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Afecções podais de bovinos

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Começar a discutir um pouco sobre as afecções dos cascos, como a porção final dos membros são 
importantes para as vacas
- Produção leiteira (leite) vamos falar principalmente nesse tipo!
- Ganho de peso (corte) 
- Reprodução (leite/corte) 
- Saúde geral 
- Bem-estar animal > importância de manter os animais saudáveis.
Se faz muito importante demonstrar ao produtor a evolução do escore de claudicação do animal 
depois do seu cuidado/serviço/atendimento médico veterinário> melhorou ou não, evoluiu ou 
não> muito relacionado com a produção do animal.

Isso porque a falta de locomoção do animal, principalmente na produção leiteira, chega a diminuir 
a ingestão de matéria seca em até 16% e chega a produzir 36% a menos, diminuindo sua 
produção, isso quando está em escore de claudicação elevado.

Na reprodução isso também é relevante, tabela demonstra índices reprodutivos> vacas mancas, 
ou com claudicação demoram mais ao para o primeiro serviço, possuem taxas de concepção mais 
baixas, maior porcentagem de cisto no ovário e consequentemente a taxa de descarte é maior.

PERCENTUAIS DE VACAS AFECTADAS POR VARIAS DOENÇAS
AFECÇÕES PODAIS DE BOVINOS
segunda-feira, 2 de agosto de 2021 09:45
 Página 1 de Clínica de Grandes Animais 
Importância de cada grupo de doenças
Duas de das doenças mais importantes nas propriedades leiteiras é a mastite, em seguida 
(lameness= claudicação ou manqueira), em que a laminite também está dentro, mas não é tão 
aguda quanto em equinos, as afecções podais são grande problema nas propriedades leiteiras.

Esse gráfico demonstra a importância das afecções podais nas propriedades leiteiras
Esse gráfico mostra a porcentagem da importância de cada doença> mas a visão nesse gráfico é um 
pouco diferente, aqui as doenças estão em relação ao descarte (eliminar o animal do rebanho 
(venda/abate), nesse gráfico não é a prevalência das doenças , mas sim a relação delas ao descarte.
Pegar o histórico da fazenda, em 5 anos e investigar para conseguir fazer esse gráfico.
O que seria ideal para descartar os animais? Para melhorar a produção leiteira..
R: Quando em fazendas com animais doentes, o animal pode até ser de uma genética boa, mas está 
doente, de forma indireta a eliminação dele também melhora a produção, sendo realizado o descarte 
involuntário. Por outro lado, quando o animal tem uma conformação ruim, produz pouco leite, tem 
leucose o descarte a ser realizado se chama descarte voluntário, pois eliminar esses animais farão com 
que haja melhora na produção
Descarte Involuntário: você descarta por problemas e doenças evidentes, problemas reprodutivos 
(metrite, repetições de cio, endometrite), doenças, problemas de casco, mastite, acidentes, injúrias, 
deslocamento de abomaso. 
Descarte Voluntário: você está descartando com o intuito de melhorar a produção, devido baixa 
produção de leite, temperamentos ruins, baixa ingestão, positivas para leucose...
 Página 2 de Clínica de Grandes Animais 
Em gado de corte: com os animais a pasto dificilmente os problemas de casco são um problema, isso é 
relevante quando os animais vão para confinamento. No confinado a alimentação predispõe acidose, o 
acúmulo de fezes e urina no solo, no piso, também aumenta os problemas de casco, animais geralmente 
não castrados também vão ter o hábito de montarem um ao outro> esse hábito de montar faz com que 
na volta ele batem os cascos um ao outro ou no chão, traumas, ocorrência se dá maior nesse caso.
PRINCIPAIS DOENÇAS QUE OCORREM EM CONFINAMENTO> TERMINAÇÃO DE ANIMAIS DE CORTE:
BRD: em primeiro lugar é a doença respiratória bovina
LAMENESS: em segundo são as claudicações e manqueiras, maioria relacionados com fatores de 
trauma;

**Sodomia: animais que são inteiros> um animal monta no outro e acaba penetrando o pênis no ânus 
do outro animal, muito comum nesses animais, principalmente quando mistura-se animais de locais 
diferentes, em algumas vezes o pênis pode chegar a romper porções finais de reto, levando a afecções 
mais graves.
PEM (poliencefalomalacia)
Refugo de coxo: aqueles animais que não se adaptam a comer no coxo, os animais passaram 
grande parte da vida deles em pasto

