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Aula de patologia ministrada por: P. Piedade 
Digitada por: Lara Nepomuceno 71C FCMMG 
Patologia da pele 
Neoplasias não melanocíticas da pele 
CERATOSE SEBORREICA 
• Epidemiologia: Lesão que prefere ocorrer em adultos ou idosos 
• Localização: Pode aparecer em qualquer localização com exceção da região palmar e 
plantar, sendo que os locais preferenciais são o dorso, o tronco e a face 
• Definição: Lesão benigna de natureza neoplásica associada a proliferação de células 
basais da epiderme. 
• Mutação: Apresenta grau variável de diferenciação escamosa, sendo que se associa 
muitas vezes a mutações de ativação no receptor 3 do fator de crescimento de fibroblasto 
o Essa ativação é encontrada em muitas ceratoses seborreicas, o que leva a acreditar 
que essa mutação é responsável pelo crescimento das células desse tumor 
• Observação: Na maior parte das vezes essa lesão não tem significado especial, porém caso 
sejam múltiplas é necessário investigar uma possível síndrome paraneoplásica. 
o O Sinal de lesser trela está relacionado a isso, sendo que ocorre possivelmente 
devido a ativação de queratinócitos por um fator 
transformante produzido por células tumorais. 
o Normalmente isso ocorre por tumores do trato 
gastrointestinal 
• Macroscopia: 
o Lesões que se apresentam como placas de aspecto 
ceratótico (mais áspero), podendo ter coloração castanho 
ou marrom escuro, sua superfície pode apresentar aspecto 
granuloso 
• Histologia: 
o Imagem 1: Na periferia temos uma epiderme normal, porém no centro (com linha 
preta) temos a lesão 
o Imagem 1: A neoplasia é composta por células basalóides proliferadas sem atipia, 
no meio dele temos os cistos córneos (contém ceratina) 
o Imagem 2: No maior aumento temos uma lesão que corresponde a área de 
epiderme. Algumas células se encontram pigmentadas. Na linha pontilhada temos 
uma papila dérmica cortada 
o Podemos ter estruturas chamadas de pseudocito córneo, que seriam cistos que se 
comunicam com a superfíce da pele 
 
CERATOSE ACTÍNICAS 
• Epidemiologia; aparece mais comumente em homes adultos de pele clara que se 
expuseram muito ao sol. Além disso, pode aparecer em pacientes portadores de vitiligo 
ou em pacientes que receberam transplante de órgãos 
• Localização: áreas expostas ao sol, face, dorso das mãos, antebraço, conjuntiva 
• Fisiopatologia: A exposição excessiva ao raio ultravioleta provoca alteração no DNA da 
célula levando as alterações que culminam na ceratose actínicas 
• Importância prática: essa lesão é um marcador 
de alto risco para o desenvolvimento das mais 
diversas neoplasias da pele, especialmente as 
hipereratóticas 
• Macroscopia: 
o Na imagem temos um paciente que teve 
um transplante renal 
o Observamos diversas pápulas ceratotícas 
que são essas lesões discretamente 
elevadas com aspecto mais seco 
• Microscopia 
o Observamos uma hiperceratose 
(espessamento da camada córnea) 
o Existe uma área de atrofia da 
epiderme e em correspondência a essa 
área temos uma perda da 
estratificação da epiderme 
o Apontado pelas setas vemos células 
atípicas, contendo pleomorfismo, 
hipercromasia nuclear, 
especialmente localizadas na camada 
balsa da epiderme 
o Na derme não vemos invasão e ela 
apresenta uma coloração mais arroxeada o que indica a presença de elastose do 
colágeno (elastose solar), indicando exposição do sol crônica 
 DOENÇA DE BOWEN 
• Definição: Neoplasia intraepitelial de células escamosas na pele ou na mucosa. 
Representa o carcinoma in situ 
• Epidemiologia: Afeta mais comumente pacientes de pele clara e idosos 
• Localização: Mais frequente na cabeça, tronco, extremidades e regiao genital 
• Etiologia: Multifatorial, sendo relata a exposição UV e também a 
determinados agentes químicos como arsênico 
• Macroscopia 
o Placa vermelha fosca, de contornos regulados que pode ser 
coberta por escama ou crosta 
o Pode aparecer em região exposta ao sol ou não 
o Observação: Eritroplasia de Queyrat → quando a neoplasia 
se localiza na região da mucosa. Normalmente se 
apresenta como placa brilhante e bem delimitada 
• Microscopia: 
o Perda da estratificação 
Epiderme 
o Nós vemos células escamosas atípicas distribuídas ao longo de toda a epiderme, 
sendo possível observar figuras de mitose ao longo de toda a epiderme 
o NÃO tem invasão da derme 
o Podemos observar a hiperceratose e também de paraceratose (represamento de 
núcleo na camada córnea – normalmente essas células são desprovidas de núcleos) 
→ isso ocorre devido ao rápido crescimento dessas células 
 
