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APS 2 2016 - DPOC ENFISEMA PULMONAR

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Fisioterapia
GUILHERME RAFAEL ROQUE					R.A. C50GIC-0
KHAUANE COLOMBO DE ALMEIDA				R.A. C51IDJ-0
LUCIANA CRISTINA SILVA DE AZEVEDO			R.A. C73668-6
MARIANA BELLINI						R.A. C58887-3
THAYNÁ SILVA GRACIEZ					R.A. C47ABF0
WILLIAM MARQUES CALDEIRA				R.A. C5102B-9
Atividades Práticas Supervisionadas - APS
DPOC – ENFISEMA PULMONAR
Orientadora Prof.ª Ms. Lidiane Silva
Araraquara-SP
2016
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Fisioterapia
GUILHERME RAFAEL ROQUE					R.A. C50GIC-0
KHAUANE COLOMBO DE ALMEIDA				R.A. C51IDJ-0
LUCIANA CRISTINA SILVA DE AZEVEDO			R.A. C73668-6
MARIANA BELLINI						R.A. C58887-3
THAYNÁ SILVA GRACIEZ					R.A. C47ABF0
WILLIAM MARQUES CALDEIRA				R.A. C5102B-9
Atividades Práticas Supervisionadas - APS
DPOC – ENFISEMA PULMONAR
Trabalho referente à disciplina “ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS” do curso de Fisioterapia do instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista – UNIP, Campus Araraquara, sob a orientação da Prof.ª Ms. Lidiane Silva, sobre a disciplina Avaliação Funcional com foco no tema DPOC – Enfisema Pulmonar, como requisito de avaliação.
Araraquara-SP
2016
SÚMARIO
		
1	INTRODUÇÃO	4
1.1	Metodologia	4
2	REVISÃO DE LITERATURA	5
2.1	SINAIS E SINTOMAS DO ENFISEMA PULMONAR	5
2.2	CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ENFISEMA	6
2.2.1	Enfisema Centroacimar (Centrolobular)	6
2.2.2	Enfisema Pan-acinar (Panlobular)	7
2.2.3	Enfisema Acinar Distal (Parasseptal)	7
2.2.4	Aumento do Espaço Aéreo com Fibrose (Enfisema Irregular)	7
2.3	DIAGNÓSTICO DO ENFISEMA PULMONAR	8
2.4	TRATAMENTO DO ENFISEMA PULMONAR	9
3	CONCLUSÃO	10
4	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
INTRODUÇÃO
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como entidade clínica prevenível e tratável, caracterizada por obstrução ao fluxo aéreo não totalmente reversível, esta obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada à resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, tendo como principal fator etiológico o tabagismo.
O enfisema pulmonar é um dos seus principais componentes patológico da DPOC, e uma doença crônica, cuja sua característica é a destruição anatômica das paredes dos alvéolos e dos septos interalveolares, formando grandes bolsas, uma vez que a maioria dos pequenos alvéolos não mais existem. Isto ocorre devido ao fato de uma exposição exacerbada a agentes tóxicos e principalmente o consumo do Tabaco tanto na forma ativa, quanto passiva. 
Com o enfisema instalado, o indivíduo passa a ter uma dificuldade na respiração, que por consequência irá trazê-lo falta de ar, cansaço físico até mesmo em pequenos afazeres, tosse com secreção e respiração sibilante. Em casos raros, a doença é adquirida pela falta de uma enzima protetora dos pulmões, geralmente acomete jovens e sua evolução é rápida podendo ou não ser hereditário.
1.1 Metodologia
Esta APS trata-se de uma revisão bibliográfica, abordando o tema escolhido através da disciplina de Avaliação Funcional, utilizando artigos científicos e informações em sites e livros referentes à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) com foco no Enfisema Pulmonar. O objetivo é destacar o sinais e causas que levam ao paciente adquirir a doença, bem como suas características, classificações, diagnóstico e tratamento fisioterápico para esta doença. Realizarmos as pesquisas, buscando a melhor descrição e conceitos sobre o tema e abordagem clínica.
REVISÃO DE LITERATURA
SINAIS E SINTOMAS DO ENFISEMA PULMONAR
O Principal sintoma da doença é a falta de ar. A falta de ar pode ser notada inicialmente ao realizar exercícios que exigem grandes esforços como caminhar ou subir escadas.
Tabagistas de longa data se mantido o hábito de fumar, poderão chegar a uma fase que tarefas muito simples do dia a dia, como tomar banho e se vestir. Muitos acabam tornando-se incapacitados para o trabalho, passando o tempo sentados ou deitados para não sentir falta de ar e alguns apresentam necessidade de travesseiros mais altos para dormir devido à falta de ar.
Em tabagistas é notado chiado na respiração e tosse constante, mas estes não são sintomas específicos da doença.
A tosse, respiração ofegante, e produção crônica de muco são outros sintomas comuns.
