófise e os corpos mamilares. o Constituído fundamentalmente por substâncias cinzenta que se agrupa em núcleos. o O fórnix divide o hipotálamo em área medial e latera. o O hipotálamo faz conexões com o sistema límbico: ▪ HIPOCAMPO: simplesmente com fotos de fezes, vomito, carnic e outras situac es consideradas nojentas. Ela também é ativada com a visão de outras pessoas com fisionomia de nojo. A sensac o de novo tem valor adaptativo pois afasta as pessoas de situac es associadas a doencas. Lesões = perda do senso de nojo. o hipocampo liga-se aos núcleos mamilares do • Percepc o dos componentes subjetivos das emoc es: esta função que hipotálamo, de permite ao indivíduo sentir as emoções também é exercida por algumas outras áreas corticais e subcorticais. c) CÓRTEX PRÉ-CENTRAL ORBITOFRONTAL o O córtex pré-central divide-se em 2 áreas: orbitofrontal e dorsolateral o Apenas a área orbitofrontal está relacionada com as EMOÇÕES. o Essa área ocupa a parte ventral do lobo frontal adjacente às órbitas compreendendo os giros orbitários. o É compreendida em um circuito: os giros orbitários projetam-se para o lobo caudado que, por sua vez, projeta- se para o globo pálido do núcleo lentiforme, a seguir para o núcleo dorsomedial do tálamo que se projeta para a área pré-frontal orbitofrontal, fechando o circuito. CÓRTEX SUBCORTICAIS a) HIPOTÁLAMO o Faz parte do diencéfalo junto com o tálamo, epitálamo e subtálamo. o Constitui o teto do mesencéfalo. onde os impulsos nervosos seguem para o núcleo anterior do tálamo através do fascículo mamilotalamico, fazendo parte do Circuito de Papez. Dos núcleos mamilares, os impulsos chegam também na formação reticular do mesencéfalo pelo fascículo mamilotegmentar. ▪ CORPO AMIGDALOIDE: fibras originadasnos núcleos do corpo amigdaloide chegam ao hipotálamo principalmente através da estria termina ▪ ÁREA SEPTAL: essa área liga-se ao hipotálamo através de fibras que percorrem o feixe prosencefálico medial. O feixe está entre a área septal e o mesencéfalo. ▪ Tem papel preponderante como coordenador das manifestações periféricas das emoções, através de suas conexões com o SNA. @resumosdamed_ b) ÁREA SEPTAL dopaminérgico mesolímbico e sobre o sistema serotoninérgico de o Abaixo do rostro do corpo caloso projecã̧ o difusa. o Essa ac o inibitória está sendo implicada na fisiopatologia dos transtornos o Anteriormente à lamina terminal e à comissura anterior o Compreende grupos de neuronios de disposição subcortial que se estendem até a base do septo pelúcido = núcleos septais o A área septal tem conexões extremamente amplas e complexas, destacando-se suas projeções para o corpo amigdaloide, hipocampo, tálamo, giro do cíngulo, hipotálamo e formac o reticular através do FEIXE PROSENCEFÁLICO MEDIAL. o Através desse feixe a área septal recebe fibras dopaminérgicas da área tegmentar ventral e faz parte do sistema mesolímbico ou sistema de recompensa do cérebro o Lesões bilaterais da área septal causam a RAIVA SEPTAL = hiperatividade emocional, ferocidade e raiva diante de condições que normalmente não modificam o comportamento do animal. de humor como a depressão na qual há uma ação inibitória exagerada do sistema mesolímbico. o O sistema mesolímbico é ativado pela recompensa e a habenula (núcleo habenular lateral) pela não recompensa (frustrac o). e) AMÍGDALA OU CORPO AMIGDALOIDE o É a principal responsável pelo processamento das emoções e desencadeadora do comportamento emocional. o Principal func o: processamento do medo. o COMPONENTE MAIS IMPORTANTE DO SISTEMA CIRCUITO DO MEDO o Estimulações na área septal causam alterac es na pressão arterial e do ritmo respiratório, mostrando o seu papel na regulação de atividades viscerais. o As experiências de autoestimulação mostram que a área septal é um dos O medo é uma reac o de alarme diante centros de PRAZER no cérebro e a sua estimulação causa euforia. o A destruição da área septal resulta em reac o anormal aos estímulos sexuais