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Plano Collor O Plano Collor é o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para estabilização da inflação criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello entre 1990 e 1992. O plano era oficialmente chamado Plano Brasil Novo, mas ele se tornou associado fortemente a figura de Collor, e "Plano Collor" se tornou seu nome de facto. O plano Collor combinava liberação fiscal e financeira com medidas radicais para estabilização da inflação.[1]As principais medidas de estabilização da inflação foram acompanhadas de programas de reforma de comércio externo, a Política Industrial e de Comércio Exterior, mais conhecida como PICE, e um programa de privatização intitulado Programa Nacional de Desestatização,mais conhecido como PND. A teoria do plano econômico foi desenvolvida pelos economistas Antônio Kandir, Álvaro Zini e Fábio Giambiagi[1]. O plano efetivamente implementado foi desenvolvido pelos economista Zélia Cardoso de Mello,Antônio Kandir, Ibrahim Eris, Venilton Tadini, Luís Otávio da Motta Veiga, Eduardo Teixeira e João Maia.[2] O plano foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia após a posse de Collor.[2] Suas políticas planjeadas incluiam: [3] Substituição da moeda corrente, o Cruzado Novo, pelo Cruzeiro à razão de NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00 O congelamento de 80% dos bens privados por 18 meses Alta taxa em todas as transações financeiras Indexação das taxas Eliminação da maioria dos incentivos fiscais Reajustes nos preços por entidades públicas Adoção de câmbio flutuante Abertura gradual econômica para competição do exterior Congelamento temporário dos salários e preços A extinção de diversas agências do governo, como plano para redução de mais de 300 milhões em gastos administrativos Estímulo a privatização e início da remoção da regulamentação da economia
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