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Mirely Oliveira A nível de L4 a aorta se bifurca e origina as artérias ilíacas comuns. Ao nível do osso sacro as ilíacas comuns vão se bifurcar originando as artérias ilíacas interna que adentra a pelve e a ilíaca externa que vai vascularizar o membro inferior. O que a gente designa como pelve é a região formada pelo osso ilíaco, púbis e o sacro, essa estrutura chama-se de bacia que vai ser vascularizada pelos ramos da ilíaca interna. Artérias do membro inferior Artéria ilíaca externa vai ter uma trajetória descendente para o membro inferior, antes dela ter essa trajetória descendente ela emite dois ramos a artéria circunflexa ilíaca profunda e artéria epigástrica profunda. Toda artéria circunflexa ela é circunflexa, porque ela circunda alguma coisa, nesse caso circunda o osso ilíaco e é profunda, porque está profunda é só lembrar que a artéria estar vindo de dentro do corpo para o membro. A artéria epigástrica profunda se anastomosa com a epigástrica superior para a vascularização da parede abdominal. Feito isso a artéria ilíaca externa continua sua trajetória descendente e passa logo abaixo de um ligamento fibroso que existe da sínfise púbica até a crista ilíaca, o nome desse ligamento é o ligamento inguinal. Passou o ligamento a artéria ilíaca externa recebe o nome de artéria femoral comum. AA Circunflexa ilíaca profunda AA Epigástrica profunda AA Femoral: continuação da aa. Ilíaca externa. Se inicia abaixo do ligamento inguinal dentro do trígono femoral. A estrutura dessa artéria transpassa um canal, cuja a parte superior é formada apenas por uma membrana e logo na sequência já é pele isso facilita a identificação do vaso para que a veia femoral seja puncionada. Nesse canal a artéria desce e passa junto com ela a veia femoral e o nervo femoral, o triângulo em que essas 3 estruturas estão contidas é chamado de trígono femoral, determinada pelo músculo sartório e adutor longo mais internamente e o trígono é onde estão essas estruturas. Os elementos do trígono femoral, vem o nervo, a artéria e depois a veia. Passando do ligamento Mirely Oliveira inguinal a artéria femoral comum vai emitir seus ramos para a vascularização da coxa E a prioridade desses ramos é vascularizar os músculos esqueléticos da coxa, uma vez que tem o fêmur com uma grande quantidade de músculos que são responsáveis pelos movimentos do membro. Primeiro vai gerar o ramo da artéria circunflexa ilíaca superficial e a epigástrica superficial que se anastomosa com as lombares para vascularizar a parte lateral do abdome. Depois a femoral comum origina as artérias pudenda externa superficial e profunda que são responsáveis pela vascularização da genitália externa. Deu esses vasos, a artéria femoral comum vai originar a artéria femoral profunda que tem o posicionamento mais lateral e vai vascularizar propriamente as estruturas da coxa, os músculos, ossos com os ramos específicos que ela tem. Ramos da femoral AA Circunflexa Ilíaca superficial AA Epigástrica superficial AA Pudenda externa superficial e profunda AA Femoral profunda: Vascularização da coxa Ramos da Femoral profunda AA Circunflexa femoral lateral: ramos ascendentes, descendente e transverso AA Circunflexa femoral medial: ramos ascendentes, descendente e lateral AA Perfurantes – 3 vasos Depois que a femoral comum origina a femoral profunda ela vai originar uma artéria chamada de artéria femoral superficial que vai buscar uma trajetória inferior indo em direção ao joelho e cruzando para parte de trás da perna. Artéria femoral superficial segue a trajetória descendente ao longo da coxa AA Femoral superficial -Continuação da aa femoral após o trígono femoral -Cruza ao longo do canal dos adutores – inferiormente e medialmente -Atravessa o hiato adutor até posterior do joelho -Chega a fossa poplítea – AA Poplítea A femoral superficial chega na parte posterior da perna na altura do joelho atingido a região anatômica de fossa poplítea que é uma região determinada Mirely Oliveira por um conjunto de músculos que compõe a parte posterior da pena. Quando a artéria femoral chega na fossa poplítea ela se torna artéria poplítea. A função da artéria poplítea é vascularizar a perna, tanto no âmbito anterior como no posterior. Passou da fossa poplítea vai descendo ao longo e vai dar o primeiro ramo dela que vai para frente que é artéria tibial anterior que vasculariza a parte anterior da perna. Depois a poplítea se continua na parte de trás e dar a artéria tibial posterior para vascularizar a parte de trás da perna. Artéria poplítea -Situada da fossa poplítea -Cruza ao longo das cabeças do músculo gastrocnêmico e poplíteo Mirely Oliveira Ramos: -AA Tibial anterior -AA Surais lateral e medial -AA Tibial posterior -RR para o joelho A artéria tibial anterior cruza toda estrutura muscular, emitindo vários ramos perfurantes para músculos e osso até chegar no final da perna. Quando chega no final da perna tem os maléolos e a tibial anterior vai emitir um ramo maleolar lateral e medial e desce se continuando para o pé. Terminando como artéria dorsal do pé ou artéria pediosa. Qual a importância da artéria tibial anterior? Nos pacientes que tem alguma vasculopatia periferia como na DM a aterosclerose vai se instaurando na região dorsal do pé comprometendo esses pequenos vasos, o comprometimento demonstra a vasculopatia. Artéria tibial anterior -Cruza a membrana interóssea -Vasculariza o