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Meninges, Irrigação cerebral, Lcs e ventriculos

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RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 O sistema ventricular do encéfalo consiste em dois ventrículos laterais e 
os terceiro e quarto ventrículos medianos unidos pelo aqueduto do 
mesencéfalo. O aqueduto mesencefálico, é um canal que permite a 
passagem do líquido cefalorraquidiano pelo mesencéfalo, conectando o 
terceiro ventrículo ao quarto ventrículo. 
 
 O LCS, secretado principalmente pelos plexos corióideos dos ventrículos, 
preenche essas cavidades encefálicas e o espaço subaracnóideo do 
encéfalo e da medula espinal. Lembrando que o Plexo coroide é 
uma estrutura encontrada nos ventrículos do sistema nervoso 
onde é produzido a maior parte do líquido cefalorraquidiano. 
 Os ventrículos laterais, o primeiro e o segundo ventrículos, são as maiores 
cavidades do sistema ventricular e ocupam grandes áreas dos 
hemisférios cerebrais. 
 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 Cada ventrículo lateral abre-se, através de um forame interventricular, 
para o terceiro ventrículo. O terceiro ventrículo, uma cavidade em forma 
de fenda entre as metades direita e esquerda do diencéfalo, é contínuo 
em sentido posteroinferior com o aqueduto do mesencéfalo, que une o 
terceiro e o quarto ventrículos 
 
 O quarto ventrículo, piramidal, na parte posterior da ponte e bulbo, afila-
se até formar um canal estreito que continua até a região cervical da 
medula espinal como o canal central. 
 
 O Líquido cerebrospinal (LCS) drena do quarto ventrículo para o espaço 
subaracnóideo através de uma abertura mediana única e um par de 
aberturas laterais. Essas aberturas são os únicos meios pelos quais o 
LCS entra no espaço subaracnóideo. Em caso de obstrução, oLíquido 
cerebrospinal LCS se acumula e os ventrículos se distendem, 
comprimindo os hemisférios cerebrais. 
 
 As meninges cranianas são membranas de revestimento do encéfalo 
imediatamente internas ao crânio. 
 
 As meninges cranianas: Protegem o encéfalo, Compõem a estrutura de 
sustentação das artérias, veias e seios venoso... 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 As meninges são formadas por três camadas de tecido conectivo 
membranáceo: Dura-máter: camada fibrosa externa espessa e resistente, 
Aracnoide-máter: camada fina intermediária, Pia-máter: delicada camada 
interna vascularizada 
 
 As camadas intermediária e interna (aracnoide-máter e pia-máter) são 
membranas contínuas que, juntas, formam a leptomeninge. A aracnoide-
máter é separada da pia-máter pelo espaço subaracnóideo, que contém 
líquido cerebrospinal (LCS). Esse espaço preenchido por líquido ajuda a 
manter o equilíbrio do líquido extracelular no encéfalo. O LCS é um líquido 
transparente que tem constituição semelhante à do sangue; provê 
nutrientes, mas tem menor concentração de proteínas e concentração 
diferente de íons. O LCS é produzido pelos plexos corióideos dos quatro 
ventrículos do encéfalo. Esse líquido deixa o sistema ventricular e entra 
no espaço subaracnóideo entre a aracnoide e a pia-máter, onde protege 
e nutre o encéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
 
 IMPORTANTE 
 
A dura-máter, que envolve a medula espinal, é separada do periósteo das 
vértebras, formando-se entre os dois o espaço peridural, o qual contém veias de 
parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. 
 
Em todo SNC, a superfície da dura-máter em contato com a aracnoide constitui 
um local de fácil clivagem, onde, muitas vezes, em situações patológicas, pode 
acumular-se sangue externamente à aracnoide, constituindo o chamado espaço 
subdural, que não existe em condições normais. 
 
A aracnoide apresenta duas partes: uma em contato com a dura-máter e sob a 
forma de membrana, e outra constituída por traves que ligam a aracnoide à pia-
máter. As cavidades entre as traves conjuntivas formam o espaço 
subaracnóideo, que contém líquido cefalorraquidiano (LCR), e comunica-se com 
os ventrículos cerebrais, mas não tem comunicação com o espaço subdural. 
 
 
 
 
 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 A aracnoide e a pia estão bem separadas pelas cisternas subaracnóideas, 
que contêm LCS, e estruturas dos tecidos moles que “ancoram” o 
encéfalo, como as trabéculas aracnóideas, a rede vascular e, em alguns 
casos, as raízes dos nervos cranianos. 
 
