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Isadora C.Sampaio Partes do encéfalo: O encéfalo é formado pelo telencéfalo (cérebro), cerebelo e tronco encefálico. Depois da remoção da calvária e da dura- máter, podem-se ver giros, sulcos e fissuras do córtex cerebral através da delicada lâmina aracnoide–pia. Enquanto os giros e sulcos variam muito, as outras características do encéfalo, inclusive o seu tamanho geral, são bastante regulares entre os indivíduos. ->telencéfalo ou cérebro inclui os hemisférios cerebrais e os núcleos da base. Os hemisférios cerebrais, separados pela foice do cérebro na fissura longitudinal do cérebro, são as características dominantes do encéfalo. Para fins descritivos, cada hemisfério cerebral é dividido em quatro lobos; cada um deles está relacionado com os ossos sobrejacentes de mesmo nome, mas seus limites não correspondem a esses ossos. De uma vista superior, o cérebro é praticamente dividido em quartos pela fissura longitudinal do cérebro, em posição mediana, e pelo sulco central, coronal. O sulco central separa os lobos frontais (anteriormente) dos lobos parietais (posteriormente). Em vista lateral, esses lobos situam-se superiormente ao sulco lateral transverso e ao lobo temporal inferior a ele. Os lobos occipitais posicionados posteriormente são separados dos lobos parietal e temporal pelo plano do sulco parietoccipital, visível na face medial do cérebro em uma hemissecção do encéfalo. Os pontos mais anteriores dos lobos frontal e temporal, projetados anteriormente, são os polos frontal e temporal. O ponto posterior extremo do lobo occipital, que se projeta posteriormente, é o polo occipital. Os hemisférios ocupam toda a cavidade do crânio supratentorial. Os lobos frontais ocupam as fossas anteriores do crânio, os lobos temporais ocupam as partes laterais das fossas médias do crânio, e os lobos occipitais estendem-se posteriormente sobre o tentório do cerebelo. APG-3 SISTEMA NERVOSO Cabeça cheia Isadora C.Sampaio ->diencéfalo é formado pelo epitálamo, pelo tálamo e pelo hipotálamo e forma o núcleo central do encéfalo ->O mesencéfalo, a parte anterior do tronco encefálico, situa-se na junção das fossas média e posterior do crânio. Os NC III e IV estão associados ao mesencéfalo ->A ponte é a parte do tronco encefálico situada entre o mesencéfalo rostralmente e o bulbo caudalmente; situa-se na parte anterior da fossa posterior do crânio. O NC V está associado à ponte. ->O bulbo (medula oblonga) é a subdivisão mais caudal do tronco encefálico, contínua com a medula espinal; situa-se na fossa posterior do crânio. Os NC IX, X e XII estão associados ao bulbo, ao passo que os NC VI–VIII estão associados à junção da ponte e do bulbo ->O cerebelo é a grande massa encefálica situada posteriormente à ponte e ao bulbo e inferiormente à parte posterior do cérebro. Situa-se sob o tentório do cerebelo na fossa posterior do crânio. Consiste em dois hemisférios laterais unidos por uma parte intermediária estreita, o verme do cerebelo. Sistema ventricular do encéfalo: O sistema ventricular do encéfalo consiste em dois ventrículos laterais e os terceiro e quarto ventrículos medianos unidos pelo aqueduto do mesencéfalo. O LCS, secretado principalmente pelos plexos corióideos dos ventrículos, preenche essas cavidades encefálicas e o espaço subaracnóideo do encéfalo e da medula espinal. ->ventrículos do encéfalo: Os ventrículos laterais, o primeiro e o segundo ventrículos, são as maiores cavidades do sistema ventricular e ocupam grandes áreas dos hemisférios cerebrais. Cada ventrículo lateral abre-se, através de um forame interventricular, para o terceiro ventrículo. O terceiro ventrículo, uma cavidade em forma de fenda entre as metades direita e esquerda do diencéfalo, é contínuo em sentido posteroinferior com o aqueduto do mesencéfalo, que une o terceiro e o quarto ventrículos. O quarto ventrículo, piramidal, na parte posterior da ponte e bulbo, estende-se em sentido inferoposterior. Inferiormente, afila-se até formar um canal estreito que continua até a região cervical da medula espinal como o canal central. O LCS drena do quarto ventrículo para o espaço subaracnóideo através de uma abertura mediana única e um par de aberturas laterais. Essas aberturas são os únicos meios pelos quais o LCS entra no espaço subaracnóideo. Em caso de Isadora C.Sampaio obstrução, o LCS se acumula e os ventrículos se distendem, comprimindo os hemisférios cerebrais. ->cisternas subaracnóideas: Não é correto dizer que o encéfalo “flutue” no LCS, mas, a fixação do encéfalo ao neurocrânio é mínima. Em algumas áreas na base do encéfalo, a aracnoide e a pia estão bem separadas pelas cisternas subaracnóideas, que contêm LCS, e estruturas dos tecidos moles que “ancoram” o encéfalo, como as trabéculas aracnóideas, a rede vascular