segmento anterior da perna Ramos: -AA Maleolar medial e lateral -RR perfurantes -AA Dorsal do pé Além disso, na parte de trás a artéria tibial posterior se continua e vai emitir a artéria fibular que vasculariza toda parte lateral da perna tanto anterior como posterior, emite os ramos circunflexo fibular que são vários até chegar no calcanhar. Chegando no calcâneo a artéria tibial posterior origina 2 artérias a artéria plantar medial e lateral que vão para planta do pé. Artéria tibial posterior -Vasculariza o segmento posterior da perna Ramos: -AA Fibular -RR Circunflexo fibular -AA Plantar medial e lateral Mirely Oliveira Mirely Oliveira A artéria pediosa (continuação da tibial anterior) emite um ramo específico para o polegar e vai formar uma artéria na forma de arco que é a artéria arqueada que vai originar os ramos para cada dedo, são os ramos digitais. Lá no fundo a artéria plantar medial vão para o dedão e a artéria plantar lateral emite os ramos digitais para os dedos e faz a vascularização junto com a artéria arqueada. Mirely Oliveira Resumindo Veias do membro inferior O sistema de drenagem se divide em profundo e superficial -Superficial: VV Safena magna (medialmente) e VV Safena parva (lateralmente) A safena magna ela drena toda região da perna, recebe várias tributárias ao longo do seu percurso e drena para veia femoral. A safena parva ela recebe as tributarias do pé, algumas tributárias da parte posterior da coxa e da panturrilha e ela drena para veia poplítea que por sua vez drena para femoral. Em última instância a femoral drena para ilíaca externa que junto com a ilíaca interna forma a ilíaca comum para formação da veia cava inferior. -Profundo: VV que acompanham as artérias Todas as veias possuem válvulas -Maior quantidade do Sistema profundo -Maior quantidade no membro inferior em relação ao superior Mirely Oliveira Em algumas situações como peso excessivo, em que a pressão abdominal é muito alta, paciente que ficam muito tempo parado pode ocorrer uma dificuldade no fluxo unidirecional, porque o sangue acaba ficando represado e vai dilatar essa veia e originar as varizes. Mirely Oliveira Resumindo Mirely Oliveira Correlação clínica Trombose venosa profundaCaracteriza pela formação aguda de trombos que ocluem as veias profundas do membro. Esse trombo pode sair da veia e atinge a cava chegando no átrio do átrio vai para artéria pulmonar e chega no capilar pulmonar obstruindo-o, assim impede que o pulmão funcione naquela região, falta oxigênio e o indivíduo morre (emolia pulmonar). -A forma mais comum é a trombose venosa profunda das extremidades inferiores mais de 70% dos casos -1% de todas as admissões hospitalares nos EUA -Tratamento é importante pelo risco de complicações letais com embolia pulmonar Abaixo do endotélio existe várias substâncias que desencadeiam a cascata de coagulação. Então, quando o endotélio é lesionado essas substâncias são expostas e por aí a coagulação começa. Em algumas situações como por exemplo nas cirurgias o endotélio é lesionado e com isso as substâncias são liberadas, vira-se um estado pró-coagulante associado a isso se tiver mais alguma condição que facilite coagulação pode formar um trombo na perna. Por que forma mais na perna do que no braço? Porque na perna além de ter o material, o sangue corre muito mais devagar. Fatores de risco -Neoplasia -Internação hospitalar -Procedimento cirúrgico recente -Grande trauma -Idade maior do que 75 anos de idade -Neoplasia maligna -Episódio prévio de doença tromboembólica -História familiar de TVP Quadro clínico -Dor em membro inferior: Principalmente à palpação de panturrilhas -Edema em membro inferior: Compressível, quando assimetria em Mirely Oliveira relação a membro contralateral maior que 3 cm – alta suspeição -Rubor -Sintomas unilaterais e assimétricos Diagnóstico -Ultrassom com doppler de vasos: Principal exame – deve ser realizado e todos os pacientes. Mais os achados clínicos, a história de algum fator de risco presente, cirurgias previas. Tratamento -Anti-coagulação com heparina, porque ela bloqueia a cascata de coagulação e com isso impede a formação de novos trombos. Varizes dos membros inferiores No caso de doenças do sistema superficial Varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas que perderam sua principal função de forma permanente O sangue vem da parte distal para proximal, a válvula vai travar para esse sangue não voltar, em algumas condições que levam a debilidade da válvula e sempre um pouquinho de sangue vai acabar sobrando, o que vai acabar levando um processo inflamatório e uma dilatação dessa veia que é chamada de varizes. Quadro clínico -Incidência elevado – 40 até 70% da população -Prioritariamente mulheres -Assintomática -Dor/Peso em membros inferiores – Piora ao fim do dia e após atividades -Edemas (paciente acorda bem, mas a partir do momento que o dia vai passando que ela vai ficando muito tempo em pé, sentada o retorno venoso vai diminuindo e o edema vai se instaurando), eczemas – até ulceras venosas Diagnóstico -Clínico -Ultrassom com doppler Mirely Oliveira Tratamento É tirar a veia doente -Escleroterapia (usa substâncias esclerosantes como por exemplo a glicose hipertônica como ela hipertônica ela vai sugar toda água dessa veia, desidratando e mantando essa veia. Pode fazer escleroterapia também com laser) -Cirurgia retira a veia com uma agulha de crochê
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