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ENFISEMA
Segundo ROBBINS & COTRAN, o enfisema é classificado de acordo com sua distribuição anatômica no lóbulo, que é um agrupamento de ácinos nas unidades respiratórias terminais. Apenas dois tipos causam obstrução clinicamente significativa do fluxo aéreo, são eles: Enfisema Centroacinar e Enfisema Pan-Acinar, sendo o Centroacinar o mais comum em 95% dos casos.
Enfisema Centroacimar (Centrolobular)
Neste tipo de enfisema, as partes centrais ou proximais dos ácinos, formadas por bronquíolos respiratórios, são afetadas, enquanto os alvéolos distais são poupados. Consequentemente, existem tanto espaço aéreos enfisematosos quanto normais no mesmo ácino e lóbulo. As lesões são mais comuns e geralmente mais severas nos lobos superiores, particularmente nos segmentos apicais. As paredes dos espaços enfisematosos frequentemente contêm grandes quantidades de um pigmento preto. A inflamação ao redor dos brônquios e bronquíolos é comum. No enfisema centroacinar severo, o ácino distal também pode estar envolvido, e a diferenciação do enfisema pan-acinar é dificultada. O enfisema centroacinar ocorre predominantemente em fumantes inveterados, muitas vezes em associação com bronquite crônica. 
Figura: Enfisema Centroacinar
 
Enfisema Pan-acinar (Panlobular)
Neste tipo, os ácinos estão uniformemente aumentados desde o nível do bronquíolo respiratório até os alvéolos em fundo cego terminais. 
Figura: Enfisema Pan-Acinar
Enfisema Acinar Distal (Parasseptal)
Neste tipo, a porção proximal do ácino está normal e a parte distal é predominantemente envolvida. O enfisema é mais notável em áreas adjacentes à pleura, ao longo dos septos de tecido conjuntivo lobular e nas margens dos lóbulos. Ocorre em locais adjacentes a áreas de fibrose, cicatrização ou atelectasia e geralmente é mais severo na metade superior dos pulmões. Os achados característicos consistem em múltiplos espaços aéreos aumentados e contínuos, de menos de 0,5 cm a mais de 2,0 cm de diâmetro, às vezes formando estruturas císticas. Este tipo de enfisema provavelmente é a base de muitos casos de pneumotórax espontâneo em adultos jovens. 
Aumento do Espaço Aéreo com Fibrose (Enfisema Irregular)
O enfisema irregular, que recebe esse nome porque o ácino é envolvido irregularmente, está quase invariavelmente associado a uma cicatrização. Consequentemente, esta pode ser a forma mais comum de enfisema, uma vez que a pesquisa cuidadosa da maioria dos pulmões na necropsia exibe uma ou mais cicatrizes derivadas de um processo inflamatório curado. Na maioria dos casos, estes focos de enfisema irregular são assintomáticos e clinicamente insignificantes. 
ROBBINS & COTRAN, Bases Patológicas das Doenças, 8ª ed., Elsevier, 2010.
DIAGNÓSTICO DO ENFISEMA PULMONAR
Com exceção dos casos provocados por fatores genéticos, não existe um único exame que possa indicar a doença. Os testes de respiração para medir a quantidade de ar inalado e exalado podem revelar a doença em seu estágio inicial. Pode-se fazer um exame de sangue para determinar a contagem de glóbulos vermelhos (quando o enfisema diminui a oxigenação do sangue, é produzida uma quantidade maior de glóbulos vermelhos na tentativa de aumentar o transporte do oxigênio).
O diagnóstico do enfisema pulmonar não pode ser baseado apenas nos sintomas. É preciso um histórico focando na quantidade e duração desses sintomas e hábitos ocupacionais e de fumo. 
Pode ser tirado um raio-X do tórax em busca de mudanças específicas nos pulmões que possam indicar estágios avançados da doença; entretanto, ele não é útil no diagnóstico do enfisema em sua fase inicial. Por isso, o diagnóstico dessa doença é feito juntando-se uma série de descobertas.
Omédico examinará o peito, observando os padrões de respiração, e monitorará o esforço que a pessoa faz para respirar. O exame também incluirá a observação do grau de inflação total dos pulmões, escutar o peito com um estetoscópio para ouvir o fluxo de ar, e escutar sons que determinam a taxa e ritmo de qualquer sinal de esforço violento do coração que pode acompanhar os estágios avançados de enfisema.
Adicionalmente, testes da função pulmonar podem determinar várias características e capacidades dos pulmões. Esses testes incluem espirometria, medição do gás no sangue arterial, oximetria de pulso, e raio-x.
À inspeção, o paciente exibe um tórax expandido e arredondado (tórax em barril) e mostra uma respiração ofegante. Exames de raios X etomografia computadorizada ajudam a fazer o diagnóstico, mostrando um aumento da área pulmonar e uma hiperaeração. Exames bioquímicos do sangue revelam taxas anormais de oxigenação e de acúmulo do gás carbônico. A espirometria (medida da capacidade ventilatória dos pulmões) ajuda na aviação da aeração pulmonar. 