e, em alguns casos, as raízes dos nervos cranianos. As cisternas geralmente são nomeadas de acordo com as estruturas relacionadas com elas. As principais cisternas subaracnóideas intracranianas são: Cisterna cerebelobulbar: a maior das cisternas subaracnóideas, localizada entre o cerebelo e o bulbo; recebe LCS das aberturas do quarto ventrículo. É dividida em cisterna cerebelobulbar posterior e cisterna cerebelobulbar lateral. Cisterna pontocerebelar: um amplo espaço ventral à ponte, contínuo inferiormente com o espaço subaracnóideo espinal Cisterna interpeduncular: localizada na fossa interpeduncular entre os pedúnculos cerebrais do mesencéfalo. Cisterna quiasmática: inferior e anterior ao quiasma óptico, o ponto de cruzamento ou decussação das fibras dos nervos ópticos. Cisterna colicular: localizada entre a parte posterior do corpo caloso e a face superior do cerebelo; contém partes da veia cerebral magna. Cisterna circundante: localizada na face lateral do mesencéfalo e contínua posteriormente com a cisterna colicular (não ilustrada). líquido cerebrospinal (LCS): líquido claro e incolor, formado principalmente por água. transporta pequenas quantidades de oxigênio, glicose e outras substâncias importantes do encéfalo para os neurônios e a neuróglia. LCS circula continuamente pelas cavidades encefálicas e medulares e ao redor do encéfalo e da medula espinal no espaço subaracnóideo (espaço situado entre a aracnoide-máter e a pia-máter). Seu volume total em um adulto situa-se entre 80 e 150 mℓ. O LCS contém pequenas quantidades de glicose, proteínas, ácido láctico, ureia, cátions (Na + , K+ , Ca 2+ e Mg 2+ ) e ânions (Cl – e HCO3 – ); ele também contém alguns leucócitos. Isadora C.Sampaio Essa imagem mostra as quatro cavidades encefálicas preenchidas com LCS, conhecidas como ventrículos. Existe um ventrículo lateral em cada hemisfério cerebral. (Imagine que eles sejam os ventrículos 1 e 2.) Anteriormente, os ventrículos laterais são separados por uma fina membrana, o septo pelúcido. O terceiro ventrículo é uma estreita cavidade em formato de fenda ao longo da linha média, superior ao hipotálamo e entre as metades direita e esquerda do tálamo. O quarto ventrículo está localizado entre o tronco encefálico e o cerebelo. Funções do LCS: 1.Proteção mecânica. O LCS funciona como um meio amortecedor que protege os delicados tecidos do encéfalo e da medula espinal de cargas que, de outra forma, causariam o impacto destas estruturas contra as paredes ósseas da cavidade craniana e do canal vertebral. O líquido cerebrospinal também permite que o encéfalo “flutue” na cavidade craniana. 2.Função homeostática. O pH do LCS influencia a ventilação pulmonar e o fluxo sanguíneo encefálico, o que é importante para a manutenção do controle homeostático para o tecido encefálico. O LCS tambémfunciona como um sistema de transporte para hormônios polipeptídicos secretados pelos neurônios hipotalâmicos que agem em locais remotos do encéfalo. 3.Circulação. O LCS é um meio para trocas secundárias de nutrientes e excretas entre o sangue e o tecido encefálico adjacente. Formação do LCS nos ventrículos: Produzida pelos plexos corióideos, redes de capilares localizadas nas paredes dos ventrículos. Células ependimárias, ligadas entre si por junções oclusivas, recobrem os capilares dos plexos corióideos. Substâncias selecionadas (principalmente água) do plasma sanguíneo, filtradas dos capilares, são secretadas pelas células ependimárias para produzir o líquido cerebrospinal. Esta capacidade secretória é bidirecional e responsável pela produção contínua de LCS e pelo transporte de metabólitos do tecido encefálico de volta para o sangue. Devido às junções oclusivas entre as células ependimárias, as substâncias que entram no LCS pelos capilares corióideos não passam entre estas células; em vez disso, elas devem passar pelas células ependimárias. Esta barreira hematoliquórica permite a entrada de algumas substâncias no LCS, mas exclui outras, protegendo o encéfalo e a medula espinal de substâncias sanguíneas potencialmente nocivas. a barreira hematoliquórica é composta pelas junções oclusivas das células ependimárias. Circulação do LCS: O LCS formado nos plexos corióideos de cada ventrículo lateral passa para o terceiro ventrículo por meio de duas aberturas estreitas e ovais, os forames interventriculares. Mais LCS é introduzido pelo plexo corióideo do teto do terceiro ventrículo. ventriculos laterais->forame interventricular(monro)->terceiro ventriculo->arqueduto cerebral(sylvius)->quarto ventriculo->abertura mediana(magendie):medula espinhal->aberturas laterais (luschka):cerebro D e E Isadora C.Sampaio O líquido cerebrospinal então flui pelo aqueduto do mesencéfalo (aqueduto de Silvio), em direção ao quarto ventrículo. O plexo corióideo do quarto ventrículo