CERATOACANTOMA 
• Lesão de natureza controversa → alguns autores a consideram benigna, outros como 
pseudomaligna e outros como uma variante do carcinoma escamoso 
• Epidemiologia: Mais frequente em mulheres especialmente com o avançar da idade, 
normalmente na 6-7 década de vida 
• Localização: áreas expostas ao sol (face, pescoço, dorso da mão) 
• Evolução mais característica: Crescimento rápido com regressão espontânea em 3-6 
meses. Quando eliminada o que forma no ligar é uma cicatriz deprimida 
• Macroscopia 
o Nódulo em forma de núcleo com cratera central preenchida por ceratina 
o Apresenta aspecto firme 
• Microscopia: 
o Proliferação de células escamosas bem diferenciadas 
o Citoplasma eosinofílicos 
o Nós temos no centro da lesão a presença de grande quantidade de ceratina (tampão 
córneo central da lesão 
 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS 
• Sinônimos: espinocelular ou epidermoide 
• 15% das neoplasias das neoplasias epiteliais malignas da pele 
• Definição: neoplasia maligna que surge do epitélio escamoso 
• Localização: Pode ocorrer em qualquer local → normalmente área exposta 
• Normalmente se origina de uma lesão pré-cancerosa, úlceras crônicas, cicatrizes de 
queimaduras 
o Aqueles que originam de úlceras crônicas ou das cicatrizes de queimaduras→ 
úlcera de marjolin 
• Fatores associados 
o Atuação da radiação UV → mutação do DNA e pode contribuir para redução da 
resposta imunitária 
o Mutações: p53, entre outras 
o Outros agentes: infecção do HPV, determinados carcinógenos químicos, algumas 
infecções, xeroderma pigmentoso (doença genética) 
• Evolução: pode dar metástases 
• Prognóstico: É pior quando o tumor: 
o > 2cm e diâmetro 
o >0,4cm de profundidade 
o Neurotropismo 
o Imunossupressão 
o Lesões recorrentes 
o Lesões que surgem de áreas de 
queimadura 
o Lábios e ouvidos 
• Macroscopia: 
o Lesões sólidas e elevadas que são 
nódulos 
o Comumente apresenta ulceração 
• Microscopia 
o Presença de ninhos que infiltram a derme, com presença de regiões intactas 
o Os ninhos são constituídos por células atípicas que apresentam mitose e formação 
de pérola córnea (ceratina distribuída de forma circular) 
o As pérolas córneas nos indicam o grau de diferenciação, se ele apresenta muita 
pérola córnea mais ele se aproxima da normalidade = célula bem diferenciada 
(indica um melhor prognóstico) 
 
CARCINOMA BASOCELULAR 
• Epidemiologia: Normalmente acomete adultos, idosos, acima de 6 década de vida. 
Neoplasia da pele mais comum (75%) 
• Localização: Mais comum nas regiões expostas ao sol 
• Malignidade: local → normalmente não tem grandes regiões de metástase, sendo que a 
agressividade é local 
• Fatores de etiopatogênese: 
o Exposição crônica ao sol 
o Imunossupressão 
o Defeitos hereditários no reparo do DNA 
o Mutação de gene supressor de tumor PTC (leva a um defeito na via de sinalização 
Hedgehog que provoca uma proliferação celular anormal exagerada) 
• Existem vários tipos (clínicos e anatomopatológicos) de carcinoma basocelular, porém o 
nodular ulcerativo é o tipo mais comum, representando 45-60% de todos os casos 
• Macroscopia: 
o Pode se mostrar como lesão sólida elevada, podendo ser um nódulo ou pápula 
o Sua superfície externa pode apresentar aspecto brilhante ou peroláceo 
o É possível observartelangiectasias (pequenos vasos aparentes) 
• Microscopia: 
o Proliferação de ninhos de células basalóides 
o Apresentam atipias discretas 
o É possível observar na periferia a paliçada periférica → presença de uma 
espécie de colar de células neoplásicas que se distribuem em volta do ninho, dando 
um reforço 
o Podemos observar a presença de um pequeno alo claro entre a lesão e a derme → 
nos ajuda no diagnóstico 
 
