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Resumo Tutoria 1 Ciclo celular – compreende os processos que ocorrem desde a formação de uma célula até a sua própria divisão em duas células-filha · Tem como funções o desenvolvimento do indivíduo, reposição de células mortas por envelhecimento ou apoptose e regeneração da parte danificada de tecidos ou órgãos · É controlado por: · Pontos de checagem do DNA – checkpoint · Complexo promotor da anafase ciclossomo (APC/C) – destruição das ciclinas a partir da anafase · Fosfatases – desfoforilação de Cdk’s e complexos ciclinas Cdk’s Etapas do ciclo celular Interfase – processo entre duas divisões sucessivas em que a célula cresce e se prepara para uma nova divisão · Dividida em: · G1 – é o intervalo de tempo desde o fim da mitose até a fase S · Possui duração variável, média de 12 horas · Sofre influência de fatores extracelulares · Ocorre maior taxa de síntese de RNA (80% RNAr), síntese de proteínas, crescimento celular e decisão celular (que pode ser continuar proliferando ou retirar-se do ciclo e entrar em estado quiescente) · S – onde ocorre a duplicação da cromatina e a síntese de histonas · Ocorre também a síntese de DNA, que é realizada por enzimas (DNA-polimerases), é semi-conservativa e bidirecional · Tem duração de 7-8 horas · G2 – necessita que a replicação tenha sido completada e os possíveis danos do DNA tenham sido reparados antes de passar para a mitose · Ocorre o acúmulo do complexo ciclina-Cdk (regulador da transição de G2 para M) · Ocorre síntese de RNA e continuação da síntese de proteínas · Ocorre a permanência da célula até todo o genoma ser replicado e/ou reparado Mitose – divisão celular · Suas fases são: · Prófase – caracterizada pela quebra do envelope nuclear e condensação gradual de fibras da cromatina (induzida pelo complexo ciclina-Cdk), que se tornam, mais curtas e espessas formando os cromossomos · Metáfase – caracterizada pelo alinhamento dos cromossomos para a posição equatorial, formando a placa metafasica · Anafase – ocorre o checkpoint dos cromossomos e a separação e migração das cromátides-irmãs · Telófase – inicia-se quando os cromossomos filhos alcançam os seus respectivos polos (total desaparecimento dos microtúbulos cinetocóricos) · Ocorre reconstituição do núcleo, reorganização do nucléolo e descondensação dos cromossomos Diferenciação celular · Processo onde ocorre modificações moleculares e morfológicas com aumento da sua eficiência funcional · É o grau de especialização da célula – cada célula especializada trabalha principalmente na função que exerce com maior eficiência · É inversamente proporcional a potencialidade · Controlado por fatores: · Extrínsecos – podem ser locais (matriz celular e mensageiros químicos de outras células) e ambientais (radiação ionizante, drogas e infecções virais) · Intrínsecos – programação genica pré-estabelecida Sinalização celular · Ocorre a transdução do sinal por meio das células sinalizadoras (1º mensageiro – proteínas, peptídeos, aminoácidos, nucleotídeos, ácidos graxos, esteroides), que emitem um sinal para a alteração comportamental da célula · A partir da sinalização celular as células devem decidir o que fazer, seja dividir-se, morrer, viver, proliferar · A sinalização celular é necessária para que ocorra a comunicação intercelular Comunicação intercelular – consiste em um emissor, um receptor, uma mensagem e uma resposta de inibição ou ativação de algum processo bioquímico · Comunicação endócrina – longas distancias intercelulares · Comunicação parácrina – entre células adjacentes · Comunicação autócrina – da celula consigo mesma · Comunicação neurócrina – por meio de sinapses · Comunicação de contato direto – por meio de junções comunicantes, que permitem transferência de ions e pequenas moléculas Estímulos celulares – derivam da sinalização celular Podem ser: · Alterações genéticas, metabólicas ou adquiridas; lesão crônica – tem como resposta acúmulos intracelulares, calcificação · Lesão subletal cumulativa ao longo da vida – tem como resposta envelhecimento celular · Estímulos nocivos não letais: · Demanda aumentada, estimulação aumentada (fatores de crescimento e hormônios) – tem como resposta hiperplasia e hipertrofia · Decréscimo de nutrientes e estimulação diminuída – tem como resposta atrofia · Irritação crônica (física ou química) – tem como resposta metaplasia · Redução do oxigênio, lesão química, infecção microbiana: · Aguda e transitória – tem como resposta lesão aguda reversível, tumefação celular e degeneração gordurosa · Progressiva e grave (incluindo lesão de DNA) – tem como resposta lesão irreversível (morte celular e necrose) Lesão celular · Reversível – não ultrapassa o limiar de capacidade regenerativa da célula · Irreversível – necrose ou apoptose · Necrose – morte celular causando processo inflamatório por conta da ruptura da membrana (patológica). Possui 4 tipos: · Liquefação – enzimática · Coagulação – desnaturação · Caseosa – tuberculose · Gordurosa – saponificação · Apoptose – morte celular programada com degeneração do DNA, geralmente não inflamatória, pode ser patológica ou fisiológica Adaptação celular · Metaplasia – substituição adaptativa de células · Hipertrofia – aumento do tamanho da célula · Atrofia – diminuição do tamanho da célula · Displasia – alteração da geometria da célula · Hiperplasia – aumento do número de células · Hipoplasia – diminuição do número de células A adaptação celular é influenciada pela expressão genica Expressão genica · Consiste em abordar sobre RNAm e proteínas · O DNA que contém informação genética do indivíduo será transcrito em molécula de RNAm e traduzido em uma proteína Possui 4 fases: · Processamento · Ativação · Transcrição · Tradução A falha na expressão genica leva a protoncogenese Protoncogenese – genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular · Basta apenas uma cópia do oncogene no genoma para a célula normal ser transformada em uma célula cancerosa · É ativado quando sofre mutações, passando a codificar e produzir oncoproteínas, as quais são ligadas a proteína P53 e são antiapoptose e favoráveis ao crescimento e proliferação celular Antioncogense – são recessivos e supressores de tumor · Atuam inibindo a divisão celular e reparando erros de DNA, através da P21 e da P53: · Parando o ciclo celular no ponto de checagem, desencadeando produção de inibidores de CDK, que se ligam as CDK-ciclinas e bloqueiam sua atividade · Ativando enzimas de reparo de DNA · Caso o dano não seja reversível, ela ira ativar a morte celular programada Tutoria 2 Epiderme – confere proteção contra atrito, perda de H2O, invasão de microorganismos e radiação UV. Também confere percepção sensorial, excreção de ions, secreção de lipídeos protetores e de leite · É composta de epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e possui 4 camadas: · Estrato basal ou germinativo – contém