e à raiva de um perigo. Essa reac o resulta de uma ativac o c) NÚCLEO ACCUMBENS o Está entre a cabec do núcleo caudado e o putamê n. o Faz parte do corpo estriado ventral. o É o componente MAIS IMPORTANTE do sistema mesolímbico ou sistema de recompensa ou de prazer do cérebro. d) HABENULA o Está localizada abaixo e lateralmente à glandula pineal. o É composta pelos núcleos habenulares medial e lateral. o Participa da regulação dos níveis de dopamina nos neuronios do sistema mesolímbico. o A estimulac o dos núcleos geral do SNA simpático e liberac o de adrenalina pela medula da glândula adrenal. Esse alarme, denominado de SÍNDROME DE EMERGÊNCIA DE CANNON, visa preparar o organismo para uma situac o de perigo na qual ele deve fugir ou enfrentar o perigo (to fight or to flight) como no exemplo do boi no meio pasto. habenulares resulta em ação inibitória sobre o sistema @resumosdamed_ A informação visual (e auditiva, se o boi berrar) é levada ao tálamo (corpo neuronios deste sistema, o que resulta em gradual diminuic o da geniculado lateral) e daí a áreas visuais primárias e secundárias. A partir desse ponto, a informac o segue por 2 caminhos, uma via direta e outra indireta. sensibilidade dos receptores e redução do seu número. Com isso, doses cada vez maiores são necessárias para obter-se o mesmo prazer © ▪Na via direta, a informac o visual é levada e processada na amígdala basolateral, que dispara o alarme a cargo do SNA simpático. Isso permite uma reação de alarme imediata com manifestac es autonomî cas e comportamental típicas. Essa via é mais rápida e permite resposta imediata ao perigo. © ▪Na via indireta, a informac o passa ao córtex pré-frontal e depois à amígdala. Essa via é mais lenta, mas permite que o córtex pré-frontal analise as informações recebidas e seu contexto. Neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade neuronal, é a capacidade de o cérebro se adaptar a mudanças por meio do sistema nervoso. Trata-se da habilidade do cérebro de reorganizar os neurônios e os circuitos neurais, moldando-se a níveis estruturais por meio de aprendizagem e vivências. A neuroplasticidade permite que os neurônios se regenerem e que sejam criadas conexões sinápticas – meios de comunicação entre os neurônios. Ou seja, a Se não houver perigo (o boi é manso), a reac o de alarme é desativada. neuroplasticidade é o que permite que o cérebro seja adaptável a mudanças, atuando de forma maleável. Essa capacidade é de extrema importância para a A via direta é inconsciente e o medo só se torna consciente, ou seja, a pessoa só sente o medo quando os impulsos nervosos chegam ao córtex – via indireta. O medo pode ser inato ou adquirido (aprendido). SISTEMA DE RECOMPENSA o Sistema dopaminérgico mesolímbico. o É formada por neurônios dopaminérgicos (neurônios cujo principal neurotransmissor é a dopamina) que, do mesencéfalo, passam pelo feixe prosencefálico medial e terminam nos núcleos septais e no núcleo accumbens (responsável pelo aprendizado e pela motivação, bem como pela valorização de cada estímulo), os quais, por sua vez, projetam-se para o córtex pré-frontal orbitofrontal. o Há também projeções diretas da área tegumentar ventral (onde selocalizam os corpos neuronais dopaminérgicos) para a área pré-frontal e adaptação de pacientes com lesões físicas ou cerebrais. © Conceito: Ocorre em qualquer estágio da ontogenia, como função de interações com o ambiente interno ou externo ou, ainda, como resultado de injúrias, de traumatismos ou de lesões que afetam o ambiente neural © Como ela ocorre: pode ocorrer por brotamento, quando há o crescimento de uma área lesionada por meio de axônios - é uma forma de os axônios se alongarem em direção a neurônios que se encontram afastados. Também pode ocorrer pela ativação de sinapses latentes. Nesse caso, quando ocorre uma lesão ou destruição de estímulos cerebrais, sinapses que até então estavam adormecidas ficam ativas. Dessa forma, as necessidades