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Princípios físicos de Prótese Total e Planejamento 50% do osso alveolar em 1 ano. O processo alveolar é considerado dente dependente. Após a exodontia a reabsorção desse processo é instalada rapidamente. Osso Fascículado Lâmina Dura – Lâmina Cribiforme Fibras de Sharpey Porque a Prótese não “cai”? Princípios Físicos responsáveis pela retenção da Prótese Retenção X Estabilidade RETENÇÃO: Capacidade da prótese de resistir ao deslocamento vertical durante a fisiologia Adesão: propriedade da matéria, pela qual dois corpos unem-se por forças intermoleculares, quando entram em contato. Quanto maior a área de contato, maior a adesão. Saliva – Base da Prótese. Coesão: Força de atração entre as partículas dentro de um mesmo corpo. Tensão superficial: Distribuição irregular de forças de atração entre as moléculas da superfície de um liquido. Em PT ocorre a formação do menisco salivar, impedindo a entrada de ar. Película Elástica. Quando forças externas tentam puxar a Prótese dos tecidos, o menisco formado tenta conter. Pressão atmosférica: Vedamento periférico, ajudando a pressionar a prótese, mantendo-a em posição. Pressão externa maior do que a filme salivar. ESTABILIDADE: Capacidade da prótese de resistir deslocamento horizontal durante a fisiologia. Oclusão: Contatos prematuros causam deflexão nas PTs e deslocam-se mais facilmente, (suporte mucoso). Cobertura correta da área basal: quanto maior a cobertura maior será a resistência ao deslocamento. Sobre extensão. Cobertura máxima deve ficar dentro dos limites fisiológicos Condição dos rebordos: rebordos firmes proporcionam melhor estabilidade do que rebordos flácidos. Forma e tamanho dos flancos: quanto mais alto forem os flancos, mais estabilidade eles proporcionarão, assim como flancos mais verticais e paralelos. Relação maxilo mandibular: Discrepância na relação MM fará com que os dentes sejam montados excentricamente em relação aos rebordos. Aumenta deslocamento por forças (línguas, lábios, bochechas). Processo da Prótese Total 1. Moldagem anatômica/preliminar 2. Obtenção do molde 3. Confecção do modelo anatômico 4. Moldeira individual 5. Moldagem funcional 6. Confecção do modelo funcional 7. Confecção da placa base 8. Confecção dos rodetes de cera 9. Relação maxilomandibular 10. Montagem em ASA 11. Montagem dos dentes 12. Seleção dos dentes 13. Prova dos dentes 14. Acrilização 15. Instalação/ajustes/queixas 16. Proservação Diagnóstico em Prótese Total Anamnese Tratamento Estomatite: nistatina (sol 100.000UI) – 1 frasco. Fazer bochecho com 5 mas da solução 4x ao dia, após deglutir. Tratamento queilite angular: miconazol – frasco. Aplicar o gel na superfície da prótese e na mucosa 4x ao dia. Trocar a prótese. Exame Clínico (intrabucal, extrabucal) Exame Radiofráficos Exames complementares Alívio da Prótese Total Reembasamento da Prótese Total 1. Moldagem anatômica/preliminar Confeccionar um modelo que reproduza a forma e a extensão da área basal, não necessitando obter detalhes de textura da mucosa; Estudo e planejamento do caso; Confecção da moleira individual; Desinfecção do molde: com hipoclorito de sódio 1% (Sol. De Milton) durante 10 minutos. 