células tronco, elevada atividade mitótica e células colunares devido a pressão maior nas faces laterais · Melanocitos – oxidam a tirosina em DOPA, através da enzima tirosinase e a transformam em melanina · Células de Merkel – podem se ligar aos queratinócitos por desmossomos, possui núcleos volumosos, filamentos de queratina e vesículas neuroendócrinas. São mecanorreceptores e abundantes nas pontas dos dedos e na base dos folículos pilosos · Estrato espinhoso – são células apresentadoras de antígenos, originam-se de precursores da medula óssea. Possuem citoplasma claro e núcleo ovoide · Células de Langerhans – apresentam antígenos aos linfócitos T na própria epiderme ou nos linfonodos regionais. Participam das dermatites alérgicas por contato e da rejeição de transplantes cutâneos · Estrato granuloso – formado por uma ou várias camadas de células romboides ou pavimentosas que possuem grânulos de cerato-hialina, risco em filagrina, que atua como substância interfibrilar de ceratina mole, permitindo a agregação · Estrato córneo – células mostas, pavimentosas, anucleadas e queratinizadas, conferemproteção contra o atrito, a invasão de microorganismos e a perda de água. Derme – composta pelas camadas papilar e reticular Lesões de pele benignas · Tumor arredondado ou lobulado · Limites bem definidos · Presença de pseudocapsula · Destaca-se do vizinho normal · Consistência firme-elástica · Aspecto homogêneo · Raramente tem hemorragia e necrose · Crescimento expansivo, empurrando o tecido vizinho · Tumor localizado sem disseminação a distância · Geralmente mantem a função celular Acantose nigricans – hipercromia, acúmulo de queratina, associada as disfunções endócrinas, pode ser uma manifestação para síndrome paraneoplasica Nevos – são superficiais ou elevados, derivados de exposição crônica ao sol, são papulares, delimitados e hipercromicos Cerato acantoma – lesão cupiniforme de centro ceratótico, de progressão rápida Lentigo – hiperplasia melanocitica linear, não forma ninhos e não muda de cor com o sol Sardas – maculas vermelhas ou marrons que escurecem com o sol Lesões de pele malignas · Tumor irregular ou estrelado · Limites imprecisos · Ausência de pseudocapsula · Aderência ao tecido vizinho · Consistência dura · Aspecto heterogêneo · Hemorragias e necroses frequentes · Crescimento rápido com tamanho variado · Crescimento infiltrativo e invasivo, destruindo o tecido vizinho · Células bem, moderadamente ou pouco diferenciadas · Pode ou não ser funcionante · Presença de metástase Melanoma – é o mais maligno · Heterocromico, assimétrico e crescente · Mais agressivo em homens · Prognostico ruim quando diagnosticado tardiamente · Metastático · Centralizado – mais fácil de se tornar um tumor generalizado · Periféricos – melhor prognóstico, devido a distância dos órgãos vitais Fatores de risco · Fototipo de pele I e II (claro) · Antecedentes familiares de câncer de pele · Antecedentes pessoais de câncer de pele · Exposição crônica ao sol Tipos · Disseminativo superficial – exposição sazonal ao sol · Nodular – coloração escura, azulada ou acastanhada, ulcerativa · Lentigo – in situ, possui crescimento linear, heterocromico, favorecido pela exposição solar crônica · Acral – mais frequente, tem afinidade por extremidades, mas pode atingir mucosas, enegrecido · Melanoma amelanótico – pode se transformar em melanoma, é apigmentado Carcinoma basocelular · Soluções peroladas · Raramente metastático · Progressão lenta · Agressivo localmente · Presença de telangectasias · Mutações na sinalização PTCH favorecem esse tipo · Pode ser reincidente Carcinoma espinocelular · Influenciado por exposição solar crônica · Acomete mais os homens · Maior chances de metástase na boca · Falha no P53 pode levar ao seu desenvolvimento · Lesões ceratóticas, descamativas, ulceradas, vegentantes e com necrose · Causa mais importante é a lesão do DNA pelos raios UV Metástase As vias de disseminação são a linfática e a hematogênica · Ocorre mudança na matriz celular para a não rigidez da mesma, favorecendo a disseminação tumoral · Ao adentrar os vasos sanguíneos o tumor torna-se agregado as células e tornam-se não identificáveis pelas células de defesa Características: · Atinge órgãos vizinhos · Substituição dos tipos celulares · Displasia (crescimento desordenado) ocorre com frequência no epitélio metaplasico · Quanto maior o crescimento maior a lesão Diagnostico · Exame clínico (epidemiologia) · Dermatocospia · Microscopia focal · Biopsia Tipos de biopsia · Incisional – retira um fragmento do tumor · Punch – semelhante a biopsia incisional (método diagnostico) · Excisional – remove todo o tumor · Shaving – superficial Profilaxia – uso de protetor solar, evitar exposição solar e bronzeamento artificial Tutoria 3 Histologia do colo do útero · Ectocervice – porção externa, composta de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (escamoso), podendo apresentar lesões escamosas. Subdivide-se em três camadas: · Camada basal – células imaturas · Camada intermedia – maturação · Camada superficial – mais resistente · Zona de transição (JEC) – área de metaplasia fisiológica, apresenta maior vulnerabilidade ao câncer · Endocervice – porção interna, composta por epitélio cilíndrico simples muco produtor. Há formação de glândulas, que podem sofrer lesões Alterações no colo do útero Metaplasia – alteração benigna do tecido de revestimento, o qual deixa de ter apenas uma camada com células alongadas e passa a ter várias camadas · Surge na gravidez ou na adolescência, quando há alteração do pH vaginal Displasia – órgãos com desenvolvimento e crescimento anômalo ou epitélios com desorganização estrutural e neoplásica · Pode ser leve, moderada ou grave Cervicite – pode ser aguda ou crônica · Aguda – inflamação por bactéria ou parasita, ocorre devido a relação sexual precoce ou menarca precoce · Crônica – inflamações recorrentes Pólipos endocervicais – são massas benignas formadas na região endocervical, com crescimento exofidico · Causam sangramentos vaginais irregulares e intensos Carcinoma in Situ – quando as células cancerígenas ainda estão na superfície do colo do útero Neoplasia intraepitelial cervical · Apresenta hipercromasia · Aumento da relação núcleo-citoplasma e atipia nuclear · Podendo haver coilocitose · Papilomatose, acantose e disceratose NIC I (leve) · Tumor limitado a cérvice · Atinge 1/3 do epitélio · Passível de cura por radioterapia ou quimioterapia NIC II (moderada) · Estende-se além da cérvice sem envolver a parede pélvica · Atinge 2/3 do epitélio · Pode haver hidronefrose ou um rim não funcionante · A sobrevida é de cerca de 3 anos NIC III (grave) · Células com maior heterogeneidade que podem se estender além da pelve · Envolve a mucosa da bexiga ou do reto resultando em carcinoma invasivo · Atinge todo o epitélio O tratamento das NICs consiste em conização do colo uterino, laser de CO2 e eletrocauterização