do indivíduo são supridas. - Por exemplo: se uma pessoa perde a visão projeções de retroalimentac o entre esta área e a tegumentar ventral. o Quando nos deparamos com um estímulo prazeroso, nosso cérebro lanca̧ um sinal: o aumento de dopamina, importante neurotransmissor do sistema nervoso central (SNC), no núcleo accumbens, região central do sistema de recompensa e importante para os efeitos das drogas de abuso. o O prazer sentido após o uso de drogas, como a cocaína e o crack, deve-se a devido a uma doença, ela precisa se adaptar à sua nova realidade. Então, a neuroplasticidade faz com que o cérebro desenvolva ainda mais o tato e a audição, de maneira a compensar a perda da visão. A neuroplasticidade se dá principalmente na infância, fase em que as crianças adquirem novos conhecimentos e comportamentos sociais de forma estimulac o do sistema dopaminérgico mesolímbico em especial e o núcleo constante. Mas ela também ocorre na fase adulta, de modo que os indivíduos se accumbens. A dependencia ocorre pela estimulação exagerada dos NEUROPLASTICIDADE @resumosdamed_ adaptem às suas necessidades. É um processo diário e natural do corpo humano. Mas, na vida adulta, ele entra em ação principalmente quando o indivíduo sofre lesões físicas ou cerebrais. Problemas como derrames, traumas e acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo, estimulam a neuroplasticidade. Contudo, ela também é promovida por meio de novos aprendizados realizados pelo indivíduo, como aprender um novo idioma e tocar instrumentos musicais, por exemplo. TIPOS DE NEUROPLASTICIDADE: 1. Dendrítica: As espinhasdendríticas, em que ocorrem as sinapses, sofrem alterações em número, disposição, comprimento e densidade. Esse tipo de neuroplasticidade ocorre principalmente nas primeiras fases do desenvolvimento. 2. Axônica: É a plasticidade inicial, que ocorre entre zero e dois anos de vida, e é crucial para o desenvolvimento do sistema nervoso. 3. Sináptica: É constituída pela capacidade de alterações nas sinapses entre as células nervosas. As sinapses podem se tornar mais fortes ou mais fracas, dependendo dos estímulos externos e internos. 4. Somática: É aptidão para regular o aumento ou morte das células nervosas. Ocorre somente no sistema central embrionário e não está suscetível a influências externas. 5. Regenerativa: Mais frequente no sistema nervoso periférico, a neuroplasticidade regenerativa é capacidade de regeneração de axônios lesados. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS CORTICAIS: © Classificação Anatômica © Classificação Filogenética © Classificação Estrutural © Classificação Funcional AS ÁREAS FUNCIONAIS DO CÓRTEX PODEM SER DIVIDIDAS EM: • Áreas de Projeção - as que estão relacionadas diretamente com a sensibilidade e com a motricidade. • Áreas de Associação - as demais áreas. • Áreas Primárias são áreas que relacionam-se diretamente com a sensibilidade ou com a motricidade. • Áreas Secundárias são áreas de associação, relacionam-se com alguma modalidade sensitiva ou de motricidade. • Áreas Terciárias são áreas relacionadas com atividades psíquicas superiores, como exemplos, memória, pensamento abstrato, comportamentos. SENSITIVAS PRIMÁRIAS: © Área Somestésica © Área Visual © Área Auditiva © Área Vestibular © Área Olfatória © Área Gustativa SENSITIVAS SECUNDÁRIAS: © Área Auditiva Secundária - área de Wernicke corresponde a área 22 de Brodmann, responsável pela compreensão da palavra falada. © Área Somestésica Secundária © Area Visual Secundária SENSITIVAS TERCIÁRIAS: •Área Pré-frontal •Área Temporoparietal •Áreas Límbicas FUNÇÕES DAS ÁREAS PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS, TERCIÁRIAS CORTICAIS DE UM MODO GERAL. @resumosdamed_ IMAGENS @resumosdamed_ @resumosdamed_ Referências: Cem bilhões de neurónios: conceitos fundamentais de neurociências. Princípios de neurociência – kandel Neuroanatomia funcional – machado
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