DOENÇAS PODAIS EM BOVINOS:
Classificação das Patologias Podais:
1)Patologias da> Derme e ao redor dos dígitos 
Dermatite interdigital ○
Dermatite digital (Derm. Dig. Papilomatosa — DDP) ○
Flegmão interdigital (Necrobacilose interdigital) ○
Hiperplasia interdigital (tiloma, gabarro) ○
2) Dígitos (estojo córneo) 
Doença da linha branca ○
Pododermatite circunscrita (úlcera de sola) ○
Erosão de talões ○
Laminite (pododermatite asséptica difusa) ○
 Página 3 de Clínica de Grandes Animais 
Doenças de casco são doenças multifatoriais> Em resumo isso significa em que: não se pode pensar 
somente em uma visão única, olhas os animais com uma visão ampla, observar os fatores que são 
interligados a ela, para tentar diminuir eles e consequentemente a doença comece a desaparecer, pois 
ao se observar uma propriedade, conseguimos ver que vários animais apresentam a mesma 
sintomatologia. Não só o agente infeccioso deve ser levado em consideração, algumas raças e genéticas 
possuem maior predisposição para a ocorrência de doenças de casco, o manejo dos animais (falta de 
limpeza, estresse), ambiente em que estão inseridos (umidade, proliferação bacteriana) e além disso a 
nutrição deficiente também pode estar relacionada.
ÚLCERA DE SOLA (Pododermatite circunscrita):
Coxim digital: é uma palmilha para a vaca, no pós parto é extremamente importante. A perda de 
talão predispõe a ulcera de sola, não está distribuindo o peso adequadamente. Angulação da linha 
do estojo córneo tem que ser 2 vezes o talão> angulação tem que ser de 45-50 graus> a perda de 
talão modifica essa angulação.
Aonde é a distribuição exata do peso: é no estojo córneo, o talão não recebe peso!○

Quando começa a achinelar: o animal uma angulação menor, não há distribuição adequada do 
peso. Um casqueamento inadequado, associado a um pós parto com perda de tecido adiposo faz 
com que aumente a pressão sobre o tubérculo flexor começa a estabelecer uma pressão sobre o 
córeo, que não deveria acontecer. Terceira falange, quando normal, está quase que paralela ao 
solo;