radial Carcinoma escamoso invasor · Exofiticos, ulcerados e invasivos · Formação de pérolas córneas · Pode ser pouco diferenciado, muito diferenciado ou moderadamente diferenciado · O tratamento consiste em histerectomia total ou parcial e radioterapia Adenocarcinoma invasor · Forma padrão galndular e atinge o epitélio glandular da endocervice Fatores de risco para neoplasias malignas do colo do útero · Iniciação sexual precoce · Múltiplos parceiros sexuais · Multiplas gestações · Exposição ao fumo e contraceptivos orais · Infecções genitais (Clamídia) · Infeccção por HPV · Hereditariedade e etnia · Pólipos endocervicais HPV – é o Papiloma Virus Humano, que infecta a pele e as mucosas, podendo causar verrugas e lesões precursoras do câncer · Alto risco – tipos 16 e 18 (estão associados a displasia moderada e acentudada, carcinoma in situ e carcinoma invasor) · Baixo risco – tipos 6 e 11 (estão associados a lesão de baixo grau, planas ou condilomas) Patogenia · O HPV insere seus genes no DNA do hospedeiro · Há produção dos genes E6 e E7 que se ligam a proteína Rb, que leva a alteração do ciclo celular · E6 inativa a P53 e E7 interrompe o processo de morte celular ao se ligarem ao gene P53 · Promovem o aumento da suscetibilidade a mutações celulares e podem levar a carcinogênese Resposta imunológica · Ocorre o reconhecimento celular do TLR9 e TLR3 · Mecanismo de evasão · Resposta Th1 nas lesões NIC I · Em NIC III os linfócitos terão ação apenas da IL-10 · Inibem interferons do tipo alfa e beta, que tem propriedades antivirais e fazem transição da imunidade inata para a adaptativa, ativando células dendríticas imaturas Prevenção do HPV · Uso de preservativos, vacinas e exame preventivo em dia Exames diagnósticos e preventivos (colposcopia) O exame preventivo tem como função avaliar a citologia cervical, que detecta lesões pré-canserosas · É indicado para mulheres entre 25 e 60 anos ou que já sejam sexualmente ativas · Após dois exames anuais com resultado negativo, a mulher pode realizar o exame a cada três anos 1. Faz-se a avaliação da genitália externa 2. Colocação do especulo para visualizaçãototal do colo uterino, em busca de alterações 3. Coleta de ectocérvice e endocérvice Colposcopia alterada · Visualiza-se os vasos sanguíneos anormais, contorno irregular da superfície com perda de epitélio e alteração da tonalidade · Pode ser acompanhada de biopsia, que avalia a arquitetura do tecido, avaliando a presença de células malignas Tutoria 4 Anatomia da próstata · Seu tamanho é comparado ao de uma noz · Pesa cerca de 20g · É composta por: · Lobo anterior – zona de transição · Lobos laterais – abrange todas as zonas · Lobo mediano – zona central Histologia da próstata · Constituída por glândulas tubo alveolares de epitélio cuboide ou pseudo-estratificado colunar, cercado por um estroma fibro muscular (musculo liso) · Também possui células neuroendócrinas com função regulatória por meio de peptídeos como a somatostatina, calcitonina e neurotensina e células luminais com função de secretar PSA, fosfatase acida prostática e parte do plasma seminal · É dividida em zonas: · Zona central – corresponde ao local de 25% de incidência do câncer de próstata e situa-se entre os ductos ejaculatórios · Zona de transição – mais propensa a hiperplasia e faz ligação da uretra proximal com a próstata · Zona anterior – porção vascular da glândula, é formada por fibras musculares lisas · Zona periférica – corresponde a 75% da próstata, é palpável no exame de toque retal, constituída por glândulas e um estroma frouxo e é o local mais propenso a desenvolver o adenocarcinoma Fisiologia da próstata · Glândula exócrina · Produz o liquido prostático que tem como função impedir a coagulação do sêmen · Neutraliza o Ph vaginal que é acido (facilitando a fertilização) · Nutre os espermatozoides Alterações na próstata Prostatite · Inflamatória assintomática – identificação de leucócitos nas secreções prostáticas, sem uropatogenos · Bacteriana aguda – possui sintomas como febre, disúria e calafrios. Causada por bactérias Gram negativas e ao exame a próstata se encontra sensível e mole · Bacteriana crônica – síndrome da dor pélvica. Apresenta sintomas locais, sem identificação do uropatogeno Hiperplasia nodular – hiperplasia das células estromais e epiteliais da próstata · Benigna · Ocorre na zona de transição e na zona central · Ocorre de acordo com a idade · Pode ser causado por um desequilibro da fase de manutenção prostática · Inibe a morte celular · Os nódulos obstruem o canal da uretra, causando nicturia, disúria, infecção, gotejamento, irritabilidade, insônia, frequência e urgência micciconal O tratamento pode ser cirúrgico (ressecção transuretral da próstata) ou clínico (uso de drogas bloqueadoras) Adenocarcinoma prostático Fatores de risco · Idade · Hereditariedade · Obesidade · Fatores étnicos · Andrógenos · Fatores alimentares Políticas publicas · Lei nº 10.298 de 2001 instituiu o programa nacional de controle do câncer de próstata · Novembro azul Rastreio – por dosagem do PSA e toque retal PSA · A produção do PSA pode aumentar com a idade do paciente · É uma proteína produzida pelo tecido prostático · Sua dosagem pode variar por diversos motivos como: idade, tamanho da próstata presença de nódulos, inflamação, ejaculação e biopsia · Pode indicar câncer de próstata · É um marcador tumoral – são substâncias produzidas pelo tumor ou pelo próprio organismo em resposta ao tumor, são indicadores de câncer Toque retal · Identifica presença de nódulos · Identifica alteração na consistência e sensibilidade Patogenia · Variantes genéticas · Oncogenese · Fator de crescimento insulin-like · Variação do CAG · Fusão dos genes 552 e COMERG · Reorganização na família ETS · Alteração nos genes: HPC-1, BRCA1, BRCA2 e CTNNB-1 Morfologia · Células com nucléolos evidentes de cor pálida clara · Acinos glandulares pequenos · Glândulas sem a camada mioepitelial · Glândulas justapostas e pequenas · Tecido neoplásico granuloso e firme · Ausência de papilas Metástase – células se multiplicam e circundam o estroma, formando o tumor · Possui disseminação linfática, hematogênica e perineural · As principais regiões acometidas são os ossos, o cérebro, a bexiga e o reto Diagnostico · USG transretal – acompanha a biopsia · Ressonância magnética · Tomografia · Cintilografia óssea Grau de Gleason · Grau 1 – células uniformes e pequenas formam glândulas regulares com pouca variação de tamanho e forma, com bordos bem definidos, densamente agrupados, distribuição homogênea com pouco estroma entre si · Grau 2 – células variam mais em tamanho e forma e as glândulas uniformes estão frouxamente agrupadas com bordos irregulares · Grau 3 – células variam mais de tamanho e forma, constituindo glândulas muito pequenas, uniformes, anguladas ou alongadas individualizadas e anarquicamente espalhadas pelo estroma. Podem formar massas fusiformes