Melanócitos 
• Células que produzem a melanina e que se encontram na junção da derme e epiderme 
• Se originam da crista neural do embrião na vida intrauterina 
• Apresentam um citoplasma globoso por qual partem prolongamentos que penetram por 
entre as células da camada basal e espinhosa 
• Os prolongamentos transferem os grânulos de melanina 
• Os grânulos de melanina vão para a região supra nuclear para proteger o DNA dos raios 
solares 
Neoplasias melanocíticas 
NEVOS MELANOCÍTICAS 
• Neoplasias benignas que podem aparecer de forma congênita ou adquiridas 
• são derivadas da proliferação dos melanócitos 
• Normalmente temos a ativação das vias: 
o BRAF/RAS 
Macroscopia 
 
o Essa ativação promove a proliferação celular, que no caso dos nevos só ocorre 
durante um tempo limitado e depois é seguido por uma interrupção permanente 
da proliferação das células 
• Desenvolvimento/evolução e maturação: 
o Nevos juncionais → proliferação de ninhos na junção epiderme derme somente. 
Normalmente é uma lesão plana 
o Nevos compostos → Ninhos são formados na junção dermo-epidérmica e na derme 
subjacente 
o Nevos intradérmicos → proliferação de ninhos exclusivamente na derme. Lesão 
mais elevada 
o Outros 
o As lesões normalmente iniciam-se como os nevos juncionais e vão evoluindo para 
os intradérmicos → quanto mais ele evolui mais se torna elevado 
• Macroscopia: 
o Para termos certeza sempre precisamos de acesso a histologia 
o Normalmente são lesões que variam desde de planas (nevos juncionais) até 
elevados (nevos dentro da derme) 
o Nas imagens a abaixo a primeira figura é nevo juncional e o resto é composto 
 
• Microscopia: 
o Intradérmicos: Ninhos de células névicas, localizados completamente na região da 
derme 
o Juncional: Ninho na junção dermo-epidérmica 
o Composto: Ninhos na região da derme e epiderme 
o Quanto mais profundo são as células névicas mais maduras elas se tornam e 
percebemos isso ao compara-las. As células mais superfícies são maiores e mais 
ricas em melanina, à medida que amadurecem elas reduzem de volume com pouco 
ou nenhum pigmento, sendo que ao invés de ninho formam cordões (Esse sinal é 
bastante importante, já que as lesões benignas apresentam esse tipo de 
maturação, o que não ocorre com o melanoma ) 
 
• Nevo displásico ou de clark → maior risco de apresentar um melanoma. Apresenta duas 
formas: 
o Esporádica → lesão isolada com menor risco de evolução para melanoma 
o Familial → síndrome do nevo displásico (doença autossômica dominante), paciente 
apresenta múltiplas lesões, normalmente na região do tronco e apresentam 
maiores chances de evolução para melanoma 
o Macroscopia: Lesão com área plana e periferia mais elevada, com variação de 
tonalidade, assimétrica, com bordas com tendência a irregularidade. Tamanho 
maior que 5 cm 
o Microscopia: nevo composto, entretanto os ninhos começam a não ficar separados 
um do outros, tendendo a junção latero-lateral (seta pontilhada). Além disso, 
temos células névicas atípicas, com núcleos irregulares e hipercorado. Ademias, 
temos na seta cheia a presença de áreas de fibrose na região da derme. Por fim, 
podemos ter um infiltrado mononuclear na derme 
 