contribui com mais líquido cerebrospinal, que entra no espaço subaracnóideo por meio de três aberturas no teto do quarto ventrículo: uma única abertura mediana e duas aberturas laterais, uma em cada lado. Na sequência, o LCS circula no canal central da medula espinal e no espaço subaracnóideo que circunda a superfície do encéfalo e da medula espinal. Absorção do LCS: O LCS é gradualmente reabsorvido para o sangue por meio das vilosidades aracnóideas, extensões digitiformes da aracnoide-máter que se projetam para os seios venosos durais, principalmente para o seio sagital superior. (Um agrupamento de vilosidades aracnóideas é chamado de granulação aracnóidea.) Normalmente, o LCS é reabsorvido tão rapidamente quanto é produzido pelos plexos corióideos, a uma taxa de 20 mℓ/h (480 mℓ/dia). Como as taxas de produção e de reabsorção se equivalem, a pressão liquórica geralmente é constante. Pela mesma razão, o volume do LCS permanece constante. Correlação clínica!!! Alterações encefálicas – tumores, inflamações, ou malformações – podem interferir na circulação do LCS dos ventrículos em direção ao espaço subaracnóideo. Quando ocorre um excesso de LCS nos ventrículos, apressão do LCS aumenta e causa uma condição conhecida como hidrocefalia. Este acúmulo anormal de LCS pode ser secundário a uma obstrução do seu fluxo ou a taxas anormais de produção e/ou reabsorção. Vascularização do encéfalo: Embora represente apenas cerca de 2,5% do peso do corpo, o encéfalo recebe aproximadamente um sexto do débito cardíaco e um quinto do oxigênio consumido pelo corpo em repouso. A vascularização encefálica provém das artérias carótida interna e vertebral, cujos ramos terminais estão situados no espaço subaracnóideo. A drenagem venosa encefálica ocorre pelas veias cerebrais e cerebelares que drenam para os seios venosos durais adjacentes. As artérias carótidas internas originam-se no pescoço a partir das artérias carótidas comuns . A parte cervical de cada artéria ascende verticalmente através do pescoço, sem ramificações, até a base do crânio. Cada artéria carótida interna entra na cavidade do crânio através do canal carótico na parte petrosa do temporal Além das artérias carótidas, os canais caróticos contêm plexos venosos e os plexos caróticos de nervos simpáticos. Isadora C.Sampaio As artérias carótidas internas seguem anteriormente através dos seios cavernosos, com os nervos abducentes (NC VI) e muito próximas dos nervos oculomotor (NC III) e troclear (NC IV), passando no sulco carótico na lateral do corpo do esfenoide. Os ramos terminais das artérias carótidas internas são as artérias cerebrais anterior e média Clinicamente, as artérias carótidas internas e seus ramos costumam ser chamados de circulação anterior do encéfalo. As artérias cerebrais anteriores são unidas pela artéria comunicante anterior. Perto de seu término, as artérias carótidas internas são unidas às artérias cerebrais posteriores pelas artérias comunicantes posteriores, completando o círculo arterial do cérebro ao redor da fossa interpeduncular, a depressão profunda na face inferior do mesencéfalo entre os pedúnculos cerebrais As artérias vertebrais originam-se na raiz do pescoço (as partes pré-vertebrais das artérias vertebrais) como os primeiros ramos da primeira parte das artérias subclávias. As duas artérias vertebrais geralmente têm tamanhos diferentes, sendo a esquerda maior do que a direita. As partes transversárias das artérias vertebrais ascendem através dos forames transversários das seis primeiras vértebras cervicais. As partes atlânticas das artérias vertebrais (partes relacionadas com o atlas, vértebra C I) perfuram a dura-máter e a aracnoide- máter e atravessam o forame magno. As partes intracranianas das artérias vertebrais unem-se na margem caudal da ponte para formar a artéria basilar O sistema arterial vertebrobasilar e seus ramos muitas vezes são denominados clinicamente circulação posterior do encéfalo. A artéria basilar, assim denominada em face de sua íntima relação com a base do crânio, ascende até o clivo, a face inclinada do dorso da sela até o forame magno, através da cisterna pontocerebelar até a margem superior da ponte. Termina dividindo-se em duas artérias cerebrais posteriores. ARTÉRIAS CEREBRAIS Além de enviar ramos para as partes mais profundas do encéfalo, os ramos corticais de cada artéria cerebral irrigam uma superfície e um polo do cérebro. Isadora C.Sampaio Os ramos corticais da: Artéria cerebral anterior irrigam a maior parte das faces medial e superior do encéfalo e o polo frontal Artéria cerebral média irrigam a face lateral do encéfalo e o polo temporal Artéria cerebral posterior irrigam a face inferior do encéfalo e o polo occipital. O círculo arterial do cérebro (de Willis) é um arranjo quase pentagonal de vasos na face