ou papiliferas, com bordas lisas · Grau 4 – células fusionadas em massas amorfas ou formando glândulas irregulares, distribuídas anarquicamente, exibindo infiltração irregular e invadindo os tecidos adjacentes. As glândulas podem apresentar células pálidas e grandes, com padrão hipernefróide · Grau 5 – tumor anaplasico. Células estão agrupadas em grandes massas que invadem os órgãos e tecidos vizinhos. As massas de células podem exibir necrose central, com padrão comedocarcinoma. A diferenciação glandular pode não existir: padrão infiltrativo tipo cordonal ou de células soltas. Tutoria 5 Trato gastrointestinal · Digestão · Deglutição · Transporte · Absorção · Eliminação ESOFAGO · Porção cervical – C6 · Porção torácica – T4, T5 · Porção abdominal – T11 Anatomia · Órgão fibromuscular · Conecta a faringe ao estomago · Através das atividades peristálticas leva o bolo alimentar ao estomago Histologia – possui 4 camadas · Mucosa – epitélio escamoso estratificado não queratinizado · Submucosa – glândulas esofágicas e papilas · Muscular externa – musculo estriado no terço superior, musculo estriado e liso no terço médio e musculo liso no terço inferior · Adventícia – fibroareolar Neoplasias malignas Diagnostico · Endoscopia · TC de tórax e abdome · Biopsia · Esofagografia baritada · Ultrassom endoscópico · Laparoscopia · Hemograma Esôfago de Barret – complicação da DRGE crônica · Acomete mais homens entre 40 e 60 anos · É uma displasia de baixo ou alto grau · Pode ser identificado por meio de endoscopia e biopsia Morfologia · Lesão reconhecida como várias manchas vermelhas de mucosa avermelhada · A mucosa metaplasica alterna com a mucosa escamosa (esofágica) lisa, pálida e conecta com a gástrica, marrom claro Adenocarcinoma esofágico · Mais comum em homens, caucasianos de países desenvolvidos Fatores de risco · Epitélio de Barret (DRGE) · Tabagismo · Obesidade · Terapia de radiação previa · Bifosfonados orais Patogenia · Crescimento polipoide ou exofilitico · Progressão do esôfago de Barret · Alterações genéticas e epigenéticas · Amplificação dos genes Rb e ciclina · Mutação ou superexpressão de p53 nos estágios iniciais · Expressão aumentada do TNF Morfologia · Esôfago distal – pode invadir a cárdia gástrica adjacente · Fragmentos aplanados · Massas nodulares – padrão glandular atípico (produz muco) · Crescimento intraesofagico, intragastrico e juncional · Ulcerado, infiltrativo e pode ser multicêntrico Progressão tumoral · Refluxo ácido > metaplasia intestinal > displasia epitelial > neoplasia Manifestações clínicas · Disfagia progressiva · Rouquidão · Odinofagia · Perda de peso · Dor torácica · Icterícia Carcinoma epidermoide · Mais prevalente em homens afro-descendentes com mais de 25 anos, moradores de áreas rurais e países subdesenvolvidos Fatores de risco · Etilismo · Tabaco · Infecção por HPV · Deficiência nutricional · Obesidade · Dieta · Genética · Consumo de bebidas quentes · Antecedentes a lesão esofágica caustica · Acalasia Patogenia · Alterações genéticas e epigenéticas · Genes supressores p53 e p116 · Fatores ambientais · Etilismo · Tabagismo Morfologia · Acomete oterço médio do esôfago · Lesão in-Situ – displasia escamosa, espessamento pequeno branco ou cinza, semelhante a placas · Carcinoma avançado – ulcerado, anular, exofitico, infiltrativo difuso · Presença de pérolas córneas, núcleos hipercorados e pleomorfismo nuclear Manifestações clínicas · Disfagia · Odinofagia · Dor torácica · Hematêmese · Perda de peso ESTOMAGO · Na muscular da cárdia, corpo e fundo, ocorre a produção do hidrogênio e do cloro, originando o ácido clorídrico Anatomia · Dividido em 4 regiões – cardia, fundo, corpo e antro · Situado no abdome, parcialmente coberto pelas costelas · Localizado no quadrante superior esquerdo Histologia · Túnica mucosa – epitélio cilíndrico simples, lâmina própria e muscular da mucosa · Submucosa – tecido conjuntivo + vasos e nervos · Muscular – fibras musculares longitudinal, circular e obliqua · Serosa (adventícia) – mesotelio e epitélio pavimentoso simples Neoplasias malignas · As complicações podem gerar uma anemia ferropriva, causando: · Sangramentos · Diminuição da concentração de hemoglobina · Diminuição da quantidade de hemácias no sangue · Deficiência nutricional Adenocarcinoma gástrico · Acomete 60% do antro, 20% do antro e do corpo e de 10 a 4% da cárdia Patogenia · Infecção por H. pylori > gastrite crônica > atrofia > metaplasia intestinal > displasia > carcinoma · Mutações no CDH1 e na E-caderina · Gastrite autoimune · Ingestão de alta concentração de nitrato Vias de disseminação · Linfática – nódulo de Virchow · Hematológica – intestino · Peritoneal – tumor de Krukenberg Manifestações clínicas · Perda de peso · Anorexia · Dor epigástrica · Hábitos intestinais alterados · Anemia ferropriva · Ictericia (metástase para o fígado) · Tosse (metástase para o pulmão) Diagnostico · Exame baritado · Biopsia Classificação · Classificação de Lauren (histológica) · Intestinal – bem diferenciado, confirmação de estruturas glandulares, prognostico mais favorável · Difuso – indiferenciado, sem formações glandulares, apresenta células em anel de sinete, linite plástica e possui o pior prognostico · Classificação de acordo com a profundida de invasão · Precoce – lesão confinada a mucosa e a submucosa in-situ · Avançado – se estende até a parede muscular, apresenta três padrões: exofitico, aplanado e escavado · Classificação de Borrman (macroscópica) · B1 – lesão polipoide ou vegetante, bem limitada · B2 – lesão ulcerada, bem delimitada e de bordas elevadas · B3 – lesão ulcerada, infiltrativa em partes ou em todas as bordas · B4 – lesão difusamente infiltrativa não se notando limite entre o tumor e a mucosa normal Tumor gastrointestinal estromal – lesão submucosa, não epitelial composta por células fusiformes Patogenia · Apresentam mutações oncogenicas do tipo ganhadora de função que codifica a tirosina quinase C-Kit · Mutações que ativam uma tirosina quinase relacionada com um receptor de fator de crescimento derivado de plaquetas · Ambos produzem sinais intracelulares que favorecem a proliferação e sobrevivência das células tumorais Morfologia · Formam uma massa corpulenta, bem circunscrita e isolada, coberta por mucosa intacta ou ulcerada Características clínicas · A ulceração pode causar perdas sanguíneas e estar relacionada a efeitos de massa Linfoma – surge do tecido linfoide associado a mucosa (MALT) Patogenia · Translocações atuam na patogenia, sendo passiveis de falhas na resposta · Promovem ativação do NK-K, fator de transcrição que promove crescimento e sobrevivência das células B · MALT não apresentam translocações · H. pylori realiza o processo de ativação · Podem se marginalizar Morfologia · Formal infiltrado linfocitico na lâmina própria · Infiltram-se nas lâminas gástricas para criar lesões linfoepiteliais · Expressam CD19 e CD20 · Não expressam CD5 e