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conservacao_por_membrana

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE 
ACADÊMICA DE TECNOLOGIA E ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR MEMBRANAS 
 
 
 
 
 
 
DISCENTES: Damião Alisson de Lima, Lauanna Stefhanny de Souza Rapozo, Pedro 
Igo, Rayssa do Espírito Santo e Vitória Larissa Melquiades da Silva 
DOCENTE: João Sá 
DISCIPLINA: Introdução a engenharia de alimentos 
CURSO: Engenharia de Alimentos 
 
 
 
 
 
 
 
POMBAL – PB 
2018 
1. INTRODUÇÃO 
 A partir da década de 1970 surge uma nova classe dentro dos processos clássicos 
de separação na indústria de alimentos que foi a ideia de utilizar membranas sintéticas 
como barreira seletiva, surgindo como uma tentativa de se assemelhar as membranas 
naturais em relação as suas características de seletividade e permeabilidade (LIRA, 
2010). 
 A tecnologia de conservação de alimentos por membrana vem ganhando espaço 
e aceitação dentro do mercado pela sua capacidade de permitir a concentração e 
separação dos constituintes dos alimentos sem ter a necessidade de usar calor, pois as 
partículas são separadas em função do seu peso molecular e forma utilizando pressão e 
membranas semipermeáveis, consequentemente permite a preservação das substâncias 
termossensíveis que, na maioria das vezes, conferem sabor e aroma aos alimentos, além 
de conservar as propriedades vitamínicas (GAVA; SILVA; FRIAS, 2008). 
 O processo de filtração por membrana pode ser aplicado em diversas áreas da 
química, biotecnologia, tratamento de águas medicina, tratamento de despejos 
industriais e na indústria de alimentos e bebidas, sendo essa última com objetivos de 
concentração, clarificação e conservação de alimentos (LIRA, 2010). 
 Desse modo, a filtração por membranas é uma tecnologia que se baseia na 
aplicação de pressão em fluidos que contém orifícios de diferentes diâmetros sendo 
utilizado nas indústrias de alimentos e bebidas, esse processo é dividido em quatro 
categorias de acordo com o tamanho dos poros das membranas, necessidade de pressão 
e capacidade de separação, são elas: a microfiltração, a ultrafiltração, a nanofiltração e a 
osmose reversa (GAVA; SILVA; FRIAS, 2008). 
 Os sistemas de membranas utilizados nas indústrias de alimentos são divididos 
em quatro categorias, em função do tamanho do poro da membrana, necessidade de 
pressão e capacidade de separação. Sendo elas: 
 
I. Microfiltração (MF): 
 É o processo de separação com membranas mais próximo da filtração clássica. 
Utiliza membranas porosas com poros na faixa entre 0,1 e 10 μm (100 e 10.000 nm), 
separa os componentes em suspensão com alto peso molecular e de compostos coloidais 
gerados pela dissolução de sólidos como bactérias e macromoléculas, utilizando baixas 
pressões. (GAVA; SILVA; FRIAS, 2008). 
 Pode ser aplicada de diversas formas e uma delas é na clarificação de sucos e 
bebidas na indústria alimentícia. Além disso, ela tem um importante papel nos 
processos ambientais e no tratamento da água (WASIK et. al., 2001). 
II. Ultrafiltração (UF): 
 A ultrafiltração é um processo de separação por membranas utilizado quando se 
deseja purificar e fracionar soluções contendo macromoléculas. As membranas para 
ultrafiltração apresentam diâmetro dos poros entre 1 e 100 nm, portanto mais fechados 
do que as membranas de microfiltração, (COT, 1988). Esse método é bastante utilizado 
em concentração de proteínas de soro de leite, clarificação de sucos e desmineração e 
concentração de gelatinas. 
III. Nanofiltração (NF): 
A nanofiltração (NF) é o processo de separação por membranas, cuja técnica é 
capaz de separar soluções heterogêneas e solutos que se encontram dissolvidos na água. 
A membrana atua como uma barreira seletiva, ou seja, permite apenas a passagem de 
determinados componentes, enquanto impede a passagem de outros. (CHEIS, 2013). 
IV. Osmose reversa: 
A osmose reversa é o processo de separação em que o solvente é separado de um 
soluto por uma membrana permeável ao solvente e impermeável ao soluto. O processo é 
possível quando uma elevada pressão é aplicada sobre o meio aquoso contrariando o 
fluxo natural da osmose (ESTEVES et al., 2015). 
Diante disso, o objetivo desse trabalho foi conhecer e fazer uma revisão de 
literatura sobre a conservação de alimentos utilizando membranas. 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
Foram utilizados como fontes: livros de tecnologia de alimentos, monografias, e 
as plataformas de buscas SciELO, Google acadêmico e o Periodico Capes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] COT, L.; AYRAL, A.; DURAND, J.; GUIZARD, C.; HOVNANIAN, N.; JULBE, 
A. and LARBOT, A. Inorganic Membranes: Preparation, Characterization, And 
Specific Applications. Ind. Cer. v.8, nº1, 1988 
 [2] CHEIS, Daiaan. Meio filtrante – nanotecnologia aplicada em sistemas de 
filtragem por membrana. 65.ed. 2013. Disponível em: < 
http://www.meiofiltrante.com.br/materias.asp?action=detalhe&id=892> Acesso em: 10 
julho de 2018. 
[3] ESTEVES, Ana et al. Ultrafiltração. 2015. 24 p. Engenharia do Ambiente 
(Mestrado) - FEUP, Porto, 2015. Disponível em: 
<https://paginas.fe.up.pt/~projfeup/submit_14_15/uploads/relat_MIEA101_02.pdf>. 
Acesso em: 15 jul. 2018. 
[4] GAVA, Altanir Jaime; SILVA, Carlos Alberto Bento; FRIAS, Jenifer Ribeiro Gava. 
Tecnologia de Alimentos. [S.l.]: Nobel, 2008. 467 p. 
 
[5] LIRA, ANDRÉA DE LUCENA. Processo de esterilização comercial de água-de-
coco verde por membranas cerâmicas. Campina Grande: [s.n.], 2010. 140 p. 
[6] WASIK, E.; BOHDZIEWICZ, J.; BLASZCZYK, M. Removal of nitrates from 
ground water by a hybrid process of biological denitrification and microfiltration 
membrane. Process Biochemistry, v. 37, p. 57-64, 2001.

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