MELANOMA 
• Definição: Neoplasia altamente agressiva que resulta da proliferação de melanócitos 
atípicos 
• Importância prática: representa cerca de 3% de todas as neoplasias malignas da pele, 
sendo a neoplasia de pele mais letal 
o Quando é diagnosticada de forma precoce apresenta chance de cura, porém quando 
já está mais avançada é extremamente agressiva (altas taxas de metástases 
• Epidemiologia: normalmente adultos e a incidência máxima ocorre entre 40-60 anos. Ela 
afera cerca de 3 homens para cada 2 mulheres. 
• Localização: pode surgir em qualquer região que tenha melanócitos 
• Surgimento: normalmente surge de forma “de novo” (sem lesão anterior) 
• Fatores de risco: 
o Exposição a radiação ultravioleta → miais importante 
o História familiar (presente em 8-15% dos casos) 
o Nevo atípico – displásico e no nevo congênito grande 
o Melanoma prévio 
o Imunossupressão 
o Sensibilidade solar: xeroderma pigmentoso – pacientes que não corrigem 
mutações induzidas, por exemplo pelo excesso de UV 
o Fatores genéticos: 
▪ genes que alteram o controle celular, como o CDKN2A, que está mutado em 
cerca de 40% das linhagens no melanoma familiar autossômico dominante. 
▪ Além disso existem mutações que estimulam o crescimento de células 
atípicas, como anormalidades na via do RAS. 
▪ Mutações ativadoras da telomerase → o problema é que quando temos a 
ativação dessa enzima temos a preservação do telômeros, impedindo que as 
células sofram apoptose (maior sobrevivência celular) 
NEVO CONGÊNITO MÉDIO E GRANDE 
• São lesões presentes ao nascimento, podem assumir 
algumas formas 
• Três tipos: 
o Pequeno → até 1,5cm de diâmetro 
o Médio → 1,5 – 20cm 
o Grande → mais de 20cm. Apresenta risco de 
associação com o melanoma 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
• Organização (ABCDE): 
• Assimetria 
• Bordas irregulares 
• Cor variável → mais de 2 tons 
• Diâmetro > 6,0mm 
• Evolução → aumento de tamanho de forma rápida, alteração na cor, bordas 
PADRÕES DE CRESCIMENTO DO MELANOMA NA PELE 
1. Crescimento radial ou “in situ” → proliferação na epiderme. tendência a crescimento 
horizontal, sem invasão da derme. Formato da lesão tende a ser plano 
2. Crescimento vertical ou invasivo → Já temos invasão, muitas vezes da derme profunda. 
Lesão apresenta formato mais elevado e abaulado 
TIPOS DE MELANOMA 
• Lentigo maligno melanoma (4%) 
o Indivíduos idosos que foram cronicamente expostos ao sol) 
o Localização: região da face 
o Lesão aparece com mácula plana (evolução lenta, com crescimento radial por 
longos perídos de tempo), bordas irregulares, pigmentação variável e crescimento 
gradual 
o Sobrevida em 5 anos: 80-90% 
• Melanoma extensivo superficial (70%): 
o Tipo mais comum de melanoma 
o Pode aparecer em homens e mulheres, com localizações diferentes: mulheres 
membros inferiores e homens dorso 
o Apresenta-se inicialmente com crescimento radial, porém tem potencial invasivo 
o Sobrevida em 5 anos: 70% 
• Melanoma nodular 
o Crescimento vertical rápido, sem crescimento radial 
o Idade média: 40 anos de idade 
o Localização: tronco, cabeça e pescoço 
o Prognóstico variável, paciente que são diagnósticos antes do aparecimento de 
metástase tem sobrevida que gira em torno de 50-60% 
• Melanoma lentiginoso acral 
o Melanoma mais frequente na população afrodescendente 
o Aparece nas regiões palmar e plantes, pudendo aparecer ne região ungueal e peri-
ungleal 
o Normalmente cresce rápido e ulcera 
o Sobrevida em 5 anos: 10-15% 
MACROSCOPIA 
• O diangóstico de certeza é só dado pela histologia 
 
MICROSCOPIA 
• Lentigo maligno 
o Presença de melanócitos atípicos, porém só in situ 
o Elastose do colágeno 
 
• Extensivo superficial 
o Observamos melanócitos atípicos na junção 
derme-epidérmica (seta cheia) 
o Disseminação pagetóide da lesão → migração 
transepidérmica dos melanócitos atípicos 
(seta pontilhada), atingindo a superfície da 
epiderme 
• Nodular 
o Na imagem se apresenta ulcerado (seta) 
o Lesão volumosa com clara invasão da derme 
(crescimento vertical) 
o Por definição não temos crescimento 
horizontal 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• Nevo 
o ABCDE 
o Maturação celular (presente no nevo) 
o Características citológicas → presençade 
atipias nos melanomas 
o Mitoses → melanoma 
o Ulceração → melanoma 
o Disseminação pagetóide → não aparece no 
nevo 
PROGNÓSTICO 
• 1- Estadiamento 
• 2- Espessura tumoral* 
o Invasão: 
▪ Sistema de Clarck (camada invadida) / sobrevida em 5 aos 
• I – Intradérmico (in situ) – 100% 
• II – Derme papilar – 72-92% 
• III – até os vasos subpapilares – 46-65% 
• IV – Derme reticular – 31-54% 
• V – Invasão da gordura subcutânea – 12-48% 
▪ Breslow: medida em mm (,0,76mm – não dão metástase; é mais frequente 
em lesões: 1,5mm 
• 3- Infiltração linfocítica tumoral → lesões mais superficiais a infiltração é mais evidente 
e nas profundas está ausente 
• 4- Sexo → mulheres tem prognóstico mulher 
• 5- Localização → prognóstico melhor e nas regiões das extremidades 
• 6- Mitoses → quanto mais pior é o prognóstico 
• 7- Ulceração → pior prognóstico (aumento da chance de metástases 
• 8- Regressão → pior. Essas áreas indicam a redução das áreas de melanócitos o que 
subestima a invasão 
• 9- Satélites → a existência de lesão satélite aumenta a chance de reaparecimento, então 
piora o prognóstico 
• 10- Biópsia de linfonodo sentinela 
METÁSTASE 
• SNC → local preferencial é na transição da substância 
cinzenta e branca, devido a maior vascularização da região 
• Pode ocorre para outras localizações como osso, TGI, entre 
muitas outras

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