CD10 Características clínicas · Dispepsia · Dor epigástrica · Hematêmese · Melena · Sintomas constitucionais Tutoria 6 Anatomia do pulmão · É dividido em direito e esquerdo · Direito – possui 3 lobos (inferior, superior e médio) e duas fissuras (horizontal e obliqua) · Esquerdo – possui 2 lobos (inferior e superior) e uma fissura (obliqua) · Entre os dois pulmões está o hilo pulmonar · O pulmão é protegido pela pleura (túnica serosa) · Cada pulmão é formado por um ápice, três faces e três margens · Constituídos por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos pulmonares Histologia do pulmão · Epitélio respiratório – pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes · Alvéolos – epitélio simples pavimentoso com pneumocitos I (trocas gasosas) e pneumocitos II (produção de surfactante), há presença de células neuroendócrinas · Bronquíolo – epitélio cilíndrico simples ciliado · Bronquíolos terminais – células da Clara · Bronquíolos respiratórios – associados aos alvéolos · Brônquio – há presença de cartilagem Fisiologia do pulmão · Troca de gases entre o ar inspirado e o sangue · Produção do ECA – influencia no sistema renina-tensina-aldosterona que regula a pressão arterial a longo prazo · O ar tende a passar de onde tem mais pressão para onde tem menos pressão – complascencia pulmonar Inspiração – a entrada de ar no pulmão ocorre pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais, onde o diafragma abaixa e as costelas elevam-se promovendo o aumento da caixa torácica com consequente redução da pressão interna, forçando o ar a entrar nos pulmões Expiração – a saída de ar dos pulmões da-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos intercostais, o que diminui o volume da caixa torácica com consequente aumento da pressão interna forçando o ar a sair dos pulmões Neoplasias malignas do pulmão Epidemiologia · Segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil · Taxa de vida de 18% (em 5 anos) · Ocorre entre 50 e 70 anos · 70% ocorre em tabagistas e ex-tabagistas Rastreio · Indicado para indivíduos assintomáticos com as seguintes características: · 55 a 80 anos · Carga do tabagismo >= a 30 maços/ano Fatores de risco · Tabagismo · Fatores genéticos (P53, EGFR e P3) · Poluentes do ar · Infecções pulmonares de repetição · Idade avançada · Exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos, água contaminada com arsênico · Lesões precursoras (hiperplasia adenomatosa típica, hiperplasia de células escamosas e carcinoma in situ) · Exposição ao hidrocarboneto aromático policíclico Tipos histológicos Adenocarcinoma · Mais frequente em mulheres · Não está associado ao tabagismo · Possui localização periférica · Produz mucina · Massas tumorais grandes · Focos de metaplasia e displasia escamosa · Pode ser acinar, papilar ou solido · Possui um subtipo – carcinoma bronquialveolar · Derivação das células alveolares, formando massas, lesão difusa multinodular ou infiltrado · Ocorre na periferia · Arquitetura fica mantida · Pode ser do tipo mucinoso (células caliciformes) ou do tipo não mucinoso (pneumocitos II) · São bem diferenciados, não invadem vasos, estroma ou pleura · É considerado uma lesão pré-invasiva (carcinoma in situ) · Possui bom prognostico · Ocorre mutações nos genes EGFR e ALK Carcinoma epidermoide · Associado ao tabagismo · Possui localização central · Presença de figuras de mitose · Apresenta pleomorfismo nuclear · Há formação de pérolas córneas · Invasão de tecidos e vasos · Produção de queratina e pontes intercelulares Macroscopia · Massa infiltrativa e destrutiva de cor esbranquiçada, podendo apresentar necrose e cavitação Patogenia · Mutações no P53 · Perda de expressão no gene supressor de tumor Rb1 · Superexpressao do gene EGFR e alta expressão do HR2 Carcinoma de células pequenas · Mutação no gene MYC · Associado ao tabagismo · Possui localização central · Tem origem nas células endócrinas · Pode produzir e secretar hormônios (ADH e ACTH) · Possui prognostico ruim · Metaplasia escamosa > displasia escamosa > carcinoma invasivo Macroscopia · Lesão mole, branca, lobulada · Pode ter necrose e hemorragiaMicroscopia · Células pequenas · Citoplasma escasso · Presença de mitoses Carcinoma de células grandes · Apresenta crescimento lento · Altamente indiferenciado · Possui localização periférica · Prognostico ruim Microscopia · Núcleo evidente · Citoplasma abundante Macroscopia · Crescimento solido e uniforme · Forma um ninho de células · Pode ter áreas com necrose e hemorragia Tumores carcinoides · Não é associado ao tabagismo · Ocorre em ambos os sexos · Podem ser centrais ou periféricos · Apresentam bom prognostico Pode ser divido em: · Típico – possui ninho de células uniformes, núcleos redondos, mitoses raras ou ausentes, baixo pleomorfismo e taxas baixas de necrose · Atípico – maior índice mitótico, presença de necrose, matastase para linfonodos e apresenta mutação no TP53 Sintomas · Tosse · Infecção brônquica · Infecção pulmonar · Hemoptise Histologia · Apresenta núcleos pequenos, arredondados e uniformes · Citoplasma moderado · Formação de rosetas Vias de disseminação das neoplasias malignas – linfática e hematogênica Diagnostico · Exame de escarro ou lavado brônquico · Broncoscopia · Punção aspirativa por agulha fina ou biopsia por agulha guiada por TC · Citologia oncológica · Raio-X do tórax acompanhado de TC · Sinais e sintomas – fadiga, febre, dores inexplicáveis, alterações gastrointestinais, micção, achados esbranquiçados, feridas que não cicatrizam e caroços no peito (região pulmonar) Tratamento · Segmenctomia ou ressecção em cunha · Lobectomia e pneumectomia · Quimioterapia, radioterapia e terapia-alvo · Cuidados paliativos (promover conforto, qualidade de vida e bem-estar social) Síndromes paraneoplasicas – referem-se a distúrbios clínicos que não podem ser diretamente atribuídos diretamente aos efeitos físicos do tumor primário ou metastático · Hipercalcemia – secreção de peptídeo (hormônio da paratireoide) · Síndrome de Cushing – devido ao ACTH · Secreção inadequada do ADH · Baqueteamento dos dedos e osteoartropatia pulmonar hipertrófica · Anormalidades da coagulação (tromboflebite migratória, endocardite, coagulação intravascular disseminada) · Neuropatia periférica · Síndrome de Lambert · Síndrome de Claude-Bernard-Horne · Síndrome de Pancost · Síndrome da compressão da veia cava Essas síndromes podem ser causadas por: · Produção de substâncias pelas células tumorais, responsaveis pelos efeitos sistêmicos · Diminuição de substâncias habitualmente presentes no organismo, que leva ao aparecimento de sintomas · Resposta imunitária do hospedeiro ao tumor Normas de nomenclatura das neoplasias malignas Prefixo – é baseado na histogênese e histopatologia (lugar de origem do tumor) Sufixo · OMA – indicativo de benignidade · BLASTOMA e CARCINOMA – indicativo de malignidade Exceções · Mieloma, melanoma, linfoma, leucemia, hepatoma, neuroblastoma