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RAFAELA CARLOS SENA DE ANDRADE 
8084342 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: ASPECTOS HISTÓRICOS E 
TEÓRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2021 
 Trabalho apresentado ao Centro 
Universitário Claretiano para a disciplina 
Alfabetização e Letramento: Aspectos Históricos e 
Teóricos, ministrada pela Tutora Alessandra Correa 
Farago. 
 
 
HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO 
PARADIGMA DOS MÉTODOS 
(Sintéticos, Analíticos e Misto) 
Antiguidade até os anos de 1980 
CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA / 
A partir de 1980 
Método Sintéticos foi um dos primeiros 
métodos de alfabetização existente 
(considerado um dos métodos mais 
antigos), caracteriza-se pela apresentação 
de letra por letra (alfabético ou 
soletração), e depois a união das 
consoantes com as vogais formando assim 
as sílabas, ou seja, é proposto ao indivíduo 
o nome de cada letra para depois 
redescobri-las em palavras e textos, 
através da soletração, a vantagem desse 
método é que o conhecimento das letras é 
fundamental no processo de alfabetizar-se 
e obter a escrita, também pode-se 
alfabetizar através do método fônico, que 
consiste em ensinar primeiro os fonemas, 
ou seja, os sons das letras e em seguida 
formar sílabas e palavras, outro método 
sintético é o silábico que caracterizava-se 
na introdução das sílabas para se 
concretizar a formação de palavras até 
chegar em textos (método bastante 
comum até os dias de hoje), porém esses 
métodos tradicionais tem suas 
desvantagens no processo da 
alfabetização, pois entendia-se que 
atrapalhava a oralidade das crianças ao 
aprenderem a ler e escrever dessa forma, 
pois as crianças não entendiam o 
verdadeiro significado das palavras, ou 
Na concepção construtivista a partir de 
1980, podemos observar que o aluno 
passou a ser visto como sujeito de sua 
aprendizagem e o professor o facilitador 
dessa aprendizagem, ou seja, os atos 
docentes passaram a ser carregados de 
intencionalidade para que dentro da sala 
de aula o aluno seja colocado de frente 
com problemas para solucionarem e serem 
capazes de refletir suas ações e com isso 
aprender, portanto a filogênese escrita 
trouxe essas contribuições, uma vez que 
ela trouxe à tona a importância dos alunos 
significarem a língua escrita, ou seja 
compreenderem o que estavam 
aprendendo, pois através desses 
aprendizados as crianças levavam seus 
conhecimentos para fora da sala de aula. 
Também por volta dos anos 80 surgiu o 
paradigma do letramento que focou mais 
nas interações sociais do indivíduo, pois o 
foco era formar cidadãos leitores e 
produtores de texto, no entanto só esse 
letramento poderia não proporcionar o 
aprendizado desejado, pois como foca 
muito no convívio dos alunos pode 
dificultar a apropriação da escrita. Sendo 
assim surgiu o paradigma do alfabetizar 
letrando que foca em unificar a escrita e a 
leitura na aprendizagem, ou seja, 
seja esses métodos desprezavam o real 
significado da escrita, o que ocasionava 
uma desmotivação na aprendizagem. 
Métodos Analíticos ao contrário dos 
métodos sintéticos, os analíticos partiam 
do mais complexo para o mais simples, ou 
seja, primeiro era apresentado textos, 
frases e palavras para depois aprender as 
sílabas, letras e fonemas, dentro desse 
método tem a Palavração que consistem 
em apresentar um grupo de palavras as 
crianças sem se preocupar em decompô-
las em sílabas, letras ou fonemas, para que 
assim o indivíduo adquira um repertório 
de palavras (através de memorizações, 
etc.), para depois construir frases e textos. 
O método Ideovisual, ideográfico ou de 
Palavras-Tipo (Criado por Decroly em 
1936), caracterizava-se através de um 
desenho ou história, e assim apresentava-
se a palavra ligada a esse desenho 
(aprendizado acontecia através de uma 
motivação). Já a Sentenciação tem como 
proposta o reconhecimento de uma 
sentença mais complexa, ou seja, frases e 
textos para só depois analisar as partes 
mais simples (palavras e sílabas), e por 
fim o método Conto ou Historieta, que 
consiste em história, é uma decorrência 
natural do método de sentenciação, no 
entanto, nesse método é apresentado 
partes de uma história para que ocorra a 
memorização, uma vez memorizado a 
ordem dos acontecimentos, vai 
acontecendo o processo de decodificação 
incentivar desde cedo as práticas de leitura 
e escrita na escola, proporcionar 
oportunidades para que esses dois 
processos aconteçam de maneira 
integrada e aconteça na prática um 
alfabetizar letrando. Por fim temos 
também a consciência fonológica, que 
introduz a criança nos sons das palavras, 
para complementar a leitura e a escrita, 
essa consciência faz uso de rimas, 
músicas, poesias, cantigas de rodas, entre 
outros métodos que favoreçam o 
entendimento dos fonemas dentro das 
palavras. 
Portanto houve um grande avanço na 
maneira de alfabetizar no construtivismo 
que perpetuam até os dias de hoje, assim 
como as críticas, pois uns são a favor dos 
métodos tradicionais outros não, acredito 
que independente da opinião é necessário 
que o professor avalie em qual realidade a 
escola está inserida e trazer para a sala de 
aula maneiras de inserir seus alunos no 
mundo da leitura e escrita de forma com 
que o aprendizado se concretize, ou seja, a 
palavra chave é ter intencionalidade nas 
ações docentes. 
das frases, palavras, sílabas e letras. 
Portanto os métodos analíticos podem 
propiciar grandes aprendizados no sentido 
de estimular a leitura e reconhecer 
elementos individuais de um texto, porém 
se usados exclusivamente podem limitar a 
compreensão de todo o texto, e enfatiza a 
memorização de palavras através da 
repetição, não concretizando o significado 
das palavras na leitura e na escrita. 
Método Misto esse método foi uma 
tentativa de superar os problemas dos 
métodos sintéticos e analíticos, não dava a 
oportunidade para as crianças criarem 
seus próprios textos em base nas suas 
vivências, os textos eram artificiais, pois o 
foco era a interpretação dos textos e a 
decodificação das palavras e famílias 
silábicas, ou seja, esse método tradicional 
apenas se preocupava com a 
aprendizagem das palavras, os textos eram 
sem sentidos e não tinham uma estrutura 
linguística. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FREIRE, Angela. Concepções de Alfabetização. Secreta-ria Municipal de Educação e Cultura de 
Salvador. SMEC Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico CENAP. Salvador: Bahia. 2011 - 
Artigo Domínio Público – Disponível em https://sgasav-uploads.s3-
accelerate.amazonaws.com/uploads/100236/G00061/correio/dd87ce66f280f1f1920f7dbebceb5972.
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GALVÃO, A.; FERRAZ, T. Há lugar ainda para métodos de alfabetização? Conversa com 
professores. IN: MORAIS, A. G. de.; ALBUQUERQUE, E. B. C. de e.; LEAL, T. F. (Orgs.). 
Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005 – Livro 
Eletrônico – Disponível em https://sgasav-uploads.s3-
accelerate.amazonaws.com/uploads/100236/G00061/correio/dd87ce66f280f1f1920f7dbebceb5972.
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