 As cisternas geralmente são nomeadas de acordo com as estruturas 
relacionadas com elas. As principais cisternas subaracnóideas 
intracranianas são: 
 
Cisterna cerebelobulbar: a maior das cisternas subaracnóideas, 
localizada entre o cerebelo e o bulbo; recebe LCS das aberturas do quarto 
ventrículo. É dividida em cisterna cerebelobulbar posterior e cisterna 
cerebelobulbar lateral 
 
Cisterna pontocerebelar: um amplo espaço ventral à ponte, contínuo 
inferiormente com o espaço subaracnóideo espinal 
 
Cisterna interpeduncular: localizada na fossa interpeduncular entre os 
pedúnculos cerebrais do mesencéfalo 
 
Cisterna quiasmática: inferior e anterior ao quiasma óptico, o ponto de 
cruzamento ou decussação das fibras dos nervos ópticos 
 
Cisterna colicular: localizada entre a parte posterior do corpo caloso e a 
face superior do cerebelo; contém partes da veia cerebral magna Cisterna 
circundante: localizada na face lateral do mesencéfalo e contínua 
posteriormente com a cisterna colicular (não ilustrada) 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 Os plexos coroides são compostos por pregas da pia-máter ricas em 
capilares fenestrados e dilatados, situados no interior dos ventrículos 
cerebrais. Formam o teto do terceiro e do quarto ventrículos e parte das 
paredes dos ventrículos laterais. São constituídos pelo tecido conjuntivo 
frouxo da pia-máter, revestido por epitélio simples, cúbico ou colunar 
baixo, cujas células são transportadoras de íons. 
 
 A principal função dos plexos coroides é secretar o LCR, que contém 
apenas pequena quantidade de sólidos e ocupa as cavidades dos 
ventrículos, o canal central da medula, o espaço subaracnóideo e os 
espaços perivasculares. Ele é importante para o metabolismo do SNC e 
o protege contra traumatismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 A maior parte do LCS é produzida pelos plexos corióideos, redes de 
capilares localizadas nas paredes dos ventrículos. Células ependimárias, 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
ligadas entre si por junções oclusivas, recobrem os capilares dos plexos 
corióideos. Substâncias selecionadas (principalmente água) do plasma 
sanguíneo, filtradas dos capilares, são secretadas pelas células 
ependimárias para produzir o líquido cerebrospinal. Esta capacidade 
secretória é bidirecional e responsável pela produção contínua de LCS e 
pelo transporte de metabólitos do tecido encefálico de volta para o 
sangue. 
 
 Devido às junções oclusivas entre as células ependimárias, as 
substâncias que entram no LCS pelos capilares corióideos não passam 
entre estas células; em vez disso, elas devem passar pelas células 
ependimárias. Esta barreira hematoliquórica permite a entrada de 
algumas substâncias no LCS, mas exclui outras, protegendo o encéfalo e 
a medula espinal de substâncias sanguíneas potencialmente nocivas. Ao 
contrário da barreira hematencefálica, formada principalmente por 
junções oclusivas das células endoteliais dos capilares encefálicos, a 
barreira hematoliquórica é composta pelas junções oclusivas das células 
ependimárias. 
 
 O LCS formado nos plexos corióideos de cada ventrículo lateral passa 
para o terceiro ventrículo por meio de duas aberturasestreitas e ovais, 
os forames interventriculares. 
 
 Mais LCS é introduzido pelo plexo corióideo do teto do terceiro ventrículo. 
O líquido cerebrospinal então flui pelo aqueduto do 
mesencéfalo (aqueduto de Silvio), em direção ao quarto ventrículo. 
 
 
 O plexo corióideo do quarto ventrículo contribui com mais líquido 
cerebrospinal, que entra no espaço subaracnóideo por meio de três 
aberturas no teto do quarto ventrículo: uma única abertura mediana e 
duas aberturas laterais, uma em cada lado. Na sequência, o LCS circula 
no canal central da medula espinal e no espaço subaracnóideo que 
circunda a superfície do encéfalo e da medula espinal. 
 
 O LCS é gradualmente reabsorvido para o sangue por meio 
das vilosidades aracnóideas, extensões digitiformes da aracnoide-
máter que se projetam para os seios venosos durais, principalmente para 
o seio sagital superior. 
 
 
 Como as taxas de produção e de reabsorção se equivalem, a pressão 
liquórica geralmente é constante. Pela mesma razão, o volume do LCS 
permanece constante 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
 Os principais locais de absorção de LCS para o sistema venoso são as 
granulações aracnóideas, principalmente aquelas que se projetam para o 
seio sagital superior e suas lacunas laterais. 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 Juntamente com as meninges e a calvária, o LCS protege o encéfalo, 
proporcionando um amortecimento contra golpes na cabeça. 
 O LCS no espaço subaracnóideo permite que o encéfalo flutue, o que 
impede que seu peso comprima as raízes dos nervos cranianos e os 
vasos sanguíneos contra a face interna do crânio. 
 Os batimentos cardíacos causam alterações pequenas e rapidamente 
recorrentes da pressão intracraniana; as alterações recorrentes lentas 
resultam de causas desconhecidas. A tosse, o esforço e as mudanças de 
posição (ortostática vs. decúbito) causam grandes alterações 
momentâneas da pressão. Qualquer modificação do volume do conteúdo 
intracraniano (p. ex., um tumor encefálico, acúmulo de líquido ventricular 
causado por bloqueio do aqueduto do mesencéfalo, ou sangue de um 
aneurisma roto) será refletida por alteração da pressão intracraniana. 
 