anterior do encéfalo. É uma anastomose importante na base do encéfalo entre as quatro artérias (duas artérias vertebrais e duas artérias carótidas internas) que irrigam o encéfalo. O círculo arterial é formado sequencialmente no sentido anteroposterior pela(s): Artéria comunicante anterior Artérias cerebrais anteriores Artérias carótidas internas Artérias comunicantes posteriores Artérias cerebrais posteriores. Os vários componentes do círculo arterial do cérebro dão origem a muitos ramos pequenos para o encéfalo. Drenagem venosa do encéfalo: As veias de paredes finas, sem válvulas, que drenam o encéfalo perfuram a aracnoide e as lâminas meníngeas da dura-máter e terminam nos seios venosos da dura-máter mais próximos, que drenam, em sua maior parte, para as veias jugulares internas. As veiascerebrais superiores na face superolateral do encéfalo drenam para o seio sagital superior; as veias cerebrais inferiores e a veia cerebral superficial média, oriundas das faces inferior, posteroinferior e profunda dos hemisférios cerebrais, drenam para os seios reto, transverso e petroso superior. A veia cerebral magna (de Galeno) é uma veia única, mediana, que se forma no encéfalo pela união de duas veias cerebrais internas; termina fundindo-se ao seio sagital inferior para formar o seio reto. O cerebelo é drenado pelas veias cerebelares superiores e inferiores, que drenam a respectiva face do cerebelo para os seios transverso e sigmóideo. Histologia -Meninges: As meninges são formadas por três camadas, que, de fora para dentro, são as seguintes: duramáter, aracnoide e pia-máter A dura-máter é a meninge mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos da caixa craniana. A dura-máter, que envolve a medula espinal, é separada do periósteo das vértebras, formando-se entre os dois o espaço peridural. Este espaço contém veias de parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-máter em contato com a aracnoide constitui um local de fácil clivagem, onde muitas vezes, em situações patológicas, pode acumular-se sangue externamente à aracnoide , no chamado espaço subdural. Este espaço não existe em condições normais. A superfície interna da dura-máter e, na dura-máter do canal vertebral, também a superfície externa são revestidas por um epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa. Isadora C.Sampaio A aracnoide apresenta duas partes, uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e outra constituída por traves que ligam a aracnoide com a pia-máter. As cavidades entre as traves conjuntivas formam o espaço subaracnóideo, que contém LCR, comunica-se com os ventrículos cerebrais, mas não tem comunicação com o espaço subdural. O espaço subaracnóideo, cheio de líquido, constitui um colchão hidráulico que protege o sistema nervoso central contra traumatismos. A aracnoide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos e suas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso, de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter. A aracnoide forma, em certos locais, expansões que perfuram a dura-máter e provocam saliências em seios venosos, onde terminam como dilatações fechadas: as vilosidades da aracnoide. A função dessas vilosidades é transferir LCR para o sangue. O líquido atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso até chegar ao sangue. A pia-máter é muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. Entre a pia-máter e os elementos nervosos situam-se prolongamentos dos astrócitos, que, formando uma camada muito delgada, unem-se firmemente à face interna da pia- máter. A superfície externa da pia-máter é revestida por células achatadas, originadas do mesênquima embrionário. Os vasos sanguíneos penetram o tecido nervoso por meio de túneis revestidos por pia-máter, os espaços perivasculares. A pia- máter desaparece antes que os vasos se transformem em capilares. Os capilares do sistema nervoso central são totalmente envolvidos pelos prolongamentos dos astrócitos. -Plexos coroides e líquido cefalorraquidiano: Os plexos coroides são dobras da pia-máter ricas em capilares fenestrados e dilatados, que provocam saliência para o interior dos ventrículos. Formam o teto do terceiro e do quarto ventrículos e parte das paredes dos ventrículos laterais. São constituídos pelo tecido conjuntivo frouxo da pia-máter, revestido por epitélio simples, cúbico ou colunar baixo, cujas células são transportadoras de íons. A principal função dos plexos coroides é secretar o LCR, que contém apenas pequena quantidade de sólidos e ocupa as cavidades dos ventrículos, o canal central da medula, o espaço subaracnóideo e os espaços perivasculares. Ele é importante para o metabolismo do sistema nervoso central e o protege contra traumatismos. Isadora C.Sampaio
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