2. Obtenção do molde 3. Encaixotamento do molde Permite criar uma estrutura que envolva lateralmente o molde e permita que o gesso vazado permaneça adequada. Um bastão de cera utilidade na parte externa do molde, 2 a 3mm abaixo do molde 4. Confecção do modelo anatômico Gesso tipo III – Pedra 5. Moldeira Individual Determinar os limites da área chapeável de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos. Aliviar as zonas de compressão. Regiões de alívio Resina Acrílica Ativada Quimicamente RAAQ Resinas à base de polimetilmetacrilatos (PMMA) Líquido – Metacrilato de Metila, Hidioquirona, Amina Terciária. Pó – Polimetracrilato de metila Fases de Polimerização: 1. Fase Arenosa 2. Fase Fibrosa 3. Fase Plástica 4. Fase Borrachóide 5. Fase Rígida Vantagens: alta resistência a flexão, reparabilidade, polimento, adaptação marginal, custo benefício. Desvantagens: alta temperatura durante sua polimerização, sensibilidade da técnica. Exemplos: 6. Moldagem Funcional Selado Periférico Impressão da musculatura presente em toda a região periférica da prótese na sua forma ativa. Selamento Periférico: Visa reproduzir o fundo de sulco e as inserções de músculos e freios na moldagem final da PT. Selamento Periférico na Maxila: espaço coronomaxilar, fundo de vestíbulo bucal E/D, fundo de vestibular lingual E/D, freio labial, término posterior. 1 – Espaço Coromaxilar: Limitada lateralmente pelo processo coronóide da mandíbula e mediamente pela tuberosidade da maxila. Se o rebordo for severamente reabsorvido o processo coronóide poderá influenciar o deslocamento da PT nessa região. 2 – Fundo e vestíbulo bucal: Influencia do músculo bucinador que não implicará maiores problemas, atentar pois nessa região haverá bridas que devem ser moldadas separadamente com leve tracionamento 3 – fundo de vestíbulo labial: Orbicular do lábio 4 – freio labial: Suaves movimentos para que o freio não fico interposto entre a base do rebordo e a prótese interferindo na estabilidade. Excesso de godiva deve ser removido, pois a moldagem será compressiva e NÃO extensiva. Região complexa e subjetiva, ausência de limites anatômicos precisos. 5 – término posterior Selamento Periférico em Mandibula 1. Chanfradura do Masseter: Região sofre influência do músculo masseter localizase lateral a papila piriforme. 2. Fundo de Vestíbulo Bucal E/D: Limite anatômico definido: linha oblíqua. Prateleira bucal região tomada por um osso cortical denso (que tende a não sofrer reabsorção devido ao estímulo do bucinador). 3. Fundo de Vestíbulo Labial E/D: Rebordos reabsorvidos - dificuldade para visualizar os limites anatômicos. 4. Fossa Distolingual/Retroalveolar: A amplitude desse espaço varia conforme a movimentação da língua para anterior. Durante a moldagem pedir ao paciente jogar a língua para frentes de um lado para o outro. 5. Flange Sublingual: Região sob influência da músculo milo hióideo ( que se insere no corpo da mandíbula na língua oblíqua interna)e da glândula sublingual. Ponta da língua umedecer o lábio superior. 6. Freio Lingual: Godiva Termoplástica: Aquecimento Uniforme Corretamente moldada: sem dobras ou rugosidade; fosca; arredondada; espessura adequada. Superaquecimento Centrípeta 55C – 65C Com o que Moldar? Pasta ZOE: Óxido de Zinco e Eugenol; Anelástico. Composição: Pasta Base – óxido de zinco 87%, óleo mineral 13%, acetato de zinco. Pasta Catalizadora – eugenol 12%, colofônia 50%, excipiente 20%, corante 5%. A presa consiste na hidrólise do óxido de zinco, e subsequente reações entre o óxido de zinco e eugenol. Silicone de Adição: Melhores detalhes – memorias elástica; Não há subprodutos de reação de polimerização; Possui viscosidade, rigidez e tempos trabalho satisfatório; O enxofre do látex das luvas inibe a polimerização; Aguardar 1h para vazar – libera H; Sempre “sangrar” dispositivo da automistura. Poliéter: Alta precisão; Excelente reprodução dos detalhes; Estabilidade dimensional em até 1 semana; Cuidar com áreas retentivas PPFs; Sempre “sangrar” dispositivo de automistura. 7. Confecção do Modelo FuncionalGesso Especial - Encaixotamento - Exatamente a proporção indicada pelo fabricante. Encaixotamento: Um bastão de cera utilidade na parte externa do molde, 2 a 3 mm abaixo do molde. Modelo de Trabalho: Modelo Funcional:
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