Tutoria 7 Anatomia do intestino grosso · Mede cerca de 6,5 cm de diâmetro e 1,5 m de comprimento · É dividido em 4 partes – ceco, colo (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e anus Histologia do intestino grosso · Não há vilosidades · O epitélio invagina-se nas glândulas intestinais (de Lieberkhun) – glândulas exócrinas tubulares simples retas · O epitélio é simples colunar com células caliciformes · Contém células tronco e enteroendócrinas Tumores intestinais não neoplásicos Pólipos harmatomatosos – são crescimentos semelhantes a tumores, compostos de tecido maduro que estão presentes no local no qual esses se desenvolvem · Pólipos juvenis – malformações focais do epitélio da mucosa e da lâmina própria · Ocorrem mutações no gene SMAD4 e BMPR1A · Ocorrem em crianças com menos de 5 anos · Estão presentes no reto e podem apresentar sangramento retal · Peutz-Jeghers – síndrome autossômica dominante rara, mais comuns aos 11 anos com múltiplos pólipos harmatomatosos gastrointestinais e hiperpigmentação mucocutanea · Ocorrem principalmente no colon · Aumenta o risco de neoplasias · Ocorrem mutações nos genes LKB1 e STK11 · Cronkhite-Canadá – frequente em indivíduos acima de 50 anos · Não é hereditária e são caracterizados por pólipos colonicos harmatomatosos · Manifestações clínicas – não são específicos e incluem diarreia, dor abdominal e fraqueza · Síndrome BannayanRuvalcaba-Bailey – síndrome autossômica dominante associadas a mutações de perda de função no gene supressor de tumor PTEN · Presença de pólipos harmatomatosos gastrointestinais, lipomas, macrocefalia, hemangiomas Pólipos hiperplásicos · Proliferações epiteliais comuns, resultantes da reposição diminuída de células epiteliais e do atraso na descamação das células epiteliais superficiais, levando a encalhamento das células caliciformes e das células absortivas Pólipos inflamatórios · Relaxamento prejudicado do esfíncter anorretal, que leva a abrasão e à ulceração da mucosa retal sobrejacente · Manifestações clínicas – sangramento retal, corrimento mucoso, lesão inflamatória da parede retal Tumores intestinais neoplásicos Polipose adenomatose família – distúrbio autossômico dominante no qual os pacientes desenvolvem numerosos adenomas colorretais quando adolescentes · Ocorrem mutações no gene APC e MUTYH · Diagnostico – no mínimo 100 polipos · Manifestações clínicas – síndrome de Gardner e Sindrome de Turcot · Síndrome de Gardner – osteomas de mandíbula, ossos longos, cistos epidérmicos, tumores desmoides, tumores tireoidianos e anormalidades dentarias · Sindrome de Turcot - adenomas intestinais e tumores do sistema nervoso central, desenvolvem meduloblastomas e glioblastomas Câncer de colorretal não polipoide hereditário – agregação familiar de câncer em locais como colo, reto e endométrio · Também é conhecido como Síndrome de Lynch · Causado por 5 genes de reparo MSH2 e MLH1 · São modificações no DNA microssatélite que levam instabilidade de comprometimento nas células tumorais · São mutações herdadas nos genes que codificam proteínas Adenomas – lesões benignas precursoras dos adenocarcinomas colorretais · São caracterizados pela presença de displasia epitelial, hipercromasia nuclear, alongamento e estratificação · Morfologia – superfície com textura aveludada ou semelhante à framboesa, podem ser pedunculados ou sesseis · Manifestações clínicas – maioria assintomática, pólipos grandes, presença de sangramento oculto, anemia e hipocalcemia · Possui três tipos: · Tubulares – pólipos pequenos e pedunculados · Vilosos – pólipos maiores e sesseis, cobertos por vilosidades delgadas, são mais invasivos · Túbulo-vilosos – mistura de elementos tubulares e vilosos Adenocarcinoma pouco diferenciado · Malignidade mais comum do trato gastrointestinal · Pico de incidência aos 60-70 anos de idade, em homens Morfologia · Tumores do colon proximal – massas polipoides e exofiticas que se estendem a parede do ceco até o colon ascendente, raramente ocorre obstrução · Tumores do colon distal – lesões anulares que produzem constrições e estreitamento luminal, pode ocorrer obstrução Manifestações clínicas · Geralmente assintomáticos · Ceco e colo direito – fadiga e fraqueza, devido a anemia · Colo retal esquerdo – sangramento oculto, mudança nos hábitos alimentares e cólicas no quadrante esquerdo inferior Vias de disseminação · Linfonodos regionais · Pulmões e ossos · Como consequência da drenagem portal do colon, o fígado é o local mais comum de lesões metastáticas Fatores de risco · Obesidade e sedentarismo · Dietas ricas em carne vermelha e alimentos processados · Tabagismo e alcoolismo · Idade superior a 60 anos · Histórico de pólipos · Histórico de doença inflamatória intestinal · Mutações genéticas no gene APC, K-RAS e p53 Rastreio · A partir do 50 anos · A partir dos 40 anos em pessoas com histórico da doença na família Diagnostico · Exame de sangue oculto nas fezes · Colonoscopia · Retosigmoidoscopia · Tomografia computadorizada e ultrassom · Raio-X do tórax e ressonância · Marcador tumoral CEA – antígeno carcino embrionário, isoladamente não determina diagnostico (serve de acompanhamento)Patogenia · Via APC/B-catenina – esta associada a WNT e a sequência adenoma-carcinoma clássica, ocorrem mutações tardias no p53, K-RAS e APC · Via de instabilidade de microssatélites – associada a defeitos no reparo mismatch do DNA, ocorre mutação acumulada gradual, que se inicia por um fator de metilação (TGF-B2, BAX, MLH1 e BRAF) Tutoria 8 Anatomia da mama · Lóbulos e ductos · Seios galactóforos · Divisão em quadrantes Histologia da mama · Tecido glandular e adiposo · Glândulas tuboalveolares exócrinas Lesões benignas da mama · Alterações não proliferativas – não aumentam o risco de câncer · Doença proliferativa – leve aumento do risco de câncer · Doença proliferativa com atipia – moderado aumento do risco de câncer Alterações não proliferativas · Nódulos irregulares · Mamas densas com cistos · Achados histológicos benignos · 3% se tornam carcinoma invasivo Cistos – dilatações e desenvolvimento dos lóbulos · Íntegros, contem fluido turvo e semitranslucido · Podem calcificar Fibrose – rompimento dos cistos, liberando secreção para o estroma adjacente Adenose – aumento do número de acinos por lóbulo · Calcificações presentes · Podem ser o precursor reconhecido mais precoce da neoplasia epitelial Fibroadenoma – mais comum · Ocorrem entre 20 e 30 anos · São múltiplos e bilaterais · Apresentam massas palpáveis e densidade Filoide – comum em mulheres com 50 anos · Massas palpáveis · Variam de tamanho, mas podem envolver toda a mama · Alta atividade mitótica, anaplasia e aumento do estroma Doenças mamarias proliferativas sem atipia · Detectadas como densidades mamograficas, calcificações ou achados incidentais Hiperplasia epitelial – ductos e lóbulos mamários normais são revestidos por dupla camada de células mioepiteliais