TRATAMENTO DO ENFISEMA PULMONAR
Além de não haver nenhuma cura conhecida ao enfisema pulmonar, ele não é reversível. Os pacientes com essa patologia deve ingerir muito líquido, para auxiliar a afinar o muco que pode estar bloqueando as vias aéreas, e recomenda-se repouso adequado, dieta balanceada e exercícios regulares e moderados. As medidas de tratamento têm por finalidades o alívio dos sintomas, melhorar da qualidade de vida dos pacientes e prevenir sua progressão, podendo se fazer o uso de broncodilatadores, corticosteroides e antibióticos específicos para amenizar os sintomas, porém o primeiro passo a ser dado pelo paciente é a parar de fumar.
A fisioterapia é recomendada ao paciente enfisematoso, pois tem o objetivo de remover secreções brônquicas através da Inaloterapia (Inaladores com brometo de ipratrópio pode auxiliar a aliviar os sintomas), Tapotagem, Vibração e Tosse Induzida, reduzindo o trabalho respiratório, eliminando as atividades musculares desnecessárias. Além disso, diminui-se a frequência respiratória e desinsufla os pulmões com aplicação da Temp., realiza-se Expiração Incentivada e Mobilização Torácica. 
Nos casos avançados de enfisema, é provável que o oxigênio tenha que ser administrado continuamente. Entretanto, um paciente com enfisema deve ter muito cuidado e usar somente a quantidade de oxigênio receitada. Oxigênio em excesso pode suprimir o esforço para respirar, causando insuficiência respiratória. Além disso, deve-se evitar o uso de sedativos e tranquilizantes em pacientes com enfisema grave, já que esses medicamentos também podem levar a uma diminuição perigosa da respiração.
Em pacientes com enfisema que predomina os lobos superiores e que possuem baixa capacidade de exercício após o tratamento clínico, do programa de reabilitação, é recomendado a Cirurgia de Redução do Volume Pulmonar, que têm o objetivo de melhorar a mecânica ventilatória, melhorando significativamente a capacidade de exercício e sobrevida desses pacientes. Esse tipo de cirurgia não deve ser confundida com a bulectomia, onde esta é indicada apenas em casos de enfisemas com bolhas volumosas que comprimem parênquima potencialmente funcionante adjacente.
STEFANI, S. D., BARROS, E., Clínica Médica: Consulta rápida, 3ª ed., Artmed, 2008.
Para (STEFANI e BARROS,2008), pacientes portadores de enfisema com grave limitação funcional (VEF < 35%, PaO2 < 55 a 60 mmHg, PaCo2 > 50 mmHg, hipertensão pulmonar secundária), sem nenhuma alternativa terapêutica clínica ou cirúrgica e com menos de 65 anos, recomenda-se o transplante pulmonar.
CONCLUSÃO
Com a realização do trabalho observamos de fato o quão importante a homeostase pulmonar, a fim de garantir o bem estar físico e o fundamento correto do organismo, fazendo a oxigenação de todos os tecidos através da circulação sanguínea. Este trabalho nos possibilitou uma melhor compreensão de como as doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC’s), nos impossibilita de realizar atividades básicas diárias. O tema abordado teve foco na patologia de Enfisema Pulmonar, visando compreender, desde os riscos de se adquirir esta patologia, quanto a seus tipos e classificações, diagnóstico e os tipos de tratamento realizados pelo profissional de Fisioterapia na UTI. 
A disciplina de Avaliação Funcional, que está presente na grade curricular do curso de Fisioterapia, nos proporciona grandes conhecimentos desde fisiológica e histológica do pulmão, ensinando-nos os métodos de avaliação para cada paciente, onde estes serão necessários futuramente em nosso cotidiano profissional. 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Enfisema Pulmonar. SaúdeMedicina.com.br. Disponível em: <http://www.saudemedicina.com/enfisema-pulmonar/>. Acesso realizado em: 16 out. 2016.
Reabilitação Respiratória em um paciente com Enfisema a curto prazo. Relato de Caso. Buenos Aires, 2011. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd154/reabilitacao-respiratoria-em-paciente-com-enfisema.htm>. Acesso realizado em: 16 out. 2016
VARELLA, D. – Enfisema. Doenças e sintomas. 2011. Disponível em: <https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/enfisema/>. Acesso realizado em: 16 out. 2016.
Enfisema Pulmonar – Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento. 2015. Disponível em: <http://saudeumdesafio.blogspot.com.br/2015/05/enfisema-pulmonar-causas-sintomas.html>. Acesso realizado em: 17 out. 2016.
Diagnóstico e Tratamento do Enfisema Pulmonar. Disponível em: <http://saude.hsw.uol.com.br/enfisema1.htm>. Acesso realizado em: 17 out. 2016.
Como acontece o Enfisema Pulmonar. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/243960/como+acontece+o+enfisema+pulmonar.htm>. Acesso realizado em: 17 out. 2016.
ROBBINS & COTRAN, Bases Patológicas das Doenças, 8ª ed., Elsevier, 2010.
STEFANI, S. D., BARROS, E., Clínica Médica: Consulta rápida, 3ª ed., Artmed, 2008.
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