 Página 4 de Clínica de Grandes Animais 
*Nessa foto conseguimos a evidenciar o trauma e a úlcera formada, podemos também ver pontos 
avermelhados entre sola e talão, essa ulcera pode formar uma solução de continuidade com a sola, e 
propiciar uma infecção bacteriana secundária, e uma das soluções pode ser abrir a úlcera. 
( semelhantemente a uma bolha no pé, quando se cria uma solução de continuidade essa ulcera ficara 
em contato com as sujidades do solo> fezes urina)
**Introdução da biomecânica com o vídeo: 
Prevalência alta - bovinos leiteiros confinados> maior crescimento de casco, bovinos em superfície mais 
duras.
Primeiros (30 dias- mais comum ainda) quatro meses pós-parto 
Relacionado: 
Perda de Escore corporal; 
estresse traumático 
acidose crónica e laminite subclínica > diminui a qualidade do casco, absorve mais impacto.
Casqueamento inadequado 
TRATAMENTO:
Apara/casqueamento corretivo;-
Retirada do tecido de granulação ao lado da úlcera, para isso teremos que realizar anestesia 
intravenosa);
-
Aplicação de tamanco (taco) de madeira, borracha, etc. (máx. 6 semanas)> afim de elevar a unha 
sadia (o lado sem alteração) e consecutivamente eleva também a unha doente causando menos 
impacto e dor nela.
-
Curativo local (antibiótico local, antibiótico intravenoso, quando utiliza-se o tratamento com 
antibióticos, todo o leite deve ser descartado, e por esse motivo tem se evitado ao máximo o uso, 
enquanto os antissépticos forem eficientes. Local utiliza-se muito a tetraciclina e a Sulfa como 
antibióticos.
-
Uso de bandagem: contra-indicado em alguns livros> depende, pois você não pode deixar aquela 
sola em contato com as sujidades e propiciando uma infecção bacteriana secundária, mas nos 
livros geralmente contraindicamdevido a ferida ficar fechada com menor oxigênio, o que vai 
dificultar a cicatrização, tudo deve ser colocado na balança.
Uso de Sulfato de cobre, propicia a cauterização química— contra-
indicado!!!!!! - (pois retarda a cicatrização> mas vai depender se é necessário uma cauterização 
química, no início ela geralmente é necessária, como primeiro tratamento a fim de retirar a parte 
necrosada da sola do animal> Quando o tecido esta necrosado, lança a mão na primeira 
abordagem do uso desse sulfato de cobre.
**Fazer a contenção adequado do animal, o animal deitado geralmente não é bom, a velocidade 
também diminui quando ter que deitar muitos animais, de preferência opta-se em tronco de contenção, 
 Página 5 de Clínica de Grandes Animais 
também diminui quando ter que deitar muitos animais, de preferência opta-se em tronco de contenção, 
ou até troncos móveis, ou até tombadores automáticos (para animais tranquilos!! Sempre tomar 
cuidado)lava-se bem o casco, e faz o casqueamento corretivo com os instrumentais adequados 9existem 
cursos específicos para isso, com toda uma técnica, existe uma regra de casqueamento!). No caso da 
úlcera de sola será necessário fazer a anestesia intravenosa de BIER, (não esquecer de tirar o garrote do 
animal!!!!!)faz o molde com a madeira e coloca o taquinho (tamanco) na unha boa, fixa-se ele com 
resina de dentista> no talão não fixa muito com resina para que não trinque a resina), para que a unha 
da ulcera não entre em contato com o solo, e após coloca-se a bandagem porém ela não pode ficar do 
tamanho do tamanco, se não começa a impactar na unha doente.
As vezes opta-se por passar alcatrão em cima da bandagem a fim de diminuir a reabsorção de umidade.
Doença do confinamento novo> úlcera de solo em região de pinça, o tratamento é o mesmo, essa 
afecção ocorre devido ao piso muito abrasivo
DERMATITE DIGITAL OU DDP
— Dermatite digital papilomatosa (DDP) 
- Enfermidade contagiosa 
- Morbidade de 90%
Doença multifatorial: ambiente (úmidos, alagados), bactérias (Treponema), manejo, idade e nível de 
imunidade> na derme!! 
Fatores predisponentes: 
a) Lama; 
b) Umidade; 
c) pouca higiene 
Lesões mais na derme, entre os talões e não em regiões interdigital, há quem diga que pareça com 
lesões em forma de morango..
►
Local: limpeza, remoção de tecido necrosado e se necessário apara dos cascos; ►
Tratamento tópico: com uso de antibióticos p.ex. Aerosol — princípio tetraciclina> esse leite vai 
ser descartado, devido a causa ser bacterias, e o tratamento de escolha ser antibióticos 
►
Avaliar o uso de bandagem: dependendo da extensão da lesão►
*** Grandes propriedades: uso de pedilúvios terapêuticos(5 — 6g de oxitetraciclina/ litro de 
água)> Indicado apenas nos surtos 
►
Tratamento: 
Pedilúvio com pouco líquido; ►
Usar antibióticos 2 dias consecutivos e repetir após 3 a 5 dias; ►
Considerações importantes: * Antibióticos não devem ser usados mais de 2 vezes por ano —
evitar resistência. ** Devem ser usados apenas para tratar DDP ou p/ terapia individual. 
►
Mesmo em lesões pequenas, a vaca vai demonstrar muita dor, as vezes o primeiro sinal clínico é 
somente a baixa produção leiteira!
►
FLUXOGRAMA PARA ENTENDERMOS DUAS DOENÇAS QUE ENVOLVEM INFECÇÕES BACTERIANAS:
 Página 6 de Clínica de Grandes Animais 
Fusobacterium necrophorum> bactéria anaeróbica
Flegmão interdigital muitas vezes vem secundário a dematite interdigital que é causada pela 
Dichlobacter nodosus 

Dermatite interdigital 
Dermatite superficial, caracterizada por leve erosão, com 
localização mais frequente entre os talões, podendo se estender até a parte anterior do espaço 
interdigital.
Erosão de talão vem secundária a dermatite!
TRATAMENTO:
• Local: limpeza, remoção de tecido necrosado e uso de antibiótico bacteriostático local; 
Sulfa ou tetraciclina + sulfato Cobre (se necessária a cauterização química) + talco (a fim de reduzir a 
umidade, bem interessantes em lesões extensas); 
• Tratamento sistêmico com antibiótico: pouco efeito local, Descarte de leite (período de carência)> 
sempre que possível, utilizar somente o antibiótico local...
• Casqueamento 
A evolução da dermatite interdigital é o: 
FLEGMÃO INTERDIGITAL 
Aumento de volume, inflamação, e produção de muito pus
Quando nessas lesões interdigitais houverem perfurações, condições de anaerobiose, e 
essa bactéria no local, será desenvolvido essa afecção.

Tratamento local: limpeza, remoção de tecido necrosado; 
Antibióse local I.V.: (tetraciclinas e penicilinas)> com o garrote feito, administra-se o ATB em veia, para 
que ele fique na região afetada
 Página 7 de Clínica de Grandes Animais 
que ele fique na região afetada
Antibioticoterapia sistêmica: 
- Penicilina benzatina — 20.000 — 40.000 UI/Kg 
- Oxitetraciclina L.A.: 20mg/Kg 
-Tilosina; 
-Ceftiofur> preferência deste para que o leite não seja descartado, pois não há carência deles.
* Anti-inflamatórios> devem ser usados devido grande dor apresentada pelo animal, escore de 
claudicação bem elevado.
 Página 8 de Clínica de Grandes Animais

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