e células luminais que preenchem os ductos e lóbulos Adenose esclerosante – número aumentado de acinos por ducto terminal · Consistência dura · Arranjo lobular mantido · Acino comprimido e distorcido no centro e dilatado na periferia Lesão esclerosante complexa (cicatriz radial) – componentes da adenose esclerosante, papilomas e hiperplasia epitelial · Única lesão benigna de ocorrência comum que forma massas irregulares Papilomas – múltiplos eixos ramificados fibromusculares centrais · Crescimento ocorre dentro dos ductos · Mais de 80% produzem descarga papilar, podem infartar e resultar em descarga sanguinolenta e translucida Doenças mamarias proliferativas com atipias · Proliferação celular que se assemelha ao carcinoma in situ, mas tem poucas características qualitativas ou quantitativas para diagnosticar carcinoma · Algumas das perdas e ganhos genéticos presentes no carcinoma in situ Hiperplasia lobular atípica – proliferação de células idênticas ao do carcinoma in situ (CLiS) · As células não preenchem mais de 50% dos acinos em um lóbulo · Achado incidental Hiperplasia ductal atípica – semelhanças histológicas com o carcinoma in situ (CDiS) · Limitada em extensão · Preenche parcialmente o ducto Lesões malignas da mama Precursoras – in Situ · Proliferação neoplásica limitada na membrana basal Carcinoma Ductal in Situ (CDiS) · De todos os canceres detectados pela mamografia, metada são CDiS · Muitos são detectados como resultado de calcificações · Pode produzir secreções papilares · Preservação das células mioepiteliais · Apresenta tipos: · Comedocarcinoma – presença de massas solidas, células pleomorficas com núcleo hipercromatico de alto grau e áreas de necrose central · CDiS não comedo – consiste em uma população monomórfica com células de graus nucleares variados: solido, cribriforme, papiliferos e micropapiliferos · Doença de Paget – manifestação rara, apresenta erupção eritematosa unilateral com uma crosta escamosa · CDiS com microinvasao – área de invasão pela membrana basal para o estroma menos que 0,1 cm Carcinoma Lobular in Situ (CLiS) · Achado incidental de biopsia, já que não esta associado a calcificações · Comum em mulheres mais novas · Pode ocorrer metástases · Perda de expressão da E-caderina · Bilateral em 20 a 40% dos casos Carcinoma invasor · Massas palpáveis e metástases linfonodais axilares presentes em mais de 50% dos pacientes Carcinoma lobular invasivo · Massas palpáveis de bordas irregulares · Geralmente bilaterais · Metástase no peritônio, retroperitônio, ovário e útero · Perda da E-caderina · Bloqueio da drenagem linfática, causando retração da mama, aspecto de casca laranja Carcinoma ductal invasivo · 70-80% dos carcinomas · Resposta desmoplasica · Massas palpáveis de bordas irregulares · 30% vao superexpressar o HER2/neu · Pode ocorrer metástase em ossos, pleura, pulmões e fígado · Pode ser bem diferenciado, moderadamente diferenciado e pouco diferenciado Carcinoma medular · Comum por volta dos 60 anos · Metástases frequentes · Massas circunscritas, macias a palpação · Pouco diferenciado · Alta atividade mitótica · Não há expressão do HER2/neu e não possuem receptores de estrogênio e progesterona (triplo negativo) · Afeta pessoas com mutação no gene BRCA1 Carcinoma mucinoso (coloide) · Ocorre em mulheres idosas com 70 anos · Crescem de forma lenta · São receptores de estrogênio · Metástases linfonodais são incomuns Carcinoma tubular · Massas palpáveis · Comuns aos 40 anos · Receptor de estrogênio positivo e de HER/neu negativo · Celula tumoral em contato direto com o estroma · Ausência de camada mioepitelial · Pode ocorrer calcificação · Bem diferenciados Carcinoma papilar invasivo · 1% de todos os canceres invasivos · RE-positivo · Prognostico favorável Carcinoma micropapilar invasivo · Metástases linfonodais · RE-negativo · HER2/neu positivo · Prognostico desfavorável Carcinoma metplasico · Triplo negativo · RP e RE negativos · HER2/neu negativo Carcinoma inflamatório · Mama ampliada, entumecida e eritematosa · Obstrução dos gânglios linfáticos – linfedema · Mau prognostico · Ação inflamatória linfoplasmocitaria presente Câncer de mama esporádico · Relacionados a exposição hormonal: sexo, idade da menarca e da menopausa, história reprodutiva, amamentação e estrogênios exógenos · Ocorrem em mulheres pós-menopausa · São RE-positivos e RP-positivos Câncer de mama hereditário – causa primaria do câncer de mama · Mutações no gene BRCA1 – auementa o risco de câncer de mama e de ovário, pouco diferenciado, não expressam receptores de hormônio e HER2, difuso por conta da perda da E-caderina, associado a perda ou re-duplicação do cromossomo X · Mutações no gene BRCA2 – reponsável pelo câncer de mama e por até 20% dos canceres de ovário, é frequente no câncer de mama masculino · Mutações nos dois genes – responsável por 3% dos canceres de mama e alto risco de câncer prostático e pancreático · Síndrome de Lifraumene – mutação no TP53 Epidemiologia · Malignidade não da pele mais comum em mulheres · Aumento de casos devido ao aumento de rastreio (detecção precoce) Fatores de risco · Sexo feminino · Idade > 50 anos · Idade da menarca < 11 anos · Alterações genéticas (BRCA1, BRCA2, TP53, MUTHY) · Parentes de 1º grau com câncer de mama · Hiperplasia atípica · Etnia · Exposição estrogênica: terapia de reposição hormonal · Alta densidade mamaria · Exposição e radiação Sinais e sintomas · Nódulo da mama · Endurecimento da mama · Inchaço em parte da mama, semelhante a casca de laranja · Abaulamentos ou retrações na mama · Ulceração ou inversão do mamilo · Vermelhidão e descamação na pele do mamilo ou na pele da mama · Saída de secreção pelo mamilo · Nódulos nas axilas Progressão da lesão Alteração não proliferativa Doença proliferativa sem atipia Hiperplasia atípica CDiS de alto grau carcinoma invasivo de alto grau (via RE -) CDiS baixo/moderado grau carcinoma invasivo de baixo moderado grau (viaRE +) Diagnostico · Exame clínico das mamas · Exames de imagem – ultrassonografia de mama, ressonância magnética, tomografia e cintilografia · Mamografia · Mapeamento genético Tratamento · Cirúrgico · Mastectomia – remoção completa da mama · Lumpectomia – remoção de uma pequena parte da mama · Quadrantectomia – remoção de ¼ da mama · Linfadenectomia – pesquisa de linfonodo sentinela · Radioterapico – destruir eventuais células que restaram · Quimioterápico – medicação · Profilático – histerectomia (simples ou radical), ooforectomia e mastectomia bilateral Tutoria 9 Hematopoese · Ocorrência · Na fase embrionária – saco vitelínico, fígado e baço · Do 3º mês em diante – na medula óssea · A hematopoese é controlada pela eritropoetina (rim), trombopoetina (rim) e citocinas · A medula óssea pode ser vermelha ou amarela · Vermelha – localizada no tecido conjuntivo vascularizado, entre os espaços microscópicos, entre as trabéculas do tecido ósseo esponjoso. Atua na produção de