 A vascularização encefálica provém das artérias carótida interna e 
vertebral cujos ramos terminais estão situados no espaço subaracnóideo. 
A drenagem venosa encefálica ocorre pelas veias cerebrais e cerebelares 
que drenam para os seios venosos durais adjacentes 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS 
 As artérias carótidas internas originam-se no pescoço a partir das artérias 
carótidas comuns. 
 
 A parte cervical de cada artéria ascende verticalmente através do 
pescoço, sem ramificações, até a base do crânio. 
 
 
 Cada artéria carótida interna entra na cavidade do crânio através do canal 
carótico na parte petrosa do temporal 
 
 As artérias carótidas internas seguem anteriormente através dos seios 
cavernosos, com os nervos abducentes (NC VI) e muito próximas dos 
nervos oculomotor (NC III) e troclear (NC IV), passando no sulco carótico 
na lateral do corpo do esfenoide. 
 
 
 Os ramos terminais das artérias carótidas internas são as artérias 
cerebrais anterior e média. 
 
 As artérias cerebrais anteriores são unidas pela artéria comunicante 
anterior. 
 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 Perto de seu término, as artérias carótidas internas são unidas às artérias 
cerebrais posteriores pelas artérias comunicantes posteriores, 
completando o círculo arterial do cérebro ao redor da fossa 
interpeduncular, a depressão profunda na face inferior do mesencéfalo 
entre os pedúnculos cerebrais. 
 
ARTÉRIAS VERTEBRAIS 
 As artérias vertebrais originam-se na raiz do pescoço 
 
 As duas artérias vertebrais geralmente têm tamanhos diferentes, sendo a 
esquerda maior do que a direita. 
 
 
 As partes transversárias das artérias vertebrais ascendem através dos 
forames transversários das seis primeiras vértebras cervicais. 
 
 As partes atlânticas das artérias vertebrais (partes relacionadas com o 
atlas, vértebra C I) perfuram a dura-máter e a aracnoide-máter e 
atravessam o forame magno. 
 
 
 As partes intracranianas das artérias vertebrais unem-se na margem 
caudal da ponte para formar a artéria basilar. 
 
 A artéria basilar, assim denominada em face de sua íntima relação com 
a base do crânio, ascende até o clivo, a face inclinada do dorso da sela 
até o forame magno, através da cisterna pontocerebelar até a margem 
superior da ponte. Termina dividindo-se em duas artérias cerebrais 
posteriores. 
 
ARTÉRIAS CEREBRAIS 
 Além de enviar ramos para as partes mais profundas do encéfalo, os 
ramos corticais de cada artéria cerebral irrigam uma superfície e um polo 
do cérebro 
 
 Os ramos corticais da: Artéria cerebral anterior irrigam a maior parte das 
faces medial e superior do encéfalo e o polo frontal Artéria cerebral média 
irrigam a face lateral do encéfalo e o polo temporal 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
 As artérias cerebrais anteriores são unidas pela artéria comunicante 
anterior. Perto de seu término, as artérias carótidas internas são unidas 
às artérias cerebrais posteriores pelas artérias comunicantes posteriores, 
completando o círculo arterial do cérebro. O círculo arterial do cérebro, ou 
poligono de Willis, é uma anastomose arterial de forma poligonal e está 
situado na base do cérebro, onde circunda o quiasma óptico, 
relacionando-se ainda com a fossa interpeduncular. É formado pelas 
porções proximais das artérias cerebrais anterior, média e posterior, pela 
artéria comunicante anterior e pelas artérias comunican- 
tes posteriores, direita e esquerda. 
 
 A artéria comunicante anterior é pequena e anastomosa as duas artérias 
cerebrais anteriores adiante do quiasma optico. As artérias comunicantes 
posteriores unem, de cada lado, as carótidas internas com as cerebrais 
posteriores correspondentes. Deste modo, elas anastomosam o sistema 
carotideo interno ao sistema vertebrobasilar. Entretanto, esta anastomose 
é apenas potencial pois, em condições normais, não há passagem 
significativa de sangue do sistema vertebrobasilar para o carotídeo interno 
ou vice-versa. Do mesmo modo, praticamente não existe troca de sangue 
entre as metades esquerda e direita do círculo arterial. 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021

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