células sanguíneas · Amarela – localizada no tecido esponjoso mole, no interior dos ossos longos. Substitui a medula óssea vermelha durante a vida · A hematopoese tem como precursor as células tronco hematopoiéticas, que podem ser de linhagem mieloide ou linfoide LEUCEMIA – proliferação neoplásica de uma linhagem de células anormais do tecido hematopoiético resultando em um maior ou menor derramamento dessas células no sangue · As leucemias representam 30% dos canceres em crianças · Tem como método diagnostico inicial o hemograma e para a confirmação é realizado o aspirado de medula óssea (avalia morfologia, citoquimica, imunofenotipagem e citogenética) e a biopsia de medula óssea · Pode ser aguda ou crônica e mieloide ou linfoide Leucemias agudas · Aumento do número de leucócitos no sangue · Mais de 20% de blastos no sangue periférico · Os blastos acumulam-se na medula óssea causando hematopoese ineficiente – anemia aguda (fadiga), trombocitopenia (sangramentos) e neutropenia (infecções) · É diagnosticada pelo hemograma e pelo aspirado de medula óssea Leucemia mieloide aguda – o clone neoplásico pode originar da célula tronco do mieloblasto, promielocito, proeritroblasto e megacarioblato · Prevalente em homens adultos acima dos 60 anos · Sobrevida de 1 a 3 meses se não tratada · Tratamento – quimioterapia e transplante de medula óssea Manifestações clínicas · Sinais de falência medular (anemia, neutropenia e plaquetopenia) · Sinais de infiltração tecidual (na gengiva e no SNC) · Sinais de leucostase (infiltração pulmonar) Patogenia · Ativação da tirosina quinase que promove a ativação do gene FLT3, promovendo a proliferação e sobrevida da celula · Rearranjo cromossômico do P8 e P21 vão romper a fusão do CBF1a e CBF1b, que vão bloquear a maturação das células mieloides Diagnóstico · Hemograma – plaquetas e hemoglobina baixas, presença de blastos, anemia normocromica e normocítica e trombocitopenia · Aspirado de medula óssea – presença de blastos mieloides e bastonetes de Auer · Citoquimico – positivo para mieloperoxidase e SBB · Imunofenotipagem – CD34, CD13, CD14 e CD33 · Citogenetica – ruptura dos genes CBF1a e CBF1b Leucemia linfoblastica aguda/linfoma linfoblastico – podem ser chamadas de leucemia ou linfomas. O clone neoplásico tem origem em células pré-T ou pré-B, ou de um linfócito B que assume característica de blasto · Mais comum da infância · Possui um melhor prognostico em crianças · Acomete mais meninos Patogenia · Alterações cromossômicas estruturais e genéticas que são responsáveis pela mutação no NOTCH1 (responsável pelo desenvolvimento de células T) Sinais e sintomas · LLA-B – leucemia linfoblastica aguda de células B, expressam CD19, CD10 e CD20 · Linfoma de células imaturas · Crianças com pancitopenia secundaria a infiltração medular · Sem não houver tratamento é letal · Células semelhantes a linfoblastos · LLA-T – leucemia linfoblastica aguda de células T, expressam CD1, CD2, CD3, CD5, CD7 e CD8 · O tipo T está associado a massa mediastinal em adultos jovens (linfoma porque forma massa) · Células imaturas · Prefere adolescentes do sexo masculino · Acomente SNC e testículos · Altamente agressivo, mas responde bem ao tratamento · Células do tipo linfoblasto · Os sintomas são febre, perda de peso ponderal e sudorese noturna Leucemias crônicas · Proliferação neoplásica de células maduras · Curso clínico lento · Geralmente evolui para forma aguda · Maior incidência em adultos idosos · Acúmulo lento e gradativo de clones neoplásicos leucocitários na medula óssea e no sangue Leucemia linfocitica crônica – composta por linfócitos pequenos com meia vida alta, que se acumulam na medula óssea, formando um centro de proliferação · Atinge homens adultos e idosos acima dos 60 anos Patogenia · Delação do cromossomo 11Q, 17P e 12Q · Perda de hipermutação somática · Expressão de ZAP-70 · Gene BCL2 inibe a apoptose Manifestações clínicas e laboratoriais · Geralmente assintomático · Podem apresentar anorexia, perda de peso linfadenopatia, hepatomegalia e esplenomegalia · Linfocitose acentuada Leucemia mieloide crônica – caracterizada pelo acumulo lento e gradativo de clones neoplásicos leucocitários na medula óssea e no sangue, acúmulo de células maduras em fase tardia de maturação · Proliferação neoplásica de células maduras · Curso clinico lento · Geralmente evolui para forma aguda · Maior incidência em adultos e idosos Patogenia · Translocação entre o gene do cromossomo 9 e o do cromossomo 22, gerando o cromossomo Philadelphia com genes CRB/ABL, que codificam a proteína tirosina quinase, aumentando a divisão celular e bloqueando a apoptose Evolução clínica · Fase crônica – proliferação de células granulociticas · Fase acelerada – expansão das células granulociticas e aumento progressivo do baço · Crise blastica – cursa com uma leucemia crônica, insuficiência dos órgãos e morte Manifestações clínicas e laboratoriais · Esplenomegalia · Hiperleucocitose · Trombocitose · Fadiga e perda de peso Leucemia de células cabeludas – proliferação neoplásica de células B maduras, caracterizadas por células com projeções citoplasmáticas · Comum em homens de idade avançada, por volta dos 55 anos · Prevalência em brancos · 2% de todas as leucemias Patogenia · Células positivas para fosfatase acida resistente ao tartarato (TRAP) Sinais e sintomas · Esplenomegalia · Infiltração da medula óssea · Aspirado de medula óssea seco, por conta da fibrose medular LINFOMAS – neoplasias com formação de massas teciduais ou linfonodais de origem monoclonal · Podem ser encontrados no pescoço, virilha, axila, abdome e tórax · Podem ser classificados em Hodgkin e não Hodgkin Linfomas de Hodgkin · Linfonodomegalia cervical mediastinal · Disseminação contigua – linfonodo-baço-figado-medula óssea-tecidos extranodais · Mais comum em homens entre os 15 e 30 anos e após os 55 · Se manifesta com febre, sudorese e perda de peso · Possui 4 subtipos – esclerose nodular, celularidade mista, rico em linfócitos e depleção linfocitária Patogenia · Distúrbio clonal que origina as células de Reed-Sternberg, a qual é derivada das células B e pode estar associada ao EBV · As células RS possuem núcleo multilobulado, nucléolos proeminentes e citoplasma eosinofilico · Os genes IG das células RS vão sofrer recombinação e hipermutação somática de origem das células B do centro germinativo · As células expressam CD15 e CD30 Linfomas não Hodgkin · Ausência de células RS · Podem aparecer em qualquer região do sistema linfático · Possuem disseminação variável · Possui maior incidência em idosos · Classificada em indolentes, agressivos e altamente agressivos Manifestações clínicas · Aumento volumétrico e indolor de um ou mais linfonodos, originando linfonodomegalias volumosas, disseminadas ou isoladas · Sintomas são de fraquza, perda de peso, hemorragia e infiltração do tecido cutâneo
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